Você tem que conhecer os ativos que geram renda passiva se quiser conseguir viver de renda passiva algum dia. Aliás, antes disso, você precisa entender o que é renda passiva.
Então, vamos fazer o seguinte ó: criamos um conteúdo bastante didático, mas extenso e, sendo assim, você vai precisar prestar muita atenção.
Essa leitura não vai lhe custar muito tempo, apenas alguns minutos. Só que recomendamos que você a feito bem feito, entendendo cada ponto listado.
Bom, separamos tudo em tópicos para facilitar a sua compressão.
E os 3 centrais tópicos são: o que é renda passiva, os ativos que geram renda passiva e como viver de renda passiva.
O que é renda passiva
Na definição mais simples, renda passiva é o dinheiro que você ganha sem gastar tempo ou esforço grande para consegui-lo.
Por exemplo: se você é um trabalhador assalariado, sabe que tem que dedicar seu tempo para conseguir o salário no fim do mês.
- Se você é um vendedor, tem que vender.
- Se você é um empresário, tem que estudar o mercado.
- Se você é um jogador de futebol, tem que ter habilidades e técnica.
De alguma forma, você tem que fazer algo para ganhar dinheiro. Isso é renda ativa.
Na renda passiva, você não precisa desse esforço tão grande.
A geração de renda é feita através do tempo, ao passo que você só precisa ter o trabalho de iniciar esse processo.
Bom, vamos dar um exemplo hipotético: os imóveis.
Você compra um imóvel. E aí sim tem trabalho: pesquisar preços, combinar pagamento, fazer vistorias, etc.
Mas, depois disso você vai receber o valor do aluguel sem precisar, ao menos teoricamente, fazer nada.
Então, o aluguel que você recebe funciona como uma renda passiva mensal.
Entendido?
E agora me diga, qual é a melhor forma de gerar renda passiva mensal? Investindo dinheiro.
O conceito é simples…
Você investe, mesmo que pouco, e com o tempo os juros vão acontecer ao passo que você vai ganhar dinheiro sem fazer nada.
Sacou?
Bom, agora você já sabe o que é renda passiva, então, vamos seguir.
Por que querer viver de renda passiva é positivo para você?
Quais são os seus objetivos financeiros de longo prazo?
As principais respostas que eu recebo quando realizo esta pergunta aos meus clientes, amigos e parentes, são:
- Estou juntando dinheiro para comprar um imóvel ou carro novo,
- Estou num momento de muitas despesas e não posso pensar nisso,
- Apenas um olhar vazio – sem respostas.
A 3ª resposta é bem compreensível, afinal 24% dos brasileiros não se preparam para atingir sua independência financeira.
Isso segundo o mesmo estudo do HSBC citado no início deste artigo.
E este pensamento não me surpreende porque estas pessoas estão apenas vivendo a vida da forma como foi-lhes ensinado ao longo da jornada acadêmica…
Um dia exaustivo de trabalho por vez, evitando qualquer conversa sobre dinheiro.
As outras duas respostas são um pouco mais preocupantes.
Não quero dizer que comprar ou trocar de carro ou de casa não seja importante. Nem que você não deve se preocupar com suas despesas.
O que me preocupa é o fato de serem pouquíssimas as pessoas que priorizam seu plano para alcançar a liberdade financeira.
Desta maneira, elas estão fadadas a viver trabalhando, muitas vezes, em empregos que não lhe agradam, tudo para:
- Serem promovidas,
- Ganharem aumentos,
- Trocarem de casa,
- Trocarem de carro,
- Comprarem itens supérfluos,
- Comprar um novo carro e assim por diante.
Este cenário repulsivo!
Há possibilidade de poder mudar de carreira, de poder passar uma temporada viajando ou de gastar tempo da maneira que bem entender.
O que acha?
Escolhas…
Não é sobre as escolhas que eu posso tomar e sim sobre a liberdade de fazer qualquer escolha que eu quiser.
Porque acima de qualquer coisa, devemos amar a liberdade!
E o fato de você atingir o ponto em que dinheiro deixa de ser uma preocupação lhe dá muita liberdade, sabia?
Faça você agora esta pergunta para você mesmo!
E preste muita atenção no que eu vou lhe dizer agora…
A melhor maneira de você perceber a importância de criar planos para alcançar a liberdade financeira é fazendo a si mesmo a seguinte pergunta:
O que eu iria fazer da minha vida daqui em diante se o dinheiro não fosse um problema?
Como se trata de uma questão bem ampla, a resposta não é alcançada sem uma boa dose de pensamento.
Se você é casado, convide sua esposa ou seu marido para pensar junto – os filhos também se forem o caso.
E é esta resposta que deve servir como principal motivação para que você trabalhe no seu plano para se tornar financeiramente independente.
Com ela, você começará a vislumbrar e projetar a vida dos seus sonhos.
É vislumbrante..
Esta vida ideal você conseguirá com facilidade se dedicar mais energia, tempo e dinheiro em direção ao atingimento deste objetivo.
Assim, você encurtará o seu processo até o momento em que você atingirá sua liberdade financeira.
Quer saber qual é a minha resposta para esta questão?
Então, continue assistindo lendo!
Qual é a diferença entre independência financeira e aposentadoria?
Se você chegou até aqui, talvez esteja se perguntando:
“Qual é a diferença entre independência financeira e aposentadoria”?
A resposta é bem direta: não há diferenças relevantes.
Eu simplesmente prefiro evitar o uso da palavra “aposentadoria” porque eu vejo este termo como algo pejorativo.
Afinal, a maioria das pessoas pensa em “aposentadoria” como sendo a última fase da sua vida.
Querendo ou não, este termo é muito ligado à velhice, ossos frágeis, complicações de saúde e à ociosidade.
Já a ideia que eu quero passar é a de você não ter mais que se preocupar com dinheiro.
Logo, eu prefiro utilizar termos novos e mais abrangentes, como “independência financeira” e “liberdade financeira”.
Está bem?
Assim, consigo dissociar a ideia de você não precisar mais trabalhar se não quiser; a ideia é a de que você necessariamente não vá continuar trabalhando.
Os ativos que geram renda passiva: conheça o seu perfil
Esse é o nosso 2º tópico central.
Então, vamos falar quais são as formas que existem para construir uma renda passiva e viver de renda para o resto da vida.
Dentre os diversos ativos que geram renda passiva, podemos destacar alguns que são muito bem conhecidos como, por exemplo, os direitos autorais.
Você já deve ter lido em algum lugar “copyrights”, não é?
Isso é direito autoral.
E é bem fácil entender: se você lança um livro, você tem direito sobre as vendas daquele livro, de forma eterna – até que você parta dessa vida.
O mesmo vale para quem aluga imóveis.
Porque você recebe os aluguéis, então, esse é mais um dos ativos que geram renda passiva.
Então, você tem um imóvel e coloca-o para alugar.
Aquele imóvel, independente de você estar lá ou não, você vai receber o aluguel.
E tem também o investimento financeiro, que é o investimento feito com dinheiro.
Geralmente, a pessoa pode juntar dinheiro e ir somando em uma aplicação.
Com o tempo, ela vai rendendo juros e esse valor é outro dos ativos que geram renda passiva porque você ganha sem fazer esforços.
Em nossa opinião, como você deve imaginar, essa é uma forma que é um caminho muito válido e é o mais claro de todos!
Mas, também tem outras formas que existem para chegar ao ápice de viver de renda passiva.
E isso tem tudo a ver com o seu perfil, como pessoa mesmo!
Então, agora mesmo, antes de citar o 3º tópico deste artigo [que é sobre como viver de renda passiva], vamos entrar nesse conceito de entender os perfis de cada investidor.
Os tipos de perfis de cada pessoa para gerar renda passiva
Uma pessoa que é mais conservadora, obviamente, vai buscas os investimentos mais conservadores e mais seguros do mercado financeiro.
Elas tendem a ir até os ativos que geram renda passiva que recebem garantias, como os dos FGC (Fundo Garantidor de Crédito) ou do Governo Federal (como o Tesouro Direto).
Está bem e o que isso quer dizer?
Que elas tendem a demorar um pouco mais a chegar nesse ponto de liberdade financeira, que é o mesmo que viver de renda passiva.
Esse comportamento vai ao contrário de uma pessoa que é mais arrojada.
Isso porque ela dedica tempo e esforço agora para começar para fazer essa construção ao longo do tempo.
Então, ao mesmo em tese, ela vai chegar muito antes que o cara que é conservador.
De maneira geral, ela investe em ações, na bolsa de valores, que são ótimos ativos que geram renda passiva no atual mercado econômico e financeiro do Brasil.
Mas, calma.
Aqui é bom a gente separar as coisas.
Estamos falando em pessoas conservadoras e arrojadas nos investimentos.
Isto é: tem gente que prefere ter em 1º lugar a segurança do seu patrimônio e não há problema nenhum nisso, mas a rentabilidade tende a ser menor.
Então, terminando essa explicação, basicamente, há 2 tipos de perfis para quem quer viver de renda passiva com os investimentos: o conservador e o arrojado.
E vamos continuar…
Os caminhos para conseguir viver de renda passiva
Aqui já estamos quase entrando no último tópico do artigo, que fala sobre como viver de renda passiva. Mas, é apenas uma introdução.
Seguinte: a gente precisa considerar os caminhos a serem percorridos também.
Vamos separar em 4 caminhos para os 2 tipos de pessoas citados:
- O cara que investe de finanças
- O cara que investe o dinheiro
- O cara que investe conforme o perfil de investimento
- O cara que investe para a criação de riqueza
Parece bem difícil, só que é bem fácil.
Esses caminhos nada mais são do que velocidade para se alcançar a riqueza através dos ativos que geram renda passiva.
Por exemplo: aquele cara que investe todo mês nas aplicações conservadoras vai demorar muito mais para conseguir atingir esse objetivo.
Já o cara que é mais arrojado [que quer criar riqueza] vai ser mais rápido nesse caminho.
Só que como falamos não há certo ou errado.
Quanto mais rápido ele querer isso, mais arriscado será.
É como em uma corrida de carro:
– O ideal é que você corra mais rápido, só se você participar de um acidente, seu prejuízo vai ser bem maior do que quem estava mais devagar.
E como faz para ganhar essa corrida: tenha direção defensiva e ao mesmo tempo agilidade.
Essa é a ideia dos investimentos financeiros… Conseguir boas rentabilidades, sem perder muito a segurança do seu patrimônio.
As estratégias de investimentos em ativos que geram renda passiva
Para você conseguir esse objetivo, partindo do ponto do equilíbrio entre a segurança e a rentabilidade, temos que pensar em estratégias de investimentos.
Tem a estratégia que foca na criação da riqueza através da alavancagem financeira, que pode ser feita com imóveis [que é um dos ativos que geram renda passiva].
Nesse caso, você vai se alavancar financeiramente para investir em um imóvel e depois conseguir a geração de renda a partir disso.
Voltando a falar do perfil arrojado focado na construção de riqueza, podemos pensar no cara que vai fazer isso, ele precisará dedicar muito mais tempo e esforço para conhecer esse mercado.
Exatamente para entender o que ela está fazendo de fato.
Então, quando a gente fala de perfil arrojado de construção de riqueza é mais voltado para essas atividades que a gente tem que desempenhar: com muito conhecimento!
E é aí que está o risco: se você for nesses investimentos e não estudar, você vai perder dinheiro!
Por outro lado, as pessoas que não estão dispostas investir esse tempo e esse esforço, importantes para entender e analisar os fatos tem que ir para o lado mais conservador da coisa.
Portanto, qual é o melhor caminho para escolher os ativos que geram renda passiva para você?
- É o mais conservador?
- Ou o arrojado?
Um é seguro e o outro chega mais rápido ao objetivo…
Na real, antes de responder isso, resta saber qual preço você está disposto a pagar!
Para a pessoa que vai para o lado arrojado, ela tem que estar disposta a estudar muitoooo, muito mesmo!
E tem que dedicar tempo, esforço, paciência e disciplina.
Se esse não é o seu caso, opte pelo lado mais conservador, que também vai te dar o mesmo resultado, só que em maior tempo.
Como viver de renda passiva: a partir do autoconhecimento
Como falamos, essa é uma continuação de tudo que foi dito até aqui.
Então, vamos voltar à pergunta: qual é o melhor caminho para escolher os ativos que geram renda passiva!
A pessoa que é mais arrojada tem que estar disposta a estudar coisas que ela não gosta para realmente aquilo dê certo.
É a mesma coisa de você investir em imóveis!
Você precisa estar atento ao custo da construção, ao metro quadrado, à área daquela região, à própria região…
Tem que saber tudo isso para saber se vale a pena tentar viver de renda passiva com esse ativo.
Então, são muitos fatores que vão te indicar o caminho certo.
Em curtas palavras, dá para dizer que isso vai depender do quanto você acredita no seu sonho e do quanto ele vale a pena hoje!
Com certeza, esses ativos que geram renda passiva que são mais arriscado vão exigir de você algo que as outras pessoas não vão precisar apresentar.
E esses são alguns dos caminhos e não os únicos!
A mudança do seu perfil de investidor
Cara, esse é um tópico bem legal porque mostra que a vida é ambulante!
Ou seja, hoje você está sem tempo para estudar, então, fique na renda fixa, que tem um monte de ativos que geram renda passiva sem exigir muito conhecimento técnico.
Mas, se daqui há 2 anos você tiver estudado bastante e conseguir entender todos os pormenores das aplicações da renda variável, então, você pode mudar de perfil.
Agora, também vale pensar na sua situação financeira atual e em todas as suas condições.
Porque isso tem um peso enorme dependendo da sua estratégia.
Você pode ter a oportunidade de investir em um negócio com um amigo e que pode dar um retorno bom e tal.
Então, tudo vai depender dos seus propósitos e ideias.
E é aqui que entra a questão do autoconhecimento!
Porque a pessoa se conhecendo e estudando ela vai mudando de perfil, né.
Vai da pessoa também querer uma coisa, querer alcançar o objetivo.
Se você tem uma disciplina muito rígida e uma dedicação boa com certeza os caminhos vão ser mais fáceis de serem trilhados.
Por outro lado, se você cede as tentações e promoções vai ter mais dificuldade.
A última recomendação é que você aprenda a decidir o que é melhor para você hoje!
E considere que estamos falando de planos futuros porque é no futuro que você vai querer usufruir de todo investimento feito.
Então, a coisa mais poderosa é você se conhecer e saber o que você quer fazer!
Aonde você quer chegar?
Essa é a coisa mais poderosa antes de determinar qual o seu perfil.
Bônus: Quanto dinheiro preciso ter para uma renda passiva mensal?
É muito difícil prever um valor que será investido para que a independência financeira seja alcançada porque isso vai depender de muitas outras informações, como:
- A renda mensal que é necessária,
- Os juros das taxas básicas de juros,
- A inflação…
Mas, se formos falar de suposição, alguns especialistas afirmam que uma pessoa consegue chegar à independência financeira quando consegue acumular 200 vezes o valor de gastos mensais que ela tem hoje.
Portanto, se você tem um gasto mensal de 4 mil reais, você vai conseguir atingir a sua renda passiva mensal
Esse valor será suficiente para te fazer ter um rendimento perpétuo de 4 mil reais mensais, se você souber escolher os melhores investimentos financeiros.
Renda passiva mensal de 4 mil reais
Se o seu sonho também é viver de juros e se sua renda mensal pode ser de algo em torno de 4 mil reais, então, chegamos ao ápice desse texto.
Todas as contas feitas e citadas aqui são de responsabilidade da Órama Investimentos. Confira as informações básicas:
Para conseguir um saque mensal de 4 mil reais, o ideal é acumular um capital que vai variar entre 480 mil e 1,2 milhão de reais.
Isso vai depender do ano em que você estará e dos investimentos financeiros escolhidos.
Imaginando um cenário mais conservador, então, considere o patrimônio mais alto.
Agora, o grande questionamento que se faz é:
· Como conseguir chegar à esse patrimônio tão alto?
A fórmula é muito simples: a sua renda mensal deve ser multiplicada por 12 (meses do ano).
E o resultado dividido pela rentabilidade estimada (0,4% ao mês para rendas fixas conservadoras).
Essa fórmula foi divulgada pela equipe da Órama, que afirma resultar em um valor estimado para a perpetuidade dos juros recebidos, sem que haja limite de tempo.
Quanto à rentabilidade, a explicação é a de que se considerou a média dos investimentos mais conservadores dos últimos 10 anos, que foi 10% menos a média da inflação do mesmo período, que foi de 6% ao ano.
Assim, 4% seria o retorno real, sem o efeito da inflação.
“A taxa de retorno e o valor da aplicação inicial são inversamente proporcionais”.
“Quanto menor a taxa de retorno empregada no cálculo, maior será o valor inicial necessário e vice-versa”, diz Sandra Blanco, que é da Órama.
Assim sendo, se usarmos o percentual de 10% ao ano, o valor inicial seria de apenas 480 mil reais, mas aí a inflação não estaria sendo levada em conta e o capital investido perderia valor com o tempo.
“Ser cauteloso na estimativa da rentabilidade nominal garantirá o fluxo de renda por mais tempo”, diz Sandra.
Quanto maior for a estimativa de rentabilidade no ano, menor será o valor inicial.
Visto isso, podemos considerar também taxas de 2 ou 3% ao ano, o que resultaria em um valor bem maior no capital inicial para investimentos.
Sendo um pouco realista, diz Sandra, devemos considerar uma taxa de 6% ao ano, que é o que tem acontecido com a renda fixa nos últimos anos, já descontado a inflação.
“Nesse caso, você precisaria ter, ao menos, 800 mil reais captados em recursos para aplicações financeiras para ter uma renda mensal de 4 mil reais”.
