Vale a Pena Estudar para Concurso Público para Ganhar Dinheiro? 4 Fundamentos Importantes

A questão de Estudar para Concurso Público é muito constante na vida dos brasileiros. Tornar-se um Servidor Público é sinônimo da certeza de Ganhar Dinheiro e, posteriormente, Ficar Rico. Isso porque essa profissão, por aqui, é considerada um porto-seguro financeiro e profissional para quase todo mundo.

Mas, sem se tratando de ganhar muito dinheiro, será que os cargos públicos são boas opções de escolha no atual momento?

Verdadeiramente, a questão é muito pessoal e vai depender da perspectiva de cada candidato.

Por exemplo, levando em conta o número de desempregados no Brasil, então, conseguir um Emprego Público é uma boa alternativa, levando em conta o salário fixo e certo todos os meses, além dos benefícios.

Por outro lado, em se tratando de empreendedorismo, que é o nosso assunto diário aqui na Trovo Academy, o Concurso Público não é tão viável por alguns motivos. Nós vamos listar esses motivos abaixo.

Mas, observe que não estamos querendo fazer todo estudante desistir do seu sonho.

Obviamente, que o emprego fixo do concurso público é uma boa alternativa para quem está desempregado ou para quem recebe salários baixos. Porém, ele tem algumas desvantagens. Confira.

4 Fundamentos Importantes para Ficar Rico no Concurso Público

Nessa parte do texto, a fim de trazer conhecimento sobre a área dos Concursos Públicos, encontramos uma publicação de William Douglas, que é Juiz Federal há mais de 1 década e escreve pontualmente para blogs da internet.

“Para decidir o seu rumo, é preciso analisar as vantagens e desvantagens de cada alternativa. O ideal mesmo é fazer um quadro com quatro colunas anotando os pontos positivos e negativos de cada uma das rotas possíveis”.

1 – Emprego dos Sonhos

William diz que é preciso entender que o Concurso Público não é o queridinho dos brasileiros por ser considerado o emprego dos sonhos e sim por ter benefícios como altos salários e a tal falada estabilidade profissional.

“Devo mencionar que conheço várias pessoas que não estão no emprego ou no cargo de seus sonhos, mas que estão muito felizes. Como? Aprenderam a estar lá para colher algum benefício necessário, como dinheiro ou estabilidade… E a encontrar prazer e alegria em outros oásis: família, lazer, hobbies, estudo”.

Assim, o trabalhador vai precisar encontrar um sentido e alegria na atividade que sustenta.

“Isso é possível se ela parar pensar: para que serve o que eu faço? A quem estou servindo, ajudando? Tornar a vida de alguém melhor, ajudar, são atividades gratificantes”, ele diz.

“Se você aprender a fazer o seu serviço bem e a ter satisfação de sair dele ao final de cada dia tendo cumprido seu dever, encontrará alegria mesmo em atividades que não sejam as mais maravilhosas do mundo”.

2 – Tempo Perdido

Para o especialista, há de se considerar também que algumas pessoas abdicam vantagens imediatas para lançar melhores sementes para o amanhã.

“É tolice, por exemplo, sentir-se um desempregado enquanto se estuda, já que esse tempo não é ‘inútil’, não é gasto, mas um investimento a médio e longo prazo. Nesse período é preciso organizar-se, ralar, quebrar pedras, economizar nas contas, mas jamais considerar um tempo perdido”.

Portanto, William diz que se o estudante tem a meta de estudar para concurso público é preciso o fazer, mesmo que isso aconteça em paralelo com outras questões, como a profissional, pessoal, etc.

3 – Estabilidade Profissional

William Douglas nos leva a pensar também sobre a estabilidade profissional – até que ponto ela é importante frente aos desafios da vida e ao bem-estar pessoal?

“Estou em um dos cargos mais desejados pelas pessoas, com muito prestígio, boa remuneração, etc. Sou Juiz Federal. Também já exerci vários outros cargos considerados de elite e ‘objetos de desejo’. Por isso, por conhecer vários profissionais em cargos perfeitos, posso afirmar que é um mito”, ele comenta.

“Conheço bons promotores de justiça e defensores públicos, que eram felizes nessa instituição e foram infelizes na magistratura, que não era sua vocação. Conheço juízes infelizes e auxiliares de serviços gerais alegres. Não existe tal coisa, como o cargo perfeito. Em todos eles existem coisas boas e más, vantagens e desvantagens”, diz.

4 – Altos Salários ou simplesmente Ficar Rico

O último ponto proposto por William Douglas é sobre o fato de Ficar Rico em um Concurso Público. Ele diz que isso pode acontecer tanto na vida pública quanto na privada.

“As pessoas se iludem achando que terão um ‘vidão’ quando ganharem tanto ou quanto”, ele afirma e completa:

“O ideal é que as pessoas aprendam a viver com os rendimentos que têm. Mesmo que você passe em um concurso e comece a ganhar mais, o ideal é que utilize o excedente para fazer algum investimento financeiro”, afirma.

Sobre os investimentos financeiros, teremos um tópico extra no final do artigo.

Conclusão Final do Especialista sobre Concursos Públicos

“Tendo desfeito esses mitos e acertando na escolha – seja ela pelo concurso público pela iniciativa privada – o importante é que o concurseiro se dedique ao máximo à sua função e pague o preço por sua colocação. Invista em si e bom futuro”.

Dicas Rápidas para Ganhar Dinheiro com os Juros a 7% ao Ano

O mercado se convenceu de que os juros podem sim chegar à 7% até o final do ano e permanecer nesse patamar até o final de 2018, como mostra a pesquisa Focus, do Banco Central. Isso quer dizer que a Selic vai continuar sendo boa para aplicações financeiras.

Separamos 17 dicas rápidas, comentadas por especialistas, que vão mostrar como será possível ganhar dinheiro com essa perspectiva. Acompanhe agora.

Juro de 1% ao mês

O Juro de 1% ao mês equivale à um CDI de 150%. Assim, para Marcos Bismark, que é sócio da Tag Investimentos, o brasileiro precisará adaptar suas aplicações ao novo momento.

“O investidor sempre teve na cabeça a ideia de juro 1% ao mês e já estamos bem longe disso. Teria que correr muito mais risco para obter esse retorno ou aceitar um ganho menor”.

Permanência do Juro Baixo

Sempre na hora de investir dinheiro é preciso avaliar a queda dos juros, que é estrutural e, ao que parece, deve se manter por um longo período, exatamente como aconteceu em 2012 e 2013, quando a Selic chegou a 7,25% e voltou a subir posteriormente.

“Tem alguns elementos que podem nos levar a achar que é uma queda estrutural, como a nova política econômica, a equipe e seus objetivos de longo prazo”.

Ganhos no Tesouro Direto

Tanto os prefixados quanto os pós-fixados e até mesmo os indexados a inflação de prazo mais longo do Tesouro Direto vão continuar tendo prêmios maiores, porém o risco será mais elevado também, levando em conta a eleição presidencial em 2018.

“Mas achamos que o novo presidente não vai dar um ‘cavalo de pau’ nessa agenda de reformas e de ajuste de fiscal”, diz Bismark.

As LTN Prefixadas e as NTN-B corrigidas pela inflação do IPCA longos, são aconselháveis.

“Se o juro for para 7,5% e a inflação permanecer ancorada em 2019 e 2020 em 4%, teríamos um juro real de 3,5% mais inflação na Selic e de 5% nos papéis mais longos, para 2015, o que parece um prêmio interessante em um cenário de longo prazo”.

Os mais curtos terão taxas menores.

reprodução: Google

Fundos Multimercados

Esses fundos, na opinião de Bismark, conseguem surfar na turbulência, como aconteceu no mês de julho. “Os gestores vão buscar outras coisas que não a queda dos juros, o que é mais difícil, mas possível”.

Ações Small Caps

Na Renda Variável, o especialista diz que a alta da Bovespa deve começar apenas depois da recuperação das pessoas físicas.

“Mas o movimento de alta do mercado foi grande e generalizada no ano passado e as oportunidades já não são tantas, então agora é melhor olhar para gestores que façam uma boa seleção de empresas”.

A cereja do bolo chama-se Small Cap. “E com uma pitadinha de Small Caps, desde o fim do ano passado vemos espaços para empresas pequenas voltarem a se destacar”.

Fundos de Investimentos no Exterior

Alguns gestores popularizam esses investimentos como hedges, a fim de reduzir o riscocambial. “Até para comparar com as aplicações daqui é melhor”.

Dólar para Proteção

Usar o dólar para proteger a carteira pode ser uma opção a fim de compensar o risco das aplicações em bolsa e em NTN-B longa, sugere Bismark.

“Se tiver mais complicações políticas ou a eleição contraria o mercado, o dólar pode ser uma boa proteção. Mas não é aposta para ganhar dinheiro”, ele recomenda.

Queda dos Juros

É inevitável, na opinião de Walter Maciel, que é da AZ Quest Investimentos.

“As coisas vão acontecer de qualquer jeito, não tem alternativa, quem tentar fazer algo muito diferente e brincar com o fiscal vai entrar em corner muito rapidamente”.

“A sociedade está começando a entender isso com as tragédias vistas todos os dias com a quebra dos Estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, que mostram que o caminho é o ajuste fiscal”.

Empresas que Ganham com Juros Baixo

A AZ aposta em empresas que são beneficiadas pelo juro menor, tais quais as endividadas, que tem custo menor e fluxo de caixa longo. Entre elas, as concessões elétricas, rodoviárias, aluguel de carros, shoppings e construção e varejo.

E se o Juro não Cair

Ainda que seja pouco provável, Alexandre Espírito Santo, da Órama Investimentos, diz que tem que se pensar na manutenção dos investimentos.

“Sou otimista com o PIB deste ano e do próximo, mas não comungo com a projeção da Selic a 7%”.

Juro Estrutural

A partir dos juros dos títulos de 10 anos do Tesouro nos EUA, do Risco-Brasil e do Cupom Cambial, faz-se o juro em dólar dos papéis brasileiros.

“Espera-se que o Federal Reserve (FED, Banco Central Americano) suba os juros mais uma vez este ano e mais duas no ano que vem, levando a taxa lá para 2% ao ano”.

O risco-Brasil está em torno de 2,5% e o cupom cambial para janeiro de 2019, em 2,5%, o que daria os 7% que o mercado trabalha.

Eleições

“Tem possibilidade do ex-presidente Lula e os jornais falam bastante de Bolsonaro, será difícil qualquer previsão”, diz Espírito Santo. Portanto, tem que haver gordura para enfrentar qualquer estresse dos mercados no próximo ano.

Saída de Yellen

No exterior, o presidente americano deve trocar o presidente do FED, Janet Yellen, quando ele começar a limpar o balanço do banco, vendendo os títulos do BC americano.

“Seria muito precipitado e seu estivesse lá no BC não faria, ainda mais sem nada de fiscal aprovado, só o teto de gastos, e ainda tendo de aumentar a meta de déficit deste ano”.

“Os efeitos secundário da desinflação estão chegando ao fim e a inflação mais perto de 4% e não deixaria espaço, o juro real cairia para 3% ao ano”.

Juro Real Atrativo

Se a inflação ficarem 3,5% nos próximos 12 meses e a taxa em 8,5%, o juro real será de 5%, ainda elevado. “Ainda não é ruim para investidor que gosta de aplicações conservadoras”.

Multimercados

“Talvez começar a colocar 20 ou 30% em um multimercado, que têm chances de se sobressair em um ambiente de juro mais baixo”. Nos fundos de Renda Fixa, em um ambiente de juro baixo, a taxa de administração pesa mais.

Bolsa e o Risco do Exterior

“Eu temo que se houver uma queda lá fora de uns 5% o mercado brasileiro sofra muito, eu não colocaria dinheiro na bolsa neste momento”, diz o ex-presidente do Fed, Alan Greenspan, falando sobre a bolha do mercado acionário.

Garantir Juros Reais

Fernando Meibak é da Sunrise Investimentos e diz que as taxas de juros reais no Brasil são altas há muito tempo. “Mas estamos num processo de redução nos últimos tempos”.

“Sou favorável ao posicionamento nesses papéis do Tesouro IPCA e NTN-B para travar o juro real. Esse patamar, em minha visão, virá para a casa dos 4% no curto e médio prazo. Sou otimista com a gestão econômica e acho que as coisas vão melhorar no Brasil, por isso, recomenda esse posicionamento em títulos 2035 ou outros vencimentos”.

Com informações da UOL

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