Cooperativas de crédito no Brasil: quais são as vantagens e desvantagens?

Para todas as pessoas que têm curiosidade em saber como funciona as cooperativas de crédito no Brasil, considerando as vantagens e desvantagens, este artigo é indicado.

Sempre aparece a publicidade e as propagandas com oportunidades para você abrir uma conta em uma cooperativa de crédito, mostrando que o serviço é mais vantajoso, especialmente nas cidades do interior.

Será que isso realmente funciona assim?

Esse é um texto educativo, que vai abordar um pouco mais sobre essas empresas.

E vamos começar com a pergunta mais simples possível:

O que são as cooperativas de crédito no Brasil?

As cooperativas de crédito no Brasil são muito parecidas com os bancos.

Sendo que a maior diferença é que os bancos oferecem serviços financeiros de todo tipo, como as ações, sociedades, organizações.

Tudo para juntar capital e intermediar essa capitalização de recursos de alguns clientes e investidores para emprestar esses recursos para os tomadores de recursos.

Achou complicado? É fácil entender.

Os bancos nada mais são do que instituições que fazem a intermediação de dinheiro, sendo que recolhe de alguns e paga juros menores e emprestam para outros, recebendo juros maiores.

O dinheiro que você investe no banco vai servir de empréstimo para outras pessoas.

E é o banco quem vai fazer essa transação.

Já quando estamos falando em cooperativas de crédito no Brasil, elas funcionam mais ou menos da mesma forma, só que os donos não existem ou não são acionistas.

Então, na verdade, os donos são os próprios cooperados.

Tá, calma que vai ficar fácil de novo!

Os cooperados são convidados a se tornarem cooperados.

E por que eles se juntam as cooperativas?

Porque eles têm propósitos em comum para defender os seus interesses.

Tudo isso é feito em um sistema organizado para captar os recursos deles próprios, dos próprios cooperados, para que esses recursos sejam trabalhados da melhor forma possível.

E uma das formas de trabalhar esses recursos é emprestar para outras pessoas ou para os próprios cooperados.

A cooperativa é como se fosse um grupo de pessoas que se “ajudam” financeiramente.

As cooperativas de crédito no Brasil funcionam mesmo?

Normalmente, a cooperativa é feita para atender interesses de uma região.

Assim, eu sei o perfil de crédito de quem toma dinheiro emprestado.

Às vezes, pode ser que estejamos falando de uma cooperativa de agricultores, às vezes de médicos e assim por diante.

E, quanto mais eu conheço o perfil dessa cooperativa, mais próximo do perfil dela eu fico.

Dessa forma é possível ter um controle das operações de crédito muito mais eficiente do que um banco de rede nacional que está distante da realidade.

Isso explica porque elas se enquadram nesse tipo de empreendedor, em uma categoria similar a outras categorias que não tem as mesmas oportunidades ou níveis de risco que os empreendedores locais.

Esse laço com o perfil de cada cooperado é que faz uma cooperativa dar certo – ou não.

Conhecendo a realidade, eu vou ter um direcionamento do crédito mais eficiente!

Com isso, posso emprestar dinheiro mais barato, com juros menores.

Assim, na teoria, as cooperativas de crédito no Brasil podem sim funcionar muito bem.

E isso considerando ainda uma cooperativa de interesse dos próprios cooperados.

Ao passo que o dinheiro tomado e o dinheiro recebido são vistos como investimentos.

Isso também vai ser trabalhado de maneira mais eficiente porque esse dinheiro vai ser repassado para empréstimos e vai cobrir erta margem de perdas.

Logo, se houver algum lucro na operação, esse lucro é distribuído para os próprios cooperados – ao passo que todos ganham.

Quando um lucro de um banco é publicado, adivinha para quem fica esse lucro?

Apenas para os sócios dos bancos!

Você está entendendo a diferença entre cooperativas e bancos?

E calma que no final do artigo ainda teremos mais informações que você não sabia sobre pegar empréstimos em bancos!

Já quando o lucro de uma cooperativa é divulgado, essas sobras são distribuídas para os próprios cooperados.

As cooperativas de crédito no Brasil como sistemas eficientes

As cooperativas de crédito no Brasil tendem a ser um sistema muito eficiente, só que para funcionar muito bem tem que haver interesse dos cooperados.

Se vale a pena ou não entrar em uma cooperativa, depende de alguns pontos importantes, como o histórico, a saúde financeira, o envolvimento e tudo mais que for a par  dos cooperados.

Depende também da transparência nas informações prestadas.

E se a cooperativa tem dificuldade de crescer é um sinal de que essa cooperativa vai ter dificuldade de honrar compromissos no futuro.

Se a cooperativa vem crescendo, vem trazendo números interessantes e sólidos são sinais de que você terá ali uma boa oportunidade de receber sobras.

Normalmente, para crescer as cooperativas tem que superar o desempenho dos investimentos tradicionais nos bancos.

Assim, para tomar dinheiro emprestado, normalmente as cooperativas tendem a oferecer condições mais vantajosas do que um banco oferece.

Sendo com produtos mais simples, menos sofisticados, produtos adequados à realidade local e normalmente esses investimentos não contam com a proteção do Fundo Garantidor de Crédito.

Entenda que se você investe na cooperativa é como se investisse em um banco, em um CDB de um banco.

Porém, se o banco quebrar ou tiver algum tipo de intervenção do Banco Central, o seu dinheiro está protegido pelo fundo garantidor de crédito.

Nas cooperativas não há proteção do FGC!

Mas, em compensação, elas, de maneira geral, fazem de parte de um sistema de cooperados.

Quais são as cooperativas de crédito no Brasil?

Existe o SICREDI e o SICOOB, por exemplo, que são duas das grandes cooperativas de crédito no Brasil.

Assim, quando a sua cooperativa faz parte de um sistema cooperado, existe um fundo garantidor próprio que garante a segurança desses investimentos.

Ao passo que se uma cooperativa tiver problema, as demais cooperativas se unem para o uso de um fundo próprio de sistema, proteger os cooperados.

É como se fosse um FGC, mas das próprias cooperativas.

A conclusão desse raciocínio é que cooperativas são uma forma mais eficiente de investir o seu dinheiro.

E elas são muito valorizadas, principalmente nas regiões mais ao sul do Brasil, em cidades menores.

E, de fato, deveriam ser mais valorizadas no Brasil como um todo porque tendem a oferecer ou atender às necessidades específicas dos seus cooperados.

Assim, afetando diretamente o seu cliente final.

E isso é um grande diferencial frente aos bancos, que atendem as necessidades e interesses dos acionistas – quando o fazem.

Na teoria e ao que se tem visto no mercado, as cooperativas fazem parte de um sistema sólido, um sistema ético, um sistema correto!

Experimente a sua cooperativa, mas sempre busque mais informações sobre elas.

Experimente o serviço que ela tem a oferecer para que você possa avaliar qual é melhor e com passar do tempo, nem que tenha uma carteira diversificada, você aproveita as oportunidades diferenciadas que o sistema oferece.

Cooperativas de crédito no Brasil

Empréstimo de Cooperativa é mais vantajoso do que de Bancos 

Contratação de Crédito é uma ação fundamental e tênue para empresários e empresas!

O que isso quer dizer? Que ela pode sim ser feita, desde que com muita cautela. Os juros, dependendo do setor e da forma do empréstimo, costumam ser menores do que para pessoas físicas, por exemplo.

MAS, como todos sabem, o banco “mete a faca” e cobram juros altos.

A notícia boa é que os bancos (Tomara Deus) podem estar com os dias contados.

É óbvio que isso é um exagero, mas sabe por que estamos dizendo isso?

Porque, segundo o Banco Central, o volume de empréstimos feitos nas cooperativas aumentaram 8,5% no 3º trimestre do ano passado.

A explicação é simples: os juros são menores do que os dos bancos!

Para se ter uma ideia, as taxas cobradas pela Sicoob é de 2,27% ao mês.

Ou seja, metade dos 4,58% cobrados pelos bancos, conforme uma pesquisa da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

“A oferta de serviços e soluções está aumentando, com a vantagem de tarifas e taxas menores, já que a cooperativa não tem fins lucrativos”, conta Silvestre.

No entanto, o especialista adverte também para alguns cuidados essenciais, principalmente quanto ao limite de crédito, que varia conforme o montante que o associado tem na cooperativa.

“Em cooperativas à empresas, a contribuição pode ser descontada automaticamente do salário. No caso de cooperativas abertas ao público, você vai ter o desafio de se planejar financeiramente para formar o capital na instituição”.

Outro conhecedor do assunto, Thiago Borba, que é coordenador da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), comenta sobre os riscos de perdas:

“Esse nível de transparência traz um grau maior de segurança ao cooperado”.

Resumo sobre as cooperativas de crédito no Brasil

Esse é o último tópico para falar das cooperativas de crédito no Brasil.

Isso porque no final vamos focar nos bancos para você sentir a diferença entre eles.

Então, uma cooperativa de crédito é uma associação de pessoas que tem como finalidade prestar serviços financeiros de forma simplificada e com muitos benefícios.

Hoje, no Brasil, temos diversas cooperativas de crédito.

  • Eu posso ser um cooperado de uma cooperativa? Sim, eu posso.
  • Posso investir dinheiro na cooperativa? Sem dúvida alguma.
  • Posso pedir dinheiro emprestado também? Sim!

Perceba que é uma prática muito similar aos bancos.

Os benefícios das cooperativas de crédito no Brasil são: direito a voto dos associados, rentabilidade maior nos investimentos tradicionais dos bancos, entre outros.

Outros como o benefício do crédito mais barato.

O sistema de cooperativismo brasileiro que faz um papel importantíssimo na nossa sociedade.

Os empréstimos nos bancos

Os empréstimos, geralmente, são usados para o pagamento de dívidas que tem juros muito altos, como o do Cheque Especial e do Rotativo do Cartão de Crédito, que são os maiores do mundo.

Se você precisou chegar à esse patamar é porque não teve um bom controle financeiro pessoal nos últimos meses, infelizmente.

Agora, não adianta ficar lamentando o ocorrido, o jeito é ter muito mais controle sobre as suas receitas e as suas despesas – no que é chamado de Planejamento Financeiro Pessoal.

As dívidas podem ter sido adquiridas por falta dele, mas é justamente ele que vai te salvar delas.

E, note que estamos falando desse empréstimo – para pagar outras dívidas.

E não daquele que representa a oportunidade de gerar novas receitas, como um que é feito para adquirir um veículo que será usado para trabalhar com transporte de cargas, por exemplo.

Quanto Posso Comprometer da Renda para o Empréstimo?

As instituições financeiras consideram uma referência única no grau de endividamento – que é considerado saudável – quando as parcelas comprometidas equivalem à, no máximo, 30% da renda bruta familiar ou quando o saldo devedor de todos os créditos chegam à 100% do patrimônio familiar.

Quando as dívidas somam mais de 50% do ganho da renda mensal, então, o caso é chamado de “superendividamento” pelos especialistas.

Muito além do valor a ser comprometido, quando precisamos de um empréstimo temos que saber muito além dessa referência mercadológica – temos que analisar a nossa capacidade de pagamento frente ao compromisso mensal da parcela.

Os números são estatísticos e não é raro encontrar pessoas que tem mais de 50% da renda comprometida, mas que estão com a vida financeira equilibrada.

Enquanto que outras que tem dívidas que somam menos de 10% da renda e estão em situações de falência.

Para não errar, depois de conhecermos a causa do endividamento, temos que nos perguntar:

  • Quais minhas receitas e despesas atuais?
  • Há sobras de dinheiro todos os meses?
  • O empréstimo vai gerar novas fontes de rendas?
  • O empréstimo vai gerar novas despesas, além da parcela?

Erros que as pessoas mais cometem ao pegar um empréstimo financeiro

Ao realizar uma contratação de um empréstimo é esperado que o consumidor analise, de forma adequada, a taxa de juros, que fará parte da transação.

No entanto, dependendo da forma em que os empréstimos são feitos, é preciso tomar muito cuidado com os juros cobrados: há de se notar que muitas vezes, eles são altos.

Outra dica importante: é preciso se alertar com a porcentagem mensal de juros e o custo efetivo total da operação. Essas expressões podem parecer complicadas demais, mas são, de fato, importantes.

Não fazer as contas

Já que o empréstimo é a sua última alternativa, fique atento ao compromisso financeiro, que pode durar anos.

O mais aconselhável é não assumir dívidas que ultrapassem 30% do seu salário, em hipótese alguma.

E se você já tiver outras dívidas, como algum financiamento (de carro, de casa, de moto), esse valor precisa ser ainda menor.

Quando você consegue enquadrar as suas dívidas em 30% do seu salário, as suas chances de honrar com os pagamentos são maiores, o que é importante para manter o seu nome limpo e evitar rombos no orçamento financeiro.

Outra dica é prestar atenção nos juros, como falamos no tópico acima.

Já que a parcela pode até caber no seu bolso, mas nem sempre o valor pago no total valerá a pena.

Mesmo que as parcelas sejam pequenas, se as taxas são abusivas, procure alternativas.

Não pesquisar

Quando você for contratar um empréstimo, não deixe de pesquisar antes de fechar o negócio porque uma escolha errada pode causar mais transtornos em sua vida financeira e o que está ruim pode ficar ainda pior.

Antes de tudo vale a pena você dar uma pesquisada na empresa.

  • Como é reputação dela?
  • O que ela está oferecendo de crédito?
  • Quais as garantias dela?
  • Quais as principais reclamações?

Porque, nos dias atuais existem vários tipos de golpes, principalmente quanto ao crédito, por isso, deve-se ficar atento.

É óbvio que as menores instituições financeiras, que não são os grandes bancos (Itaú, Bradesco, Bando do Brasil, Santander) terão taxas menores, parcelam mais acessíveis e condições mais adequadas, mas é preciso observar a reputação da empresa para saber se vale a pena. Ou não.

Um conselho é consultar os comentários de outras pessoas que já passaram pela mesma situação.

O interessante é: depois que você encontrar as empresas que oferecem tais serviços e produtos, fazer um orçamento em outras instituições financeiras, pois assim você terá como comparar as diferentes propostas antes de fechar negócio.

Não avaliar a necessidade do empréstimo

Existem muitas pessoas que agem no impulso!

Isso afeta desde o consumo inconsciente até na hora de pedir um empréstimo financeiro.

É um erro gravíssimo.

O 1º ponto é avaliar a necessidade de um empréstimo. Se ele realmente for necessário, pense na possibilidade de fazer o menor possível e pagar no menor tempo que puder.

Antes de obter um empréstimo, faça um relatório de suas despesas ou dívidas que devem ser negociadas.

Ainda não sabe fazer um relatório de despesas? Então, vamos ensinar o passo a passo de forma bem simples…

Antes, compre 10 envelopes de carta, depois, confira como fazer um ótimo planejamento financeiro usando os envelopes!

Também é importante saber o valor que você precisa contratar, assim para não pegar mais dinheiro do que precisa e não entrar em mais dívidas.

Observe que dívidas geram dívidas, portanto, ao fazer o empréstimo, você precisa tomar outras medidas também, simultaneamente, e que serão bem mais radicais:

Como cortar o cartão de crédito, cortas os gastos supérfluos, minimizar os gastos com a energia elétrica, entre tantas outras recomendações para economizar dinheiro rapidamente.

Aumentar o score de crédito

Aumentar seu score de crédito pode te trazer vários benefícios em todo mercado financeiro: você pode solicitar um cartão de crédito ou um empréstimo e ter resposta positiva, o que vai garantir oportunidades para você.

Por outro lado, pode ser que naquele momento que você mais precisa, não consiga isso simplesmente porque não tem um bom perfil de crédito, como dizem os bancos.

Entenda que este artigo não é para te impulsionar a pedir crédito no mercado – mesmo porque você vai pagar juros e perder dinheiro ao fazer isso.

Mas, temos que ser sensatos em saber que em algum momento da sua vida pode ser que você precise disso: seja para pagar uma dívida maior ou para comprar a casa própria.

E além do mais, se você é considerado um “bom pagador”, isso quer dizer que você tem conseguido manter seu cronograma e planejamento financeiro de forma positiva.

O cartão de crédito, por exemplo.

Só negocie o seu novo limite de crédito quando não precisar mais dele…

Se formos mais a fundo, podemos entender que se você não sabe como aumentar seu score de crédito é porque, possivelmente, está com o nome sujo e pendente no SPC/Serasa.

É por isso que para construir um bom perfil de crédito e tirar o que existe de melhor deste instrumento, você precisa adaptar algumas regras no seu cotidiano.

Antes de tudo, porém, você precisa aprender algo que parece um pouco incoerente, mas que faz todo o sentido que você analisar coerentemente.

Só negocie novo limite quando não precisar dele!

Coloque-se no lugar do seu gerente:

– Se um cliente aparece na sua mesa e diz que precisa urgentemente de recursos, o que você deduz: que ele não sabe cuidar bem do dinheiro do planejamento que está com problemas de falta de dinheiro, certo?

É isso que o gerente irá pensar se você aparecer na mesa dele desesperado por limites maiores.

Então, atitudes como essa não está nem um pouco a seu favor.

Por isso, só vai atrás de crédito quando você tiver reunido várias condições que demonstra que você não precisa dele.

O banco precisará se convencer que você vai usar mais o crédito e não o contrário.

Uma segunda regra é sempre prefira financiamentos no lugar de empréstimos.

Isso, na real nem é uma regra, mas uma boa dica para você que quer pagar menos juros.

O fato é que a burocracia para contratar financiamentos é sempre maior do que aquela que existe para contratar empréstimos.

Mas, pode apostar que o esforço que você terá com essa burocraci, será recompensado pela economia do custo total da operação.

Afinal, financiamentos [quase] sempre são mais baratos do que empréstimos.

Com informações do Youtube

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