Entenda os 3 riscos do CDB e saiba o que fazer para minimizá-los

A renda fixa é considerada a opção de investimento financeiro mais segura do país. Na lista de produtos entra os títulos do Tesouro e os produtos bancários, tais quais temos o CDB. Mas, então, ainda assim, há riscos do CDB que devem ser analisados? Claro que sim.

Ah, se você não se tocou, o CDB é o Certificado de Depósito Bancário, um dos ativos mais comprados, mais investidos e mais conhecidos dos investimentos seguros. Assim sendo, é um papel que está disponível em bancos, tanto os grandes como os menores.

Além do mais, saiba que não se tem apenas um risco ao se investir no CDB, mas sim 3 deles. E nós vamos falar de todos eles nas próximas linhas. O mais importante é que você saiba que eles são sim seguros, mas desde que você entenda como eles funciona.

Por isso, vamos começar com um tópico breve para falar sobre o que é um CDB. Em seguida, nós vamos direto ao ponto: falaremos sobre os riscos do CDB, combinado? Então, vamos lá!

O que é o CDB

O CDB é um investimento de renda fixa oferecido como papéis em bancos. Na prática, é como um empréstimo que o banco pega do investidor. É o contrário de um empréstimo pessoal, onde a pessoa pega no banco. Aqui, na renda fixa, o investidor é quem empresta.

Como em todo empréstimo, há o pagamento de juros. Por isso, é que o CDB permite a ideia de ganhar dinheiro. Porque ao emprestar dinheiro para o banco, o investidor receberá juros em troca. Logo, vai ganhar dinheiro por esse empréstimo.

Apesar de serem papéis de bancos, os CDBs também podem ser distribuídos por corretoras de investimentos. Assim, isso permite encontrar uma grande variação de CDBs, desde aqueles que permitem resgates rápidos até aqueles que são mais rentáveis.

Por fim, saiba que é um investimento seguro porque conta com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito, o FGC. E isso vale para aplicações de até R$ 250 mil por cada CPF em cada banco, sendo um total permitido de 4 bancos por CPF, ou seja, R$ 1 milhão.

Os riscos do CDB

Como prometido, aqui vamos falar dos riscos do CDB em todos os bancos. Apesar da garantia do FGC, sim, há riscos que precisam ser estudados. Por isso, podemos destacar o risco de crédito, o risco de mercado e o risco de liquidez. Entenda cada um deles.

1 – Risco de Crédito

O risco de crédito de um CDB tem relação direta com a instituição financeira que faz a emissão do papel. Então, a gente nota que esse risco nada mais é do que a capacidade de ela honrar com o compromisso de pagar os investidores.

Ainda assim, caso exista o calote, saiba que o FGC tem a garantia, que vai acontecer de forma mais burocrática, mas assegura que o investidor não perca o dinheiro.

O que se deve fazer? Para evitar esse risco uma boa ideia é sempre diversificar investimentos em vários bancos. Assim, se um deles quebrar, o seu prejuízo será menor, mesmo que você seja ressarcido pelo FGC no valor limite de R$ 250 mil.

2 – Risco de Mercado

O risco de mercado é natural do mercado, como o nome diz. Assim sendo, ele vem das oscilações dos indicadores no qual o investimento está indexado. Geralmente, um CDB é indexado ao CDI, que é ligado à Selic, que é a taxa básica de juros da economia.

Ah, a Selic também acompanha o IPCA, que é a inflação. Sendo assim, saiba que tanto Selic como IPCA podem influenciar ou aumentar um risco de mercado nos CDBs.

O que se deve fazer? Nessa situação, o melhor é sempre se manter atualizado sobre os indicadores da economia do nosso país. Logo, você vai saber quais as melhores opções de ativos para você, com base nos rendimentos indexados ou não.

3 – Risco de Liquidez

O último dos riscos do CDB é o de liquidez, que é um dos mais fáceis de serem explicados. Isso porque a liquidez de um investimento tem a ver com a data ou velocidade que o título pode ser resgatado. Quanto maior liquidez, mais rápido é esse tempo.

O problema acontece quando alguém contrata um CDB para daqui 5 anos e tem que resgatar antes disso. Aí, então, temos o risco de perda na rentabilidade porque ele será sacado antes do vencimento contratado. Há instituições que existem carências antes de qualquer resgate.

O que se deve fazer? Para evitar esse risco, o ideal é se informar sobre as instituições que emitem os CDBs e sobre as condições que elas oferecem. Há várias que permite o resgate rápido, diário, por exemplo.

A tributação dos CDBs

E para concluir o assunto, considere que a tributação do CDB é bem comum em toda renda fixa. Assim, temos o imposto de renda e o imposto sobre operações financeiras como principais deles.

riscos do CDB

De modo geral, o IR é cobrado sobre o vencimento e varia de 22,5% a 15% dependendo do tempo de aplicação – quanto mais tempo o dinheiro aplicado, menor é a taxa. E o IOF é cobrado para quem investe menos do que 30 dias e pode chegar a 96%.

A Melhor Renda Fixa – CDB, Debênture, CRI, CRA, LCI ou LCA

Com essa leitura, a gente pode chegar à conclusão de que na hora de escolher o melhor CDB, o ideal é analisar pontos como: emissores, rating, prazos, taxas e os objetivos individuais de cada investidor. Isso permite uma escolha bem mais assertiva.

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