Como Comparar os Melhores Investimentos em Renda Fixa

O 1º trimestre de 2017 foi bom para as emissões de ofertas de renda fixa, que somaram 8,7 bilhões de reais, um aumento considerável de mais de 4% ao ano. Entre os títulos, destacaram-se as debêntures tradicionais em comunhão com um cenário de crescimento ainda maior para os próximos meses.

A Renda Fixa foi a categoria de fundos que mais teve captações no período, sendo que a indústria de fundos captou, de forma líquida, mais de 107 bilhões de reais até o final de março.

Ainda falando sobre a Renda Fixa, existe um produto que tem sido muito comentado nos últimos dias por “garantir” uma rentabilidade 7% acima da inflação e contar com a proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que é considerado importante para muitos investidores.

Confira abaixo mais informações desse produto.

Investimento de Renda Fixa que rende 7% acima da inflação

O produto bancário é oferecido pelo banco BMG e vem de encontro com a informação recente de que o Banco Central continua a diminuir a taxa de juros da economia, a Selic. Como se sabe, a expectativa é a de que essa taxa fica em 8,5% até o final do ano.

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Logo, como a maioria dos produtos de renda fixa usa a Selic como base para o cálculo de rentabilidade, alguns investimentos desse tipo tendem a ter menores ganhos.

Só que ainda é possível encontrar alguns que valem muito a pena, como os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários) emitidos por bancos de pequenos e médios portes.

O banco BMG oferece uma captação de recursos com taxa prefixada em 7,5% remunerada ao investidor acrescida da variação do IPCA, com vencimento em cinco anos. Esse produto está disponível também na plataforma da XP Investimentos.

Aí, pensando em um prazo maior, para 2022, caso o IPCA se concretize em 4% no ano, como é esperado pelo Banco Central, a rentabilidade do CDB pode ficar em 11,5%, superando os juros de um dígito.

E, lembrando ainda que os juros atrelados ao IPCA protegem o investidor contra eventuais períodos em que a inflação pode voltar a acelerar. Em 2015, por exemplo, a alta dos preços saltou em 10%, o que faria com que o CDB retornasse mais de 17% ao ano, se fosse emitido na época.

Quanto ao produto do BMG, o valor mínimo para investimento é de 5 mil reais e com quatro emissões abertas para os investidores, com prazos e taxas diversas (vencimentos em 2018, 2019,2020 e 2021) e que pagam conforme a inflação oficial mais 5,9%, 6,1%, 6,8% e 6,9%.

Como se sabe, sobre o CDB há duas características que o tornam vantajoso:

  1. Baixo custo (cobrança do Imposto de Renda) e no caso do BMG não há cobrança de taxa de administração, nem de custódia,
  2. Garantia do FGC para valores de até 250 mil reais.

Quanto ao BMG é um banco líder em cartão de crédito consignado no Brasil e tem mais de 8 décadas de história. Em 2016, a instituição teve sua estrutura reforçada ao concluir a venda da participação no Banco Itaú BMG Consignado para o Itaú Unibanco pelo valor de 1,46 bilhão de reais, conforme informações do Infomoney.

Antes de continuar com a leitura do artigo, vale a pena entender um pouco mais sobre os CDBs, que são investimentos em renda fixa, considerados seguros!

Como Investir em CDB

O CDB (Certificado de Depósito Bancário) é um ativo de Renda Fixa, sendo assim, é um empréstimo que uma pessoa física ou jurídica faz a um banco. Essa ação gera um lucro para o investidor, que ao final do prazo de duração do investimento, recebe de volta o valor aplicado acrescido de juros proporcionais.

Como a maioria das aplicações financeiras, os CDBs cobram taxas, como a taxa de administração que vai para o banco e o Imposto de Renda, que vai para o governo.

Atualmente, o Tesouro Direto, que é outra aplicação em Renda Fixa, tem ganhado o mercado financeiro, principalmente com questão aos novos investidores.

Isso deve-se à facilidade de aplicação, mas, principalmente, pelo baixo valor da mesma, sendo que, assim, é preciso um aporte inicial de apenas 30 reais.

Tal motivo faz com que esse empréstimo ao Tesouro Nacional seja considerado como a Nova Poupança.

Até aqui, ainda que seja cedo, você, com certeza, já notou que as opções de investimentos em Renda Fixa são várias, não é?

É por isso que cada vez mais os investidores estão migrando da poupança para essas aplicações, que tem maiores rentabilidades. Sobre as Rendas Fixas, fizemos, com muito carinho, um e-book gratuito. Nele, explicamos cada uma dessas aplicações financeiras.

Confere lá, é GRATUITO:

COMO INVESTIR EM RENDA FIXA: O GUIA DEFINITIVO

No entanto, antes dessa super popularização do Tesouro, os CDBs eram considerados os investimentos mais seguros e atuavam como a melhor alternativa à poupança.

Isso porque, primeiro, tinha a mesma segurança, já que ambos são emitidos pelos bancos e contam, então, com a segurança do FGC (Fundo Garantidor de Crédito). E, o outro ponto é que, mesmo com as taxas cobradas, os CDBs têm melhores rentabilidades.

O Fundo Garantidor de Crédito é uma associação civil sem fins lucrativos, com personalidade jurídica de direito privado do Brasil, que administra um mecanismo de proteção aos correntistas, poupadores e investidores, permitindo recuperar os depósitos ou créditos mantidos em instituição financeira, em caso de falência ou de sua liquidação.

Com a popularização do Tesouro, os CDBs ficaram um pouco de lado, porém, nesse artigo, vamos mostrar para vocês como ainda é possível ganhar muito dinheiro nessa aplicação financeira. Lembrando que, mesmo assim, na atualidade, o CDBs ainda é o título mais popular e está baseado na lei pela qual foi criado (Lei 4.728/1965).

3 Dicas sobre o que você precisa saber na Hora de Escolher um Banco para Investir em CDB

Sinceramente, você não precisa saber de muita coisa.

1 – Valor Limite: Ao investir em uma instituição financeira, sendo banco, você já sabe que terá a garantia do FGC, então, independente do investimento e do banco, nunca invista um valor que vá render mais do que 250 mil reais. Esse é o primeiro e primordial passo, ok?

2 – Rentabilidade: Depois, você tem que analisar a rentabilidade, como falamos é cobrada com base no CDI e, obviamente, quanto maior a porcentagem paga em cima do CDI, maior será o seu lucro.

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3 – Taxas: Principalmente a de administração. A dica básica é que essas aplicações devem ter taxas menores do que 1,5% ao mês. Porque, por exemplo, mesmo que tenha um CDI bom, se você pagar uma taxa de 2,5 ao mês, talvez a rentabilidade já não seja tão boa quanto parece. Essa é uma dica muito importante porque pode fazer você dar um tiro no próprio pé.

Algumas instituições, e principalmente corretoras, não cobram essa taxa de administração e, sinceramente, isso pode ser um grande diferencial para o seu negócio.

1º ETF de Renda Fixa terá gestor escolhido no 2º semestre

O edital para o processo seletivo que vai escolher o gestor será publicado no 2º semestre do ano e a expectativa é a de que até o fim de 2017, ele seja selecionado, conforme Leandro Secunho, coordenador-geral de operações de dívida pública do Tesouro Nacional.

Os ETFs são fundos que negociam cotas na Bolsa de Valores (BM&FBovespa) e que, para tal, acompanham algum índice. Esse tipo de investimento tem crescido 30% ao ano no mundo todo desde 2000, conforme Régio Martins, do projeto B3, que é onde será negociado o ID ETF.

O Tesouro vai escolher também esse indicador de referência para o produto e o fundo deve vir como oferta pública, para que ganhe liquidez e fomente o nascimento de novos ETFs de renda fixa.

Os critérios para a escolha do gestor serão totalmente técnicos, além de uma menor parte voltada à experiência e a capacidade, além dos custos, como taxas de administração.

Como comparar os melhores investimentos em Renda Fixa

O site do Infomoney lançou um comparador de renda fixa, que ajuda o investidor a escolher os melhores investimentos desse tipo conforme os tipos, os valores de aplicações mínimas, os prazos de vencimentos, a liquidez e o rating.

A plataforma é de fácil uso, o que a torna “amigável e intuitiva”, como diz o site. E a ideia principal é permitir que o investidor escolha onde é possível aplicar em alguns produtos mais demandados do mercado, sabendo, inclusive qual o potencial de ganho e comparando, diretamente, com a poupança.

A plataforma é otimizada para celulares e smartphones.

Quanto aos produtos, a gama é variável e podem apresentar produtos como CDBs que pagam até 118% do CDI ou esse do Banco BMG, como citado no tópico acima, para prazos mais longos, de 5 anos.

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Tem a opção de produtos com liquidez diária também, que pagam 100% do CDI e que podem ser resgatados a qualquer momento, sendo que o custo envolvido nesses produtos é apenas com o Imposto de Renda sobre os lucros. (LCI e LCA tem isenção dessa tributação).

Para acessar a plataforma, clique aqui.

Como Encontrar o Melhor Banco para Investir em CDB

Você já viu, lá em cima, que a escolha do banco para o investimento em CDB é fundamental, não é? Afinal, cada instituição financeira dessa pode rentabilizar o produto com uma porcentagem do CDI.

A semelhança entre esses bancos é que alguns são menores e, teoricamente, teriam menos segurança. No entanto, como já sabemos, todos os bancos, independente do tamanho, tem a segurança do FGC.

Bem, esse o grande X da questão. Na maior parte dos casos, os produtos de CDBs serão melhores em bancos médios ou pequenos, porque eles pagam uma taxa maior do CDI. Essa é a grande dica!

No caso do CDB, especificamente, a notoriedade do banco não é tão importante quanto a remuneração do investimento. “Ao contrário do senso comum, a qualidade dos bancos não tem a ver com o seu tamanho. O investidor não deve ser preconceituoso com instituições menores e deve procurar a maior taxa de retorno”, comenta André Massaro.

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Mas, o que acontece no mercado financeiro atualmente, é o seguinte: a pessoa já tem a conta em um determinado banco, que, seja por causa da empresa ou da facilidade, é um banco grande, de nome.

Então, certo dia, ele vai ao banco e o gerente oferece o tal do CDB, aí, o cliente aceita, sem pesquisar ou sem ir mais a fundo no assunto.

Na real, não é assim que deveria ser! Investir em um CDB pode ser, sim, muito vantajoso, no que diz respeito à rentabilidade. Porém, como falamos, nem sempre os maiores bancos vão pagar os melhores lucros.

“O brasileiro tem o hábito errado de casar com o seu banco. Mas, mesmo cliente de um, pode ser melhor comprar o CDB de outro lugar”, aconselha Juliana Inhasz, professora de economia de graduação do Insper.

A dica, mais uma vez, é: pesquise, compare e só depois, escolha o seu banco para essa aplicação. Esse trabalho, que parece braçal, até pode ser cansativo, mas é compensador, afinal, é o seu dinheiro que está em jogo.

Para comprovar isto que estamos falando agora, vamos citar uma notícia da Folha: Remuneração de CDB nos grandes bancos é parecida com a da poupança. Isso é assustador, porque, vamos combinar, a remuneração da poupança é pífia.

Porém, note bem a manchete! A frase “Grandes Bancos” faz toda a diferença porque é exatamente o que havíamos falado a pouco. Os melhores CDBs estão nos médios e pequenos bancos, de fato.

Quanto você opta pelo grande banco, como no caso de quando o seu gerente te oferece o produto e você aceita sem questionar, é o que o jornal chama de “trocar seis por meia dúzia”.

A folha fez uma simulação e concluiu que: “Enquanto o rendimento estimado para a poupança nos próximos 12 meses é de 8,8%, aplicar em CDBs no curto prazo pode render de 8,4% à 9,3%, dependendo do banco. Por um período de 2 anos, a remuneração iria à 10%”.

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A conclusão da notícia é que “para quem ainda prefere investir em CDB, os bancos médios oferecem taxas mais atrativas, acima de 100% do CDI. A desvantagem é abrir mão de resgatar o dinheiro a qualquer momento, antes da data de vencimento”.

A data de vencimento e a aplicação inicial são itens que são desfavoráveis quando comparado, por exemplo, ao Tesouro Direto, o qual já falamos acima. Mas, essas 2 desvantagens não são tão grandes, se você tiver um bom planejamento financeiro e saber para que está aplicando o dinheiro.

Existem bancos bons para investir dinheiro? A FGV diz que sim! Descubra quais são os melhores

A pesquisa foi feita entre a FGV (Fundação Getúlio Vargas) e a Fractal Consult, visando apresentar os melhores bancos para investimentos em Renda Fixa, Fundos e Ações, e outras aplicações.

E o Santander levou o prêmio como Melhor Banco para Investir (MBI), seguido do Itaú e do Bradesco, que apareceram nas consecutivas posições.

A pesquisa levou em consideração mais de 50 agências físicas e que tem distribuições nos maiores estados do país. 5 delas fizeram parte das finalistas: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander.

E os requisitos para as colocações fora: ações, fundos multimercados, Money Market, Renda Fixa, varejo e Varejo Seletivo.

E, além da análise desses itens, a pesquisa levou em conta também fatores como taxa de administração dos fundos, valores mínimos para investir, número de reclamações registradas pelo Banco Central e custo dos pacotes bancários.

Ficou Curioso para Saber quais os Melhores Bancos Para Investir, segundo a FGV? Então, leia a notícia na íntegra: EXISTEM BANCOS BONS PARA INVESTIR DINHEIRO? A FGV DIZ QUE SIM! DESCUBRA QUAIS SÃO OS MELHORES!

Por que investir o dinheiro do FGTS no CDB é um bom negócio

A explicação não precisa ser longa, afinal, o rendimento do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) é muito menor do que da poupança, que, digamos, já é horrível. Mas, criamos esse tópico para deixar tudo muito claro e vamos ser finos nas respostas e na explicação, prometemos.

“A aplicação em CDB é segura porque, assim como a poupança, é coberta pelo FGC”, afirma a Órama Investimentos, que faz esse tipo de aplicação, a partir de 1 mil reais.

“Os CDBs servem justamente para diversificar carteiras de investidores mais conservadores, que priorizam segurança, sem, porém, abdicar dos ganhos. É mais indicado do que a poupança para quem quer rendimento maior à médio e longo prazo”, finaliza.

Bem, o FGTS Inativo estão sendo sacados após anúncio do presidente Michel Temer. O objetivo é movimentar a economia e isso não é novidade para ninguém.

A grande questão é que a pergunta que estão sendo feita (e respondida) pela mídia é: “Será que devo sacar o FGTS”? No entanto, o correto seria: “Aonde devo investir meu dinheiro do FGTS”.

Porque… É simples! O FGTS não rende nada (a frase é um pleonasmo, mas é para enfatizar o fato mesmo), só que tirar o dinheiro de lá para torrar é pior ainda.

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A questão é: todos devem tirar o dinheiro de lá e investir em uma boa aplicação para fazer o dinheiro render. Prático demais!

O Fundo de Garantia, ainda que não pague nada, é um Fundo de Garantia, de fato. Ou seja, um dinheiro que deve ser guardado para possíveis desastres pessoais, como a perda do emprego ou uma doença muito grave.

Bom, está mais do que claro que é preciso tirar o dinheiro de lá e aplicar! Mas, aonde investir? São várias as opções, mas hoje vamos falar do CDB, que é a nossa pauta!

“Considerando que a TR fechou 2016 em torno de 2% ao ano, a rentabilidade do dinheiro no fundo ficou em torno de 5% ao ano. Essa rentabilidade fica abaixo da poupança, que é de 8,5% e até mesmo da inflação, que foi de 6,29% em 2016”, lembra o especialista Juliano Custodio.

Simulando um CDB que pague 100% do CDI, o investidor irá ganhar, sem sombra de dúvidas, muito mais do que ganharia na poupança e cerca de 4 vezes mais o que está rendendo, atualmente, no FGTS. Entendeu por que é preciso tirar o seu dinheiro de lá e aplicar? Ele pode render 4 vezes mais sem você fazer nenhum esforço!

A dica é… Se o investidor precisar do dinheiro no curto prazo, então, é preciso procurar um CDB que tenha liquidez diária. Já para os que não vão precisar do dinheiro para já, é possível encontrar aplicações que pagam maiores rentabilidades, já que o tempo investido será maior, também.

Bônus: Apple poderia comprar todos os ativos do Vanguard Total Bond Market Index Fund

Essa notícia é mais uma curiosidade, mas vale a pena ser lida.

A Apple tem 148 bilhões de dólares de seu caixa recorde de 257 bilhões de dólares investidos na dívida pública, conforme um fato relevante.

Esse valor é suficiente para comprar todos os ativos do maior fundo de investimentos em renda fixa do mundo: o Vanguard, que tem cerca de 145 bilhões de dólares em ativos.

Uma das estratégias da companhia de tecnologia, como outras da mesma área, é a resistência em transferir o dinheiro que ganha no exterior para os EUA para evitar o pagamento de impostos sobre a renda das empresas.

Ao invés de fazer isso, ela opta por investir em títulos corporativos ou outro ativos, como os fundos do mercado monetário e os títulos do Tesouro Americano.

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Uma curiosidade é que com mais de 90% dos fundos no exterior, a companhia também emite, com bastante regularidade, papéis próprios para ajuda a financiar programas de recompras de ações e gasto de capital.

“As empresas estão analisando a questão da repatriação e algumas estão se preparando para isso. Eu acho que os títulos do tesouro americano acabam absorvendo parte da oferta”, disse Benjamin Campbell, CEO da Capital Advisors Group.

Essa repatriação faz parte do plano fiscal do presidente americano, Donald Trump, que propôs um imposto de 10% na companha eleitoral. E, para o secretário do tesouro, Steve Mnuchin, a taxa é muito competitiva.

Lembrando que, depois da dívida corporativa, os maiores ativos da Apple são 53 bilhões de dólares alocados em títulos do Tesouro Americano, sendo que outros 21 bilhões de dólares estão em hipotecas e títulos com garantia de ativos.

Com informações do infomoney, ftp

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