Selic em 8,5% – Qual a Melhor Aplicação Financeira para Ganhar Dinheiro?

No começo de setembro (6), o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a taxa básica de juros da economia para o seu nível mais baixo desde julho de 2013 – 8,5% ao ano.

Assim sendo, as aplicações financeiras atreladas à Selic perderam rentabilidade. Portanto, a pergunta mais recente do mercado financeiro é: as Rendas Fixas valem a pena?

“O juro mais baixo transforma a missão de investir em um desafio um pouco maior. Quando a Selic era de 14%, era fácil ter bons retornos aplicando em títulos públicos ou em instrumentos com cobertura do FGC. Agora isso começa a mudar”, diz Mauro Calil.

Ao que os estudos indicam, os fundos de investimentos com altas taxas de administração começam a perder rentabilidade frente à poupança, que é isenta de qualquer tributação. Mas, para todos os casos, é preciso uma análise especifica.

Conforme a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), os fundos de investimentos que tenham taxas de administração menores do que 1% ao mês, ainda são superiores à poupança.

E isso tem uma explicação bastante óbvia – considerando a Selic a 8,5%, a caderneta da poupança também vai render menos, já que usa a regra de remuneração implantada em 2012:

Quando a Selic fica igual ou abaixo de 8,5% ao ano, o rendimento da caderneta passa a ser de 70% da taxa Selic mais a TR (Taxa de Referência), que é definida pelo Banco Central.

“Com a mudança da regra, se você deixar seu dinheiro 24 meses em um fundo pós-fixado, ele vai render mais do que a poupança. Se tirar antes, você paga mais Imposto de Renda e é menos rentável”, garante o professor William Eid Junior, do Centro de Estudo em Finanças da Fundação Getúlio Vargas.

Para os especialistas, o novo valor será inferior aos 6,17% + TR que eram pagos quando a Selic estava acima de 8,5%.

“Tanto a poupança antiga como a nova poupança já ganham dos fundos na maioria das situações, sendo que quanto menor o prazo de resgate da aplicação e maior a taxa de administração cobrada pelo banco, maior vai ser a vantagem da poupança frente aos fundos”, diz Miguel José Ribeiro de Oliveira, da Anefac.

Para aplicações financeiras em fundos de renda fixa DI, veja quando existe a vantagem:

– Com vencimento de até 12 meses, vale apena para taxas iguais ou menores a 0,5%,

– Com o prazo de 24 meses, vale quando a taxa for menor do que 1%,

– Para prazo maior do que isso é vantajoso o fundo que tem taxa de até 1,5%.

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Os Fundos de Investimentos

A mesma Anefac fez uma simulação considerando um investimento inicial de 10 mil reais e a taxa Selic em 8,5% ao ano. Veja quanto seria os possíveis rendimentos:

  • Poupança Antiga – 617 reais
  • Poupança Nova – 579 reais
  • Fundos com Taxa de 0,5% – 617 reais
  • Fundos com Taxa de 1% – 579 reais
  • Fundos com Taxa de 1,5% – 554 reais
  • Fundos com Taxa de 2% – 516 reais
  • Fundos com Taxa de 2,5% – 478 reais
  • Fundos com Taxa de 3% – 441 reais

Os fundos de Renda Fixa, para Marcela Kawauti, exige a necessidade de cálculo das taxas de administração e de outros custos das aplicações.

“É importante lembrar que ele vai pagar imposto de renda nesses fundos de renda fixa. Se você tem uma Selic em 8% ao ano e vai pagar 27,5% de imposto de renda, vai ter 6,8% e ainda sim vale a pena em relação a poupança”, comenta Marcela.

“Mas, vale lembrar que se o fundo de renda fixa tiver um rendimento um pouco abaixo da Selic, você começa a ter uma competição um pouco mais ferrenha com a poupança”, orienta.

O diretor da Anefac diz que considerando uma aplicação em CDB, o investidor teria que ter uma taxa de juros de cerca de 85% do CDI.

Por isso, a dica, conforme Azevedo, é buscar os fundos atrelados ao CDI vistos em bancos menos famosos, na tentativa de encontrar um rentabilidade um pouco maior.

“Para a pessoa física convencional, o CDB de um banco de varejo costuma pagar 80% ou 85% do CDI. Agora, se você pegar um CDB no banco médio, eles pagam 110% do CDI. É uma diferença relevante. Por uma questão de comodidade até, os bancos maiores não oferecem taxas tão altas”, ele orienta.

Tesouro Direto

Kawauti diz que o investidor que escolher o Tesouro Direto deve se perguntar antes o motivo de fazer isso – qual o objetivo financeiro? Ela diz que existem papéis que tem volatilidade maior e é possível não conquistar o rendimento desejado no curto prazo.

“O prazo do Tesouro Direto depende daquilo que você quer fazer com aquele dinheiro. O prazo não vai mudar o rendimento anual, só quando você vai precisar dele. Se for investir no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), tem que levar até o vencimento. Se for investir no Selic, pode tirar antes”, ela diz.

Já para o professor do Ibmec existe uma tendência natural dos títulos do Tesouro pagarem uma remuneração maior conforme o tempo de resgate.

Azevedo completa dizendo que o recomendável é sempre aguardar pelo vencimento do título para receber “exatamente aquilo que foi oferecido no momento da compra”.

“Se a pessoa quer ter liquidez imediata ou de curto prazo, não é recomendável comprar um título público que vence em 2024. Como existem efeitos do mercado que mudam o preço de compra e venda, se você passar pouco tempo com o título, pode ganhar muito ou perder muito”, garante.

Poupança

“Como a inflação está baixa, para o poupador é um erro dizer que a poupança é ruim. Tem coisa melhor? Tem, mas não é ruim. Se eu tenho 1 mil reais até 5 mil reais e não tenho informações suficientes para aplicar, melhor deixar lá”, diz Ricardo Rocha, que é do Insper.

“Desde que a inflação continue baixa, tem-se um ganho real. E sem cortar mais os juros, porque se cortar ela já deixa de ser um bom negócio”, garante o especialista.

A Magnetis também fez um cálculo sobre esse assunto e mostrou que em seis meses a poupança tem uma rentabilidade superior aos CDBs ou fundos com taxas administrativas superiores à 1% e 2%, respectivamente.

Já no prazo maior, de 12 meses, ele ainda ganha de fundos, mas já perde para CDB.

E após 18 meses, o rendimento só é superior se comparado com aplicações financeiras que tenham taxas de administração superiores à 2% ao mês.

Para o diretor da empresa, que foi responsável pelo estudo, Viníciu Maeda, o ideal é que o investidor tenha uma “carteira diversificada” para se proteger em diferentes cenários.

A opinião é compartilhada por Fábio Lenza, que é vice-presidente da Caixa Econômica Federal.

Queda da Selic aumenta procura por Poupança e Fundos de Investimentos

Para ele, a mudança ainda mantém a poupança como investimento competitivo, mesmo que a rentabilidade absoluta tenha caído um pouco em relação à regra anterior – mas, ele diz que os fundos também caíram. O ideal, para ele, é procurar produtos diversificados.

“A poupança se mantém como investimento de liquidez e é segura para o poupador. Se a pessoa quer investir e ganhar dinheiro, aí já é outra história. Mas, nossa recomendação é que o investidor mantenha uma parcela do dinheiro na poupança”, finaliza.

Fundo Imobiliário também é Opção para Juros Baixos

O índice de fundos imobiliários da B3, o IFIX, acumulou uma variação positiva em 12,5% no ano – o resultado é menor do que os 19,4% do Ibovespa. Porém, o setor tende a crescer e ter menos volatilidade que os investimentos em ações.

“Esse é um investimento de renda variável, mas tem características de renda fixa por ter rendimento mensal. Com a queda acentuada dos juros, esses fundos são alternativa para quem quer retorno maior”, diz Fabricio Tota, gerente do homebroker da corretora Socopa.

Para quem não conhece, um fundo imobiliário, basicamente, tem ativos como empreendimentos comerciais, shoppings centers e certificados de recebíveis imobiliários (CRIs).

A rentabilidade é feita pelo rendimento desses ativos – normalmente, o aluguel.

Assim, para os especialistas, o ganho tende a melhorar com a recuperação da economia.

“O fundo imobiliário acaba sendo um meio termo entre a renda fixa e as aplicações em ações, que requerem maior dedicação do investidor. Por ser algo ligado ao aluguel, a compreensão é mais fácil e o investidor se sente mais confortável”, diz Tota.

Uma cota de um fundo imobiliário pode ser comprada por apenas 100 reais. Além disso, há o incentivo tributário para pessoa física, sendo que são isentos de Imposto de Renda para a maior parte dos casos.

Alberto Alves é diretor do banco Ouroinvest e diz que o cenário de queda de juros faz com que novos fundos de investimentos sejam lançados no mercado.

“O mercado está favorável ao inquilino, que consegui descontos ou benfeitorias no imóvel. Acho que essa fase a gente não vai ter mais. Em algum momento haverá a recuperação dos aluguéis e isso permitirá um rendimento maior”, aconselha.

Oportunidade para os Fundos Multimercados

Com a perca de rentabilidade de algumas rendas fixas, os fundos multimercados, assim como os fundos imobiliários, aparecem como opção de alavancar um pouco mais os investimentos.

“As quedas da taxa de juros têm tomada as aplicações em renda fixa menos atrativas, o que está impulsionando os investidores a buscarem, ainda em ritmo lento, outras alternativas de produtos que envolvam mais ricos”, diz Carlos Ambrósio, da Anbima.

“O crescimento da procura dos multimercados é um reflexo desse movimento. Acredito que seja intensificado até o final do ano, quando a Selic pode chegar a 7%”, avalia.

Desde o início de setembro, o destaque tem sido a atratividade dos fundos de ações, principalmente do tipo Small Caps, que tem ações de empresas que não estejam no IBrX, devido à baixa capitalização do mercado.

“As pessoas vão buscar mais risco ou mais prazo, isso é inevitável e saudável. Nossa maior preocupação é que as pessoas não façam a escolha errada. Sabemos que existe a tendência de se recomendar o produto da vez, mas isso é errado. Antes de saber se vai de carro ou avião, é preciso saber para onde se vai”, alerta Billi.

Selic em Queda – Onde Investir Dinheiro: Fundos de Inflação ou Multimercados?

Os fundos multimercados – que têm ampla liberdade para escolher ativos – dobraram a relevância no gosto dos pequenos investidores. No fim de 2015, eram 2,6% e hoje é 5,06%. Em valores, isso dá 27,2 bilhões de reais em um ano e meio.

“Este ano, a indústria de multimercado já captou 48 bilhões até julho. Claro que a renda fixa continua captando recursos, mas, mesmo dentro dela, os aplicadores estão indo para fundos com prazos mais esticados, com resgaste em 30 ou 45 dias, que dão melhores retornos”, diz Daniel Pettine, da Rio Bravo Investimentos.

“É um cenário de retomada, o investidor deveria estar tomando muito mais risco, mas há muita incerteza com as reformas, eleição e a Lava-Jato”, comenta.

Onde Aplicar Dinheiro com essa Selic?

Ainda assim, os especialistas recomendam aos investidores convencionais continuar aplicando seus recursos no Tesouro Direto – que não tem taxa de administração e em fundos de baixas taxas, já que são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Marcelo Billi, da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), diz que conforme os juros caem, mais os investidores precisam observar o custo de cada uma das aplicações financeiras disponibilizadas no mercado.

“Quando as pessoas vão comprar uma geladeira ou um carro, elas pesquisam, vão em várias lojas, veem vários modelos e comparam as características e condições do negócio. Na hora de escolher investimento, elas acabam não dedicando tanta energia e tempo para fazer essa comparação e pesquisar as melhores condições”, ele diz.

E completa: “Sempre foi importante fazer isso, mas neste cenário atual, é mais ainda”.

Para Paulo Azevedo, que é professor de estratégia financeira do Ibmec-SP (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), as aplicações financeiras feitas na poupança ainda vão ter ganho em relação à inflação.

“Por mais que a Selic esteja caindo, a meta da inflação está abaixo do centro da meta. O governo pode se dar ao luxo de diminuir a Selic e isso não vai influenciar negativamente na última linha do investidor final”, garante.

Billi orienta o investidor a optar pela poupança  apenas para quem vai manter o dinheiro pelo menos por 30 dias.

“A poupança não paga a rentabilidade antes do aniversário. Às vezes, as pessoas usam a poupança e ao longo do mês vão sacando recursos. Assim, não ganha rentabilidade alguma”.

Mas, o que é Inflação?

A inflação é o aumento contínuo e generalizado no nível dos preços e pode ser medido de várias formas diferentes, com vários índices, sendo que o principal deles no Brasil é o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que é calculado pelo IBGE.

O IPCA acompanha a variação dos preços de produtos básicos do brasileiro. Veja os tipos de inflação conhecidos hoje em dia!

Inflação de Demanda

É caracterizada pelo excesso de demanda de um determinado setor,

Inflação de Custos

É conhecida também como a inflação de oferta e acontece quando há um aumento nos custos de produção,

Inflação Inercial

Conhecida como inflação psicológica e ocorre quando existe uma alteração na demanda ou na oferta. É quando as pessoas creem que determinado produto vai continuar subindo.

Inflação Estrutural

É parecida como a inflação de custos, no entanto, o aumento nos preços acontece por falta de eficiência da infraestrutura envolvida no processo de produção.

De forma geral, os males da inflação corrói o poder de compra dos consumidores.

Exemplo: se você tem 50 reais, você consegue comprar 10 pedaços de pizza. Se a inflação for de 10%, então, com 50 reais, você só conseguirá comprar 9 pedaços de pizza.

  • Logo, podemos concluir que o dinheiro perdeu o seu valor ao longo do tempo!

É por isso que é tão importante investir dinheiro. Se você não o faz, a inflação vai corroer todo seu dinheiro. Independente se a inflação está baixa, ele vai ser corroído.

Considerações Importantes para Escolher o melhor produto financeiro

“Cuidamos mal do nosso dinheiro no Brasil. Aqui ninguém faz conta. Tem de olhar os produtos, não falar para o gerente que quer aplicar em fundo e ele colocar em qualquer um. Tem que olhar nos rankings, na internet, encontrar um que tem baixa taxa de administração”, diz William Eid.

“E tem que planejar. Ver quanto tempo pode deixar o dinheiro ali, para não ter de tirar antes da hora. Assim, o investidor perde o mínimo possível com Imposto de Renda”, garante.

Simulações com a Selic em 8,25%

Milton Galvão é da FMU e fala sobre a redução dos juros. “As opções dependem do perfil de cada individuo. Profissionais jovens têm menor aversão a riscos e podem investir em renda variável, já aqueles em faixa de idade mais avançada devem buscar a segurança da Renda Fixa”.

Investimentos de 10 mil Reais com a Selic em 8%

Poupança R$ 10.566
CDB (95% DI) R$ 10.625
LCI/LCA (90% DI) R$ 10.717
Tesouro Selic R$ 10.658
Fundos (taxa administração de 0,3%) R$ 10.606

Investimentos de 50 mil Reais com a Selic em 8%

Poupança R$ 52.830
CDB (95% DI) R$ 53.129
LCI/LCA (90% DI) R$ 53.587
Tesouro Selic R$ 53.293
Fundos (taxa administração de 0,3%) R$ 53.033

Investimentos de 200 mil Reais com a Selic em 8%

Poupança R$ 211.323
CDB (95% DI) R$ 212.517
LCI/LCA (90% DI) R$ 214.348
Tesouro Selic R$ 213.175
Fundos (taxa administração de 0,3%) R$ 212.133

As tabelas acima foram baseadas em dados do Banco Central, Tesouro Nacional, Portal Simulador Investimento e ADVFN.

Com a Selic em 8,5%, o Crédito também fica mais barato

Agora, ao que tudo indica, deve haver uma diminuição na magnitude das próximas reuniões do Copom.

“A política monetária avançaria, após uma reunião de setembro, para uma fase de calibragem do ciclo de corte de juros”, disse o departamento econômico do Itaú Unibanco.

Assim, como visto com a queda da rentabilidade dos investimentos, por outro lado, a linha de crédito também foi reduzida, mas parece não ser agressiva para melhorar o bolso do consumidor.

A Anefac ainda simulou o impacto da queda de juros em operações de crédito contratado por pessoas físicas.

  • Uma compra de 1,5 mil reais em 12 parcelas terá um desconto de 9,32 reais.
  • 1 mil reais no cheque especial por 20 dias ficará 0,53 reais mais barato.
  • Cartão de Crédito, em 3 mil reais por 30 dias, terá economia de 2,40 reais.
  • Empréstimo Pessoal de 5 mil reais em 12 meses terá desconto de 29,88 reais.
  • O financiamento de carro de 40 mil reais em 60 meses custará 1,3 mil a menos.

Em cada Corte da Selic feito pelo Banco Central, os bancos anunciam LEVES reduções nos juros dos clientes. Assim, as taxas medias de juros que estavam em 36,5% em julho teve uma queda de 5,5% ao ano.

Isso representa um custo menor em financiamentos, por exemplo.

“Há essa tendência de redução de juros em diversas modalidades. Por mais que as famílias ainda estejam endividadas, o custo menor dá um alívio para quem precisa de crédito”, avalia Vitor Suzaki, que é da Lerosa Investimentos.

No acumulado do ano, o estoque de crédito para pessoa física teve uma alta de 2,4% e isso deu fôlego ao mercado. Porém, a alta do crédito depende muito mais do mercado de trabalho – e contando com o número de desempregados a demanda pelo crédito foi reduzida.

“O mercado de crédito ainda não está muito aquecido porque a demanda está baixa. Quem concede está com receio por conta do desemprego em alta e incerteza política. As concessões até melhoraram um pouco na margem, mas melhora de fato ficará concentrada mais para frente”, diz Flavio Serrano, que é do banco Haitong.

Dívida Pública

“Esse é o impacto direto caso a Selic se mantenha nesse mesmo patamar ao longo dos 12 meses”, diz Flávio Serrano, da Haiton, ao falar que a instituição espera que até o final do ano a Selic cai para 7,5% – assim, a cada ponto que cai, a dívida pública líquida diminui 0,4%, o equivalente à 26 bilhões de reais.

“O impacto pela atividade econômica é defasado, mas vai refletir em uma dívida menor em relação ao PIB lá na frente porque o crescimento do PIB será maior”, diz.

Com informações da Época, R7, Valor, OGlobo

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