3 Situações que Só quem tem Conhecimento Financeiro Consegue Enfrentar

Conforme os filhos vão crescendo, o processo de aprendizagem também se desenvolve. A respeito disso estão as novas tecnologias, que surgem quase que instantaneamente – com certeza seu filho já sabe jogar pelo tablet, não é verdade? Fazendo um paralelo com essa comparação, o que você tem feito para auxiliá-lo quando o assunto de finanças?

Se a sua resposta ou pensamento for “isso ele vê na escola”, então, você estará completamente enganado. Porque ele não vai ver isso na escola. Pelo menos, não pelo histórico escolar que temos visto até agora – agora com a mudança no ensino médio, isso parece que vai continuar não acontecendo.

Por outro lado, tudo bem se você não achar isso importante ou muito cedo. Mas, para te contradizer, vamos falar: olhe ao seu redor e observe os tipos de pessoas que existem no mundo: as endividadas e as equilibradas. Agora, se responda: igual à qual dessas você quer que seu filho seja?

E a questão não é você imaginar quanto ele vai ganhar – sendo um médico ou um piloto de navio, ele vai ganhar bem – mas sim a questão de que como ele vai lidar com o dinheiro que ganha.

O dinheiro, oras, é um instrumento importante na melhoria da qualidade de vida. Assim, o mais correto não é ter muito dinheiro para comprar uma Ferrari e andar à 300 quilômetros por hora, mas ter dinheiro suficiente para comprar um carro confortável, que não lhe cause dor nas costas, por exemplo.

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O crescimento do seu filho e o assunto do dinheiro ainda é um grande paradoxo, isso é verdade. Porém, os pais tem sido uma boa parcela de culpa – afinal, cadê a dedicação de tempo para ensinar o filho sobre como cuidar do dinheiro?

Se ele não tiver conhecimento suficiente, vai ficar do lado dos endividados, não tenha dúvidas.

“Onde não há conhecimento, os riscos são altos e pagamos caro”, disse, certa vez, o especialista em dinheiro Giovanni Coutinho.

3 Situações que Só quem tem Conhecimento Consegue Enfrentar

Você já deve ter ouvido falar em gatilhos mentais, não é? São técnicas de venda que “pegam” vários consumidores que acabam comprando produtos que não precisam. Essa condução leva ao consumo irresponsável. Veja 3 situações para se atentar.

1 – Gerente do Banco

Se você vai ao banco para investir dinheiro, mas não sabe onde ou como fazer isso, o seu gerente pode tirar vantagem disso. Claro que existe a possibilidade dele ser honesto com você e recomendar aquilo que realmente vale a pena. Mas, em todo caso, você ficará a mercê dessa honestidade.

Imagina se ele te oferece um título de capitalização – que nem é considerado investimento – ou uma previdência privada… Afinal, hoje, quase todo mundo sabe que os títulos públicos (Tesouro Direto) são bem mais vantajosos.

2 – Loja de Automóveis

Imagine agora que você vá até uma loja de automóveis com a intenção de comprar um carro – no entanto, você tem pouco conhecimento do assunto. Pode ser, então, que o vendedor te empurre um carro de má qualidade e com preço elevado.

Mais do que isso, pode ser que ele te convença a levar um carro bastante caro, mas que parece caber no seu bolso se for financiado. Só que na real, quase nunca esses financiamentos são vantajosos para o consumidor.

3 – Propagandas e Propagandas

Sendo você um brasileiro, com certeza estará exposto ao bombardeio de propagandas que foram “cuidadosamente” preparadas para vender algo que você não precisa, usando um dinheiro que você não tem. Para isso, eles trabalham sério e criam armadilhas perfeitas.

O consumo irresponsável e a propaganda apelativa não é voltada apenas para as crianças, mas para os adultos também. Tanto é que é só ouvir “desconto”, “parcelamento”, “promoção” ou algo do tipo que qualquer brasileiro já fica interessado.

Como Prever o Futuro e Resolver essa Situação

Bem, prever o futuro não é lá tão difícil assim – você sabe que sempre vão ter produtos inovadores, propagandas incríveis e o desejo da compra. Mas, por outro lado, é possível encontrar soluções para resolver a situação.

Nem vamos falar em soluções e sim em solução! Uma solução: o conhecimento.

A Educação Financeira tem que fazer parte da sua vida, da vida da sua família, esposa, filhos. É somente ela que vai te ajudar a ponderar a utilização do dinheiro que você recebe, te ensinando a viver com menos e aplicando alguma parte em investimentos financeiros que geram rentabilidades.

Infelizmente, se você não ensinar a Educação Financeira para o seu filho, ele terá que aprender com a vida – já que a escola não ensina isso. Porém, na vida, há bons exemplos da mesma maneira que há os maus exemplos.

Reprodução: Google

Aqui, portanto, vai um suplicio da equipe da Trovo Academy: eduquem seus filhos financeiramente para criarmos uma geração de pessoas capazes de gerar riquezas de forma sadia.

Sobre dar ou não Mesada

Renato De Vuono é especialista no assunto da educação financeira infantil. Sobre o assunto da mesada, ele leva em conta algumas afirmações.

– Sobre essa remuneração infantil, a primeira função é introduzir a ideia de “dinheiro trabalhado”. Logo, deve estar atrelada as boas práticas escolares, por exemplo.

– Os excessos de “bonificações” tem que ser medidos por boas notas ou punições quando as metas não forem atendidas. Para ele, é preciso metas reais e possíveis.

– Sobre o valor da mesada, o especialista diz que é um dos pontos mais sensíveis, já que deve estar adequado ao orçamento do pai. “Porém, não deve ser tão pequena que cause frustação e nem tão grande que cause displicência”.

– Também conforme Renato, os cofrinhos são ótimos para dar a ideia de poupar dinheiro.

– E, quanto mais jovens orem os filhos, menor tem que ser o intervalo de tempo para o pagamento.

“Dar ou não mesada, qual a idade para falar de dinheiro, quando começar a dar mesada o qualquer outra coisa relacionada ao tema… Para todas essas coisas não existe uma regra imutável”, garante De Vuono.

“Mais do que falar, seja o exemplo. Uma atitude será copiada e valerá mais que mil palavras que serão facilmente esquecidas”, termina.

Com informações do dinheirama

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