O que Charles Munger, braço direito de Warren Buffett, tem em comum com Donald Trump? Contamos em 3 tópicos!

Antes de iniciar esse artigo, vocês já devem ter notado que em um único título citamos 3 personalidades das mais famosas do mundo. E não por acaso, essas pessoas tem ganhado cada vez mais destaque nos dias atuais, seja na área política ou financeira. E, mesmo que vocês já conheçam, vamos definir cada uma dessas figuras e a atual importância deles nos dias atuais.

1 – Warren Edward Buffett, 86, é investidor, filantropo, americano e presidente da Berkshire Hathaway. É considerado um dos principais acionistas do mundo e constantemente é listado como uma das pessoas mais ricas do mundo, chegando a ocupar o primeiro lugar em 2008.

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2 – Charles Thomas Munger, 92, é empresário, americano, advogado, investidor e vice-presidente da Berkshire Hathaway. Também é presidente da Wesco Financial Corporation e do Diário Journal Corporation. Mas é conhecido mesmo por ser o “parceiro” de Buffett como o próprio diz.

https://youtu.be/OARC7oDiTR8

3 – Donald John Trump, 70, é empresário, ex apresentador de reality show e foi eleito, atualmente, Presidente dos Estados Unidos. Ao assumir a presidência em 20 de janeiro de 2017, Trump vai ser a pessoa mais velha a assumir a presidência americana.

Só o Índice Financial Times recuou 1,43%. Veja todas as outras nesse artigo sobre o Efeito Trump.

Detalhe: Logo depois de vencer a disputa eleitoral, Trump causou um reboliço no mercado financeiro mundial. A renda fixa, por exemplo, perdeu US$ 1,5 trilhão e 4 bolsas da Europa tiveram quedas imediatas.

Donald Trump e Warren Buffett

Bem, apresentados os ilustres senhores, vamos à notícia.

Sabendo que Munger é um bilionário discreto, que não faz uso fruto de carrões e voa de classe executiva, o que ela teria em comum com o então, extravagante e controverso, Donald Trump?

A sua primeira resposta deve ser: são republicamos e milionários. Isso também, mas David Clark, autor de uma biografia sobre Buffett e que está preparando outra para Munger, mostrou em uma coluna do MarketWatch, outras 3 semelhanças.

1 – Mercado Livre

Em uma palestra realizada para universitários em 2004, o empresário Munger alertou sobre os perigos de exportar tecnologia e empregos norte-americanos para a Ásia, enfraquecendo os Estados Unidos e tornando a China mais forte.

O comentário está em concordância com uma proposta polêmica de Trump, criticada pelos economistas. Trump propõe uma medida protecionista sobre o fluxo de comércio global que cairá nos próximos anos e que pode fazer os Estados Unidos rumar para uma guerra comercial com a China.

Durante a campanha, Trump falou em rasgar o TPP (Parceria Transpacífico) costurado por Barack Obama e taxar produtos chineses e mexicanos.

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2 – Regulamentação Financeira

Tanto um quanto outro sempre criticaram a falta de regulamentação de Wall Street (Bolsa de Valores mais importante do mundo) e apontam o afrouxamento de Bill Clinton como uma das principais causas da crise financeira de 2008.

Trump prometeu, então, ressuscitar a lei Glass-Steagall, de 1993, que impõe limites à atuação dos banqueiros de Wall Street. A legislação separa os bancos: de investimentos e comerciais, com o objetivo de evitar que os recursos de correntistas fossem usados para aplicações de risco.

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E Munger considera que as leis aprovadas são muito fracas para evitar um novo colapso no mercado de derivativos, que gira em torno de US$ 1,2 quatrilhões e poderia levar a uma nova crise financeira global. Ou seja, ele também aprova uma nova versão da lei Glass-Steagall.

Reprodução: Google
Reprodução: Google

Lei Glass-Steagall: A expressão (em inglês, Glass–Steagall Act) geralmente se refere a quatro disposições contidas na Lei dos Bancos (U.S. Banking Act), promulgada nos Estados Unidos em 1933 e que limitava os títulos emitidos por bancos comerciais, bem como as atividades e afiliações de bancos comerciais e financeiras.

3 – Menos impostos

Para reaquecer a economia e criar empregos, Trump quer diminuir os impostos corporativos. A lógica é que uma carga de tributos mais baixa pode impedir que empresas saiam do país.

Munger cita o caso de Cingarupa para ilustrar a mesma situação. Na opinião dele, é um “milagre” a atração de empresas estrangeiras por meio dos baixos impostos corporativos, que tornaram a pequena ilha da Ásia em uma das mais importantes do mundo.

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