Como investir no Tesouro Direto todos os meses [7 passos]

Como eu posso saber como investir no Tesouro Direto todos os meses se eu conheço muito pouco [ou quase nada] sobre os investimentos financeiros no Brasil?

No artigo de hoje vamos mostrar um processo de 7 passos no qual qualquer pessoa pode seguir para entender como investir no Tesouro Direto mensalmente.

E o melhor: começando hoje, nesse mês!

A ideia é saber como investir mesmo, na prática.

Com muita clareza e entendendo sobre quais ativos se deve aplicar conforme o seu tipo de perfil, as suas vontades, os seus ideais e projetos.

E você vai entender também sobre como comprar cada um desses ativos.

A partir, obviamente, de um plano bem claro e detalhado.

Mas, sem deixar de lado a segurança de estar tomando as decisões corretas acerca dos investimentos.

Parece bem interessante, não é mesmo?

E o melhor de tudo: isso é bem mais fácil do que você imagina.

Hoje, o assunto é para falar diretamente para você que precisa sentir muita segurança antes de realizar suas operações nessa plataforma online.

Por isso, vamos te passar um processo, na real funciona muito bem como um passo a passo, que faz muito sentido sobre como agir para investir todos os meses no Tesouro Direto.

E, ao final desse conteúdo, a sua insegurança [se é que existe] antes de realizar aplicações financeiras vai ser muito menor.

Você vai se sentir muito mais tranquilo antes de operar por conta própria nesta plataforma, que apostar? Então, leia.

7 passos para entender como investir no Tesouro Direto

Então, vamos lá!

1 – Abrir conta em uma corretora de valores

O 1º passo para que você que quer entender como investir no Tesouro Direto todos os meses é abrir uma conta em uma corretora de valores.

Na verdade não tem como fugir disso.

Mais do que isso, o melhor que você pode fazer é abrir uma conta numa boa corretora de valores!

E essa diferença entre escolher uma corretora de valores qualquer e uma boa corretora de valores é muito grande e pode significar, inclusive, o seu lucro maior ou menor!

Mas, o que é uma boa corretora de valores?

É aquela que não cobra taxas sobre os investimentos realizados no Tesouro Direto.

Isso porque ao investir no Tesouro Direto, você, automaticamente, tem que saber que existem duas taxas:

  • Uma de 0,3% ao ano cobrado pela B3,
  • Outra é variável e depende da corretora de valores.

A da B3 (que é a nova bolsa de valores do Brasil) é igual para todos os investidores que aplicam em títulos públicos.

Felizmente, nos dias de hoje, uma grande gama de corretoras de valores aderiu ao conceito de “Taxa Zero” para o Tesouro Direto.

Isso quer dizer que elas isentam seus investidores desse custo – o que, em termos financeiros e rentáveis, é ótimo.

Você pode verificar quais são essas corretoras que cobram taxa zero!

Mas, fique esperto porque nem toda corretora que não cobra essa taxa é boa, o ideal é você identificar outros fatores também. Veja abaixo algumas dicas.

Como investir no Tesouro Direto

Passos para escolher as melhores em 2018

O primeiro passo é verificar se a corretora de valores que você está pesquisando é realmente confiável.

E, no caso das corretoras vinculadas aos grandes bancos, a solidez da própria instituição financeira, geralmente, é um bom indicativo de confiança para ela.

Agora, para as corretoras independentes, a recomendação é você utilizar essa corretora independente só depois de verificar 3 pontos essenciais.

  • Cadastro na CVM
  • Cadastro na Cetip
  • Certificado PQO
As taxas das corretoras de investimentos

O 2º passo para escolher a sua corretora é verificar as taxas cobradas.

Geralmente, é por aqui que a maioria dos investidores começa a pesquisar.

Mas, antes é realmente importante verificar primeiro se a empresa escolhida realmente é confiável também.

Nesse passo aqui o ideal é entender que realmente vale a pena procurar uma corretora de valores independente ao invés de permanecer com a corretora oferecida pelos bancos.

E sobre as taxas, existem diversas delas que podem ser cobradas pelas corretoras – e tudo dentro da lei.

Uma vez que você passou pelo filtro de confiabilidade, o mais importante mesmo é escolher aquela corretora que vai gerar menos custos para quem está investindo.

Ou seja, a escolha mais barata para você entre as taxas que podem ser cobradas.

Temos, por exemplo:

  • A taxa de custódia
  • A taxa de corretagem
  • A taxa de administração
Os benefícios das corretoras de investimentos

Para escolher alguma das melhores corretoras do Brasil, é preciso entender, por fim, os benefícios por elas oferecidos!

E não é porque ele está no fim que é o menos importante, está bem?

Ele pode ser usado como critério de desempate entre as corretoras que você selecionou nos itens anteriores, ou seja, aqueles que passaram pelo primeiro filtro.

As corretoras de investimentos podem oferecer vantagens bem distintas para cada perfil de investidor. Acredite nisso!

Então é ser realmente necessário pesquisar e refletir entre as suas escolhas, estão entre essas características entre os benefícios que elas podem dar o investidor.

Portanto, fique de olho (ao menos um pouco) nesses últimos dois benefícios que a corretora poderia te oferecer.

– A plataforma de análise técnica é para você ficar comprando e vendendo ativos de renda variável toda hora.

– E também a recomendação de ativos para investir, que muitas vezes têm um conflito, nada transparente, entre as corretoras e os investidores.

Leia Também essa notícia que tem tudo a ver com como escolher a melhor corretora de valores do Brasil: As 30 maiores corretoras do Brasil.

2 – Conhecer os principais títulos do Tesouro Direto

O 2º passo é conhecer os principais títulos do Tesouro Direto.

Acredite: para você que está buscando informações de como investir no Tesouro Direto, continue fazendo isso.

Mesmo porque aplicar em ativos que você não conhece muito bem ou que você não entende o funcionamento, não dá certo. Nunca dá certo!

Afinal, cada tipo de título do Tesouro Direto possui suas características próprias de remunerações diferentes aos investidores.

Existem os títulos pós-fixados, por exemplo, cuja a remuneração está atrelada diretamente a Taxa Básica de Juros da Economia, a Selic.

Já os pré-fixados, cuja a remuneração varia entre a data de aplicação e a data de vencimento, são conhecidos exatamente no momento da compra.

Porém, eles podem se desvalorizar no prazo entre o ano da compra e a data de vencimento.

E por fim, os títulos atrelados à inflação pós-fixados e pré-fixados, ao mesmo tempo oferecendo ao investidor a variação da inflação mais uma taxa de juros ao ano que é feita a inflação.

E o que é importante nesse tópico?

Simples: conhecer melhor cada tipo de título, sua volatilidade, seus riscos e suas características gerais.

A boa notícia é que conhecer cada um desses títulos não é uma tarefa tão difícil quanto parece.

Esse foi apenas um resumo, confira agora cada tipo de título do Tesouro.

Tesouro Prefixado (LTN)

Nesse caso, o investidor sabe quanto vai receber no momento da compra e receberá o valor todo após o vencimento, independente de como fica o cenário.

A rentabilidade é um pouco mais baixa, só que é totalmente segura.

Logo, quanto maior é o prazo de vencimento, maior é a taxa de rentabilidade paga.

Tesouro Prefixado com Juros Semestrais (NTN-F)

Nesse caso, o investidor também sabe quanto vai receber, como acima.

A diferença é que o fluxo de pagamento é diferente: feito a cada 6 meses.

É como uma antecipação da rentabilidade encontrada.

Tesouro Selic (LFT)

É um título que se baseia na taxa Selic – por isso, muito indicado para os investidores conservadores.

A taxa tem uma meta definida sempre pelo Banco Central e isso faz com que os investidores tenha alguma previsão.

O pagamento integral é feito após o vencimento do ativo.

Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal)

Nesse caso, a rentabilidade do título é dividida em duas partes: uma é fixada e a outra é atrelada ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor).

A composição quase sempre dá um retorno acima da inflação e por isso é indicado ao longo prazo.

O pagamento também é feito após o vencimento.

Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais (NTN-B)

Semelhante ao IPCA+, sendo que a diferença é que os pagamentos são semestrais.

3 – Criar seu planejamento financeiro

Não invista, nunca, sem ter um plano financeiro devidamente criado, tá bom?

Um plano financeiro nada mais é do que um documento explicando qual é a sua visão do dinheiro, porque você está investindo seu dinheiro, quais são seus objetivos financeiros, etc.

Como ter um bom planejamento financeiro pessoal?

Se você se identificou com a maior parte dos brasileiros citados na pesquisa, que não poupam dinheiro, então, é preciso reconsiderar o seu planejamento financeiro pessoal.

Separamos esse tópico exclusivamente para falar disso, aliás, nunca é tarde para organizar a vida financeira.

Confira como fazer isso em subtópicos!

Se conheça

Alexandre Fragoso é do Instituto Eu Defino e diz que não basta pensar em quitar as dívidas – o ideal é mudar o comportamento desde o início.

“Sem fazer isso, a pessoa saí de uma dívida e assume outra. É necessário priorizar os gastos”.

O autoconhecimento é a chave, na opinião dele.

“Se não me conheço financeiramente, não consigo adotar uma estratégia para me organizar. Um modo simples de fazer isso é anotar os gastos”.

Corte os Excessos

Essa dica é muito simples: usar planilhas ou envelopes pode te ajudar a cortar os excessos porque você vai manter um controle sobre o quanto e com o que está gastando ao longo do mês.

Essa é uma parte do planejamento que te ajuda a juntar dinheiro para comprar bens ou alcançar objetivos de longo prazo.

A ideia é alinhar as contas, traçar as metas e encontrar os produtos certos.

Para chegar lá, você vai ter que ter um controle efetivo de gastos e isso tem a ver com cortar os excessos e saber por onde começar.

Economizar dinheiro

Rogério Olegário é da Libratta Finanças Pessoais e avalia que não existe regra para economizar dinheiro.

“Na verdade, economizar é uma palavra que lembra restrição e ninguém gosta disso, parece doloroso. O ser humano busca o prazo e conforto”, avalia.

“Tem que calcular antes e deixar separado o quanto vai investir e para que”, garante.

Tenha objetivos

Para Fragoso, definir objetivos é outro passo para o sucesso do seu planejamento financeiro pessoal.

“É o mais difícil, mas é importante saber o que você quer alcançar por meio do dinheiro. Isso o ajudará a evitar gastos desnecessários e a traçar o melhor caminho para a sua vida financeira”.

Depois, a ideia é calcular quanto custam essas realizações, com prazos definidos.

“A partir daí ela já pode definir quanto precisa guardar mensalmente para comprar o que deseja”.

Os investimentos financeiros

Todo começo é mais difícil, mas com o tempo, você vai ver como é mais vantajoso também.

“Os mercados mudam, os planos também. É um que perde o emprego, outro que tem filho. Enfim, é preciso olhar novamente para os investimentos, para os objetivos e prazos e ver se estão alinhados”.

A frase acima é de Sandra Blanco, da Órama Investimentos.

O conselho dela é para saber escolher melhor os investimentos, ou seja, aqueles que tem a ver com o seu perfil para investir.

“Acredito que a partir do 2º trimestre a volatilidade será maior e, por isso, é importante ter atenção na hora de escolher os investimentos”, avalia.

Investir com segurança

O tesouro é uma das aplicações mais seguras para a renda fixa e tem boas rentabilidades.

“Existem aplicações mais atrativas, mas é um bom começo para quem vai ingresse no mundo dos investimentos e eu indico sem antes conhecer o cliente porque é uma questão de render para ganhar poder de compra”, diz Matheus Portella, da Rise Investimentos.

Essa também é a opinião de Silvio Campos, da Tendências Consultoria.

“É um mecanismo seguro para guardar dinheiro, mas é preciso considerar os objetivos e os prazos na hora de investir. Cada pessoa sabe o que pretende ao guardar dinheiro”.

Como investir no Tesouro Direto

4 – Dividindo as suas aplicações financeiras

O passo 4 é: depois de criar o seu plano financeiro, aprenda a dividir as suas aplicações conforme os seus prazos de seus objetivos financeiros e respeitando a sua tolerância ao risco.

Isso é possível a partir da análise do seu perfil de investidor.

E aqui entra um conceito importantíssimo de investimentos que é: investir com base em seus objetivos financeiros.

Ou seja, atrelar os seus investimentos e o prazo dos ativos da sua carteira com o prazo de seus objetivos financeiros definidos do seu planejamento financeiro.

Isso tudo é claro respeitando também a sua tolerância ao risco.

Se os seus objetivos são de curto prazo, você não pode se dar ao luxo de investir num título atrelado à inflação com vencimento em 2050. Sacou?

Afinal, você já passou do passo 2 e sabe que existe o risco deste ativo desvalorizar em curtos períodos temporais e até mesmo médios períodos temporais inferior médio prazo.

Agora, se o seu objetivo por sua vez é o de conquistar a sua independência financeira em 20 anos, então, você pode se dar ao luxo de incluir na sua carteira de ativos com vencimento em 2030.

E diversificar bastante os seus investimentos em diferentes títulos do tesouro direto.

O importante aqui é ter clareza sobre os seus objetivos, os prazos deles e sobre investir com base em cada objetivo.

Enfim, existem dezenas de diferentes cenários para o futuro, a gente não pode ter a pretensão de achar que a gente vai conseguir determinar qual o cenário realmente vai acontecer.

Então, o que nós fazemos?

Diversificamos! Desenhamos uma carteira com vários títulos e vários prazos de vencimentos diferentes, e essa é a minha principal dica aqui nesse passo.

5 – Formalizar a sua alocação de ativos

O passo 5 nada mais do que é do que formalizar qual vai ser a sua alocação de ativos ideal para a parte de renda fixa  da sua carteira.

Porque mesmo que você saiba muito da renda variável, vai ter que ter um pouco na renda fixa também – afinal, estamos falando em investir com segurança, né.

Esse passo aqui é bastante simples: basta você pegar o que você definiu no passo 4 e formalizar isso.

E como formalizar? Escrever no planejamento financeiro qual é a divisão ideal da sua carteira de investimento por classe de ativo.

Algo mais ou menos como usar gráficos no formato de pizza, que mostram o quanto investir em percentual por cada classe de ativos do Tesouro Direto.

Não subestime o poder de colocar os planos e as suas decisões no papel.

Isso vai servir para te dar muito mais tranquilidade nas ações tomadas.

E também clareza sobre as próximas compras a serem realizadas, afinal, você vai investir todos os meses, lembra?

6 – Abrir uma conta corrente digital e sem custos

O passo 6 é abrir uma conta digital, justamente porque ela não tem custos.

Mas, ele é um passo importantíssimo, sobretudo para o pequeno investidor que movimenta valores menores mensalmente.

A importância deste tipo de conta digital e sem custo é que ela não possui anuidade e nem custo de manutenção ou custos também para fazer transferências.

É por esse motivo que adicionamos esse passo para você!

Eu recomendo que você acumule um valor maior da sua conta corrente antes de fazer a transferência para a sua corretora para que você consiga diluir melhor o custo da TED.

7 – Realizar mensalmente TED para sua corretora

E por fim chegamos a um verdadeiro passo final, o ultimato, que é o 7!

Ele nada mais é do que realizar todos os meses uma TED (transferência entre bancos) para a sua corretora.

Afinal, o último passo para saber como investir no Tesouro Direto todos os meses é essencial fazer aplicações mensais.

A importância de investir recorrentemente vai muito além do propósito desse texto.

Você realmente está comprometido em conquistar a sua independência financeira?

Então, se esse é o sonho de viver de renda no futuro, terá que o fazer.

Então, fazer um investimento esporádico e único não basta! Essa que é a fita.

Você precisa criar o hábito de poupar e investir todos os meses.

Ter a disciplina de todos os meses e investir para o seu futuro – essa é a regra.

Então, vá ao seu banco e agende uma transferência programada para a conta da sua corretora todos os meses.

Coloque essa transferência sempre para o dia ou para o dia seguinte do recebimento do seu salário para que você siga o conceito “paga-se primeiro”.

Que nada mais é do que tratar o plano para sua conquista de independência financeira como uma conta recorrente mensal.

E também você pode programar compras de títulos da plataforma do Tesouro Direto, que ela permite a você programar compras mensais de títulos.

Mas, tome cuidado!

A ideia aqui não é você comprar todos os meses o mesmo título ou a mesma quantidade de cada título…

E sim comprar os títulos necessários para seguir a estratégia de alocação de ativos,

Dessa forma sem agendar as compras pela plataforma do Tesouro Direto você acaba ficando com a liberdade em qual título ou em quais títulos investir cada mês.

E isso muda de mês a mês.

Consideração final sobre Investir dinheiro no tesouro direto

Está mais do que provado que viver de renda no tesouro direto é possível.

E logo mais vamos falar sobre viver de renda com os aluguéis dos imóveis.

Mas, para o momento, vamos considerar a vantagem desse título público na atualidade.

No cenário atual, o rendimento de um investimento em Tesouro IPCA+2024 será superior ao de uma LCI ou LCA (Letra de Crédito Imobiliário e do Agronegócio) que paguem 90% do CDI.

Isso mesmo com o recuo da inflação no ano, já que o rendimento do Tesouro Direto é em parte composto pelo resultado do IPCA (antigas NTN-B)…

Que devem, portanto, continuar atraentes em relação aos seus concorrentes financeiros.

Espera-se que até o fim do ano, o IPCA esteja em 3,46%, conforme economistas consultados pelo Banco Central.

Assim, conforme o prazo do título e da perspectiva de melhora da economia, o rendimento pode superar as LCA e LCI, que são as queridinhas do mercado.

Já que tem a isenção do Imposto de Renda e são garantidas pelo FGC em um limite de até 250 mil reais.

O atual cenário

O professor de finanças da Fundação Instituto de Administração (FIA), Alexandre Cabral, mostrou que, como o atual cenário, o rendimento pode ser maior.

Isso porque o IR pode ser de 17,5% sobre o rendimento se manter um bom prazo de aplicação.

Mas, se você quer viver de juros por um bom tempo, também terá que investir em um bom prazo.

Na simulação do especialista, em um investimento de 10 mil reais o ganho líquido – já descontando o IR – seria de 784,17 para o Tesouro IPCA com vencimento em 2024.

Ou de 767,21 para LCI ou LCA de 90% do CDI, após 1 ano de aplicação.

Para um CDB (Certificado de Depósito Bancário) que pague até 100% do CDI, o ganho líquido seria de 706,20 reais no mesmo prazo.

Sendo que a maior parte das LCs estão atreladas ao CDI, esse indexador acompanha a taxa de juros, sendo o que o rendimento deve ser menor à medida que a Selic cair.

Com informações do Youtube

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