3 maneiras surpreendentes para incluir a educação financeira na vida dos seus filhos!

A educação financeira é um tema que está sempre em defasagem no Brasil. Apenas quando existe um curso de exatas, no ensino superior, é que se fala nisso. Do restante, a gente só aprende com a vida, não é mesmo?

Mas, se você é e está preocupado com isso, considere que pode auxiliar os seus filhos, sobrinhos, netos e todas as crianças a se envolverem mais com o dinheiro e dar a ele a devida importância – isso para que cresçam pessoas mais bem informadas e educadas com as finanças.

Gostou, né? Esse assunto é mesmo muito interessante e deveria ser tratado com mais respeito e mais veracidade, pena que nem sempre é assim. Aqui no blog sim, tratamos isso de forma exemplar.

E hoje separamos 3 dicas, que nada verdade são maneiras e oportunidades que você pode considerar para ajudar seus filhos a aprenderem sobre o dinheiro. Confira!

A educação financeira dos filhos

Um dos componentes mais importantes na conversa sobre dinheiro com os pequenos é a liberdade. Em diferentes etapas da educação dos filhos muitos pais impõem restrições em excesso para supostamente preservá-los.

Acontece que a privação, quando passa do ponto, acaba por tomar demais a liberdade da criança – o que é ruim, já que o equilíbrio é tão importante para a administração das finanças e vale ouro na educação dos filhos.

Veja o exemplo trivial dessa liberdade moderada que estamos falando: as crianças comumente pedem para brincar na chuva e no frio. Só que aí o zelo com a saúde delas leva muitos pais a proibir essas atividades, mas isso gera uma profunda insatisfação para os pequenos.

Que tal deixar os filhos brincarem por ½ hora na chuva e desde que entrem em um banho quente em seguida? Sim, isso é recomendável por muitos médicos e assim eles vão se familiarizando com a noção de limites e cuidados pessoais e tem a saúde preservada.

Viu como dá para a gente ajudar nossos filhos de forma menos abrasiva e menos chata? É tudo uma questão de pensarmos fora da caixa e de sermos originais. O mesmo vale para as finanças.

A lógica também vale para a educação financeira que deve começar já nos primeiros anos de vida.

1 – A mesada

Quando um filho pede para ganhar uma mesada por que seus amigos de escola também recebem esse dinheiro mensalmente ou semanalmente, o que você faz?

Será que essa solicitação se resume apenas no dinheiro em si?

De fato, o pedido de mesada vai muito além do dinheiro, tá bom? Já que com essa mesada, o filho está querendo a liberdade de decisão sobre como usar esse dinheiro para comprar coisas.

É uma noção de autonomia e busca por independência! O que deve ser considerado como ótimo!

Alguns pais, ao se darem conta desse componente psicológico, podem dizer ao filho que lhe darão dinheiro pontualmente quando ele precisar. Nesse caso, eles não estavam impedindo que a criança tenha acesso ao dinheiro, mas vão negar a ela a liberdade de escolha de como gastar esse dinheiro!

Uma boa prática em casos como esse é dar a mesada sim, mas sob algumas condições!

Isto é com liberdade moderada. Dessa forma, os pais podem pedir ao filho que ele preste contas sobre os gastos e que arque com alguma conta fixa dele mesmo, como plano de celular, por exemplo.

2 – O controle de dados do celular

Sabe qual é o grande pesadelo de qualquer criança na era digital? Ouvir dos seus pais que não poderá usar mais o celular porque o plano de dados na internet está caro demais.

Perceba como a liberdade é amplamente comprometida nesse caso.

Isso porque os pais devem procurar soluções moderadas, sendo essa a melhor pedida!

Em situações como essa, uma boa dica é estabelecer uma verba máxima para o gasto com o celular. Por exemplo, pode ser uma boa ideia (que vai ajudar os pais a controlar os gastos domésticos sem comprometer a liberdade do filho), que ele pague uma parte desse gasto com a mesada dele.

Mais uma vez o conceito de limite tem um caráter educativo para a criança.

E isso porque ela passa a entender que precisa controlar seus gastos seja de tempo, de dinheiro ou de dados móveis para manter a liberdade.

Quando os pais valorizam a liberdade do filho, isso ajuda no seu amadurecimento. E a tendência é que ele cresça sobre os mais diversos aspectos, inclusive, na administração de suas próprias  finanças.

3 – As viagens escolares

Outra situação emblemática de busca pela liberdade por parte das crianças são as viagens escolares.

Os pequenos ficam bastante empolgados quando acontecem as viagens da turma porque esse é um dos grandes eventos que uma criança pode vivenciar.

Mas, se a grana estiver curta, os pais podem pensar em propor um passeio alternativo de custo mais acessível.

Só que aí, novamente, voltamos a questão da liberdade com a viagem escolar.

A criança não quer apenas passear, mas sim ela quer ter a liberdade de estar com seus colegas de classe em um ambiente novo e dormir fora de casa, descobrir coisas novas e curtir uma liberdade que ela não tem no dia a dia. Entende o valor disso?

Mas, se viagem escolar foi muito cara? É muito importante conversar em família para buscar soluções. Será que seu filho abriria mão de um brinquedo que estava esperando ver natal por essa viagem? É muito provável que sim.

Você e seu cônjuge também estão dispostos a fazer algumas concessões? Saiba que sempre a união familiar vai ser fundamental para  ajustar o orçamento e oferecer uma experiência tão marcante para a criança.

O ideal é que você comece a buscar alternativas para ensinar sobre dinheiro e sobre liberdade aos seus filhos. Isso vai ter um grande resultado no futuro, acredite!

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