Qual é o Melhor Investimento Financeiro para o Curto Prazo?

Todo mundo que começa a pensar em investir dinheiro, aprende que é preciso traçar as metas conforme o período do investimento financeiro – sendo os principais, curto, médio e longo prazo. Nesse último caso, fala-se muito em ações ou Tesouro Direto.

Mas, e no Curto Prazo, qual será que é o Melhor Investimento Financeiro?

Obviamente que definir a melhor aplicação financeira vai depender da avaliação e consideração de vários fatores – quanti disponível para investimento, tempo da aplicação, tolerância ao risco, perfil do investidor, entre outros.

Bom, independente disso, se você tem algum dinheiro disponível para investir, já pode começar a fazer a sua parte para conseguir melhorar de vida, mesmo que precise resgatar o seu dinheiro rapidamente.

Afinal, é melhor o seu dinheiro render juros, mesmo que por pouco tempo, do que ficar parado e correr o risco de ser corroído pela inflação, como acontece na poupança, não é verdade?

Confira abaixo algumas considerações importantes para você escolher o seu melhor investimento financeiro para o curto prazo.

Segurança Financeira

No Mercado Financeiro, o período de curto prazo é visto como algo que varia entre 3 meses e 2 anos, aproximadamente. Não há regras, mas, provavelmente, quem usa esse tipo de investimento tem motivos para “sacar” o dinheiro rapidamente, logo após a aplicação.

Assim, o melhor investimento financeiro no período curto tem que ser seguro, a fim de proteger o capital aplicado.

A conclusão você já deve ter imaginado – Se o assunto é Segurança, falamos em Renda Fixa porque preservam o dinheiro aplicado, mesmo que a rentabilidade não seja tão alta.

Como Investir em Renda Fixa: O Guia Definitivo

Liquidez Diária

A liquidez é aquela facilidade que temos na hora de “sacar” o dinheiro que foi aplicado no investimento financeiro.

Não há explicação mais fácil do que falar dos imóveis. Eles são difíceis de vender, obviamente, são considerados de baixa liquidez. A poupança, por sua vez, pode ser “vendida” ou “comprada” a qualquer momento, portanto, falamos em alta liquidez.

No mercado de ações – existem companhias que são de alta liquidez e outras de baixa liquidez. Tudo vai depender da companhia e do quão rápido o investidor conseguirá vender seus papéis.

Na renda fixa, as aplicações como as LCIs (Letras de Crédito Imobiliários) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) costumam oferecer boas taxas de rentabilidade, porém, não tem alta liquidez, assim, possuem longo tempo de carência.

Isso quer dizer, por exemplo, que o investidor não poderá resgatar o dinheiro quando quiser. Aliás, ele até pode, mas aí perderia rentabilidade, ou seja, perderia dinheiro.

O prazo de “saque” é estabelecido no ato da aplicação, obviamente, não é indicada para o curto prazo.

Mas, dependendo do período do ano ou da economia, alguns desses ativos podem aparecer para o curto prazo também. E aí sim, valeria a pena.

Poupança e a Liquidez Diária

A poupança é um dos investimentos financeiros mais antigos e é considerada a mais simples porque tem a facilidade de depósitos e, além de tudo, liquidez diária.

Por outro lado, ela perde em rentabilidade para quase todas as outras aplicações.

O investidor tem que levar em conta vários itens, como o capital que a pessoa tem, o tempo da aplicação e a tributação. Todos esses critérios podem pesar na escolha do tipo de investimento financeiro.

Por exemplo, uma aplicação de 2 mil reais em um período de 3 meses, pode ser vantajoso na poupança.

Isso porque em outros investimentos, você teria taxas (administração, por exemplo), além dos impostos do governo e pronto, no curto espaço de tempo, seu rendimento não seria superior à elas.

Portanto, no curtíssimo prazo, a poupança ainda pode valer a pena, mas nem sempre.

Investir Dinheiro no Tesouro Direto

As aplicações feitas em títulos públicos estão ficando cada vez mais populares porque tem valor baixo para aplicação inicial e as taxas de juros são verdadeiramente baixas, além da facilidade da compra feita pela internet.

No Tesouro Direto, no entanto, existem vários tipos de aplicações financeiras que podem ser feitas.

  • Os prefixados são aqueles que as taxas de juros são acordadas no ato da aplicação.
  • Os pós-fixados tem a rentabilidade conhecida apenas no vencimento do título.
  • Existem ainda os mesclados, que pagam “um pouco” de cada – pré e pós-fixados.

Para o Curto Prazo, o Tesouro Selic é o mais recomendado justamente porque ele acompanha a Taxa Básica de Juros da Economia, ou seja, o investidor é remunerado pela variação da taxa no período.

Outras Aplicações em Renda Fixa

Se você tem um capital relativamente alto, pode começar a pensar em CDBs (Certificados de Depósitos Bancários), já que alguns têm liquidez diária.

Ele é remunerado por um percentual do CDI (Certificado de depósito Interbancário), uma taxa usada nos empréstimos entre bancos.

Os melhores CDBs, vale dizer, estão nos bancos de médio ou pequeno porte, que pagam taxas melhores.

Possibilidades Financeiras 

Ainda que seja popular principalmente pela facilidade de aplicação, a poupança já não é, há tempos, a melhor opção financeira para quem quer ganhar dinheiro.

E isso mostra uma situação positiva no mercado: a busca por investimentos mais rentáveis em outras modalidades.

Obviamente que a poupança pode ser ideal para quem quer economizar dinheiro, mas está longe de ser aconselhável para quem destina o dinheiro para um futuro financeiro confortável.

Se você tem dúvidas entre as aplicações financeiras, a primeira recomendação é: faça as contas. Muitas vezes, com a incidência de Imposto de Renda e Taxas de Administração, alguns investimentos podem render até menos do que a caderneta.

Portanto, é muito importante considerar todos os custos envolvidos na aplicação em cada modalidade especifica.

A mais indicada para quem quer sair da poupança é a Renda Fixa, que está, quase sempre, atrelada ao CDI, como os CDBs – Certificados de Depósitos Bancários. Normalmente, eles são emitidos pelos bancos que pagam taxas melhores para investimentos de longo prazo.

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Como Investir em Renda FixaO Guia Definitivo

Quem tem mais tolerância ao risco, pode aproveitar o bom momento da Bolsa de Valores para rentabilizar o capital. O índice Bovespa rompeu a barreira dos 74 mil pontos e registrou o maior nível da sua história.

Na média, no último mês houve alta de 7% e 23% no acumulado do ano.

O ideal, para as ações, é ter uma estratégia muito bem definida e com aspectos básicos para não sofrer perdas excessivas.

O ideal é Continuar com Investimentos Financeiros na Renda Fixa?

Luciano Tavares é CEO da Magnetis Investimentos, Arthur Farache é sócio da Desfixa e Fernando Marcondes é do Grupo GGR. Eles comentaram sobre essa nova queda da Selic.

Com a queda da Selic, a rentabilidade da Renda Fixa será menor. Porém, na opinião deles, ela ainda vai continuar sendo uma boa opção de investimento financeiro.

Para Tavares, com a redução dos juros e a inflação em queda, o rendimento real ainda será positivo para essa aplicação. “Qualquer perfil de investidor sempre vai ter uma parcela de renda fixa entre seus investimentos”.

“Se é alguém mais conservador, essa parcela será predominante. Se é alguém mais agressivo, a renda fixa será usada para aplicar o dinheiro de uma reserva de emergência, por exemplo”, diz.

Farache concorda e diz que o mais viável é diversificar os investimentos, tornando o risco menor. Porém, na atualidade existem poucas opções para o pequeno investidor.

“Dentre elas, estão os CDBs de bancos menores, que costumam praticar taxas mais altas. E os fundos Multimercados, que quando há tendência de queda de Selic ganham mais dinheiro, de forma generalizada”, afirma.

Marcondes defende o mesmo pensamento. “A diversificação é um seguro gratuito em momentos de crise, é o que evita grandes perdas”.

Ao mesmo tempo, para Farache, a tendência é que os investidores migrem seus recursos, em partes, para a renda variável, valorizando as ações. “É preciso pensar em empresas que tenham uma volatilidade menor e que esse investimento deve ser de longo prazo”.

“Ter uma parcela em renda fixa é sempre necessário, seja para reserva de emergência ou para realizar um objetivo de menor prazo”, diz Tavares.

Com informações da Organizze

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