10 cuidados não fazer dívidas no cartão de crédito

O assunto principal hoje é a tal da dívida no cartão de crédito. A facilidade de fazer uma compra com cartão de crédito é tentadora e fazer isso todo mundo sabe, né. Só que aí o resultado final pode não ser tão bom assim: dívidas, juros altos, nome sujo.

Isso quer dizer que o problema é que tal autonomia pode ter um alto custo e se tornar um grande vilão para a sua saúde financeira. Se o consumidor não conseguir quitar a fatura completa, ele vai começar a pagar uma alta taxa sobre o montante devido.

Assim, tem os juros médios do cartão (chamado rotativo do cartão), que é a linha de crédito utilizada pela instituição financeira e que nesta modalidade pode chegar a até 300, o que é um grande e verdadeiro absurdo!

Então, é uma facada esses juros conforme os dados assegurados pelo Banco Central. Além do mais, o cartão é o pior fator que mais causa endividamentos e está entre os 76% dos indivíduos brasileiros.

Só que a taxa exorbitante faz com que qualquer dívida se torne rapidamente uma bola de neve. Seus R$ 300 de contas atrasadas no cartão vão se transformar em mais de R$ 1 mil daqui a pouco e o número só vai subir.

Isso acaba complicando o orçamento doméstico para 76,4% das famílias endividadas no país e o resultado é que o cartão de crédito é o principal responsável pela dívida, segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo.

Veja 10 dicas para se livrar das dívidas do cartão!

1 – Pagamento da Fatura Total

A primeira delas é a seguinte: pague sempre a fatura total.

Com os juros tão altos, o fato de entrar no rotativo do cartão é muito caro e perigoso. Dessa forma, pagar a fatura total é sempre um bom aconselhamento para quem não quer se perder em dívidas.

O consumidor deve ficar muito atento para não gastar mais do que a sua capacidade de pagamento das faturas.

2 – Não Atrase o Pagamento da Fatura

Atrasar a parcela do cartão de crédito também não é uma boa solução.

Caso o consumidor atrase por mais de 30 dias ou não pagar nem o mínimo da fatura, o resultado é que ele vai cair no chamado crédito rotativo.

E aí é onde os juros chegam a incríveis 397,5% aao ano, ou seja, uma roubalheira sem fim dos bancos porque esse valor não se justifica em nada!

Então, não atrase o pagamento para não ter que pagar esses juros absurdos.

3 – Compras em Pequenos Valores

De acordo a Procon e todos os especialistas em finanças, é muito comum o consumidor não conseguir pagar a fatura total por não saber o quanto gastou no mês.

É bom tomar cuidado em compras baratas também e em grande quantidade que afetam a percepção de gastos e fazem com que o consumidor perca a capacidade de pagamento.

4 – Planejamento Pessoal para Gastos

Tem que se planejar para saber o quanto cada um pode gastar. Isso é essencial e apesar de oferecer benefício o cartão de crédito, ele jamais pode ser utilizado como uma extensão do seu salário.

É importante lembrar que a seguinte a fatura sempre vai chegar para o seu bolso. Por isso, saber qual é o limite de gasto mensal é o ideal para que as dívidas fiquem sob o seu controle.

5 – Empréstimo Pessoal é Melhor que o Cartão

O empréstimo pessoal, em geral, tem juros e taxas menores do que o rotativo do cartão. Então, para o parcelamento de fatura são inúmeras as possibilidades, como o crédito consignado, a antecipação do 13º salário, a antecipação do imposto de renda e por aí vai.

E, além do mais, diversas operadoras financeiras oferecem essas possibilidades com juros bem menores do que o rotativo do cartão.

Assim, o consumidor pode resolver o problema com a operadora do cartão, antes da dívida crescer demais e comprometer qualquer renda futura do consumidor.

6 – Negociar Sempre

Com as novas regras, a operadora do cartão é obrigada a direcionar quem tem dívida no cartão para uma linha de crédito mais barata e isso deve ser feito logo no primeiro mês da dívida.

Por exemplo: o consumidor não é obrigado a aceitar a oferta logo de cara, dessa forma é necessário negociar a melhor linha de crédito com juros e custos menores para que o pagamento não comprometa parte considerável da sua renda.

7 – Outros Estabelecimentos Financeiros

Procure um lugar mais barato e caso haja outra instituição financeira com taxas mais baixas é possível fazer a portabilidade da dívida também.

Como aquela portabilidade do telefone, sabe? O consumidor pode transferir o montante devido para outro lugar assim como você pode transferir a sua dívida de um banco para outro.

Para isso, é necessário fazer uma boa pesquisa e ver qual dos bancos tem um valor final menor para a sua dívida – e também menor.

8 – Parcelas Fixas Mensais

Quem está enrolado com dividas no cartão de crédito precisa de previsibilidade para o planejamento financeiro para que possa sair dessa posição, que é incômoda!

Por isso, o melhor para a organização das contas é pedir por parcelas fixas mensais.

Para o pagamento do novo empréstimo e assim o consumidor poderá saber exatamente quanto precisa separar por mês para quitar a sua dívida – sm correr o risco da parcela subir conforme o tempo passar.

9 – Número Menor de Cartões

Os bancos e operadoras vêm oferecendo novos cartões de crédito aos clientes com diversas condições especiais todos os meses, semanas, dias.

O mercado possui inúmeros cartões, contudo pode ser perigoso porque dificulta o controle de quanto se gasta.

Por isso, concentre os gastos em no máximo 2 cartões de crédito e fique atento ao dia em que vencem as faturas não deixe vencer pra não ter que pagar juros exorbitantes.

10 – Repense seus Hábitos de Consumo

Que o consumidor vem atrasando o pagamento já dá para notar de longe. Então, ele já parcelou a fatura, mas continua endividado. Então, está mais do que na hora de repensar os hábitos de consumo!

E economizar não gastar mais do que ganha.

Esses são os primeiros passos para criar uma consciência financeira.

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