Investir na bolsa de valores com pouco dinheiro – 10 dicas para iniciantes

Investir na bolsa de valores já não é – há tempos – um bicho de sete cabeças. Qualquer pessoa que esteja empenhada em aprender os conceitos básicos consegue fazer isso… E os resultados podem ser excepcionais: lucro. Mas, como fazer isso com pouco dinheiro?

Se você é iniciante no mercado financeiro, fique calmo porque é muito fácil entender. Para te auxiliar nessa missão de saber um pouco mais sobre essa forma de ganhar dinheiro, separamos alguns tópicos importantes.

Confira algumas dicas simples para começar uma operação na bolsa de valores. Saibam quais são os mitos, o que é importante a ser considerado e o que vale a pena levar em conta.

Tudo está listado de forma didática – leia com atenção e veja a B3 (ex-Bovespa) com outros olhos.

1 – O planejamento financeiro

Algumas mudanças de pensamento (e de hábito) são importantes para que uma pessoa se torne investidora. Acredite: investir dinheiro na bolsa de valores não é uma questão de sorte.

Você tem dificuldade em fazer um orçamento financeiro em casa, anotando os gastos e as receitas? Se sim, melhor você começar a entender como funciona o dinheiro.

É fácil, ó: você tem, sempre, que gastar menos dinheiro do que você ganha. Se sua renda mensal é de um salário mínimo, dê um jeito de consumir algo inferior aos 800 reais por mês. É assim que funciona.

E se você acha que o dinheiro está curto demais, tome decisões: diminua os gastos ou dê um jeito de aumentar a renda. E ponto final.

Bom, visto isso, e tendo dinheiro em sobra todos os meses… Aí sim, você deve voltar seus pensamentos para o mercado financeiro, especialmente na renda variável, que é onde está a bolsa de valores.

2 – Saiba o que é e como funciona a inflação

Nos anos 2.000 a gasolina custava 1 real o litro, hoje o valor é 4 vezes maior. O que isso quer dizer? Que houve uma inflação no período.

E a inflação serve para vários fins no mercado financeiro. Vamos dar um exemplo simples: se você guardar na sua casa 100 reais todos os meses, então, ao final de 1 ano terá 1,2 mil reais. Ok?

Mas, após 12 meses, com a inflação esses 1,2 mil reais não será os mesmos 1,2 mil reais de hoje, entende isso?

Bom, vamos facilitar um pouco mais: você vai até uma loja e vê uma televisão por 1,5 mil reais.

Daí, você resolve juntar dinheiro para chegar nessa quantia. Ao final do ano, porém, quando volta na loja, descobre a TV está sendo vendida por 1,7 mil reais – ou seja, mais cara.

Esse aumento deve-se, quase sempre, à inflação do período – que faz com que o preço de praticamente tudo suba.

Nos investimentos financeiros, vale a mesma ideia. E é por isso que ele é considerável – porque rende juros e, em alguns casos, acompanha a inflação.

Por exemplo, a opções que são especificas nesse acompanhamento da inflação… Logo, se você investe nele está tendo a certeza que seu dinheiro não vai se desvalorizar no tempo de aplicação.

3 – O objetivo financeiro

Todas as pessoas que investem dinheiro na bolsa de valores têm objetivos financeiros – que pode ser para ganhar dinheiro e ter uma vida melhor ou simplesmente ter uma aposentadoria mais confortável no futuro.

O importante não é o objetivo em si, mas ter um! Isso te dá foco… Deixa sua meta verdadeiramente traçada. Portanto, tenha objetivos.

Há uma lista enorme de objetivos que podem ser criados: trocar de carro, comprar uma casa, fazer uma viagem internacional, fazer um intercâmbio, planejar o nascimento do filho, ter uma aposentadoria milionária, dar a volta ao mundo, viver de renda…

Entre outras opções.

4 – Considere quitar as dívidas

Um dos seus objetivos financeiros pode ser quitar as dívidas… Isso é importante porque uma dívida faz o efeito exatamente inverso dos investimentos: te faz perder dinheiro já que você paga juros.

Entende que não adianta você receber juros de um lado e ficar pagando juros de outro?

Portanto, não há uma regra que diz que não se pode investir dinheiro sendo que você tem um débito no mercado. Mas, a recomendação é não ter dívidas (para não perder dinheiro) e investir (para ganhar dinheiro). Beleza?

5 – A importância do investimento financeiro

O caminho para investir tem o foco de te fazer receber juros – ou seja, ganhar dinheiro.

Então, você economiza dinheiro e investe dinheiro – esse é o caminho.

Mas, por que é tão importante investir dinheiro? Porque estamos falando no poder dos juros compostos. Você se lembra de que falamos que o mercado financeiro não é uma aposta? Portanto, você não terá que ficar torcendo se souber o que está fazendo.

Quando falamos em juros compostos, estamos falando no seguinte: 100 reais juntados por 1 anos, dá 1,2 mil reais de patrimônio acumulado. Mas, se fossem investidos, em alguma aplicação, poderia render um pouco mais do que isso… E o patrimônio seria maior.

É simples entender: quando você investe 100 reais, há um rendimento (juros pagos) sobre esse valor. Quando você apenas poupa o dinheiro (e o deixa em casa, por exemplo) nada rende disso. E você pode perder poder de compra (inflação).

Bom, de forma geral, uma aplicação financeira te paga juros… Isso tem a ver com ganhar dinheiro porque você não está vendendo nada (nem mesmo seu serviço), mas você está fazendo um bem para o mercado: emprestando dinheiro para girar essa “roda gigante”.

6 – Conheça a bolsa de valores

A bolsa de valores é um mercado que expõe a venda e a compra de ações – que são partes de uma empresa – onde o investidor torna-se sócio dela. Ok, amiguinho… Essa definição você (e toda a torcida do Flamengo) já sabe, mas vá além.

Saber apenas a definição não vai te garantir bons retornos financeiros, você tem que entender como esse mercado, que é tão especifico, funciona.

Ah, você já ouviu a expressão “comprar na baixa e vender na alta”, não é? Mas, será que é isso mesmo? Será que não tem “pegadinhas” aí? Vale a pena comprar qualquer ação na baixa? Como saber se ela vai ter uma alta?

Para essas perguntas, apenas uma resposta: o conhecimento.

E existem várias opções de cursos e livros para encontrar essa sabedoria. Aqui mesmo no Blog temos um curso totalmente gratuito que ensina em poucos minutos fatores importantes – por exemplo: como investir em ações sem correr riscos?

Esse é um dos tópicos… Faça o curso agora mesmo!

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Além disso, há conteúdos de pessoas famosas por terem conseguido sucesso com os investimentos: T. Harv Eker, Robert T. Kiyosaki, Thomas J. Stanley… Entre outros.

7 – Investir na bolsa de valores não é arriscado

A partir desse conhecimento, é possível desmitificar uma grande informação do mercado, criada por quem não sabe muita coisa dele – investir dinheiro em ações não precisa ser arriscado se você sabe o que está fazendo.

A renda variável parece ser arriscada porque tem muitas pessoas envolvidas – assessores, analistas, consultores, gestores, “curiosos”, profissionais… E, além do mais, há o uso incessante de vários jargões.

A questão do risco deve-se ao fato de que algumas pessoas fazem escolhas erradas.

Ó, veja bem… Se você tem 1 mil reais, investiria tudo em uma única empresa? Você nem precisa saber muito do mercado para entender que esse não é um movimento inteligente, não é?

Aqui, podemos citar o que os especialistas chamam de diversificar os investimentos – que nada mais é do que minimizar os riscos.

Oras, se a bolsa é composta de várias empresas de vários setores… O jeito é dividir seu percentual todo de investimento nessa modalidade. Energia elétrica, shoppings, órgãos públicos, aviação… Cada setor tem seus períodos de “vacas gordas ou magras”.

É preciso conhecer um pouco de cada um deles… Obviamente!

Enfim, como diz o famoso bilionário e investidor Warren Buffet – “Risco vem de você não saber o que está fazendo”.

8 – Tenha frieza para colocar em prática

A bolsa de valores é um das formas de aplicar dinheiro que mais podem gerar resultados positivos (dinheiro) para os investidores… Só que esses números também podem ser negativos: com prejuízos.

E, muitas pesquisas comprovam: as maiores perdas têm a ver com a falta de controle emocional das pessoas. Sabe aquela história de “ter estômago”? Então, isso é totalmente necessário para quem vai investir na bolsa.

Se você fica comprando e vendendo em seguida, depois compra de novo e amanhã volta a vender… Uma mesma ação… Saiba que essa não é uma boa recomendação – a não ser que você seja um profissional deste mercado (trayder).

Esse controle emocional é importante especialmente para quem investe no longo prazo – uma perda de um dia ou um mês não significa que você não vai ganhar amanhã. O ideal é saber qual empresa comprar – porque mesmo com as oscilações, ela vai te dar lucro!

9 – Escolha uma boa corretora de valores

As corretoras de valores são necessárias para quem quer investir na bolsa de valores.

Dentro das opções, há várias e aí sim, o investidor pode aplicar sozinho.

Uma das sacadas é escolher uma corretora de forma correta, que tem a ver com baixas taxas de custos e altas rentabilidades.

Leve em consideração o atendimento ao cliente e as funcionalidades também.

Confira algumas formas de investir na bolsa de valores

Antes de entrar na bolsa de valores ou se você já tem o hábito de investir na bolsa de valores, saiba que existem outras opções além da compra direta, confira!

Compra Direta de Ações 

É onde o próprio investidor escolhe as ações que vai comprar, de modo que os ganhos ou perdas não são divididos com ninguém. É um investimento que pode gerar dividendo.

Fundo de Índices (ETFs) 

Exchange Traded Funds (ETF) buscam retorno conforme índices. É indicado para quem não tem muito dinheiro para investir na bolsa de valores, já que são valores mínimos de 200 reais, por exemplo. É muito usado para diversificar investimentos.

Clube de Investimentos 

São pessoas que se unem para investir na bolsa de valores e os ganhos/perdas são divididos entre os participantes de forma proporcional. Normalmente, as corretoras de investimentos têm clubes de investimentos para indicar ao acionista.

Fundos de Investimentos 

O investidor pode comprar cotas de um fundo de ações, que, na maior parte das vezes, é administrado por uma corretora independente ou por um banco.

10 – Antes da bolsa de valores tem a renda fixa, conheça!

Se você é iniciante em todo mercado financeiro, não se recomenda começar na renda variável (bolsa de valores) e sim na renda fixa, que são produtos mais conservadores.

Essas pessoas menos arriscadas têm rentabilidades menores, é verdade. Só que, ao mesmo tempo, também tem riscos proporcionalmente menores. A maioria deles são títulos emitidos pelos bancos e outros são do governo, todos têm suas próprias garantias.

Em resumo, quando uma pessoa compra um ativo dessa modalidade, ela está emprestando dinheiro a alguma instituição financeira (como os bancos). Em troca, recebe juros.

Na prática, quanto maior o dinheiro emprestado, maior a rentabilidade, menores as taxas de custos e mais tempo de aplicação, melhor será o resultado para o investidor.

Atualmente, existem várias opções da renda fixa, como os CDBs, LCIs, LCAs e os fundos de investimentos – cada um tem suas próprias características… Se quiser saber mais sobre eles, clique aqui.

https://youtu.be/1CrLVNRyOUE

Bônus – informações importantes da bolsa de valores

Se você gosta de acompanhar as ações da bolsa de valores e tem estômago para isso, tem que dar uma olhada nos gráficos dos últimos 20 meses – esse é um verdadeiro extensivo gratuito de análise técnica.

Sobre o período e a alta do Ibovespa, selecionamos alguns pontos a serem observados.

“A partir daquele momento, foi possível perceber nos encontrávamos em um novo momento: uma tendência primária de alta, que poderia nos levar de volta até aquele mesmo patamar”, afirmaram os analistas do banco Banrisul, Fabio F. Gonçalves e Guilherme C. Volcato.

O índice anulou a tendência primária de baixa que foi iniciada em 2010 em julho de 2016 ao romper um canal de baixa.

“Embora em termos de fundamento não fosse razoável supor que isto aconteceria, graficamente era possível – e aconteceu”, destacaram.

Acumulação de Pontos na Bolsa de Valores

No período, os analistas mostram que o mercado “virou a mão”. Assim, quando a maior parte dos agentes financeiros, cansados dos prejuízos, ainda queriam vender, o noticiário continuou negativo.

Esse é um período que costuma ser curto, mas teve uma alta intensa nos preços dos ativos.

“Estes são comprados por investidores fundamentalistas, que conseguem perceber que as ações estão muito baratas independentes das condições econômicas de curto prazo”, eles comentaram.

“Isto ocorreu entre janeiro e fevereiro de 2016, quando ainda parecia que o Brasil ia literalmente quebrar”, concluíram.

O Recorde do Ibovespa

No dia 12 de setembro houve um recorde na Bolsa de Valores Brasileira que foi celebrado por todos os investidores – a máxima histórica fechou em 74.319 pontos, acima dos 74 mil que foi feito na primeira vez.

Dessa forma, a sensação foi a de que o Brasil está indo para um caminho positivo.

Com a crise da JBS, a aposta é que a presidência do país continue no posto com a equipe econômica, que deve continuar implantando reformas – como a da previdência.

Há ainda de se falar em juros e inflação, que caíram.

Alta Sensível no Período

“Trata-se do período mais longo do ciclo, com uma alternância bem clara entre movimentos de alta e baixa – ao sabor das notícias”, avaliaram os gerentes da Banrisul.

A Euforia da Bolsa de Valores

O banco diz que o mercado se mostra caro e nesse momento a mídia começa a falar dos recordes com empolgação. Isso atrai os investidores inexperientes em busca de um rendimento que já passou.

“A volatilidade das ações aumenta, bem como o volume movimentado na Bolsa, o que leva muitos analistas a divulgarem relatórios cada vez mais otimistas, mesmo que os preços já estejam inflacionados. Alguém ainda quer comprar a Magazine Luiza (MGLU3)”, indagaram.

Volume Mais Alto desde 2009

Os bancos de investimentos engatilham um volume de até 15 bilhões de reais em emissões de ações na Bolsa de Valores do Brasil. Se os números se confirmarem, em 2017 a soma será de 40 bilhões de reais – o melhor ano para este tipo de operação desde 2009.

As companhias vislumbram esse mercado para captar ofertas de ações e acelerar os preparativos das emissões evitando as incertezas da agenda eleitoral. Além disso, há o ajuste fiscal, que pode ser assunto da pauta política.

“Até fevereiro haverá uma incerteza muito menor, depois a agenda eleitoral ganha espaço e o humor dependerá muito de rumores e pesquisas”, disse Alessandro Zema, do Morgan Stanley no Brasil.

Os Próximos Passos da Bolsa de Valores

A corretora acredita que nos últimos 60 dias muitas ações aceleraram o seu ritmo de valorização em comparação ao mesmo período anterior.

“Some-se a isto ‘múltiplos’ nas máximas de muitos anos e veremos que estamos muito próximos de um movimento de exaustão dos compradores”, conforme o Banrisul.

Ações com alta liquidez e boa relação de risco/retorno é difícil no momento.

“Uma nova disparada em setembro poderá nos forçar a adotar medidas nada convencionais para outubro”, avaliaram Gonçalvez e Voncato.

https://youtu.be/Lgfhcz_SdAs

Os Primeiros Resultados da B3 – A Nova Bolsa de Valores do Brasil

B3 é a Nova Bolsa de Valores do Brasil e foi formada a partir da fusão da Cetip com a BM&FBovespa. No entanto, ao que tudo indica, os primeiros resultados não foram os melhores e nem os mais apresentáveis. Separamos os principais, acompanhe!

As despesas por conta da fusão continuam impactando o resultado da B3 ao longo do tempo, porém, conforme analistas, as sinergias já começaram a ser capturadas disse o diretor de Relações com Investidores, Rogério Santana.

O executivo comentou que a meta da empresa é obter sinergias de 100 milhões de reais a partir do 3º ano da fusão.

Santana disse também que as despesas seguem em linha com o orçamento divulgado em maio ao mercado – na estimativa de 420 milhões de reais, conforme o documento demonstrativo financeiro da empresa.

Para o próximo ano, a previsão de gastos é de 20 milhões de reais.

Para piorar a situação, nos últimos dias a B3 sofreu quatro baixas de diretores, conforme noticiado pelo jornal O Estado de São Paulo.

Entre eles, Mauro Negrete, que era o Diretor Executivo de Tecnologia de Informação da Cetip; Simone Acioli, que era Diretora Executiva de Operações; e Cristina Pereira, Diretora Comercial e de Desenvolvimento de Empresas.

Além deles, Roberto Dagnoni, Vice-Presidente Executivo da Área de Financiamento da Companhia, que também deixou a companhia anteriormente.

Já em termos de Lucros, a B3 teve um lucro líquido atribuível aos acionistas de 163,315 milhões de reais no segundo trimestre do ano, ante o prejuízo de 114 milhões de reais registrado no mesmo período de 2016.

Esse é o 1º trimestre completo após o início da integração de BM&FBovespa e Cetip.

“Atualmente, nossa prioridade é integração dos negócios da BM&FBovespa e da Cetip em uma única empresa, a B3. No segundo trimestre, nós concluímos a incorporação da Cetip e avançamos em diversas frentes do processo de integração, que incluem, entre outras, relacionamento com clientes, RH e TI”, disse o documento da B3.

Receita Líquida da B3 no intervalo de abril a junho deste ano foi de 970,9 milhões de reais, aumento de 8,8% ante o observado no mesmo período do ano passado e crescimento de 3,2% ante o intervalo do período anterior.

A B3 voltou a publicar também o Ebitda, que é o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização. No todo, esse valor foi para 530,2 milhões de reais no segundo trimestre do ano, o que representou uma queda de 3,6% ante o ano passado.

Acerca dos resultados e ainda falando da sinergias, Daniel Sonder, que é Vice-Presidente Financeiro e de Relações com Investidores da B3, afirmou que não há detalhes a serem acrescentados, sendo que isso será feito no final do ano.

“Esse é um processo que afeta muitas pessoas e as decisões estão em curso na empresa. No fim do ano daremos um status de como foi a sinergia em 2017”, destacou Sonder.

O executivo disse que há um time formado na B3 que está coordenando os esforços de integração. “Esse grupo está olhando 30 projetos e em um curto espaço de tempo estamos tendo muito progresso”, disse.

Com informações do hcinvestimento, rico, clubedovalor

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