Como organizar as finanças do casal com salários diferentes? 5 dicas valiosas

O casal com salários diferentes é algo bastante comum hoje em dia. Até mesmo porque o único parâmetro que podemos ter é o salário mínimo, que é igual para todo mundo. Mas, fora dele, os recebimentos mensais podem variar muito e tanto o homem quanto a mulher podem ganhar mais ou ganhar menos do que o parceiro ou parceira.

E a verdade é que não problema algum nisso. O que não pode acontecer é essa diferença de salários ser problema para que ambos tenham problemas. Então, como é que faz para um casal que tem rendas diferentes poderem viver bem? Só há um jeito: a sinceridade. Logo, é conversando que a gente se entende, não é?

Sabendo disso, nós fomos buscar dicas de especialistas que falam sobre como organizar as finanças do casal, mesmo com algumas questões complicadas. Então, se vocês possuem salários diferentes, tudo bem, isso não vai ser problema. Até mesmo se um estiver desempregado, dá para considerar uma boa conversa.

E vamos direto às dicas, que é o que importa aqui e agora!

1 – Os gastos do mês

Antes mesmo de a gente falar sobre o que fazer em caso de ser um casal com salários diferentes, vamos dar um passo atrás. Primeiro, a gente tem que considerar quais são todos os gastos do mês daquele casal ou da família.

Uma pesquisa de 2019 feita pelo Serviço de Proteção ao Crédito mostrou que 3 em cada 10 pessoas não compartilham as compras que fazem com os parceiros. Olha, mesmo considerando uma certa privacidade, essa comunicação deve ser feita.

A pesquisa ainda falou que entre os itens que são comprados e não são informados, temos: roupas, calçados e acessórios, com 32% na versão dos pesquisados. Depois, temos cosméticos (27%) e a alimentação (25%).

Ah, só mais uma coisa importante da pesquisa: a maioria das pessoas afirmou que não contam sobre as compras justamente pelo medo de dar briga. Ou seja, é uma forma de evitar conflito. O problema é que isso pode gerar conflito depois, no fim do mês, né?

2 – O orçamento do casal

A próxima das dicas é sobre a importância de se conversar e de montar um orçamento financeiro para o casal, que poderia vir a ser uma família também. Outra pesquisa, do mesmo órgão, mostrou que 15% dos casais não conversam sobre o tema.

Só que tem uma coisa importante aqui. Dessas pessoas que falam sobre o dinheiro, considere que mais de 20% delas só fazem isso quando os problemas acontecem, como nome sujo, falta de dinheiro, etc. Ou seja, a gente não deveria esperar isso acontecer para falar, né?

A dica é sempre alinhar os objetivos do casal e pensar em um orçamento em conjunto. Logo, isso envolve discutir compras, gastos, ganhos, rendas, etc.

3 – A divisão dos gastos

Bem, a gente falou sobre a importância de considerar os gastos e do orçamento. Agora, é hora de a gente chegar um ponto que causa muita inquietação para muita gente: quem vai pagar o quê? Cada casal pode definir isso conforme suas particularidades.

Tem casal que prefere somar tudo, pagar as contas e escolher o que farão com o dinheiro restante. Há aqueles que optam por separar as contas: um paga a conta doméstica e o outro paga os gastos variáveis, por exemplo. Qualquer das alternativas pode ser boa.

O que é importante considerar é que o casal com salários diferentes vai ter que deixar claro como essa divisão será feita ou se não haverá divisão. De modo geral, quem opta por dividir as contas também poderia pensar em dividir de forma proporcional: quem ganha mais, paga mais.

A pesquisa mostrou que mais de 50% dos casais preferem fazer isso tudo de forma separada. Assim, cada um paga uma conta e no fim eles podem ter administrações e contas separadas.

4 – O controle dos pagamentos

Feita a divisão, o próximo passo é sobre controlar os pagamentos. Isso porque não dá para atrasar nesse tipo de conta e prejudicar o parceiro, não é mesmo? A recomendação é que a pessoa mais responsável faça esse trabalho de pagar as contas em dia.

Tem casal que prefere fazer do tipo: cada um que pague a sua conta. Porém, especialistas dizem que mesmo com a divisão de quem vai pagar o que, o ideal é que tenha uma pessoa que pague todas as contas. A ideia é que isso facilita a organização das contas de casa.

5 – O ponto de equilíbrio

Para fechar a matéria, saiba que a última dica é sobre encontrar o ponto de equilíbrio do casal. Como assim? Na verdade, não tem fórmula perfeita para todo mundo. E nem para todo casal. Então, considere testar em alguns meses como será essa questão do orçamento.

Após alguns testes, com certeza, vocês saberão o que é melhor para ambos. Uma boa dica é que a pessoa que mais goste de contas faça uma planilha compartilhada para que ambos parceiros possam acompanhar os gastos da casa e os investimentos também.

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Inclusive, a gente falou bastante sobre as contas. Porém, considere que o casal também deve ter objetivos e sonhos em comum, como comprar a casa própria ou fazer uma viagem de fim de ano. Isso tudo precisa receber os esforços de ambos e com uma boa comunicação.

Bônus – o nascimento do filho

casal com salários diferentes

Para fins de curiosidade, considere a importância de ter essa organização desde quando o casal se une. Afinal, após o nascimento do filho ou mesmo de um novo pet, as contas serão maiores e mais frequentes e uma organização se tornará imprescindível.

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