Novas Regras do Novo Mercado entram em vigor em 2018 na BM&FBovespa

Um segmento especial de governança corporativa da BM&FBovespa, chamado Nível 2, e o Novo Mercado vão ter novas mudanças, que devem entrar em vigor a partir de 2018 com um prazo de 2 anos para que as adaptações das companhias sejam feitas. Antes, foi feita uma consulta pública acerca da modernização dos regulamentos e agora, no meio de março, a audiência passou a ser restrita.

Depois desse período, as 131 companhias listadas no Novo Mercado da Bolsa de Valores e as 19 do Nível 2 vão explanar sobre as mudanças, e 2/3 das companhias precisam aprovar tais alterações, para que elas, de fato, ocorram. A votação das companhias acontece entre os dias 1 e 23 de junho e, posterior à isso, a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) deve aprovar o texto final.

A diretora de regulação de emissores da BM&FBovespa, Flavia Mouta, diz que alguns itens apresentados na 2ª fase estão mantidos, outros sofrerão ajustes. Um exemplo disso é a regra sobre ações em circulação que apontava uma necessidade de 25% de free float e com o ajuste, a flexibilização ficará em até 15%, dependendo de caso.

Flavia comenta que o objetivo é deixar as regras mais claras. E, agora, com o novo texto, uma das regras é que cada companhia tenha, no mínimo, 20% de conselheiros independentes ou 2 membros, sempre arredondando para cima. “As companhias vão passar por um processo de aprendizado e em alguma será algo mais mecanizado, mas com o tempo algo mais dinâmico”, diz.

OPA (Oferta Pública de Aquisição) – Foi um dos pontos na reforma do Novo Mercado. Com a mudança, foi estabelecido no texto final das regras do segmento para caso de aquisição de participação relevante entre 20 e 30% das ações da companhia. Inicialmente, o valor estipulado era de 30%, mas o texto foi flexibilizado.

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A votação vai acontecer em junho e terá um regulamento-base, que contempla temas como simplificações, ações e circulação, dispersão acionária, empresas pré-operacionais, conselho de administração, transparência, fiscalização e controle, reorganização societária e saída do Novo mercado.

Para a representante da Bovespa, os investidores tem papel fundamental no convencimento das empresas, já que um quórum mais alto, por exemplo, pode ser apontado com um dos mais importantes para os investidores. E, conforme Flavia, a Bolsa recomenda fortemente que a proposta seja apreciado pelos Conselhos de Administração das Companhias.

Investir na Bolsa de Valores

A Bolsa de Valores BM&FBovespa é o principal mercado de negociação de ações de capital aberto do Brasil e faz com que muitas pessoas veja ali uma forma de captar recursos para investirem nas suas empresas, com interesses coletivos ou individuais.

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Se você é investidor, precisa se atentar à alguns fatos, como: a escolha da corretora de valores, que é necessária e pode fazer toda a diferença no seu sucesso como acionista.

“A corretora é um instrumento necessário para começar a investir. Por isso, é recomendável realizar um diagnóstico para achar a que mais condiz com a sua empresa, levando em consideração o custo benefício e o desempenho no mercado”, recomenda Rodrigo Bussab, consultor financeiro.

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Depois, tem o cadastro, que é mais simples. E a recomendação final é quanto às operações, que precisa estar de acordo com o seu orçamento financeiro. Uma boa opção para quem não conhece muito é fazer cursos e ouvir especialistas que poderão auxiliar o processo inicial, o que, consequentemente, diminuirá os riscos das negociações.

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Ter uma visão a longo prazo pode ser um bom diferencial na captação de recursos, mas estar bem informado sempre vai ser um item totalmente necessário, já que os resultados sempre serão reajustados conforme o mercado.

Notícia de Última Hora: Moody’s revisa perspectiva da BM&FBovespa

A agência de classificação de risco elevou a perspectiva da nota de crédito para a BM&FBovespa e de 30 bancos brasileiros, incluindo a Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco, Santander e BTG Pactual, para estável ante negativa. A revisão atualmente está em Ba2.

“A qualidade do crédito soberano pode afetar diretamente o crédito de outros emissores domiciliados no país e, de forma mais geral, tende a estar associada com as tendências macroeconômicas e do mercado financeiro que afetam todos os emissores domésticos”, disse a agência.

Acionistas Minoritários querem 2 vagas no Conselho da BM&FBovespa

Os Fundos que são acionistas minoritários da BM&FBovespa querem 2 assentos no Conselho de Administração da companhia, que aguarda a aprovação do Cade para a fusão com a Cetip. O colegiado é presidido por Pedro Parente e será renovado em abril. Uma vaga está em aberto porque era ocupada pelo representante da bolsa norte-americana CME, que foi liquidada pela BM&F em janeiro.

Depois do aval, a companhia que será fruto da Bolsa e da Cetip terá 13 conselheiros, sendo que 2 deverão ser indicados pela depositária. Um deles, provavelmente, será Edgar Ramos, atual presidente do Conselho da Cetip e sócio da XP Investimentos.

Times de Futebol não repetem bom desempenho dos Campos para a Bolsa de Valores

A afirmação é de um estudo feito pelo Itaú BB, que mostra que um time campeão, por exemplo, não vai ter o mesmo fim na Bolsa de Valores. O superintendente da instituição, Cesar Grafietti, disse que analisou 10 times europeus com papéis na bolsa: Galatasaray, Porto, Benfica, Juventus, Lazio, Roma, Arsenal, Manchester United, Ajax, Borussia.

“Elas parecem ter uma espécie de vida própria. Não é para todos os times, mas vale como regra básica”, diz o relatório do banco, que aponta ainda, como principais motivos, a baixa liquidez e a o fato de os papéis estarem nas mãos de pessoas ligadas ao clube.

Ao fim da análise, o especialista observou que as tendências são as d que a liquidez dos papéis fique em baixa e, em muitos casos, a decisão do investimento parece estar relacionada ao apego dos torcedores-investidores, que é guiada pelas perspectivas de possíveis ganhos financeiros no futuro.

Entre 7 dos 10 times, a liquidez dos papéis fica entre 0 e 0,4% do valor de mercado. O Galatasaray da Turquia, por exemplo, é o clube com maior índice, sendo 3,3%. No entanto, o clube ficou abaixo da tabela de classificação nos campeonatos locais, e foi banido, inclusive, da Champions League por não cumprir regras Fair Play Financeiro da Uefa, o que aumentou as suas dívidas.

A conclusão é a de que “não há qualquer aspecto que indique que o clube é um ativo para investimento. Trata-se, aparentemente, de reserva de valor sentimental”.

Melhora faz empresas migrar de segmento

Com a retomada da bolsa, algumas empresas indicam um movimento de migração para segmentos de melhores práticas de governança corporativa. Para Flavia Mouta, esse comportamento teve início no 2º semestre de 2016, momento em que a janela começou a se abrir para a oferta de ações.

“A empresa acaba migrando em um momento pré-oferta ou simultaneamente ao lançamento da oferta”, ela diz.

Para o sócio da Mesa Governance, Luiz Marcatti, a tendência é a de que o movimento de queda dos juros no mercado nacional faça com que os investimentos na bolsa de valores fique mais atraente. Assim, a migração é bem-vinda.

“Se for observada uma precificação diferenciada para as empresas que fizerem esse movimento, isso deve atrair outras companhias”.

Ainda na visão da Flavia, uma empresa listada no segmento tradicional e que tenha ações preferenciais precisa refletir bem sobre esse movimento, ao analisar uma migração, porque vai existir uma barreira regulatória para que a listagem possa ser feita no Novo Mercado, segmento de práticas mais elevadas de governança. A companhia também pode optar por ser listada no Nível 2, onde são permitidas as ações preferenciais.

Bolsa de Valores de Moçambique quer atrair empresas

Isso ocorreu após a associação da bolsa com a Confederação das Associações Econômicas de Moçambique, que visam um melhor ambiente de negócios, reforço ao sistema financeiro e desenvolvimento do mercado bolsista. O objetivo também é privilegiar a formação de empresários em matérias de financiamentos e investimentos no mercado de capitais acerca das vantagens da bolsa.

Com informações do Diário de Pernambuco, Infomoney, UOL e Abril

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