Veja quais são as empresas do DIVO11 – e mais 7 dicas, além dos dividendos

Para quem investe há pouco tempo em ações, entender o que é e como funciona o DIVO11 pode não ser das tarefas mais simples. No entanto, a gente pode facilitar isso com algumas dicas sobre esse tipo de ativo. Depois, saber quais as empresas do DIVO11 também ajuda.

O fato é que esse índice tem sido muito usado, falado e procurado nos últimos tempos. Obviamente, há explicação para isso. Sendo assim, vamos por partes. A gente quer que você entenda o índice todo, além de saber as empresas. Vamos nessa – é mais fácil do que parece.

O DIVO11 é um fundo de índice

A primeira coisa é saber que o DIVO11 é um fundo de índice, também chamado de ETF (Exchange Traded Funds). Na prática, isso quer dizer que ele aplica dinheiro em papéis que fazem parte de outro índice. No caso, estamos referenciando o IBOV (Índice da bolsa).

Calma porque é simples entender. Para facilitar ainda mais, vamos deixar aqui o que significa a sigla de DIVO11: It Now IDIV Fundo de Índice. Achou complicado demais? Saiba que temos uma opção de um “papel” que investe no índice da bolsa de valores, o Ibovespa.

Mas, ele investe em todas as empresas do IBOV? Não. Talvez, esse seja o grande segredo para entender o DIVO11. A escolha é feita em empresas saudáveis e que são boas pagadoras de dividendos. Ainda não entendeu? Então, vamos lá.

O índice IBOV reúne as melhores empresas da bolsa de valores. Para investir no índice (considerando todas as empresas dele), a gente poderia comprar uma ETF chamada BOVA11 (já falamos dela aqui).

Porém, não queremos todas as ações do IBOV, somente as que pagam dividendos. Então, nesse caso, uma boa ideia é pensar no DIVO11. Entendido? Assim, temos o DIVO11 como um dos ETFs disponíveis na bolsa, sendo que segue o IDIV (Índice de Dividendos).

As empresas do DIVO11

Em um segundo ponto, a gente tem que entender sobre as empresas do DIVO11. Atualmente, quais são elas, que compõe esse ETF? Saiba que elas compõem o Índice Dividendos e atuam em vários setores da economia, como no financeiro, telefonia, infraestrutura, etc.

No entanto, optamos por não separar por segmentos e sim por ordem alfabética. Veja:

  • ABC Brasil (ABCB4);
  • AES Tietê (TIET11);
  • BB Seguridade (BBSE3);
  • Bradespar (BRAP4);
  • Banrisul (BRSR6);
  • CCR (CCR03);
  • Cemig (CMIG4);
  • Cielo (CIEL3);
  • Copel (CPLE3 e CPLE6);
  • Cyrela (CYRE3);
  • Engie Brasil (EGIE3);
  • Energias BR (ENBR3);
  • Grendene (GRND3);
  • Itaú Unibanco (ITUB3 e ITUB4);
  • Itaúsa (ITSA4);
  • Klabin (KLBN11);
  • Metal Leve (LEVE3);
  • MRV (MRVE3);
  • Porto Seguro (PSSA3);
  • Qualicorp (QUAL3);
  • Santander BR (SANB11);
  • Sanepar (SAPR11 e SAPR4);
  • SLC Agrícola (SLCE3);
  • Smiles (SMLS3);
  • Taesa (TAEE11);
  • Tegma (TGMA3);
  • Transmissão Paulista (TRPL4);
  • Tupy (TUPY3);
  • Unipar (UNIP6);
  • Telefônica Vivo (VIVT4);
  • Wiz (WIZS3).

Assim, dá para notar que são empresas com alto potencial de valorização. Por isso, resumidamente, investir no DIVO11 é como comprar um pouco de cada empresa dessa ao mesmo tempo, só de que uma só vez.

Só que além de saber das empresas do DIVO11, a gente precisa considerar outros pontos importantes (negativos e positivos) antes de investir nesse ativo. Bora lá!

O que considerar como importante antes de comprar o DIVO11?

A gente fez uma lista de 7 pontos que precisam ser observados. Eles estão “misturados”, entre os positivos e negativos. Assim, a ideia é que você tenha uma ideia do que pode ser bom daquilo que pode ser negativo também.

1 – É uma aplicação prática

Como falamos acima, uma das praticidades está justamente em conseguir aportar em várias boas empresas ao mesmo tempo. Mas, não é só isso: a facilidade está em fazer o processo de comprar uma ação, através do home broker. Assim, é algo rápido e simples.

2 – É uma forma de diversificar ativos

Se a gente pensar em diversificação dentro da bolsa de valores, o DIVO11 permite ter várias ações ao mesmo tempo. Assim, se torna uma forma eficaz de variar os papéis e reduzir os riscos, sem que tenha que investir individualmente em cada ação.

3 – É um modo de pagar menos taxas

Também temos a vantagem de pagar menos taxa. Isso porque um ETF tem gestão passiva, logo segue um índice. Então, a taxa de administração nunca é alta. No caso do DIVO11, ela fica em 0,5% ao ano.

4 – A tributação pode ser problema

Começando a falar sobre a tributação, saiba que a venda de ações individualmente, se menor do que R$ 20 mil, pode ter a isenção do imposto de renda. Porém, ao vender uma cota de ETF você terá que pagar 15% dos rendimentos, inevitavelmente.

5 – O risco pode ser mais alto

Também devemos considerar que o risco dessa ETF pode ser mais alto. Isso porque estamos falando de uma carteira de ações, que pode ter desvalorizações também. Logo, se várias ações “caírem”, então, é queda do índice todo.

6 – A rotatividade dos ativos do fundo

O ponto número 6 também deve ser bem analisado porque pode ser negativo. Isso porque a carteira é atualizada a cada 4 meses. Logo, isso traz uma rotatividade maior para a ETF. Isso é bom ou ruim? Depende muito. Porque pode investir em empresas que paga mais ou menos.

7 – A seleção das empresas

Por último, vale lembrar ainda, só para complementar o que falamos acima, que as ações de um ETF são selecionadas conforme a liquidez e o valor de mercado. Assim, a carteira é quantitativa e não seletiva. Até mesmo porque o ETF segue o índice, não é.

O DIVO11 paga dividendos?

empresas do DIVO11

Por fim, o que temos não é uma curiosidade, mas uma informação muito importante e que é dúvida comum de muita gente. Saiba que qualquer ETF, como o DIVO11, não faz o pagamento de dividendos. Mesmo sendo um ativo focado em empresas boas pagadoras desses proventos.

Desse modo, os dividendos são reinvestidos automaticamente e não vão para o investidor.

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