Saiba como funciona o sistema de pagamento eletrônico, o PIX do governo

O PIX do governo federal é uma forma de pagamento online, que surgiu para substituir a TED (transferência eletrônica) e o DOC (que também é uma transferência eletrônica de dinheiro). No entanto, para substituir, o novo sistema de pagamento eletrônico tem muitas vantagens.

A ideia que é demonstrada pelo governo é chamada de “pagamento instantâneo”. Assim, o foco é permitir que transações de envio de recursos financeiros sejam feitas a qualquer hora do dia. Já que as TEDs e DOCs podem ter algumas regras quanto aos horários.

Assim, o conceito diz que isso vai permitir que o consumidor faça transações financeiras com a mesma facilidade que se envia uma mensagem para algum contato do celular. E para quem costuma ficar com o pé atrás, saiba que o sistema é embasado pelo governo do país.

Para quem está com dúvidas, mas já ouviu falar do PIX, a gente criou essa matéria para explicar um pouco mais em detalhes sobre esse novo serviço. Até mesmo porque o projeto é ousado e visa, inclusive, acabar com as bandeiras de cartões – ou competir com elas.

Como vai funcionar o PIX no Brasil

O PIX do governo vai acontecer em parceria com os bancos, obviamente. Mas, não somente com eles. A ideia é integrar todos: pessoas consumidoras, bancos, fintechs e todas as empresas do setor financeiro. Até mesmo mercados vão receber pagamentos por PIX.

Por isso, tanto se fala em sistema de pagamento eletrônico. Ao passo que outro dos objetivos é criar um sistema único. E isso pode simplificar as movimentações financeiras no país, criando uma comunicação direta entre todos.

Para quem entende mais de tecnologia, isso vai ser algo como a conexão peer-to-peer (P2P). E para o consumidor, o processo é simples, ainda mais se ele tiver tido contato com os meios digitais, como os apps de bancos, por exemplo. Entenda esse passo a passo.

Existirá o aplicativo PIX gratuito. Nele, o consumidor vai inserir dados, como nome completo, CPF, conta bancária. Então, terá uma chave PIX. Essa chave vai ser o identificador do consumidor e pode ser um QR Code. Assim será permitindo transferir e receber recursos.

O G1 fez uma imagem para explicar isso em desenho, veja:

As vantagens do PIX

A gente sabe como funciona, mas ainda não sabe quais as verdadeiras vantagens do PIX, né? Bom, a gente não tem como pensar em outro começo a não ser para falar da agilidade de transferências e transações, já que o objetivo é fazer isso em 10 segundos.

E como já comentamos acima, TEDs e DOCs possuem limite de horários e o PIX não vai ter esse limite. O que engloba, por exemplo, outros pontos, como: a não necessidade de ter que ir em agências bancárias ou sair de casa para fazer transferências ou depósitos.

Outra coisa interessante é saber que será um processo que vai facilitar a vida de pessoas e empresas. Isso porque dá para usar o PIX para pagamentos e transferências entre pessoas, para estabelecimentos comerciais, entre estabelecimentos, para o governo.

Além de isso minimizar muito o uso do DOC ou da TED e também do cartão, considere que vai tornar obsoleto o uso de boletos bancários. Afinal, o PIX também será uma alternativa para essa forma de pagamento, que demora até 3 dias para ser compensada.

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Uma próxima vantagem que precisa ser destacada aqui é que a chave PIX, que pode ser o QR Code, é o que vai garantir a segurança para quem está transferindo ou recebendo os recursos. Inclusive, as pessoas físicas terão 5 chaves por conta e as empresas até 20.

E para fechar, temos que falar da vantagem de que o PIX do governo não terá custo – nem para empresas e nem para pessoas. E também não terá limite para os valores das transferências online. Enquanto que as TEDs, por exemplo, possuem limite de menos de R$ 5 mil.

O nascimento do PIX

Para fechar o texto, considere que é importante falarmos também que a ideia foi lançada em fevereiro deste ano, 2020. Assim, o sistema é considerado inovador e pode significar um grande avanço para toda área financeira do país.

E quer saber? Nem mesmo países desenvolvidos, como Estados Unidos ou China, possuem um sistema eletrônico assim. Logo, o Brasil acaba sendo um dos modelos para o uso da tecnologia do PIX. E que tem todo respaldo de um órgão público de respeito por trás, o BC.

PIX do governo

Se você ainda não se ligou muito bem do que estamos falando, saiba que é o mesmo sistema de pagamentos e transferências que são oferecidos por várias fintechs de hoje em dia, que também disponibilizam isso gratuitamente. Só que agora, o PIX é do governo.

Saiba mais do PIX

Se você ainda tem dúvidas sobre o PIX do governo, considere que a melhor forma de obter mais notícias é justamente acompanhando a página do Banco Central, que é o principal órgão responsável pelo sistema.

Na página do BC tem todas as informações, inclusive com vídeos e infográficos, falando sobre esse lançamento que deve acontecer nos próximos meses. O lançamento, inclusive, já aconteceu e você pode ver no vídeo abaixo:

O BC explica por exemplo, um pouco mais, sobre os tipos de QR Code. Sendo que há 2 deles: dinâmico e estático. Ambos possuem vantagens. Sendo que o estático é ótimo para pequenos varejistas e prestadores de serviços, além de pessoas físicas.

O dinâmico acaba sendo mais recomendado para automações comerciais.

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