Você sabe quem é o André Bona da BTG Pactual? Talvez você não tenha relacionado o nome ainda. Mas, esse é o criador do site “Blog de Valor”. Atualmente, junto com o Gustavo Cerbasi e a Mirna Borges, ele forma o trio de “garotos propaganda” da BTG também.
De um modo geral, na internet ele é conhecido como um dos educadores financeiros mais sensatos da atualidade. Por isso, seus textos e vídeos possuem muitos espectadores e leitores. Mas, onde será que ele investe o próprio dinheiro? A gente foi atrás dessa resposta.
A curiosidade começa quando ele diz que não tem uma técnica, fórmula ou divisão pré-definida que muita gente usa. Ou seja, ele não usa o famoso 50/50 e nem o 70/30 ou algo assim. Portanto, já é um investidor diferenciado. E você vai saber mais disso abaixo.
Os investimentos do André Bona
Então, chegamos ao primeiro tópico que é focado no André Bona da BTG Pactual e também nas escolhas que ele faz para os seus recursos financeiros. Inclusive, a gente já sabe de algumas coisas, mas não sabemos de tudo.
Se ele não tem uma média, então, como é que ele faz a seleção dos ativos? Todo investimento do André é baseado em objetivos. Logo, ele visa os objetivos de curto prazo, de médio prazo e de longo prazo, também. Inclusive, em uma entrevista ele disse que
“O mais importante é você casar os objetivos pessoas com a carteira de investimentos. Aí é que está a sua personalização da carteira”. Logo, essa é uma filosofia que dita uma carteira simples, sem estresse e sem que seja necessário acompanhamento diário dos ativos.
Então, vamos conhecer os projetos do Bona, com base nos prazos.
Os objetivos de curto prazo
Para os projetos de curto prazo, o André diz que a troca do carro, as pequenas viagens e, inclusive, a reserva de emergência são vistos como principais. Logo, eles não devem levar mais do que 1 ou 2 anos para acontecerem.
Sobre a reserva de emergência, ele faz como a maioria das pessoas que poupam para isso: um total de 6 meses sobre os custos familiares. Mas, quando estava em mudança de carreira, chegou a poupar o equivalente a 12 meses para isso.
Ainda falando do curto prazo, saiba que ele também gosta e aplica em fundos DI com liquidez diária. No entanto, deixa alguma parte em fundos D+30, que possuem rendimentos melhores. O grande diferencial dele, para outros educadores, é que não aplica em Tesouro Selic.
O que a gente pode lembrar é que o Bona atua no BTG Pactual. Então, a escolha dos CDBs ou dos fundos pode ser vista como “interessante” ou pelo menos “facilitada”.
Os objetivos de médio prazo
Já falando sobre o médio prazo, o André Bona da BTG Pactual só pensa em títulos privados. Assim, ele deixa até 30% em títulos prefixados. Enquanto isso, a outra parte desses objetivos ficam em títulos pós-fixados ao CDI, como CDBs ou LCIs com pouco mais de 2 anos.
Os objetivos de longo prazo
A última parte dos projetos do Bona tem a ver com aquelas ideias de longo prazo. Assim, ele pensa em títulos bastante adversos. Logo, estamos falando sobre o Tesouro IPCA+ e as ações. Nesse caso, ele pensa para mais de 5 anos.
Obviamente, o Tesouro IPCA tem uma parte do rendimento que é prefixada e a outra indexada a inflação. Isso faz com que seja um ativo seguro para o longo prazo. Tanto é que um dos queridinhos de muitos investidores que falam da aposentadoria.
O único problema disso tudo é que ele não revela qual é o seu percentual em cada um dos ativos. A única coisa que conta é que não possui muitas ações na carteira do longo prazo. Ainda assim, diz que usa a análise fundamentalista para fazer a escolha delas.
Curiosamente, a parte de ações ainda inclui os fundos de ações (FIAs) e uma pequena parte em ETFs, que são os fundos de índices.
Curiosidade sobre o ETF – o mais conhecido do Brasil é o BOVA11, que segue o Ibovespa e é o que tem mais liquidez também. No entanto, Bona diz que prefere o PIBB11, que segue o índice IBRX50, que tem uma qualidade melhor do que o Ibovespa, na opinião dele.
O resumo da ópera
Independentemente de você conhecer ou gostar do André Bona ou não, saiba que ele é um educador financeiro muito respeitado no mercado. Sendo assim, se você quer lembrar aonde ele investe o patrimônio, nós deixamos aqui um resumo:
- Para o curto prazo, fundos DI com liquidez diária ou D+30
- No médio prazo, títulos privados (prefixados e pós-fixados ao CDI)
- Para o longo prazo, títulos públicos (Tesouro IPCA+) e ações
Ah, e não dá para deixar de falar que ele também investe em projetos de empreendedorismo, que não são focados nas finanças. Ele conta sobre isso no vídeo publicado no Youtube, no canal do Primo Rico. Assista:
E só para concluir o conteúdo de uma vez por todas, vamos trazer aqui uma fala do André, que foi mencionada no vídeo acima. E a resposta foi dada sobre a pergunta que tem a ver com a montagem de uma carteira de ativos simples.
“Eu estou na fase mais produtiva da minha vida. E o meu trabalho é o meu maior gerador de renda. Assim, a carteira não pode atrapalhar meu trabalho. Por isso, faço uma carteira simples”.