O capital de giro do MEI está caindo. E agora vale a pena o empréstimo?

Se o capital de giro da sua empresa está em queda, com certeza, ela terá problemas. Por isso mesmo, a importância de ter uma aplicação que tenha tudo a ver com a empresa. Saiba tudo sobre o capital de giro do MEI.

Para resumir essa introdução, saiba que em momentos em que a situação financeira fica complicada, como é o caso da crise causada por causa pelo Coroanavírus, é preciso encontrar saídas para amenizar esse problema.

No caso do MEI, que é o microempreendedor individual, considere que é necessário ter uma estratégia bem feita para sair desse sufoco ou até mesmo para evitar novos sufocos. Assim, para entender um pouco mais sobre o capital de giro de um MEI venha com a gente.

Descubra o que é o capital de giro

Antes de qualquer coisa, você precisa entender o que é o capital de giro. Se você já sabe, ótimo, pode pular para o tópico seguinte. Mas, aqui seremos bastante breves, sendo que você não levará mais do que alguns segundos na leitura.

O capital de giro é um recurso financeiro que precisa circular na empresa durante o mês. Assim, ele é o responsável por “bancar” os custos operacionais da empresa. Sem o capital de giro, a empresa não “roda”. Então, é como se fosse a engrenagem.

Dizendo de outra forma, esse dinheiro é aquele que deve ser usado para pagar qualquer gasto que sua empresa ou serviço terá durante o mês.

O valor do capital de giro é obtido através da diferença do dinheiro usado na empresa e o quanto se está devendo. Essa dívida leva em consideração os gastos fixos, separados para pagar a produção, comercialização e também na prestação de algum serviço.

A importância desse patrimônio está na criação de uma reserva de recursos que devem ser renovados com rapidez. Portanto, não é um investimento para o longo prazo. Assim, ele foac em abastecer todas as necessidades existentes em uma gestão financeira atual.

O que fazer quando o capital de giro está caindo

A primeira dica que temos para essa dúvida tão comum na vida dos MEIs é: fazer reduções e cortes de gastos. No entanto,  em alguns casos, isso não será suficiente. Assim, outras duas estratégias são adotadas: empréstimo ou financiamento.

O financiamento é uma alternativa que apresenta prazos de pagamentos maiores, taxas mais baixas do que os empréstimos (na maioria dos casos) e uma carência para iniciar a quitar a dívida. Normalmente, se opta pelo financiamento quem já tem um projeto pronto.

Já o empréstimo para empresas não está associado a compras. E sim em arrumar dinheiro para a empresa, sendo muito usado para pagar dívidas e também para aumentar o capital de giro que está comprometido. Geralmente, tem taxas mais caras e prazos menores.

O empréstimo para capital de giro

Para solicitar um empréstimo não é permitido ter o nome no SERASA. Ou seja, dificilmente o banco aceita empreendedores com o nome sujo. Aliás, isso vale tanto para o CNPJ do MEI quanto para o CPF do micro empresário.

Com o nome limpo, o próximo passo é fazer um planejamento preciso de quanto vai precisar e qual a capacidade da sua empresa de gerar aquele lucro para pagar o empréstimo. No caso, om MEI precisará apresentar a projeção de fluxo de caixa para ser aprovado no pedido.

As linhas de comuns mais de crédito para o MEI são emitidas pela Caixa Econômica Federal e pelo Banco do Povo Paulista.

Na internet, encontramos a informação de que a Caixa junto com FAMPE/SEBRAE podem liberar um crédito de até R$ 12,5 mil, prazo de 24 meses para quitar a dívida, 9 meses de carência e juros de 1,59% mensal. Já o limite do Banco do Povo Paulista chega a R$ 21 mil, até 36 para pagar, 3 meses de carência e com juros de 0,35% mensal.

Como usar o empréstimo para o capital de giro

Com esse crédito emprestado já “rodando” no capital de giro, será preciso saber usar com sabedoria para que o problema do capital de giro não se torne ainda maior. Agora, você tem uma dívida a pagar. Por isso, é importante focar no crescimento da empresa.

capital de giro do MEI

A primeira coisa que você precisa se ater é a segurança, escolha bem onde vai investir esse dinheiro. É claro que ele poderá ser usado diariamente. Mas, isso não quer dizer que você tenha que deixa-lo parado na sua conta corrente.

Em segundo lugar, a liquidez do investimento importa. Ou seja, a facilidade com que aquilo pode se tornar dinheiro assim que precisar. Afinal, o capital de giro do MEI é para o dia a dia. Logo, como resultado, a gente pode pensar em duas opções: CDB e Tesouro Direto.

O CDB e o Tesouro

Ambos são formas de investimento de renda fixa. No caso do CDB, você tem a segurança de FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que consegue proteger até R$ 250 mil, mais que suficiente para o seu MEI.

A liquidez pode ser feita a qualquer dia, sem que haja perda, mas fique de olho nas regras de cada título. Mas, para isso, você deve encontrar um CDB com liquidez diária, ok?

Já o Tesouro Direto tem sua segurança feita pelo próprio Governo Federal. Assim como a CDB, você terá que comprar título. Porém, nesse caso, seria como se estivesse emprestando dinheiro para o país e ganhando por isso. Você também poderá vender seus títulos todo dia.

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