5 dicas para juntar 1 milhão de reais com investimentos financeiros

Quando você ouve falar em “1 milhão de reais”, o que pensa? É como música para os seus ouvidos? É um sonho de longo prazo? É algo como “resolveria todos os seus problemas”?

Tudo bem, se você pensa algo como esses exemplos, saiba que você faz parte da maior parte dos brasileiros que sonha com o esse amontoado de dinheiro…

Agora, tem uma pergunta um pouco mais especifica e que pode te diferenciar dessa maioria. Quer saber qual é?

O que você tem feito para conseguir acumular um patrimônio de 1 milhão de reais?

Embora esse número de 7 dígitos pareça estar muito distante da sua realidade, saiba que ele é totalmente possível – ainda que você tenha uma renda baixa. E sabe por quê? O próprio Albert Einstein poderia responder, dizendo:

Porque os Juros Compostos é a maior força do mundo”.

Para ele, essa é era a 8ª maravilha do mundo. A forma de fazer os cálculos é comprovada pela ciência em uma linha que segue dois preceitos básicos e indispensáveis: taxa (de rentabilidade) e tempo (de investimento).

E você não precisa pensar muito longe para conseguir realizar esse sonho… Vamos fazer uma suposição de uns 20 anos. Veja o que é importante para você juntar 1 milhão de reais!

1 – Quanto antes começar melhor

Um dos preceitos que usamos é o tempo, certo? Portanto, não espere ter muito dinheiro para começar a investir – esse é um erro. Em suas várias fases da vida, você terá objetivos e para todos eles, terá que juntar e acumular dinheiro.

Se esse mês você não conseguiu guardar muito, tenha uma meta mínima, de 10 ou 20% de tudo que ganha – essa pequena porcentagem é possível para te fazer rico no médio a longo tempo.

Vamos à um exemplo, para ficar mais fácil essa teoria: uma taxa de 14,87% ao ano… Então, a cada 5 anos, o seu patrimônio pode ser dobrado. Quer saber como? Oras, se você investisse 10 mil reais hoje, em 5 anos teria 20 mil reais – exatamente o dobro!

Em 10 anos, teria 40 mil reais e assim sucessivamente.

É claro que esse cálculo vai depender de alguns fatores, como inflação e a própria taxa de juros que você vai receber, tá bom?

Mas, apenas para você ficar com um pensamento reflexivo aí… Considere que se você investisse 62,5 mil reais hoje, em 20 anos, teria o tão sonhado 1 milhão de reais. É mole?

A grande sacada, assim sendo, é saber quanto tempo ainda resta para a aposentadoria e saber quanto você tem para investir diretamente e quais os aportes poderá fazer durante esse tempo.

O mais importante de tudo não é com quanto começar, mas sim começar! Pare de enrolar a si mesmo, deixe de inventar mil desculpas… Construa uma reserva e deixe o tempo trabalhar por você – 10, 20 ou 30 anos passa assim ó: num piscar de olhos!

2 – A taxa de juros, quanto maior melhor

Você sempre ouviu que os juros estão muito altos, não é? E que isso deixa o preço dos produtos mais caros, mais pagamentos, mais pessoas endividadas… Isso tudo é verdade!

Só que quando estamos falando em investimentos financeiros, o processo é o inverso – você recebe juros.

Tá, e você recebendo juros… Então, quanto maior a taxa maior será a sua rentabilidade.

Esse ponto é importante porque parece ser um ponto pequeno, só que faz muita diferença. Gosta de exemplos, não é?

Então, vamos lá: 0,5% ao mês equivale a 231% ao final de 20 anos, na média.

Mas, se falarmos em 0,6% ao mês (apenas 0,1% de diferença), então, estamos falando em 320% em 20 anos.

E aí, qual rentabilidade você prefere? Supostamente será a 1ª, a mais rentável. Logo, 0,1% nas taxas é importante e pode ser decisivo na hora de escolher uma boa aplicação financeira.

3 – Acompanhamento é tudo porque o jogo pode virar

Estamos vivendo um período onde a taxa de Selic está baixa – no seu menor patamar desde muito tempo. Até o ano passado, para se ter uma ideia, essa taxa variou em mais de 100% – esse é um bom dado estatístico.

Mas, por que é importante estar atento à números como esses? Porque podemos aproveitar melhor cada cenário e ir mais rapidamente ao tão sonhado 1 milhão de reais.

Por exemplo, se estimarmos uma rentabilidade de 8% ao ano, em uma renda fixa super conservadora, então precisamos economizar mais de 1,6 mil reais todos os meses durante os próximos 20 anos para chegar ao 1 milhão de reais.

Viu como taxa e tempo estão em comunhão nessa conta de juros compostos? Se a taxa aumenta e o tempo também, obviamente que o valor investido seria bem menor.

No caso de investir por 30 anos, e levando em conta a mesma taxa, o valor mensal seria de 670 reais, bem menos do que a metade. Isso porque variamos apenas o prazo do investimento.

Para quem ainda ficou com dúvidas, saiba que existem inúmeras formas de fazer essa conta entre tempo e prazo… Tem muitos tipos de investimentos, que envolvem muitas características. O ideal mesmo é você ter ideia do que quer.

Por exemplo, quero acumular 1 milhão de reais em 20 anos. Ok, objetivo definido. A partir disso, você busca o melhor investimento para você. Entendeu?

4 – Considere as aplicações mais arriscadas, também

Já vamos adiantar que investir em ações não é nada fácil, ok?

A nossa sugestão aqui é para quem quer alavancar os investimentos, ou seja, agilizar o processo. E, além de tudo, que tenha um bom estômago e muita paciência para fazer isso.

Ações nada mais são do que cotas que representam pequenas partes de uma empresa de capital aberto – logo, quem compra uma ação torna-se sócio dela.

Os movimentos que acontecem na bolsa de valores são de curto prazo e praticamente aleatórios… São baseados em expectativas, notícias, economia de forma geral. O fato é que boas empresas são geradoras de lucros.

O conhecimento em ações é especifico porque ela é uma renda variável, totalmente diferente da segurança da renda fixa. É um lugar  mágico – onde pode sim ganhar muito tempo, da mesma forma que pode perder.

Se você tem conhecimento, sabe como minimizar os riscos, obviamente, ganhará dinheiro.

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Luiz Barsi é um especialista da bolsa de valores. Separamos alguns trechos do que ele já comentou nos meios de comunicação sobre o assunto, confira!

– As instituições financeiras não tem interesse em fazer com que o individuo adquira ações. No Brasil, todos foram induzidos para a agiotagem.

– Emprestar dinheiro para a poupança é agiotagem, pois você não faz a riqueza circular. Você não gera e nem faz a riqueza.

– A bolsa não tem o foco de que o individuo monte uma carteira pensando na aposentadoria. Ela quer que você seja um investidor.

– O mercado de ações no Brasil não é um mercado de risco. Ele é um mercado de oportunidades – onde a relação entre preço da ação e o valor do patrimônio da empresa determina o seu risco.

– Tentaram transformar a Petrobras e a Eletrobras em uma potência, mas o pessoal que está lá não tem competência para isso.

– A minha renda fixa são as ações. No Brasil, não existe renda fixa devido ao efeito da inflação. O negócio é simples, mas as pessoas complicam.

– Você tem que avaliar a relação preço patrimônio. A minha especialidade é formatar carteiras e portfólio de previdência. Existem outros que são especialistas em fluxos especulativos.

5 – E depois que juntou 1 milhão de reais?

Ah, se você leu o artigo todo até aqui já deve imaginar que não vamos recomendar a compra de uma Ferrari ou de um avião, não é? Vamos falar em como investir bem esse patrimônio.

A Praisce Capital é uma instituição do mercado financeiro que afirma que é possível viver de renda quando se tem 1 milhão de reais. “Dá para viver de renda se o investidor gastar pouco”, garantiu Licelys Marques.

A opção que ela dá é o investimento no título Tesouro IPCA+, que tem cupons semestrais.

O Tesouro Direto é um programa de venda de títulos do governo federal e rende, nesse caso, a inflação mais uma taxa de rentabilidade que é determinada na hora da compra.

Os títulos são para vários anos, como para 2050. Nesse caso, rende cerca de 6% ao ano, descontada a taxa de custódia. O investimento tem o imposto de renda também.

Com esse dinheiro atualizado pela inflação e acrescido de juros, Licelys garante que é possível viver de renda e ainda ter uma herança como fundo de emergência.

Já Aldo Pessagno, da Manhattan Investimentos, diz que a renda fixa é a melhor pedida porque deixa a carteira conservadora e mantém uma rentabilidade considerável.

“Nessa fase, apesar de nos restringirmos à renda fixa, temos um grande universo para alavancar resultados”.

Além do tesouro, ele fala também dos títulos bancários e das debêntures.

A carteira sugerida por ele rende 10,5 mil reais mensais – contra 6 mil que seria rendido na caderneta da poupança.

Veja como ele montou a carteira:

  • Tesouro Selic – 200 mil
  • LCA Banco Original – 100 mil
  • LCI Rodobens – 100 mil
  • CDB Banco Pine – 100 mil
  • CDB Banco Semear – 100 mil
  • Tesouro IPCA+2019 – 300 mil
  • Debênture Rodovias do Tietê – 100 mil

Conclusão – qualquer pessoa que tenha disciplina financeira consegue acumular 1 milhão de reais

São várias as estimativas e tudo vai depender das taxas e da economia.

Em se tratando de uma aplicação conservadora, longe da renda variável, que renda ao menos 0,4% ao mês… Um investidor poderia acumular esse patrimônio se juntasse 71 reais por dia durante 30 anos.

Ou 126 reais diários durante 20 anos. Ou 280 reais por dia em 10 anos… “O segredo é o ter em mente o valor, e fazer aplicações mensais”.

Como Conseguir Viver de Juros

Todo mundo que pensa em viver de juros precisa considerar a aplicação do dinheiro em carteiras diversificadas com títulos públicos, privados e os fundos. Para a consultora, essa é a melhor estratégia para reduzir riscos no mercado financeiro.

“Escolha títulos pós-fixados e atrelados à inflação, com vencimento de curto, médio e longo prazo, além dos fundos com prazos de resgate curtos, de onde serão retirados os valores mensais”, ela diz.

“E os fundos multimercados para maximizar o retorno no longo prazo”, diz a consultora.

Com o tempo, o foco tem que ser em renovar os títulos de acordo com as oportunidades de mercado. De tempos em tempos, ela diz, parte do dinheiro tem que ser migrada para os fundos na busca pela liquidez.

Sobre Viver de Juros

Viver de Juros tem várias nomenclaturas nos dias de hoje – viver de renda, viver de aplicações financeiras, viver de investimentos financeiros, renda perpétua e por aí vai.

Tudo isso formam um grupo de expressões que são destinadas a todas as pessoas que buscam nada mais nada menos do que a famosa Liberdade Financeira.

Bom, já a liberdade financeira tem a ver com ser financeiramente independente, ou seja, você não precisa de ninguém para conseguir um dinheiro mensal.

Sim, você não precisa aguentar aquele seu chefe chato para ter o seu dinheiro no fim do mês e nem precisa agradar o seu cliente, para que ele compre os seus produtos.

A ideia de ser livre financeiramente é a de conseguir viver de juros, obviamente. E isso quer dizer que você terá uma renda todos os meses.

Era como funcionava a aposentadoria. Após se aposentar, o trabalhador recebia um salário mensal, o que era suficiente para pagar as contas e manter o padrão de vida. Com a Reforma da Previdência, todos sabem que essa história já não é bem assim.

Nova Reforma da Previdência? Invista 10% do seu salário e garanta sua aposentadoria sem depender do INSS

Aliás, viver de juros é mais do que isso porque você pode receber quanto quiser, ou melhor, quanto se dispor a receber.

Da mesma forma, não precisa chegar aos 60 anos para conseguir tal feito – você pode fazer isso com 30, 35 ou 40 anos, dependendo da sua disciplina financeira.

Entenda, portanto, que estamos falando em viver de juros. Se o seu foco é ganhar dinheiro para comprar carros de luxo, iates, jatinhos…

Esse artigo, infelizmente, não é para você. Ao contrário, se você quer ter uma renda todos os meses para custear seus gastos, continue lendo e descubra como conseguir isso.

Com informações do infomoney, uol, vocemaisrico

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