Com a prisão de Eike Batista, como ficam as companhias do grupo EBX? Leia o que você ainda não sabe!

Eike Batista, 60, é ascendente alemão e ganhou muito dinheiro com a exploração de minérios, petróleo, gás, logística, energia, indústria naval e carvão mineral. Fundou o Grupo EBX e, de acordo com a Forbes, teve, em 2013, uma fortuna estimada em 900 milhões de dólares. No fim das contas, o empresário foi preso em um desdobramento da Operação Lava Jata, tornando-se, posteriormente, réu pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Entenda, bem resumidamente, um pouco da história do empresário desde 2012!

  • 2012: Teve a fortuna ampliada em 10 bilhões de dólares à vender parte da EBX para o fundo Mubadala Development. Isso fez com que Eike se tornasse a 3ª pessoa mais rica do Brasil e a 75ª mais rica do mundo, com um dinheirão de 12,4 bilhões de dólares. No mesmo ano, o SBT afirmou que Eike era o 21º maior brasileiro de todos os tempos.
  • 2013: Teve a fortuna diminuída em 200 milhões de dólares, segundo um ranking da Bloomberg.
  • 2014: Teve, mais uma vez, redução de patrimônio em 1 bilhão de dólares.
  • 2015: Teve os bens bloqueados e passou a responder por 6 crimes na Justiça Federal.
  • 2017: Tornou-se foragido pela Justiça Brasileira após um mandato de prisão decretado pela Justiça Federal do Rio de Janeiro. Mas, no último dia do primeiro mês do ano, foi preso ao desembarcar no Aeroporto Internacional do Galeão, no Rio de Janeiro.

Sobre o Grupo EBX: É formado por 6 companhias listadas no Novo Mercado da Bovespa, são elas: OGX de Petróleo, MPX de Energia, LLX de Logística, MMX de Mineração, OSX da Indústria Naval e CCX de Mineração de Carvão. O grupo está presente em 9 estados brasileiros, no Chile e na Colômbia, além de ter um escritório em Nova York (EUA). Agora, entenda como está a atualidade de cada uma dessas companhias!

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Aliás, antes de ler sobre cada uma das companhias, vale listar uma curiosidade: a letra X, que aparece em todos os nomes das empresas, é uma superstição do empresário. Para ele, a letra simboliza o potencial de gerar e multiplicar negócios.

1 – A MPX foi criada em 2001 e com a abertura de capital, em 2007, levantou 2 bilhões de reais. No entanto, sem dinheiro para tocar os negócios, Eike vendeu, em 2013, metade das suas ações na MPX para os alemães da E.ON, que se tornaram acionistas majoritários. Porém, em dezembro de 2014, a empresa teve que pedir recuperação judicial para reestruturar as dívidas de 2,4 bilhões de reais. A empresa ainda funciona e foi renomeada para Eneva e Eike mantém apenas 1% dela.

2 – A MMX foi criada em 2005 e um ano depois teve mais de 1 bilhão de reais levantados com a abertura de capital. Porém, o projeto desandou com o estouro de custos e atrasos na produção. Em 2014, a principal subsidiária da empresa somou mais de 700 milhões de reais em dívidas e pediu recuperação judicial. 2 anos depois, outra holding teve o mesmo fim. A companhia ainda funciona, mas precariamente e Eike se mantém dono, com mais de 57% das ações.

3 – A LLX foi criada em 2007 como subsidiária da MMX e em 2008 teve abertura de capital com valor de 1,8 bilhão de reais. Porém, sem dinheiro e devendo aos bancos, Eike passou o controle para o grupo americano EIG em 2013. A empresa, atualmente, funciona como Prumo Logística e Eike Batista já não é mais dono, já que passou o restante das suas ações ao fundo Mubadala e ao Itaú.

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4 – A OGX foi criada em 2007 também e levantou mais de 6,7 bilhões de reais no ano posterior. Com a queda das ações em 2012, foi anunciado que a petroleira não conseguiria mais tirar petróleo da algumas áreas. E com 11,2 bilhões de dívidas, em 2013, a companhia pediu proteção da Justiça para evitar a falência. A empresa funciona, hoje, com uma pequena operação, mas teve que vender vários blocos para terceiros. Eike tem cerca de 13% das ações, mas após acordo, provavelmente, terá apenas 0,65%.

5 – A OSX foi criada mais tardiamente, em 2009 e conseguiu 2,5 bilhões de reais em 2010, com a abertura de capital. Depois, ficou sem encomendas da petroleira e não conseguiu encontrar novos pedidos no mercado. Em 2013, entrou na justiça com um pedido de recuperação judicial. Hoje a companhia funciona e tenta faturar com o aluguel da área ocupada e não mais como estaleiro. Eike ainda é o dono com mais de 66% das ações.

6 – A CCX foi a última ser criada, em 2012 e conseguiu um valor de 740 milhões de reais com a abertura de capital, mas com a queda de Eike, os investimentos secaram e o projeto foi inviabilizado. Em agosto do ano passado fechou um acordo para transferência dos principais ativos. Hoje a empresa ainda funciona mas com a venda de quase tudo o que tinha, perdeu o proposito e Eike ainda possui mais de 56% das ações.

Conheça um pouco da história de Eike Batista

Eike Fuhrken Batista nasceu em Governador Valadares (MG) em 3 de novembro de 1956 e aos 12 anos, mudou-se com a família para Frankfurt, na Alemanha. Seu pai, Eliezer Batista foi ministro de Minas e Energia no Governo de João Goulart e presidente da Vale durante 10 anos, na época da ditadura. Aos 18 anos, na Alemanha e na Bélgica, Eike começou a vida profissional vendendo apólices de seguro de porta em porta.

Nos inícios dos anos 1980, soube da Corrida pelo Ouro na região de Alta Floresta, em Mato Grosso e decidiu largar a faculdade na Alemanha e voltar ao Brasil. “Intuição” foi a palavra usada pelo empresário para justificação a ação. E ganhou algumas comissões por isso.

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Mais tarde, conseguiu 500 mil reais emprestados por joalheiros do Rio de Janeiro e São Paulo e adquiriu uma mina em Alta Floresta. 12 meses depois somou um patrimônio de US$ 6 milhões, com o qual mecanizou a produção. Montou a Autram Aurem, empresa de comercialização do ouro, que, posteriormente, deu origem ao Grupo EBX.

No final dos anos 80, uniu-se à Treasure Valley e criou a TVX Gold, tornou-se acionista da Bolsa de Valores de Nova York e da Bolsa de Valores de Toronto. Depois, brigou com os sócios, vendeu sua parte da companhia e obteve, assim, seu primeiro bilhão de reais.

Em 1991 casou-se com Luma Oliveira e teve 2 filhos. A separação aconteceu em 2004. Também no início dos anos 90, Eike faturou o prêmio da Super Powerboat Offshore e em 2006 completou as 220 milhas náuticas entre Santos e Rio de Janeiro, batendo recorde da travessia!

https://youtu.be/ydSK1OpwbNE

Em 2011, Eike publicou o livro “o X da questão”, pela editora sextante, em que narra a sua trajetória como empreendedor. O lançamento contou com a presença de celebridades e famosos milionários. Na Saraiva, o livro está 30 reais!

Prisão de Eike movimentou também a Prefeitura de São Paulo

Em recente notícia, o portal R7 afirma que o prefeito paulista, João Doria, apagou os elogios feitos em sua conta oficial do Twitter ao empresário Eike Batista há cerca de 6 anos. Em 2011 e 2012, o prefeito havia escrito que Eike era uma “lição de eficiência e otimismo” e que “se privatizar e Eike administrar, vai melhorar”. As postagens foram apagadas após a prisão do empresário.

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Com informações da Forbes, Folha e UOL

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