10 Dicas Essenciais para Quitar Dívidas com um Crédito Financeiro Pessoal

Três em cada 10 brasileiros têm algum tipo de empréstimo contratado em bancos ou instituições financeiras. Do total, 42% usam tal recurso para quitar dívidas – e chegam até o empréstimo pessoal.

Logo, a Educação Financeira é possível para qualquer pessoa independente do grau de escolaridade, levando em conta que ela usa apenas o bom senso de poupar dinheiro além do que se ganha – e não o contrário. Mesmo assim, há momentos que cedemos ao impulso e entramos em estado de dívidas…

A saída, na maior parte das vezes, é fazer um crédito pessoal.

A opinião comum entre os especialistas do mercado, inclusive, diz que os juros desse tipo de empréstimo são muito menores do que aqueles impostos no cartão de crédito ou no cheque especial, o que o torna vantajoso.

No entanto, para ter assertividade na tomada de decisões do universo financeiro é preciso seguir algumas recomendações, que são essenciais para um estilo de vida mais prática, mais moderno e mais equilibrado.

Nesse lema, não é proibido consumir e nem optar por um investimento ruim – como a poupança; afinal, nada é proibido. Mesmo porque é a partir dos erros que se concretiza os maiores acertos. O que existe, de fato, é a tentativa de solucionar os problemas e não fugir deles.

Se você tem algum problema financeiro e tem a prospecção de conseguir sair dele de cabeça erguida, pode começar por seguir essas 10 orientações bastante simples e didáticas – e que são baseadas em uma pessoa endividada que está em busca da melhor forma de quitá-las, partindo do pressuposto de um crédito pessoal, que tem juros mais baixos.

No final do artigo teremos ainda 2 bônus para os leitores que se interessam por Créditos Pessoais, são eles:

  • Bônus 1: Cartão de Lojas e de Crédito são as Modalidades mais Contratadas
  • Bônus 2: Maioria dos Empréstimos é usado para Comprar Carro

10 Dicas Essenciais para quem vai adquirir um Crédito Financeiro Pessoal

Limites de Cartão de Crédito ou do Cheque Especial estourado; sentimento de incapacidade de conseguir poupar dinheiro para investir todos os meses; vontade enorme de desistir de tudo e começar a jogar na loteria todos os dias (vai que a fé é maior do que se acredita)…

Essas são algumas das situações mais comuns na vida dos brasileiros que estão – de uma forma pequena ou grande – endividados.

Se você se enquadrou nesse perfil ou acredita que o Crédito Financeiro Pessoal pode te ajudar a “sair do buraco”, então, leia com bastante atenção e leve em conta que, antes de qualquer coisa, o fundamental é ter inteligência e organização para criar um plano eficaz e que seja prático e mortal.

1 – Liderança

Se você foi capaz de criar um problema financeiro, tem que ser capaz, também, de encontrar a solução para ele. Olhe o problema de cabo a rabo e pense em algo que seria “a melhor resposta”. Saia do conforto e leve em conta apenas o que é aceitável e atingível.

No Brasil, os juros altos é que causam os maiores problemas financeiros porque a dívida cresce exponencialmente – é aquilo que os analistas adoram chamar de Efeito Bola de Neve, que demonstra a perda do controle das finanças.

“Por mais que se tente fugir dos problemas, eles sempre estarão lá enquanto você não mostrar para eles quem é que manda”, Cesar Jihad.

Portanto, independente da quantidade de dinheiro que está em jogo, leve em conta que a solução poderá ser mais fácil e rápida ou longa e lenta. Em muitos casos, haverá dúvidas, sacrifícios e decisões, porém a chave do sucesso é a determinação para se chegar ao objetivo.

2 – Família

Fugir do problema apenas sinalizando que todos os componentes da família não estão se comprometendo com ele é apenas dar desculpas.

O ideal é chamar a responsabilidade e ser duro com a realidade. Mostre a verdade e exija comprometimento necessário para que o problema seja, de fato, solucionado.

“Dar o exemplo não é a melhor maneira de influenciar os outros. É a única”, Albert Schweitzer.

Assim, não esconda o problema porque isso o tornará ainda mais perigosos. Opte pela clareza de informações e mostre qual a importância de cada membro nessa decisão. Atribua também as suas próprias funções.

3 – Solução

Por mais grave que seja o problema, ele tem uma solução. Pode não ser fácil, mas ela existe. O que ela exige é apenas comprometimento e seriedade.

Cortar gastos e ajustar o orçamento é árduo e trabalhoso, mas necessário. Talvez isso seja o suficiente para você conseguir conter os gastos extras e ficar de uma vez por todas no azul. Em casos mais obscuros, o ajuste financeiro requer uma renegociação de dívidas.

O cenário pode ser como de uma guerra, onde se faz necessário o uso de várias disponíveis para atingir o determinado objetivo. A guerra, no entanto, não é contra o seu bolso, mas em favor dele. Elimine o endividamento e o descontrole financeiro.

9 dicas realmente eficazes para renegociar dívidas com os bancos

  1. Saber o valor que você pode pagar
  2. Saber se há cobranças abusivas por parte dos bancos
  3. Pesquisar sobre as taxas
  4. Estar atento às oportunidades
  5. Ser participativo
  6. Analisar as contrapropostas oferecidas pelos bancos
  7. Ser convincente
  8. Não aceitar qualquer coisa
  9. Evitar errar mais de uma vez

Agora, se você quiser saber exatamente como se comportar em cada um desses tópicos, vai precisar ler o texto na íntegra, através do link!

4 – Empréstimo Pessoal

Se você leu esses 3 primeiros passos e chegou a conclusão de que precisa de um crédito para renegociar suas dívidas, então, continue lendo. Se encontrou soluções mais simples para tal problema, pode terminar a leitura por aqui – o que você precisa, talvez, é de aprender a investir dinheiro e para isso temos um e-book gratuito.

Antes de renegociar as dívidas, é preciso fazer um balanço da atual situação financeira, buscando todas as opções para diminuir as despesas e aumentar a renda.

E se você acha que as dívidas caducam a cada 5 anos, você está enganado. “Elas deixam de constar no SCPC ou Serasa, porém a empresa credora pode entrar com processo para obter seus valores”.

Para conceder um crédito, as instituições financeiras fazem algo que é chamado de score de crédito, que nada mais é do que uma pontuação do consumidor que tem o objetivo de mostrar a sua negativação no mercado, listando as ocasiões em que o nome esteve ou está sujo.

Essa pontuação é baseada nos últimos 5 anos e estão disponíveis a todas as empresas que possuem acesso aos empréstimos e aos pagamentos cadastrados pelo consumidor.

Portanto, “quando notar que não irá conseguir pagar as dívidas, é essencial renegociar com o credor”, diz o educador financeiro da DSOP, Edward Claudio Júnior.

O Crédito Pessoal é considerado uma das modalidades de empréstimo mais temidas pelos brasileiros devido às taxas de juros e falta de flexibilidade para pagar a dívida, porém, acaba sendo útil para muitas pessoas. O segredo é usar com sabedoria e apenas em casos realmente necessários.

5 – Valor do Empréstimo

O consumidor precisa saber exatamente quanto precisa na hora de pegar um empréstimo. Muitas pessoas acham que o correto é pedir sempre um pouco a mais do que a demanda, achando que assim a situação financeira vai melhorar.

Porém, acontece o contrário já que o que precisa mudar é o controle sobre as suas dívidas e a sua realidade financeira.

Os empréstimos muito altos requerem uma quantia maior em cada parcela ou em um tempo maior para quitação da dívida. Portanto, isso tudo exige um exímio planejamento financeiro para que sua vida não seja, literalmente, arruinada.

A dica é não dar um passo maior do que a perna. Mesmo porque o empréstimo é uma nova dívida, que também deverá ser quitada com o pássaro do tempo.

6 – Taxas de Juros

Como existem muitas instituições financeiras no país, as taxas de juros também são variáveis. Logo, é muito importante que a pessoa interessada no empréstimo faça uma ampla e rígida análise entre as diferentes instituições para considerar tal negociação.

Para otimizar tempo e dinheiro, vale a pena pensar na possibilidade de encontrar essas taxas online, na internet, sem precisar sair de casa. A simulação do quanto você precisa e de qual valor total a ser pago pelo crédito pode ser mais rápido do que você imagina.

As 5 Taxas cobradas no Cartão de Crédito que fazem você perder muito dinheiro

7 – Além do Banco

Quando o assunto é empréstimo, precisamos pensar muito além dos bancos. A primeira pesquisa pode ser feita lá, mas em todas as situações, o recomendável é conversar com outros gerentes e de outras instituições, também.

Lute sempre por encontrar aquele empréstimo que é mais vantajoso para o seu bolso.

Considere até mesmo contratar agentes financeiros antes de fechar um contrato. A primeira proposta sempre vai parecer tentadora, porém pela quantidade de instituições, há de se conseguir taxas melhores, ou seja, mais baixas.

O seu levantamento tem que ser detalhado sobre a empresa que está sendo negociada a transação, a fim de que você não seja vitima de golpes ou fraudes. Procure pessoas que já usaram tais serviços e examine os comentários a respeito delas. Também vale notificar o registro.

https://youtu.be/_EZWSY1adDs

8 – Organização Financeira

O crédito pessoal só deve ser feito quando for, de fato, usado para melhorar a sua vida financeira e não para piorá-la. Por isso, na hora de solicitar o empréstimo, a pessoa tem que estar com as finanças no eixo. Nunca se faz um empréstimo para só depois se organizar financeiramente.

O bom planejamento financeiro é aquele que leva em conta as dívidas, a quantia total que tem que ser liquidada e as parcelas restantes. Todas as informações de entrada e saída do dinheiro também precisam ser registradas.

Anote os gastos desde os mais essenciais (como aluguel, luz e água) até os mais supérfluos (lanches e bebidas). O importante é manter um equilíbrio e controle dessas despesas – só assim é possível ter uma visão global da situação.

Sempre leve em conta cortar gastos desnecessários.

Pensando no crédito pessoal, o planejamento financeiro tem que deixar uma margem especifica da renda destinada para a quitação das parcelas. Não respeitar as normas e os acordos com a instituição pode trazer muitas dores de cabeça e problemas para o bolso.

9 – Cadastro Positivo

É um complemento do que falamos no tópico 4 – sobre score de crédito.

Para oferecer propostas, as instituições fazem estudo da vida financeira das pessoas e assim conseguem notar os nomes limpos ou sujos e facilitar ou não o empréstimo. Quem tem as contas em dia, tem as melhores opções de acordo.

Esse cadastro positivo é um programa que facilita a averiguação de dados pelo banco. Nele há informações de pagamentos ou dívidas.

10 – Documentação

Na hora de pedir o crédito pessoal, as financeiras vão exigir uma série de documentos pessoais – CPF e RG, além do comprovante de residência e de renda.

Se você tem uma declaração de renda disponível, facilita ainda mais o processo. As corretoras observam se a pessoa traz as condições de honrar com tais compromissos.

Guarde também boas referências pessoais que podem ser úteis na hora de conseguir o empréstimo. Pessoas que tem a vida financeira controlada conseguem indicações de várias pessoas e outras instituições, o que é importante para conseguir o crédito.

Com a organização e todos esses passos acima, é possível conseguir quitar o empréstimo e alcançar a noção concreta de quanto dinheiro deverá ser solicitado – o que é fundamental.

Os erros que as pessoas mais cometem ao pegar um empréstimo financeiro

Acompanhe e anote essas informações!

Não analisar as taxas de juros

Ao realizar uma contratação de um empréstimo é esperado que o consumidor analise, de forma adequada, a taxa de juros, que fará parte da transação.

No entanto, dependendo da forma em que os empréstimos são feitos, é preciso tomar muito cuidado com os juros cobrados: há de se notar que muitas vezes, eles são altos.

Outra dica importante: é preciso se alertar com a porcentagem mensal de juros e o custo efetivo total da operação. Essas expressões podem parecer complicadas demais, mas são, de fato, importantes.

Você pode achar que definir um valor para pagar mensalmente ou escolher um prazo maior para pagar essa dívida são os itens mais importantes. E realmente pode até ser. Mas, note que analisar as taxas de juros deveria ser, no mínimo, o seu 1º passo na hora de fazer um empréstimo.

Reprodução: Google

Não fazer as contas

Já que o empréstimo é a sua última alternativa, fique atento ao compromisso financeiro, que pode durar anos.

O mais aconselhável é não assumir dívidas que ultrapassem 30% do seu salário, em hipótese alguma.

E se você já tiver outras dívidas, como algum financiamento (de carro, de casa, de moto), esse valor precisa ser ainda menor.

Quando você consegue enquadrar as suas dívidas em 30% do seu salário, as suas chances de honrar com os pagamentos são maiores, o que é importante para manter o seu nome limpo e evitar rombos no orçamento financeiro.

Outra dica é prestar atenção nos juros, como falamos no tópico acima.

Já que a parcela pode até caber no seu bolso, mas nem sempre o valor pago no total valerá a pena. Mesmo que as parcelas sejam pequenas, se as taxas são abusivas, procure alternativas.

7 #VÍDEOS PARA APRENDER COMO SAIR AS DÍVIDAS E GANHAR DINHEIRO EM 2017

Não pesquisar

Quando você for contratar um empréstimo, não deixe de pesquisar antes de fechar o negócio porque uma escolha errada pode causar mais transtornos em sua vida financeirae o que está ruim pode ficar ainda pior.

Antes de tudo vale a pena você dar uma pesquisada na empresa.

  • Como é reputação dela?
  • O que ela está oferecendo de crédito?
  • Quais as garantias dela?
  • Quais as principais reclamações?

Porque, nos dias atuais existem vários tipos de golpes, principalmente quanto ao crédito, por isso, deve-se ficar atento.

É óbvio que as menores instituições financeiras, que não são os grandes bancos (Itaú, Bradesco, Bando do Brasil, Santander) terão taxas menores, parcelam mais acessíveis e condições mais adequadas, mas é preciso observar a reputação da empresa para saber se vale a pena. Ou não.

Um conselho é consultar os comentários de outras pessoas que já passaram pela mesma situação.

O interessante é: depois que você encontrar as empresas que oferecem tais serviços e produtos, fazer um orçamento em outras instituições financeiras, pois assim você terá como comparar as diferentes propostas antes de fechar negócio.

Não avaliar a necessidade do empréstimo

Existem muitas pessoas que agem no impulso!

Isso afeta desde o consumo inconsciente até na hora de pedir um empréstimo financeiro.

É um erro gravíssimo.

O 1º ponto é avaliar a necessidade de um empréstimo. Se ele realmente for necessário, pense na possibilidade de fazer o menor possível e pagar no menor tempo que puder.

Antes de obter um empréstimo, faça um relatório de suas despesas ou dívidas que devem ser negociadas.

Ainda não sabe fazer um relatório de despesas? Então, vamos ensinar o passo a passo de forma bem simples… Antes, compre 10 envelopes de carta, depois, confira como fazer um ótimo planejamento financeiro usando os envelopes!

Também é importante saber o valor que você precisa contratar, assim para não pegar mais dinheiro do que precisa e não entrar em mais dívidas.

Observe que dívidas geram dívidas, portanto, ao fazer o empréstimo, você precisa tomar outras medidas também, simultaneamente, e que serão bem mais radicais:

Como cortar o cartão de crédito, cortas os gastos supérfluos, minimizar os gastos com a energia elétrica, entre tantas outras recomendações para economizar dinheiro rapidamente.

Bônus 1: Cartão de Lojas e de Crédito são as Modalidades mais Contratadas

Conforme uma pesquisa do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), as modalidades de crédito que os brasileiros mais possuem são:

  • Cartão de Crédito – 61%,
  • Cartão de Lojas – 40%,
  • Crediário ou Carnê – 26%.

A mesma pesquisa mostra também que entre os empréstimos consignados, os números são:

  • Instituições Financeiras – 76%,
  • Financiamento – 71%,
  • Empréstimo pessoal – 69%,
  • Crediários – 48%,
  • Cheque Pré-Datado – 48%.

“O consumidor deve desconfiar de todas as formas fáceis de crédito, inclusive os pré-aprovados, pois quanto mais fácil for o acesso, mais altos tendem a ser os juros cobrados nessas operações. A princípio tudo parece simples e sem custo, mas uma hora a conta chega para pagar”, diz o educador do SPC Brasil, José Vignoli.

Na opinião dos responsáveis pela pesquisa, ainda que sejam opções mais aconselháveis do que o Cartão de Crédito e o Cheque Especial, os empréstimos pessoais também podem levar os consumidores a inadimplência.

Para os Endividados: 5 Formas Infalíveis e Necessárias Para Escapar do Cheque Especial

Conforme dados da pesquisa, o empréstimo pessoal é a modalidade que mais deixa os brasileiros com o nome sujo: entre os que tomaram empréstimos pessoais em financeiras, 23% estão com o nome sujo por causa do serviço.

Também conforme a pesquisa, ao receber propostas de aumento de limite ou crédito extra, 36% das pessoas dizem analisar o acordo, porém 24% nem se interessam por tal benefício.

Para Marcela Kawauti, que é economista-chefe do SPC Brasil, a facilidade na obtenção de crédito pode esconder armadilhas que, mais à frente, podem tornar a dívida difícil de pagar.

“Às vezes, o consumidor se vê diante de imprevistos e precisa recorrer ao mercado de crédito. O ideal, sempre, é que se constitua de uma reserva financeira para os momentos de aperto financeiro, porém, se não for o caso, é preciso analisar as taxas de juros e ver se as parcelas cabem no bolso”, ela diz.

Empréstimo com Garantia

Apenas para terminar esse 1º bônus, temos que levar em conta que em recente pesquisa, foi descoberto que o Crédito no Brasil é 8 vezes mais caro do que nos Estados Unidos. O levantamento é da Creditas – uma plataforma digital de empréstimos com garantia.

“O crédito no Brasil tem uma discrepância entre a taxa básica de juros e a praticada no mercado. O spread médio para a pessoa física varia de 30 a 35%. Com a expectativa de queda da Selic para perto de 8%, fica mais difícil para os bancos gerarem um spread maior. A pressão social está aumentando”, diz Sergio Furio, CEO da Creditas.

Para tentar justificar tal ocorrência, os analistas citam alguns fatores:

  • Existência de poucos competidores,
  • Pressão de processos ineficientes sobre os custos operacionais dos bancos,
  • Popularidade de modalidades de crédito mais onerosas e de curto prazo, como cheque especial, empréstimo pessoal e financiamento do cartão de crédito.

“No Brasil, a oferta de empréstimo com garantia é quase inexistente. Enquanto que nos Estados Unidos os empréstimos originados nessa modalidade respondem por cerca de 5% das operações de crédito, no Brasil, estimamos que essa taxa seja de 0,1%”, diz Furio.

Uma das empresas que faz esse tipo de empréstimo é a Bcredi. Segundo Maria Teresa Fornea, que é cofundadora da Bcredi, o volume financeiro historicamente movimentado pela companhia dá mostras do potencial do seguimento – são mais de 500 milhões de reais em créditos contratados.

“Nós estimamos que 70% dos imóveis brasileiros estejam disponíveis para serem usados como garantia”, diz.

Bônus 2: Maioria dos Empréstimos é usado para Comprar Carro

Outro levantamento, agora da Lendico (plataforma online de empréstimo pessoal), mostra que em julho deste ano, os principais motivos pela procura deste tipo de empréstimo foram:

  • Aquisição de veículos (com aumento de 86%),
  • Compra de eletrodomésticos (166,16% de crescente),
  • Férias e viagens (aumento de 51%) e
  • Reforma ou mudança de casa (aumento de 51%, também).

Além desses pedidos pessoais, a empresa constatou também que houve crescimento de pedidos por pessoas que garantiam que iriam usar tal recurso para abrir um negócio ou investir na própria empresa (11%).

Ainda conforme a pesquisa, os brasileiros voltaram a consumir e isto está comprovado pela aquisição de novos veículos ou pelas férias que costumam acontecer nesse período do ano.

Transferências Financeiras Online: APPs ou Sites de Bancos?

A pesquisa foi feita pelo Facebook (A Ascensão dos Bancos Digitais) e mostra que os aplicativos móveis são os mais usados – 90%.

A ideia da pesquisa é mostrar a grande oportunidade que o mercado tem de diminuir a distância entre a expectativa dos clientes e os serviços que oferecem.

O estudo também mostra que

  • 83% das pessoas já checam o saldo no celular,
  • 61% transferem dinheiro e
  • 59% usam os dispositivos para pagar o cartão de crédito.

Também conforme o Facebook, quem usa os dispositivos para esses fins tendem a usá-los para outros fins, como pensões, investimentos, seguros ou empréstimos em 74% dos casos.

Porém, o grande destaque da pesquisa mostra que a maior parte das pessoas acredita que os sites e aplicativos móveis melhoraram, o que os tornaram mais digitais do que os bancos.

Do total, cerca de 76% afirmaram que usam o internet banking e 63% acreditam que no futuro a interação com os gerentes serão apenas da forma online.

A pesquisa comprova, mas basta olharmos para os bancos e observarmos que as filas já não são tão longas quanto antes.

As facilidades do mundo digital tomaram rédea do setor bancário e não a toa as transações por celulares são mais comuns, também na opinião da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) se comparadas às movimentações presenciais.

Mas, qual é mais confiável e seguro? A resposta está no decorrer do texto!

Plataformas Digitais para Transações Financeiras: é confiável?

Nesse tópico não vamos nos prender a falar sobre os benefícios dessas plataformas digitais, afinal, como vimos a maior parte das pessoas está aqui – o que prova que os benefícios já estão bastante claros.

Sobre aplicativos e site é o que vamos falar.

É preciso entender que as duas opções têm seus benefícios e seus perigos, o que leva o consumidor a ter cuidado em ambas e ficar atentos contra golpes.

Para os especialistas em tecnologias, os aplicativos dos bancos desenvolvidos para celulares são um pouco mais seguros, pelo menos por enquanto.

“A plataforma que oferece menos risco no momento é pelo aplicativo do banco no seu celular. A maioria dos trojans bancários para roubar senha ainda são desenvolvidos para infectar sistemas Windows. Agora o que nós estamos vivendo no momento é uma migração desses ataques para dispositivos móveis”, garante Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky.

O aplicativo trabalha com tokens ou cartões de segurança. Por outro lado, o desktop exige a instalação de um plugin que ajuda a manter a segurança da rede.

Reprodução: Google

Ainda que seja menos comum, no celular o usuário correr riscos como: conexões em Wi-Fi Pública (pessoas podem fazer direcionamento de redes) e instalação do Android de um aplicativo falso do banco feito por criminosos.

Nos sites, “a maioria dos ataques bancários trabalha em cima do monitoramento da URL que o usuário acessa. Quando você abre o site do banco, identifica a página e podem fazer duas ações: um phising (que vai exibir uma página em cima da do banco) e a automação (que espera você logar no banco e bloqueia a máquina para controlar ela). Isso é mais difícil de fazer em apps”, diz Simoni.

4 Motivos Mais Vantajosos para os Aplicativos

Se você não está convencido de que usar o banco no celular é a melhor opção e a mais segura, leia os motivos.

1 – KEYLOGGERS

O ataque tradicional para roubar dados bancários se dá com a instalação de um vírus no computador. Em celulares, isso é mais difícil, já que o programa é simples de mais para tal tecnologia.

O acesso aos dados, principalmente em iPhone e Windows Phone é quase impossível.

Assim, os ladrões preferem usar outras formas de conseguir tais informações: convencendo os usuários a usar teclados alternativos, por exemplo – o que nunca deve ser feito.

Além disso, normalmente, celulares vem das lojas configuradas para aceitar apenas aplicativos que fiquem dentro das lojas oficiais.

2 – APP

Quando você usa o banco no computador, só precisa digitar o endereço do banco e pode cair em sites incorretos, sendo necessário verificar a chave na URL, por exemplo.

No celular, o trabalho é apenas acessar o aplicativo e autenticar o acesso. Sua única responsabilidade é baixar o aplicativo correto – oficial.

3 – CONVENIÊNCIA

A câmera do celular para pagar um boleto – ao invés de digitar os números – diminui as chances de erro na digitação e, logo, evita fraudes onde números do código de barras são alterados. Nesse caso, a conveniência está à seu favor.

4 – CRIPTOGRAFIA

Vários aparelhos celulares possuem a opção de criptografia – que é uma segurança a mais no armazenamento de dados que garante que criminosos não tenham acesso aos seus históricos de acesso ao banco.

Com informações do dinheirama, dgabc e organizze

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