Você sabe qual é a nova classificação da Anbima para os fundos de investimentos?

A nova classificação da Anbima para os fundos é interessante porque mostra, de forma mais detalhada, quais as diferenças entre os vários fundos de investimentos que existem no país. Só para se ter uma ideia, a PI Investimentos tem mais de 380 fundos disponíveis.

Já a Vitreo possui fundos bastante “exóticos” como em Cannabis, Prata e Criptomoedas. Logo, entender a categorização dos fundos é importante para quer tomar decisões mais inteligentes, com base no objetivo que tenha.

Sabendo dessa importância do conhecimento, nós trouxemos aqui as indicações da Anbima para com os tipos de fundos que existem. Para quem não sabe, a Anbima é a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais. E essa nova classificação é de 2015, sendo a mais atual.

A nova classificação da Anbima para os fundos

Para resumirmos essa introdução do tópico, saiba que atualmente a Anbima tem 4 classes de fundos. Sendo eles, nós temos: a renda fixa, a de ações, os multimercados e os cambiais. No entanto, dentro de cada classe existem as subcategorias também. Abaixo, nós vamos falar mais detalhadamente sobre isso. Leia.

1 – Os fundos de renda fixa

Esse tópico não é complicado de explicar. Obviamente, o que temos aqui são fundos que investem, ao menos, 80% em renda fixa. Assim, o objetivo costuma ser o de estar acompanhando a taxa básica de juros da economia ou a inflação do país.

Mais uma característica é que ele tem um rendimento mais previsível. Por isso, acaba sendo uma opção das mais buscadas por quem está começando a investir dinheiro. Alguns desses fundos tem liquidez diária, o que pode ser bom para a montagem da reserva de emergência.

Simples

A primeira subcategoria dos fundos de renda fixa é a simples. Isso quer dizer que eles investem 95% do patrimônio todo em títulos da dívida pública federal. Ou seja, a maior porcentagem fica no Tesouro Direto.

Indexados

Nesse caso, a nova classificação da Anbima para os fundos diz que os indexados da renda fixa devem acompanhar índices do mercado. Por exemplo, o CDI ou a Inflação. Portanto, eles são chamados de fundos passivos.

Gestão ativa

Ainda dentro dos fundos de renda fixa, saiba que temos os fundos que não são passivos. Ou seja, eles não seguem índices. Além disso, não aplicam a maior parte no Tesouro. Logo, o gestor busca o ativo que julgar mais interessante.

No exterior

Para fechar, saiba que também dá para encontrar fundos de renda fixa internacionais. Assim, eles podem destinar entre 40% e 80% para a dívida externa, como no Tesouro Americano.

2 – Os fundos de ações

Obviamente, aqui temos fundos que investem a maior parte (mais de 67%) na renda variável. Então, pode ser em ações à vista, certificados de depósito de ações, bônus ou recibos de subscrição também. Também são 4 subcategorias.

Indexados

Como já falamos acima, indexados seguem algum índice. Mas, como falamos da renda variável, geralmente, esse índice é o Ibovespa (IBOV).

Ativos

O ponto número 2 tem a ver com os fundos ativos. Ou seja, eles não acompanham índices. Desse modo, os gestores possuem “liberdade” para escolher ações que julgarem melhores.

Específicos

Os fundos específicos são aqueles que tem como estratégia seguir alguma regulamentação. Pode ser de um condomínio fechado, por exemplo. De um setor. E assim por diante.

Exterior

Por último, os fundos de ações internacionais, que devem ter 40% do patrimônio, ou mais, em ativos do exterior.

3 – Os fundos multimercados

Um fundo multimercado é aquele que tem flexibilidade para investir em qualquer tipo de ativo. Por exemplo, não precisa ser só da renda fixa ou com maior parte em renda variável. Ele é bem mais versátil.

Alocação

Sendo assim, nós temos a subcategoria de alocação. Isso quer dizer que os fundos multimercados alocados investem em classes variadas, como renda fixa, ações, câmbio, cotas, etc. Geralmente, está ligado ao longo prazo.

Estratégia

Quanto à estratégia, ele pode adotar várias, todas especificas. Por isso, é muito importante entender qual é a “ideia” do gestor.

No Exterior

E também dá para pensar em um fundo flexível que investe no exterior, como em ações ou renda fixa de lá.

4 – Os fundos cambiais

A última classe dos fundos da Anbima é o cambial. Assim, ele tem desempenho associado a variações da moeda estrangeira. Logo, ao menos 80% da carteira deve estar alocada nesse tipo de ativo. Nesse caso, não há subcategorias.

A cartilha da Anbima

Para quem gostou do assunto e quer saber tudo sobre essa nova classificação da Anbima para os fundos de investimentos, saiba que tem uma cartilha que está disponível online e de graça na internet.

Ela foi criada pela própria Anbima e se chama “Cartilha da Nova Classificação de Fundos”. Além de mostrar cada um dos tipos de fundos, ela ainda cita algumas dúvidas que muita gente tem. Por exemplo, “o que é e para que serve a nova classificação” e “a lógica do investimento”.

Um pouco de tudo o que está na cartilha, nós já falamos acima. De qualquer modo, para quem quer um conteúdo completo e com informações oficiais, essa leitura se torna complementar e muito indicativa.

Curiosidade – leia também essa matéria: “Nunca coloque todos os ovos na mesma cesta”, tudo o que você tem que saber

Para terminar de vez a matéria, saiba que não existe um melhor fundo do que outro. Tudo vai depender do seu perfil, do seu objetivo, do seu aporte, do seu prazo. Assim, sabendo essas informações que você encontra aquele que pode ser ideal para você.

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