Descubra como você pode fazer o seu filho se tornar um empreendedor rico e de sucesso

Recentemente, a revista Exame publicou um artigo nomeado “Quer ter filhos de sucesso? Saiba o que pais empreendedores fazem”. E o que mais chamou a nossa atenção foram duas frases, citadas durante o texto e ditas por empreendedores que hoje atuam com muita representatividade e sucesso, mas que tiveram seus primeiros passos há algum tempo, lá na infância. Separamos, com cuidado, esses dois trechos. Observem:

“Eu vim do Líbano, um país de guerra e insegurança social, e isso me formou como um empreendedor. Eu notei quando estava crescendo que a comida sempre é necessária, tanto em dias de paz quanto em dias de guerra. E, por isso, resolvi empreender nesse ramo”. Robert Atallah, fundador da empresa de comida congelada CedarLane.

“Durante o ensino fundamental, eu realmente amava o NSYNC (banda de música pop). Eu e uma amiga investimos o dinheiro do nosso aniversário em doces e lanchinhos e vendemos na escola, até termos dinheiro suficiente para comprarmos ingressos na última fileira no Pond Theather, em Anaheim (Califórnia, Estados Unidos). Foi um dinheiro muito bem gasto”. Kasey Edwards, fundadora do aplicativo de babás sob demanda Helpr.

Reprodução: Google
Reprodução: Google

O que achou? Provavelmente você reparou na visão empreendedora dessas crianças. E isso, obviamente, resultou no sucesso do futuro. Mas, existe aí uma informação tão importante quanto e que está oculta, disposta apenas nas entrelinhas. É a atuação dos pais. Nós não temos informações sobre os pais desses personagens, nem sabemos se eram vivos, supondo que um dos países passa constantemente por guerras.

Mas, temos convicção que você leitor, sendo um pai preocupado, pode auxiliar o seu filho na construção de um futuro promissor. E sem essa de apenas “ter uma boa faculdade e entrar para o mercado de trabalho”. Hoje, as pessoas mais ricas são empreendedoras que, simplesmente, tiveram uma boa visão de mercado e de coragem para acreditar nisso. Essas pessoas são conhecidas como “fora da curva”.

O nome vem devido ao fato delas não seguiram o mesmo caminho da maioria. Elas são ousadas e muitas vezes dão com a cara na porta, mas, quando acertam, elas inovam e movimentam o mercado de maneiras espetaculares. Qual o futuro você espera para o seu filho? E mais do que isso, o que você tem feito para que ele seja uma pessoa feliz e, se possível, rica?

5 passos fundamentais para poupar dinheiro e fazer seus sonhos saírem do papel

Acredite ou não, mas você, pai ou mãe, tem sim um papel fundamental na formação dos seus filhos. E não estamos querendo dizer que basta matricular ele em uma boa escola. É preciso atenção, é preciso incentivo, é preciso escolher as melhores formas de como deixar ele apto para o mercado do futuro. E é exatamente sobre isso que vamos falar hoje. Acompanhe cada tópico desse artigo e faça uma reflexão no final, respondendo as perguntas que acabaram de ser feitas:

  • Qual o futuro você espera para o seu filho?
  • E mais do que isso, o que você tem feito para que ele seja uma pessoa feliz e, se possível, rica?

O 1º passo para incentivar a criança a conhecer a educação financeira

“Uma pessoa financeiramente lúcida faz pequenas pausas durante a semana para avaliar a situação da conta corrente, presta atenção nos preços e nas suas oscilações, é fiel aos planos e às escolhas feitas e tem controle em relação ao que consome”, descreve o consultor financeiro Eduardo Amuri. Por que isso é importante para os filhos? Oras, porque os filhos reparam em tudo o que pais fazem. É comum vermos as crianças imitando os pais, seja na fala ou nos gestos.

“A saúde financeira dos adultos que eles vão virar depende essencialmente dos valores que nós, pais, transmitimos a ele desde pequenos. Os filhos sempre usarão os pais como maiores exemplos. Tudo o que você fizer de positivo e de negativo vai se refletir neles. Então, tente ao máximo prestar a atenção em como você trata o dinheiro, o consumo e policie-se para passar as mensagens aos seus filhos”, comenta Carlos Augusto Santos.

Então, o primeiro passo, sem dúvidas, é dar o bom exemplo. Na prática, uma ida ao supermercado pode ajudar a criança a entender os valores, as cédulas o cartão. Atenção: esse acompanhando é direcionado às crianças a partir de 7 anos.

Deixe-a escolher os produtos que ela quer, mas sempre mostre o custo benefício também. As vezes, com o valor de 1 dá para comprar 2 do outro. Pode ser também que aquele produto que parecia tão delicioso, no fundo, é ruim.

Reprodução: Google
Reprodução: Google

“Vou dar um exemplo com meus filhos. Sempre que eles iam comigo a uma padaria, pediam para eu comprar um picolé da marca mais cara. Eu comprava. Mas, um dia resolvi fazer um teste: em vez de eu mesmo comprar o sorvete, dei 10 reais para cada um e falei para eles escolherem o que eles queriam e que o troco seria deles. Conclusão: eles pegaram os sorvetes mais baratos”, conta Modernell, da Mais Ativos.

Mesada: funciona ou não funciona?

Para Denise Damiani (autora do livro Ganhar, Gastar, Investir – O Livro do Dinheiro para Mulheres), nada substitui a mesada. Aliás, para ela o ideal é que seja feita uma semanada, ou seja, o dinheiro deve ser “dado” à criança toda semana. Segundo a consultora, é possível calcular 1 real a cada ano de idade, por exemplo: se o seu filho tem 7 anos, dê a ele 7 reais por semana.

Importante Saber: Deixe claro que você continuará comprando os itens básicos, como as refeições e os livros escolares, mas os pequenos gastos, que são menos necessários, como brinquedos e lanches, ficarão por conta deles. “É administrando o próprio dinheiro que a criança vai aprender a manuseá-lo e controlar valor, tempo e desejo”.

Para o autor de livros Modernell, dar uma quantia mais baixa no início pode dar abertura para um aumento no futuro. O contrário é mais difícil de acontecer. “Além disso, deixar as crianças com menos recursos também vai força-las a controlar melhor os gastos, o que acaba sendo positivo”.

Na prática, tudo fica mais simples: se a criança quiser algo mais caro, vai precisar deixar de ter outras coisas para poupar. E, se até o final de semana o dinheiro já acabou, ela vai ter que esperar até o próximo pagamento para comprar algo que queira. Dizer que o “dinheiro da mamãe acabou” não é indicado, segundo a especialista, isto porque os filhos ficam angustiados; o recomendado é fazer a criança pensar nos gastos que teve e entender qual a melhor maneira de controlar o dinheiro.

Equilíbrio! Reinaldo Domingos, também autor de livro, tem a mesma visão da mesada. Mas, alerta: “A criança não deve guardar todo o dinheiro recebido para realizar sonhos distantes. Ela pode se dar ao luxo de comprar algo que deseja. A disciplina rígida de algumas famílias acaba transformando os filhos em crianças obsessivas com dinheiro e em futuros avarentos”.

Reprodução: Google
Reprodução: Google

O importante, no fim das contas, é que a criança saiba que terá uma quantia por semana e em algum momento ela vai precisar contar com isso. É uma preparação para o futuro! “A mesada não deve ser tratada como presente, instrumento de chantagem ou prêmio pela boa educação. Ela tem que ser usada para a educação financeira”, afirma Carlos Augusto Santos, planejador financeiro.

Método (nada convencional) de como educar as crianças além da mesada

Outro exemplo que podemos citar vem lá de Nova York. Há algum tempo saiu na internet a imagem de um pai com dois filhos brincando no parque. E na legenda, havia escrito as seguintes palavras: “Toda semana eu recebo um dólar de mesada. Então, eu tenho que escolher entre gastar, poupar, doar e investir. Se eu colocar o dólar em “investir”, meus pais pagam mais 2 centavos extras no final de cada mês, como incentivo. A estratégia tem dado certo e o menino já possui mais de 10 dólares”.

Isso se chama investimento! Receber Juros. Enriquecer! E como é bom aprender desde cedo, não é? Em resumo, o maior erro é tentar fazer a criança pensar como adulto na hora de falar sobre o dinheiro. Nunca faça isso, enfatiza Modernell. “Há uma tendência de querer tratar as crianças como mini adultos na hora de falar com elas sobre dinheiro, o que está errado”. Elas devem continuar sendo crianças, ok?

No site Papo de Homem, criou um método nada convencional para começar a incentivar as crianças a conhecer o mercado das finanças. Nossa equipe julgou a ideia, no mínimo, curiosa e, por isso, vamos compartilhar com vocês. Nessa proposta, é levada em consideração a repetição e a disciplina, já que nosso foco são as crianças e para tal, é preciso que haja também uma preparação. Bem, vamos ao passo a passo.

1 – Preparação

Para início, vamos trabalhar com apenas 2 moedas: a de 1 real e a de 25 centavos. A brincadeira será semanal, assim como a mesada, da qual falamos no tópico acima. É importante que não se deixe passar nenhuma semana para que a criança não perca o foco. Estar prevenido é ideal, então, troque 50 reais pelas moedas de 1 real e 25 centavos.

Como ter uma Planejamento Financeiro Pessoal positivo em 2017!

Por fim, antes de explicar a brincadeira à criança, faça com que ela crie uma pequena noção de dinheiro, faça isso com passeios, na loja de doces, de brinquedos ou no parque de diversão. Ela precisa entender que 3 moedas de 1 real pode comprar o saco de pipoca, e que 15 moedas do mesmo valor podem valer o carrinho. Esse é o começo.

2 – Dinâmica

Você vai precisar de um pequeno tabuleiro ou uma superfície qualquer, como uma lousa, por exemplo. Deixe que a criança personalize aquele objeto. A cada semana, a criança vai receber um valor, assim como na mesada. A ideal do autor dessa proposta, é que o valor seja de 2 reais. É preciso também, que a criança recebe o dinheiro sempre no mesmo dia.

Na lousa, você deve criar 3 seções, assim como na legenda da imagem de Nova York: Poupar, Gastar e Doar. Depois, quando ela receber o dinheiro, ela poderá colocar em qualquer seção, sendo que:

  • Se optar por “gastar”, vai ter acesso ao dinheiro e comprar o que quiser;
  • Se optar por “poupar”, ela não vai poder gastá-lo, mas, na semana seguinte, além de receber o valor de 2 reais, vai receber também 25 centavos para cada moeda de 1 real que guardou.

A primeira lição que podemos tirar é: acredite ou não, essa forma é tão didática que com ela até os adultos vão entender melhor como funcionam os investimentos. Porque, mesmo que tenhamos uma vontade ensurdecedora de gastar, vamos concluir que quanto mais tempo o dinheiro for poupado, mais dinheiro vamos ter.

Agora, por outro lado, você pode direcionar a criança e mostrar que se houver planejamento, ela vai poder comprar o que quiser. E mais, caso ela queira gastar, ela poderá usar as moedas de 25 centavos, que nada mais são do que os juros. Ou seja, ela mantém o dinheiro guardado e pode usar outra parte para gastar. Genial, não? É como investir dinheiro.

Com a prática, a criança vai perceber que quando tem dinheiro guardado recebe muito mais na outra semana. E quando não tem, recebe apenas 2 moedas. Daí, você já deve ter explicado também que 4 moedas de 25 centavos equivalem à 1 moeda de 1 real.

Reprodução: Google
Reprodução: Google

Pois bem, falta ainda explicar um conceito, o “doar”. É quando as moedinhas transformam-se em um presente para alguém. E, aí, você será fundamental para explicar que esses presentes podem ser, por exemplo, um agasalho para quem está passando frio ou uma refeição para um morador de rua. Faça um teste e veja que, em grande parte das vezes, a criança vai ficar mais satisfeita em doar o dinheiro do que em gastar. Faça e comprove! É lindo de ver!

Para estimular ainda mais essa doação, você pode ainda fazer o seguinte: a cada 1 real doado por ela, você acrescenta mais 1 real também, dobrando o valor doado. Fazer isso é o mesmo que acontece em algumas previdências oferecidas pelas grandes empresas, o chamado “matching”.

Conclusão

Como o autor da ideia mesmo fala, o objetivo é inserir o tema ao cotidiano da criança sem que isso atinja de forma brusca. É importante que as instruções sejam bem feitas, inclusive, outra ideia é fazer um breve contrato, com palavras simples e falar para a criança assinar se quiser deixar o dinheiro guardado por algum tempo. E aí, ela vai receber um valor ainda maior. Isso tudo sem contar ainda com o fator: aproximação. Esses encontros são uma maravilha para aproximar você da criança.

Nós, atualmente, pouco falamos da vida financeira e menos ainda da educação financeira. Então, cada contato que passamos para as crianças sobre o dinheiro pode tornar-se indispensável no futuro dela. Afinal, não é a toa que hoje mais de 60 milhões de brasileiros estejam endividados. Conclusão: quanto mais assunto, melhor é.

Educação Financeira na Escola

“Lidar com dinheiro já na escola introduz a ideia do uso consciente de recursos. Isso é essencial para que as crianças se tornem adultos responsáveis e realizados”, afirma Karen Leemans de Godoy, diretora do colégio bilíngue See-Saw, em São Paulo, que tem a educação financeira como parte do currículo. Mas, será que essa é uma regra nas escolas brasileiras?

Com esse déficit de investimento na educação infantil, e para apoiar os pais com a educação financeira dos filhos, a Serasa lançou um site interativo voltado para crianças de 6 a 12 anos. Nele, existem jogos de perguntas e respostas, livros virtuais e outras brincadeiras, que têm como pano de fundo a Vila Sonhos Reais.

Outra ação é da TV Brasil, que está exibindo na sua programação infantil, conteúdos inéditos relacionados ao tema do fortalecimento financeiro para famílias. A transmissão é composta por 26 episódios da série “O Desafio do Elmo”. A ideia é que o projeto auxilie os pequenos e as famílias a definirem metas, fazerem planos e entenderem as escolhas cotidianas.

Educação Financeira: O que falta para sairmos das dívidas e começarmos a enriquecer?

Essas atrações também são importantes porque motivam as crianças a terem atitudes econômicas, como o fato de tomar banho mais rapidamente e escovas os dentes com a torneira fechada. Apagar a luz do ambiente enquanto não tiver ninguém lá, também é uma boa atitude. Junto com esse incentivo, falta só a família mostrar que economizar é possível.

Poupar e Transformar. Esse é um dos episódios e nele Bel resolve vender margaridas para juntar dinheiro e realizar o seu sonho. Animada ela consegue e no fim, todos descobrem que o sonho dela é justamente deixar a Vila Sésamo mais bonita, com flores plantadas por lá. A lição é que juntando dinheiro de pouquinho e pouquinho é possível realizar os sonhos.

Os conteúdos, como esse citado acima, são exibidos no formato de Inter Programas e tem duração de até 3 minutos. A exibição é de segunda a sexta-feira, às 8h30, 12h30 e 16h. A série é produzida no Brasil.

4 Coisas Sobre o Dinheiro que Deveriam ser Ensinadas na Escola

A lição 3 é que, ao contrário do que todo mundo pensa , o comportamento do investidor começa cedo. A criança tem que saber desde cedo qual é a importância de saber poupar, saber a importância de fazer um orçamento e comparar preços.

Concordo que hoje as propagandas são muito apelativas porque focam e trabalham no emocional da criança. Se a criança vê aquilo ou se o amigo levou aquilo na escola, ela vai fazer birra e você, não sabe como agir e acaba comprando. Lá na frente quando essa criança crescer ela terá um problema e é importante desde cedo que ela entenda.

“Filho, seu amigo comprou aquele brinquedo mas a situação dele é diferente da nossa.”

Eu vou te explicar porque que nesse momento não podemos comprar o que a criança pede. A criança não entende muito de marca pessoal, pois ela age por impulso. Se você explicar para ela como funciona e que naquele momento é um jogo de troca, se ela fizer isso você a presenteia com aquilo. Não tem essa de ficar dando, dando, dando, pois depois que ela crescer, vai achar que na vida tudo é fácil, que dinheiro vai cair do céu, que dá em árvore.

A criança tem que saber que dinheiro não dá em árvore e muito disso é por conta das escola que a partir do 7 e 8 anos já deveria ensinar.

Comece a pegar na mão do seu filho desde cedo, pegue a calculadora na mão e comece a fazer conta de mais e de menos e, conforme ela for crescendo, você vai complicando essa conta. Só assim ela vai pegar gosto e quando ela crescer ela terá esse comportamento.

Isso fará toda a diferença na vida financeira dela.

Sugestões de livros para Crianças sobre a Educação Financeira

Os livros sempre vão ser uma excelente ferramenta de aprendizagem. E, se você pai, pode juntar a ideia de educar o seu filho financeiramente e ainda, por quebra, criar o hábito da leitura, esse é um excelente momento. Pensando nisso, fizemos uma longa pesquisa e selecionamos os livros mais indicados pelos especialistas para as crianças, quanto ao tema da educação financeira. Confira!

  1. Título: Pais Inteligentes Enriquecem Seus Filhos
    Autor: Gustavo Cerbasi
    Editora: Sextante
    Valor (médio): 30 reais
  2. Título: O Menino do Dinheiro
    Autor: Reinaldo Domingos e José Santos
    Editora: SOP
    Valor (médio): 50 reais
  3. Título: Como se Fosse Dinheiro
    Autor: Ruth Rocha
    Editora: Salamandra
    Valor (médio): 24 reais
  4. Título: Almanaque Maluquinho – Pra quê Dinheiro?
    Autor: Ziraldo
    Editora: Globo Livros
    Valor (médio): 20 reais
  5. Título: Dinheiro Compra Tudo?
    Autor: Cássia D’Aquino
    Editora: Moderna
    Valor (médio): 35 reais
  6. Título: Zequinha e a porquinha Poupança
    Autor: Álvaro Modernell
    Editora: Mais Ativos
    Valor (médio): 32 reais
  7. Título: Crise Financeira na Floresta
    Autor: Ana Paula Hornos
    Editora: Geraçãozinha
    Valor (médio): 20 reais
  8. Título: A Menina, o Cofrinho e a Vovó
    Autor: Cora Coralina
    Editora: Global
    Valor (médio): 35 reais

Com informações da Abril, Valor e EBC

Não há posts para exibir