Quanto custa mobiliar um apartamento novo [valores reais]

Este conteúdo não um dos nossos maiores, mas com certeza é um dos mais bem produzidos. Estudamos muito e fizemos muita pesquisa para chegar aos reais valores, então, você tem que ler se quiser saber quanto custa mobiliar um apartamento novo.

Você vai ter que nos perdoar se tivermos deixado de lado algum item, mas pouco provável que isso tenha acontecido, tá bom?

A ideia foi a de pegar um apartamento novo, zero bala, sem nada para saber quanto vai ficar montar ele inteirinho.

Fizemos isso, mesmo que já sabíamos que teríamos muito trabalho, porque essa é uma dúvida de muitas pessoas, especialmente de quem compra um apartamento na planta ou de quem está saindo da casa dos pais.

Essa sensação de liberdade é muito boa e todo mundo um dia vai passar por isso.

Por outro lado é preciso muita dedicação e disciplina para conseguir “ajeitar” a sua nova casa.

Se você tem mesmo interesse em saber quanto custa mobiliar um apartamento novo em casa, leia agora mesmo [e leia até o fim]!

Aliás, tentamos separar a lista por cômodos, isso nos facilitou fazer as contas e pode ser que facilite para você também.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo

Uma informação importante é que estamos considerando um casal jovem, que por enquanto formam uma família pequena.

E também não nos preocupamos em escolher as melhores marcas ou os tamanhos.

Fizemos uma planilha de gastos mais generalizada, apenas para ter uma ideia central desses gastos, está bem?

Então, não fique nos julgando por detalhes bobos, como: tamanhos de cada item, marca, valor da entrega, cor ou qualquer coisa desse tipo.

Sabemos que isso tudo é uma questão pessoal, que vai depender de casal para casal, portanto, a ideia é fazer algo que “sirva” de base para todos!

1 – Móveis para a cozinha

Partindo, portanto, do pressuposto que você não vai ter nada, então, precisará comprar itens como: fogão, geladeira, micro-ondas, mesa com cadeiras, armários.

Então, vamos nessa!

Fogão (R$ 780)

Encontramos um fogão menos moderno, que é aquele mais antigo, que todo mundo conhece.

É um 4 bocas, Brastemp.

Ele está sendo vendido no Magazine Luiza pelo valor arredondado de 780 reais.

Você pode ver ele clicando aqui. 

Geladeira (R$ 1.200)

Já a geladeira também é comum, tradicional.

Só que optamos pelo modelo Duplex, que separar o freezer (congelador) da outra parte.

Encontramos uma oferta da marca Electrolux no Extra por 1.200 reais.

Clique aqui para ver.

Micro-ondas (R$ 330)

O micro-ondas tem valor muito variável porque depende de muitas características.

Escolhemos uma opção média, sendo um modelo Electrolux por 330 reais.

Mesa com Cadeiras (R$ 850)

A mesa é outra peça que pode variar muito o seu planejamento financeiro, portanto, se você quer saber quanto custa mobiliar um apartamento novo, vai precisar identificar o seu gosto antes.

Mas, para seguir com essa nossa planilha de gastos, escolhemos um conjunto bastante em conta, considerando que tem 6 cadeiras e é de vidro.

O valor é de 850 reais na Americanas.

Clique aqui para conferir.

Armário para cozinha (R$ 220)

Na real, a gente já sabe que os armários de cozinha, ainda mais em apartamentos, são todos planejados.

Mas, não temos como fazer essas contas agora porque isso dependeria da planta do seu apartamento.

Então, usamos como base um kit suspenso, que é de fácil montagem e possui 6 portas e 1 gaveta, o que está de bom tamanho para uma família pequena.

Esse kit está sendo vendido na Marabraz por 220 reais.

Veja aqui. 

Quanto custa mobiliar um apartamento novo pensando só na cozinha?

Bom, esperamos que não tenha ficado nenhum item de fora e, sendo assim, como está na nossa pesquisa, chegamos a um valor total de 3.380 reais.

E aí, de antemão, já faça seu comentário: o que achou?

O mais comum é que sempre pensemos que os valores vão ser menor do que realmente são, né.

Por isso, a pesquisa de preço, igual essa que estamos fazendo, é tão importante para ter uma ideia real do quanto vamos precisar juntar ou economizar para mobiliar uma casa.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo

2 – Móveis para a sala

Também consideramos uma sala nova, onde não há nada.

Ao mesmo tempo, pensamos em comprar itens básicos, e que não são de luxo.

No caso, colocamos a TV, que para muitas pessoas nem é tão importante assim.

Só que fizemos a seleção porque sabemos que quase toda família brasileira tem uma TV em casa, portanto, logo, se torna uma peça, no mínimo, relevante.

Assim, ficamos com os itens: TV, estante e sofá.

TV (R$ 1.330)

O que muda na TV é o tamanho, né.

E geralmente a marca também, mas isso nem é tanto porque a concorrência faz com que os preços fiquem bem próximos.

Além disso, hoje em dia há novas funcionalidades como o acesso à internet (wi-fi ou wireless), youtube, etc.

Nós optamos por ficar sem luxo, mas escolhemos um modelo de 40 polegadas, pensando que é para ser usada na sala, onde mais de 2 pessoas podem estar assistindo a algum programa.

Bem, conclusão, optamos por uma TV de Led de 40 polegadas da Panasonic, que está sendo vendida por 1.330 reais na Magazine Luiza.

Veja aqui as características da TV.

Estante (R$ 340)

Na sala, a estante hoje é vendida como rack, que pode ter painel para TV ou não.

Para não ficar com um orçamento muito pesado, escolhemos um dos produtos mais baratos que encontramos: é um rack para TV com 2 portas.

No Magazine Luiza ele está sendo vendido por 340 reais.

Confira mais dessa estante rack.

Sofá (R$ 790)

O sofá também vai variar muito de preço.

Como a família é pequena, escolhemos um modelo único de 3 lugares.

Ele é retrátil, que pode servir como sofá-cama também.

Na Mobly, encontramos por 790 reais.

Veja aqui.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo pensando só na sala?

Com apenas 3 itens, a conta ficou mais fácil de ser feita, né.

  • TV – R$ 1.330 +
  • Estante – R$ 340 +
  • Sofá – R$ 790 =
  • Total – R$ 2.460

Sim, mobiliar uma sala de apartamento, sem pensar em planejados, pode custar praticamente 2,5 mil reais hoje em dia, conforme preços sugeridos pelo Google, na internet.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo
Personal accounting

3 – Móveis para o quarto

Você até pode dormir no sofá-cama, que citamos acima, mas na real, não é o ideal.

Então, para o quarto, selecionamos o principal, que é a cama.

E também um guarda roupa tradicional, sem ser planejado.

Cama de Casal + Colchão (R$ 910)

Ah, você já sabe que não estamos focados em luxo, né.

Então, pequenos uma cama de casa tradicional, sem ser a queen ou king.

E também optamos pelo formato box, que é ideal para apartamentos.

Conclusão, ficamos com um conjunto que vem com um colchão de mola ensacada.

Na Ricardo Eletro, esse produto está 910 reais.

Confira aqui.

Guarda-roupas (R$ 660)

Sem ser muito detalhista, mas pensando em um móvel que suporte preservar as roupas de um casal, ficamos com um modelo da Madeira Madeira.

O valor dele é de 660 reais – considerando que tem 3 portas de correr e espelho.

Saiba mais sobre esse produto.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo pensando só no quarto?

Como são apenas 2 móveis, a conta ficou ainda mais fácil de ser feito, né.

910 + 660 = 1.570,00.

Então, mobiliar o quarto de casal, para quem não tem nada vai ficar pouco mais de 1,5 mil reais.

Ah, e claro que nem estamos somando os itens de enxoval, tá?

Como lençóis, toalhas, travesseiros, edredons, etc.

A ideia é pensar nos móveis, no básico dos móveis.

E você, está ficando satisfeito em saber quanto custa mobiliar um apartamento novo?

4 – Móveis para a lavanderia

Geralmente, os apartamentos já vêm com tanquinho ou mesmo o tanque.

Então, ficou apenas a máquina de lavar para listarmos.

Máquina de Lavar (R$ 900)

Uma máquina lavadora de roupas de 8 quilos Electrolux nas Casas Bahia está em pouco mais de 900 reais.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo pensando só na lavanderia?

Pelas nossas contas, são 900 reais arredondados.

E sem considerar o tanquinho, as vassouras, os produtos.

Quanto custa mobiliar um apartamento novo em 2018?

Bem, você já sabe de quase tudo né: pensamos apenas no necessário e nos preços médios.

Então, além desses móveis você vai ter outros gastos, como com o enxoval, eletrodomésticos, eletrônicos, etc.

Recapitulando, estamos somando os seguintes itens:

  • Fogão (R$ 780)
  • Geladeira (R$ 1.200)
  • Micro-ondas (R$ 330)
  • Mesa com Cadeiras (R$ 850)
  • Armário para cozinha (R$ 220)
  • TV (R$ 1.330)
  • Estante (R$ 340)
  • Sofá (R$ 790)
  • Cama de Casal + Colchão (R$ 910)
  • Guarda-roupas (R$ 660)
  • Máquina de Lavar (R$ 900)

E a nossa conta total chegou ao valor de 8.310 reais.

Sim, com tudo que apresentamos acima, você vai gastar quase 8,5 mil reais para mobiliar sua casa.

E aí, gostou de saber quanto custa mobiliar um apartamento novo?

Acha que os valores estão muito distorcidos? Você pode buscar novos valores e fazer comparações pela internet também, afinal, cada pessoa tem seus próprios gostos.

Bônus: Dicas para um casamento feliz

“Eu quero saber se você aconselha os casais a unirem seus ganhos ou dividirem suas contas. Você acha que unindo tudo pode dar menos brigas”?

Essa é uma dúvida muito frequente na vida de muitas pessoas, especialmente dos casais novos, recém-casados, que passam a morar juntos – e dividir gastos.

Quando você coloca aqui, unir ou não unir as finanças – o que isso quer dizer?

Colocar tudo em conta conjunta ou simplesmente dividir as contas cada um contribui? Essa é a questão.

Na verdade, deixa muito claro nos livros de casais que não é a questão de juntar ou não juntar as contas que é o mais importante.

O grande segredo é juntar o planejamento!

Se o casal sentar juntos e discutir os seus planos, projetos, fazer contas juntos, saber de onde sai cada dinheiro e para onde vai o dinheiro que está na conta de cada um…

Então, não é necessário juntar as contas porque o próprio planejamento conjunto dirá se será mais oportuno para a casa ter apenas contas conjuntas.

Simplifica o processo de unidade.

Por exemplo: aumenta o relacionamento bancário ou de repente o casal entende que um dos dois até uma conta própria.

Então, não é questão de estar tudo junto.

Não!

Até porque em uma eventual separação ou falecimento, tudo pode ficar ainda mais complicado.

O casamento no contrato

A questão do que é de cada um está definida desde o começo no contrato de casamento, na certidão de casamento e tem vários tipos de certificar isso:

com comunhão de bens, comunhão de separação de bens, enfim, não importa se o dinheiro está toda em uma conta ou em outra.

Agora, se a dúvida fica persistente, é muito mais fácil focar no planejamento, especialmente quando ele é discutido a dois, com transparência.

Mesmo que eu não levo jeito para discussão, mesmo que eu não queira participar, mesmo que um dos dois não tenha muita habilidade de controlar, organizar, fazer escolhas.

E importante que no planejamento em conjunto, aquele que se envolve menos, tenha pelo menos uma visão do quanto se tem.

E também de onde vem o dinheiro, como se investe, de que maneira escolhe.

Isso para que todo esse planejamento seja conduzido com tranquilidade e não fica aquele sentimento de infidelidade financeira.

Isso pode até influenciar toda relação pessoal e evoluir com o sentimento de traição no futuro.

Conversem bastante, pratique o autoconhecimento, seja transparente que isso facilita a sua relação financeira, como uma relação conjugal também – planos unidos.

A família e as escolhas financeiras

“Meu noivo e eu estávamos tentando comprar um apartamento, mas os juros do financiamento estão absurdos. Decidimos partir para um aluguel. O problema é a família”.

Essa é outra questão pertinente na vida das pessoas – afinal, como lidar com a família, com a opinião conservadora da família, com as justificativas?

Como convencê-los da nossa escolha?

É o seguinte: o primeiro ponto importante é você entender que o projeto de vocês é de vocês.

Haverá discórdia, algum tipo de rejeição, mas se vocês estão confiantes de que vão tomar a decisão correta, siga o caminho de vocês!

E façam isso com base no que estudaram, com base no que calcularam, com base nos planos de vocês!

O segredo é aguentar o tranco de reclamações, pois o tempo dirá que vocês estão corretos, o tempo dirá que vocês fizeram a escolha certa.

Agora, obviamente, pelo respeito que vocês têm aos pais de vocês e parentes que devem prestar contas, existe outro caminho.

O caminho de provar com números que vocês estão no caminho certo!

Se por um lado vocês apresentam a família um tipo de ideia, tem que mostrar também a simulação que fizeram com o cenário que foi construído.

As contas que fizeram, especialmente.

Considerando que um aluguel, por exemplo, seria mais barato e ainda sobraria dinheiro para investir.

E uma poupança trará certa flexibilidade para atender a possibilidade de investir em uma pós-graduação ou em qualquer mudança de planos.

Responda: quais os resultados que encontramos ao projetar certa evolução na renda, na carreira, e na evolução da moradia na medida em que se mostra necessárias?

Faça as contas

Simulem isso e mostra essa simulação para a família!

É assim que você convence parceiros, principalmente pessoas queridas.

É assim que traz pessoas junto para o time.

Se vocês lidam com argumentos consistentes, sólidos, contas bem feitas, não há porque se questionar.

Alguns vão resistir a entender, mas com passar do tempo vocês conseguirão mostrar as pessoas queridas que estão no caminho certo, usando argumentos consistentes.

O dinheiro acaba com casamentos

É comum que um casal priorize decisões que garantam o bem estar familiar no início da vida a dois, como:

  • o custeio da casa própria,
  • da aposentadoria,
  • dos seguros,
  • da educação dos filhos.

Mas essa aparente ordem no planejamento das finanças podem rapidamente se tornar uma verdadeira ameaça à estabilidade da relação.

Quando um casal esgota seu orçamento financeiro por focar todos os seus rendimentos nessas decisões (ditas importantes) acaba se impondo limitações.

Que são limitações excessivas aos gastos com lazer e bem estar.

Pode não parecer à primeira vista, mas tem algo bastante errado nesse raciocínio.

Planos feitos por cada um dos envolvidos na época em que ainda eram solteiros, como:

  • investimento na carreira,
  • cuidados com o corpo,
  • viagens e
  • poupanças para objetivos individuais…

Acabam ficando limitados.

E anular a individualidade de cada um, pode tornar a vida a dois um grande fardo.

Pense na frustração dos envolvidos que quando solteiros ambicionavam conhecer o mundo, fazer trabalho voluntário ou estar na moda…

E, de repente, não conseguem mais atingir nenhum desses objetivos por causa dos projetos familiares.

Isso seria um estorvo, não é? O que é péssimo para o casamento.

Equilíbrio dos sonhos

Ou nos casais que fazem exatamente o contrário e tornam o casamento uma competição por conquistas ao focar apenas nas suas escolhas individuais, esquecendo do que os levou a começar uma vida juntos.

É por isso que o planejamento familiar tem que levar em consideração, sempre, o equilíbrio entre três tipos de objetivos ou sonhos:

  • os da família,
  • os do marido, e
  • os da mulher.

Em um casamento, um mais um dá três.

É preciso moderar o custo de vida para que as boas experiências do namoro continuem ao longo da vida do casal.

Só assim é possível garantir bem estar e satisfação de ambos as partes.

Essas são sensações que, além da vida pessoal, ajudam os envolvidos a ficarem mais motivados para trabalhar!

Consequentemente, para crescer na carreira e ter mais renda disponível.

Dois tipos de erro devem ser evitados.

Primeiro o do casal que só pensa no “nós”:

  • Nosso Futuro,
  • Nossos Filhos,
  • Nossa Aposentadoria,
  • Nossa Casa.

E acaba se esquecendo do “eu”.

  • Eu gosto de viajar, você de curtir a casa,
  • Eu gosto de estar com a família, você com os amigos,
  • Eu gosto de praticar esportes, você de cuidar do corpo.

Também deve ser evitado o comportamento do casal moderninho em que cada um cuida de seu dinheiro e só se consegue discutir o “eu”:

  • Eu cuido do meu dinheiro, você do seu,
  • Eu cuido do meu futuro, você do seu,
  • Eu gasto meu dinheiro como bem entender, você também.

Esse casal nunca consegue discutir sobre nosso filho, nosso futuro, nossas conquistas.

Em algum momento, essa “sociedade” vai sentir que faltou uma construção conjunta.

Construção conjunta

E a melhor forma de consolidar o casamento é por meio de diálogo entre o casal para conseguir focar sempre nos três tipos de objetivos do planejamento financeiro familiar.

E, assim, fazer escolhas cada vez melhores com seus rendimentos.

Planos conjuntos, mãos dadas para construir, aos poucos, os sonhos de um, do outro e dos dois, para que ambos se sintam motivados e engajados nessa construção.

Essa escolha fortalece a relação e contribui para que seja para sempre, com um sentimento recíproco de que um ajudou o outro a colher o melhor da vida.

E você, considera os aspectos individuais de cada um em seu planejamento familiar?

Diálogo

Perguntar não ofende, já dizia um velho ditado. E nem conversar!

É muito comum, também no Brasil, os responsáveis pelo planejamento econômico da família não dividir os assuntos com todos os integrantes.

No entanto, isso é muito importante, tanto é que é o primeiro passo para mandar bem na organização da família.

E não importa se você é aquela mãe ou aquele pai liberal, que acha que o filho adolescente não precisa ajudar em casa, mesmo assim, a conversa é importante.

E outra coisa, ninguém precisa saber qual o salário de ninguém (apesar disso ser uma coisa positiva), desde que todos colaborem com as economias de alguma forma.

Com informações da Dona Giraffa

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