CDB para o próximo ano – é o melhor investimento financeiro para 2018?

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um dos primeiros investimentos financeiros que as pessoas buscam quando decidem sair da poupança – o que quase ninguém sabe é que existem vários pontos importantes para ganhar dinheiro nessa aplicação.

O que são os CDBs

Os CDBs têm características que podem fazer dele um ótimo investimento ou um péssimo negócio.

O banco usa os CDBs para captar recursos para suas operações, como as de crédito. Para isso, ele paga uma taxa baixa ao emprestar dinheiro e recebe um valor bem maior quando empresta aos seus clientes. A diferença é o lucro do banco.

Tipos de CDBs

No atual mercado financeiro existem dois tipos de CDBs: os prefixados e os pós-fixados.

Os prefixados

O CDB prefixado é aquele na qual o investidor saberá exatamente a rentabilidade que terá na hora que iniciar o investimento – as taxas se mantêm durante a vigência do título.

A dica para quem vai investir em CDB prefixado é buscar as instituições financeiras menores, que oferecem as melhores taxas fixadas do mercado.

Muitas pessoas tem medo de investir em bancos menores porque desconhecem o fato de que eles também são garantidos pelo FGC (Fundo Garantidor de Crédito). Todo banco tem a garantia de até 250 mil reais por pessoa, dependendo do investimento financeiro.

Os pós-fixados

Nesse caso, a rentabilidade é baseada em taxas de referências, ou seja, que podem se alternar durante o período de vigência do título. Normalmente, usa-se o CDI (Certificado de Depósito Bancário), que fica sempre próximo à taxa básica de juros, a Selic.

Quando o investidor opta pelo CDB pós-fixado, ele sabe que terá uma rentabilidade muito próxima à Selic, acompanhando as variações do mercado.

Neste caso, porém, o grande segredo é que o percentual pago sobre o CDI não é fixo e varia de banco para banco, dependendo do valor e do período de investimento.

Por que existe a diferença de remuneração entre os bancos?

A resposta é simples: porque a receita de cada banco vem da diferença entre a taxaque ele paga pelo dinheiro do cliente e o juro que ele cobra de quem pede o empréstimo.

Porém, atualmente, os bancos estão com medo dos calotes e, assim, limitam novos financiamentos. Resultado:

“O banco capta de acordo com a necessidade. Se ele não está precisando de dinheiro agora – e ele não está porque não está emprestando -, não quer pegar o dinheiro do correntista. E, se o cliente mesmo assim quiser deixar o dinheiro lá, o banco vai pagar baratinho por isso”, conta Michael Viriato, do Insper.

A Liquidez dos CDBs

A liquidez é um fator muito importante na rentabilidade final de um CDB.

Para quem não sabe, a liquidez é exatamente a facilidade de vender o título em determinados momentos. Quando a liquidez é alta, a venda pode ser instantânea, ou seja, diária. Existem muitos títulos que tem bons rendimentos, só que com liquidez baixa – 5 anos.

Dizemos, portanto, que a falta de liquidez se dá pelo prazo maior de investimento. Assim, se o investidor resgata o titulo antes, perde rentabilidade. O ideal, para evitar isso, é ter um bom planejamento financeiro, começando pelo objetivo financeiro que pode ser de 2, 3 ou 5 anos.

Os Impostos dos CDBs

Os CDBs não são isentos de Imposto de Renda – logo, como quase todos os outros investimentos da renda fixa, a cobrança obedece uma tabela regressiva, que varia conforme o período da aplicação. Observe!

Para aplicações de até 180 dias, a taxa é de 22,5% do lucro. Para um período que varia entre 181 dias e 360 dias, a alíquota cai para 20%. De 361 dias até 720 dias, o imposto é cobrado em 17,5%. O melhor é apresentado pelas aplicações de mais de 720 dias, onde a taxa é de 15%.

Além do IR, há também a cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) que é taxada em todas as aplicações financeiras abaixo de 30 dias. Obviamente, investir em CDB no curtíssimo prazo de tempo não é aconselhável.

Os Riscos do CDBs

O risco de investir em um CDB é o da possibilidade de o banco que emitiu o título não pagar de volta os recursos – isso é conhecido como risco de crédito.

De forma geral, esse risco é todo minimizado porque há o FGC para valores de até 250 mil reais. E, lembrando que todos os bancos tem a garantia, mesmo os pequenos.

Como Usar o CDI em favor do CDB

O CDB, como acabamos de ver, é um título de Renda Fixa e o CDI, por sua vez, é uma taxa de juros. Assim, o Certificado de Depósito Interbancário (CDI) é a taxa mais próxima da taxa livre de risco, a Taxa Selic.

Essa taxa, o CDI, é usado entre os bancos quando um faz empréstimo para o outro.

“Trovo, ainda está valendo a pena investir em Renda Fixa com essa queda da Selic”? A resposta é: SIM.

Sempre a Renda Fixa vai valer a pena, ainda mais se comparar com a poupança. Por quê? Funciona assim pessoal, para vocês entenderem a dinâmica: a Selic é uma taxa que é a…

Vamos dizer assim: que é a taxa de juros de base. Lembra lá do comecinho do canal? É praticado onde? Quando um banco empresta dinheiro para outro banco, esse é o juros mínimo que pode ser cobrado pelo mercado. Isso é chamado Taxa Selic.

Quer saber mais sobre os motivos pelos quais Investir em Renda Fixa ainda é válido, mesmo com a queda dos Juros Básicos? Então, veja o vídeo abaixo!

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Algumas pessoas costumam confundir o termo porque cada aplicação a Renda Fixa tem uma forma de remuneração, com prazos, regras e taxas específicas.

Portanto, quando vamos comparar um investimento com outro, precisamos utilizar um índice, ou indicador, que seja igual para todos. Obviamente, não podemos comparar banana com maça.

Com isso, no caso das Rendas Fixas, o indicador mais usado é o CDI, e serve como comparação entre os investimentos. Por exemplo, como falamos, a rentabilidade do CDBé simulada sempre em cima da taxa CDI.

Assim, vamos supor que você tenha 10 mil reais para investir e o gerente do seu banco diga que em uma aplicação anual com esse valor, a taxa de rentabilidade seria de 90% do CDI.

VEJA UM GUIA COMPLETO DE COMO SE COMPORTAR COM O SEU BANCO!

Então, temos uma simulação pronta e vamos usar dados um pouco antigos, mas apenas para você entender como funciona todo o procedimento, tudo bem?

  • Valor da Aplicação? 10 mil reais
  • Prazo? 365 Dias
  • Rentabilidade Bruta? 12,72% ao ano

A rentabilidade foi feita da seguinte forma: pegamos os 90% do CDI, conforme dito pelo gerente e multiplicamos pelo CDI usado na época dessa simulação, que era de 14,13% ao ano.

Com isso, ao final do período, o banco deve repassar ao cliente o valor de 10 mil reais que é o valor emprestado e mais os juros do período, que foi de 1.272 reais.

Orientações para Investir em CDBs

Levando em consideração as várias características de um CDB, é necessário ter alguns cuidados antes de contratar o produto bancário – será que ele vale mesmo a pena?

Sempre que for possível, recomenda-se optar pelos bancos menores e também pelos títulos de longo prazo, que tem menores incidências do Imposto de Renda.

Para conseguir encontrar esses ativos com melhores rentabilidades, a dica é abrir uma conta em uma corretora de valores, que expõe vários CDBs, de diversos bancos. Aí é só escolher aquele que melhor lhe agrada.

A corretora cobra uma taxa para fazer essa intermediação, só que normalmente não é tão alta, o que torna viável a opção.

O que os especialistas recomendam é que usar bancos médios e pequenos para ter um CDB é uma boa forma de equilibrar a questão do risco e do retorno financeiro.

Os CDBs em 2018

Essa opção tradicional de investimento financeiro é tão flexível que sempre está associada aos fundos de investimentos, que representam os cotistas que não querem ficar procurando os melhores produtos.

Para saber se o CDB em 2018 será uma boa aplicação, precisamos fazer breves comparações.

O CDB e as Letras de Crédito

As diferenças são mínimas.

O importante é analisar a taxa final porque as letras de crédito tem isenção do imposto de renda, só que paga menos também.

Para se ter uma breve ideia disso, leve em conta que um CDB 110% do CDI com prazo de 2 anos tem um resultado equivalente a uma LCI de 93,5% do CDI, considerando um IR de 15%.

O CDB e o Tesouro Direto

O que muda é a questão do risco do emissor – os bancos são mais vulneráveis do que o Governo Federal.

Além disso, há a liquidez – o Tesouro Selic oferece uma remuneração baseada na Taxa Selic e que tenha a possibilidade de resgate antecipado.

O jeito também é comparar: um Tesouro Selic que pague 100% da taxa básica de juros é equivalente a um CDB que paga quanto do CDI? Faça as contas!

O CDB e os Fundos DI

Há uma diferença conceitual nos produtos.

O atual cenário é de queda de juros e isso prejudica muito mais os fundos do que os CDBs, levando em conta a taxa de administração, que é maior.

Na prática, um taxa de administração de 1% pode correr cerca de 10% de rentabilidade em um fundo, quando a taxa de juros Selic é de 10%.

O CDB e a Poupança

Com a Selic baixa, a poupança não compensa porque ela paga uma Taxa Referencial mais 70% da Selic – logo se torna praticamente inviável.

Conclusão Final – CDB vale a pena ou não?

Analisando a questão do risco, retorno e da liquidez, os CDBs continuam sendo importantes instrumentos para o investidor – levando em conta que existem vários tipos com características diferentes.

Há oportunidades para investimentos em CDBs hoje e possivelmente vai continuar havendo no futuro próximo – 2018.

Por que investir o dinheiro do FGTS no CDB é um bom negócio

A explicação não precisa ser longa, afinal, o rendimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é muito menor do que da poupança, que, digamos, já é horrível.

Mas, criamos esse tópico para deixar tudo muito claro e vamos ser finos nas respostas e na explicação, prometemos.

“A aplicação em CDB é segura porque, assim como a poupança, é coberta pelo FGC. Os CDBs servem justamente para diversificar carteiras de investidores mais conservadores, que priorizam segurança, sem, porém, abdicar dos ganhos”, Órama Investimentos, que faz esse tipo de aplicação, a partir de 1 mil reais..

“É mais indicado do que a poupança para quem quer rendimento maior à médio e longo prazo”.

Bem, o FGTS Inativo estão sendo sacados após anúncio do presidente Michel Temer. O objetivo é movimentar a economia e isso não é novidade para ninguém.

A grande questão é que a pergunta que estão sendo feita (e respondida) pela mídia é: “Será que devo sacar o FGTS”? No entanto, o correto seria: “Aonde devo investir meu dinheiro do FGTS”.

Porque… É simples! O FGTS não rende nada (a frase é um pleonasmo, mas é para enfatizar o fato mesmo), só que tirar o dinheiro de lá para torrar é pior ainda.

Reprodução: Google

A questão é: todos devem tirar o dinheiro de lá e investir em uma boa aplicação para fazer o dinheiro render. Prático demais!

Fundo de Garantia, ainda que não pague nada, é um Fundo de Garantia, de fato. Ou seja, um dinheiro que deve ser guardado para possíveis desastres pessoais, como a perda do emprego ou uma doença muito grave.

Bom, está mais do que claro que é preciso tirar o dinheiro de lá e aplicar! Mas, aonde investir? São várias as opções, mas hoje vamos falar do CDB, que é a nossa pauta!

“Considerando que a TR fechou 2016 em torno de 2% ao ano, a rentabilidade do dinheiro no fundo ficou em torno de 5% ao ano. Essa rentabilidade fica abaixo da poupança, que é de 8,5% e até mesmo da inflação, que foi de 6,29% em 2016”, lembra o especialista Juliano Custodio.

Simulando um CDB que pague 100% do CDI, o investidor irá ganhar, sem sombra de dúvidas, muito mais do que ganharia na poupança e cerca de 4 vezes mais o que está rendendo, atualmente, no FGTS.

Entendeu por que é preciso tirar o seu dinheiro de lá e aplicar? Ele pode render 4 vezes mais sem você fazer nenhum esforço!

A dica é… Se o investidor precisar do dinheiro no curto prazo, então, é preciso procurar um CDB que tenha liquidez diária.

Já para os que não vão precisar do dinheiro para já, é possível encontrar aplicações que pagam maiores rentabilidades, já que o tempo investido será maior, também.

Com informações do Infomoney e Parmais

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