DOC ou TED: qual a melhor forma de transferir dinheiro entre bancos?

A movimentação de dinheiro entre bancos diferentes é chamada de transferência. E pode acontecer de duas formas: DOC ou TED. Elas têm características semelhantes. Mas, no geral, suas diferenças são ainda maiores.

Para escolher entre um e outro, você vai ter que levar em conta alguns fatores, como saber o valor que vai ser transferido e o tempo até que o valor seja debitado na outra conta.

Se você não analisa isso, pode fazer uma escolha errada.

E uma escolha errada entre o custo-benefício de se optar por DOC ou TED pode custar caro para o seu bolso, com altas tarifas.

Para quem faz investimentos financeiros e precisam transferir dinheiro para as corretoras de valores, a leitura deste artigo é imprescindível.

Fizemos um bem bolado geral aqui, separamos todas as diferenças, todas as características …

E tudo que você precisa saber na hora de transferir dinheiro de um banco para outro.

Confira!

O que é um DOC

DOC é Documento de Ordem de Crédito.

É uma forma de transferir dinheiro de uma instituição financeira para outra.

Assim, o DOC não pode ser usado para movimentar dinheiro entre contas de uma mesma pessoa no mesmo banco – apenas em bancos diferentes.

Então, se você tem dinheiro na conta corrente e quer enviar para a caderneta da poupança, não vai usar um DOC, está bem?

Qual é a regra do DOC?

Enviar dinheiro para outro banco no valor de até 4.999,99.

Essa exigência vem do Banco Central do Brasil (BCB).

E o serviço pode ser feito no caixa da agência, em terminais de autoatendimento ou também no internet banking (site ou aplicativos de celulares).

Dentro do DOC existem algumas opções e elas mudam conforme os valores e as taxas.

As Tarifas do DOC

É aqui que tudo começa a ficar importante porque é essencial entender isso para saber escolher, no futuro, entre um DOC ou TED.

Se você vai fazer um DOC no caixa do seu banco, isso terá um custo maior do que você fazer de forma online.

Logicamente, o custo do funcionário está envolvido.

Dependendo dos bancos, há isenção dessa taxa para quando se usa a internet.

Ainda mais se você for um correntista com bom relacionamento com o banco ou com um pacote mais “extenso”.

Existem pacotes que geram um número gratuito de transferências.

Outros cobram valores mais baixos.

E, quem não tem bons pacotes acaba pagando (o pato) mais caro por isso.

Ah, e aqui não dá para falar exatamente qual é o valor das tarifas porque isso vai mudar, além de tudo, conforme o seu banco – cada um tem suas próprias taxas.

Os tipos de DOC

Após entrar na sua conta, se você quer fazer um DOC vai ter que ter os dados do destinatário também, como o CPF ou CNPJ, além do nome completo, conta e agência.

E, a partir disso, poderá optar pelo DOC E ou DOC D.

Hoje em dia o DOC E tem a ver com os recursos que são transferidos entre as contas de titulares diferentes.

Já o D é usado para transações entre contas da mesma pessoa.

E, para finalizar o DOC, é preciso informar a natureza da operação, sendo a finalidade dela, que pode ser:

  • Um crédito em conta corrente,
  • Uma pensão alimentícia,
  • Um pagamento a fornecedores, etc.

Depois, inclua a data e o valor da transação.

O que é uma TED?

A Transferência Eletrônica Disponível (TED) foi criada mais recentemente, em 2002, pelo BCB, através da Circular 3.115.

A partir do início de 2016, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), a transferência pode ser feita a partir de 0,01 reais.

As tarifas da TED

O mesmo vale conforme foi dito no DOC: tudo vai depender do banco, do seu relacionamento, do seu pacote, serviços, etc.

Geralmente, os investidores usam a TED justamente por causa do valor, que é acima de 5 mil reais.

E, mais do que isso, quem tem uma conta digital em qualquer banco não paga para fazer a transferência via TED, o que otimiza todo custo.

Os tipos de TED

Também há dois tipos: a TED E e a TED D, sendo que uma é para outros titulares e outra é para o mesmo titular.

Em uma transação via TED, o consumidor precisa preencher os campos obrigatórios do destinatário e mais outras informações, como:

Os códigos servem para as instituições saberem para onde vai o dinheiro.

DOC ou TED – e agora?

Se você já conhece os dois, basta escolher conforme a sua necessidade.

Os dois serviços tem ideias parecidas porque servem para transferir dinheiro entre bancos.

No DOC o valor só cai na conta no dia seguinte e, para isso, a operação tem que ser feita até o horário limite do banco.

Uma DOC feita no fim de semana pode cair apenas na terça-feira, dessa forma.

Já a TED cai na conta do destinatário no mesmo dia, geralmente em um tempo que leva até 30 minutos.

Mas, também há o horário limite, conforme cada instituição bancária.

Bônus – Transferências Financeiras Online: APPs ou Sites de Bancos?

É preciso entender que as duas opções têm seus benefícios e seus perigos, o que leva o consumidor a ter cuidado em ambas e ficar atentos contra golpes.

Para os especialistas em tecnologias, os aplicativos dos bancos desenvolvidos para celulares são um pouco mais seguros, pelo menos por enquanto.

“A plataforma que oferece menos risco no momento é pelo aplicativo do banco no seu celular”.

“A maioria dos trojans bancários para roubar senha ainda são desenvolvidos para infectar sistemas Windows”.

“Agora o que nós estamos vivendo no momento é uma migração desses ataques para dispositivos móveis”, garante Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky.

O aplicativo trabalha com tokens ou cartões de segurança.

Por outro lado, o desktop exige a instalação de um plugin que ajuda a manter a segurança da rede.

Ainda que seja menos comum, no celular o usuário correr riscos como:

  • Conexões em Wi-Fi Pública (pessoas podem fazer direcionamento de redes) e
  • Instalação do Android de um aplicativo falso do banco feito por criminosos.

Nos sites, “a maioria dos ataques bancários trabalha em cima do monitoramento da URL que o usuário acessa”.

Quando você abre o site do banco, identifica a página e podem fazer duas ações:

  • Um phising (que vai exibir uma página em cima da do banco) e
  • A automação (que espera você logar no banco e bloqueia a máquina para controlar ela).

“Isso é mais difícil de fazer em apps”, diz Simoni.

A Versão dos Bancos

Para o Itaú, “investir fortemente em tecnologia de ponta para oferecer segurança e comodidade a seus clientes, independente do canal”.

O banco disse que o esforço é o de criar aplicativos para computador, onde o programa de navegação será exclusivo para usuários.

E conclui afirmando trabalhar na orientação e prevenção para os clientes.

Bradesco diz que “os ambientes transacionais dos seus apps e internet banking são seguros”.

“E que as transações realizadas nos canais digitais do banco, além de usar senha, são autenticadas pela Chave de Segurança ou Biometria”.

Também diz que trabalha no aprimoramento contínuo das plataformas.

Santander fala que os canais oferecem proteções e seguranças par ao usuário e cabe ao cliente escolher quais é mais adequada às suas necessidades.

O banco diz ter um aumento de 42% de usuários no aplicativo e 40% na internet entre 2016 e 2017.

75% das transações do banco são feitas por meios digitais.

Com informações da Organizze

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