Poupança? Aprenda como investir da forma certa e ter mais rentabilidade com a Renda Fixa

Para o investidor que busca aplicar dinheiro na poupança, o atual momento tem mostrado que isso não é um bom negócio. Com o rendimento abaixo da inflação, quem deixou dinheiro nessa caderneta recebeu menos do que investiu. Ou seja, houve uma descapitalização, que é uma palavra bonita para dizer que “perdeu dinheiro”.

Entenda tudo sobre a poupança e o motivo real do porquê você está perdendo dinheiro quando aplica nela. Confira tudo isso no vídeo abaixo:

https://youtu.be/nYB5CU13eik

E para uma pessoa que possui, por exemplo, 200 mil reais? Sim, a aplicação na poupança será diferente e isso quer dizer que o rendimento será maior. Mas é compensador?

Para Luiz Guarnieri, assessor de investimentos na RP Capital, com uma aplicação de 200 mil reais em um horizonte longo prazo e baixo risco, há espaço para compras em títulos públicos prefixados, como a LTN com vencimento em 2023. Esses sim, são mais compensadores.

“Com a queda da inflação esperada pelo mercado para este ano (traduzida pela diferença dos títulos pré-fixados e dos títulos atrelados à inflação, também conhecida como inflação implícita), o fato possibilitará um ciclo de queda de juros bastante forte e duradouro”, disse, em entrevista ao Infomoney.

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Esse cenário possibilita mais ganho com a compra dos títulos em duas frentes: levando o título até o vencimento, pois a taxa pré-fixada tende a estar acima do CDI (Certificado de Depósito Interbancário) com o passar do tempo, ou via valorização dos títulos no mercado secundário, ocorrendo assim, um ágio entre o preço de venda praticado antes do vencimento e o preço do título que o investidor possui na carteira.

Já o assessor de renda fixa da RP Capital, Dalton Freitas, pensou na opção de um investimento com possibilidade de resgate diário. De acordo com ele, 30% dos 200 mil reais poderiam ser investidos em títulos públicos atrelados à inflação com vencimento longo, “por darem possibilidade de saída no mercado secundário e se aproveitarem de um movimento de corte na taxa de juros, podendo observar rentabilidades acima das contratadas”, afirmou em entrevista.

Ainda segundo ele, outros 20% poderiam ser investidos em fundos multimercados de estratégias macroeconômicas, acreditando em uma melhora no cenário econômico brasileiro ao menos no curto prazo.

O passo-a-passo para investir nos Fundos DI

Freitas aponta ainda uma possível alocação de 30% em fundos multimercados institucionais, com carteiras de renda fixa lastreando algumas operações mais agressivas, de forma a ter rentabilidades acima da média; e o restante (20%), em fundos DI, para ser a reserva de liquidez que acompanhará variação do CDI.

Reprodução: Google
Reprodução: Google

Renda fixa é uma boa aposta

Desde a eleição do republicano Donald Trump para presidente dos Estados Unidos, o mercado financeiro ainda sofre sequelas e permanece agitado. Mas nem todos os efeitos desta eleição são negativos, como muitas pessoas pensam.

Com a alta do dólar, a queda da Bolsa de Valores e a previsão de redução de juros mínima, os investimentos em renda fixa, preferência de 70% dos investidores, criam oportunidades diante do cenário instável e imprevisível.

Conheça todos os tipos de Rendas Fixas!

Segundo Pedro Braggio, a maior parte das pessoas físicas que investem está em busca de oportunidade na renda fixa, o que revela um perfil mais conservador desses empreendedores.

“Aportar recursos em renda fixa é uma garantia de lucro. Com a eleição do Trump, que prega discursos contra a globalização e favorável ao modelo protecionista, os investidores ficam receosos e o mercado se agita”, explica.

A consequência disso é o sobe e desce dos rendimentos variáveis, que dependem diretamente no mercado de ações.

Fonte: Infomoney / Jornal de Jundiaí

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