Especialistas falam como criar um negócio do zero durante a crise

Durante a crise do coronavírus muita coisa aconteceu no mundo todo. Especialmente o fato de que alguns brasileiros optaram por empreender. Por isso, o assunto de criar um negócio do zero se tornou importante durante esses tempos.

E hoje vamos falar exatamente dele. Através de comentários de especialistas, nós vamos indicar uma espécie de caminho que você pode trilhar para conseguir ter êxito. E mesmo que você tenha uma ideia simples ou uma empresa de micro porte, essas dicas são valiosas.

O plano de negócios

A primeira ou o primeiro passo é saber da importância de ter um plano de negócios. Isso quer dizer que você deve ter sim tudo anotado, registrado e compartilhado. Quem comenta sobre isso, inicialmente, é Robledo Ribeiro, da HostGator no Brasil.

Veja o que ele disse, recentemente, para uma revista sobre gestão e empreendedorismo. “Não deixe que um modelo específico ou alguma dificuldade pontual o impeça de começar e avançar”, indica.

A boa notícia é que dá para fazer isso sozinho ou com a ajuda de algumas parceiras, como vamos mencionar abaixo. “O importante é planejar. Não tenha medo de colocar a mão na massa e de aprender coisas novas ao longo do caminho”, aconselha o fundador da HostGator.

Os itens fundamentais

Mas, você pode estar se perguntando o que é importante de estar descrito no documento, certo? Então, saiba que sim, realmente, existem alguns tópicos que são imprescindíveis. Vamos citar alguns deles, anote aí.

  • Análise de mercado (público-alvo, concorrentes e fornecedores),
  • Planos de marketing (preço, estratégia comercial e promocional),
  • Descrição dos produtos e dos serviços,
  • Plano operacional (capacidade de produção),
  • Processos operacionais (espaço físico),
  • Plano financeiro (investimento, faturamento, capital de giro, custos, mão de obra),
  • Criação de indicadores (ponto de equilíbrio, retorno, rentabilidade e lucratividade).

Agora, saiba que essa é uma parte da teoria. Afinal, como diz os especialistas da Goakira Consultoria, “para dar certo, toda mudança precisa ter o como fazer muito bem definido. Um dos principais motivos de fracasso de planos de negócios é ter ações ou metas que não são implantáveis”.

E eles ainda comentam os motivos para esse não sucesso: a criação de um prazo incoerente ou até mesmo a ansiedade de fazer rápido sem avaliar como isso funcionaria na prática.

A implementação da ideia

No entanto, o que eles concordam em dizer é que o planejamento não é garantia de que o seu projeto vai dar certo. A recomendação é a seguinte: quando o plano for aprovado, o empreendedor deverá gerenciar a implementação da ideia.

Logo, eles falam em fazer revisões periódicas. E dizendo que são “necessárias” para os possíveis ajustes do documento original. Essa questão sobre adaptações ou mudanças é comentada por vários dos estudiosos.

E um deles afirmam que para isso é preciso “entender a simultaneidade da sociedade do século XXI: globalizada, digital e desafiadora”. Dessa forma, há de se considerar a indústria 4.0, que vem com a revolução industrial 4.0.

As revisões periódicas

A partir do início da implementação, agora temos a questão das revisões, que devem seguir alguma periodicidade. E isso inclui prazos que devem ser guiados com base no perfil da empresa. Por exemplo, as de maiores portes fazem isso a cada 3 anos ou 5 anos.

Mas, isso acontece por causa da pouca flexibilidade e do tamanho da estrutura que elas têm, o que tornam bem complicado modificar processos. Para as empresas de portes menores, saiba que no geral indicam-se revisões mensais ou a cada 2 meses.

Após os primeiros anos de atividade, então, dá para pensar em períodos maiores, como a cada 6 meses ou até mesmo 1 ano. Esse, portanto, seria um 3º passo para quem quer criar um negócio do zero.

As áreas mais sensíveis

Eles também concordam em dizer que há áreas da empresa que são mais sensíveis e exigem amis dos reajustes. Isso quer dizer dedicar mais tempo e energia para elas. Nesse caso, uma boa dica é se basear em índices empresariais.

Por exemplo, há de se pensar no Custo da Mercadoria Vendida (CMV), nos tributos e na parte trabalhista, que sempre gera complicações para os empreendedores. Em outros casos, temos as áreas de finanças, estratégias comerciais e produção que precisa de maior atenção.

Para solucionar tais questões, agora vem a próxima dica, que é justamente a de usar um bom sistema de gestão de CRM (Customer Relationship Management). A ideia é investir em processos de automatização de áreas e melhorar a tomada de decisão.

“Ferramentas gratuitas e softwares contratados no mercado podem ser utilizados em diferentes níveis de complexidade. O que sugerimos é escolher as mais práticas, que ajudem na organização e compartilhamento da informação”.

O apoio técnico

Uma próxima dica é sobre o apoio técnico, que pode ser decisivo para o sucesso do empreendimento. Nesse caso, sabia que dá para criar um negócio do zero contando com a ajuda do Sebrae, por exemplo.

Na internet é simples achar o manual “Como elaborar um plano de negócios”, do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas.

Para todo caso, nessa parte é importante que o empreendedor faça um breve relato citando as principais características pessoas e profissionais. Assim como dizendo o que é o negócio; quais os principais produtos e serviços; quem serão os clientes; onde será localizada a empresa; etc.

Leitura complementar – 7 livros para empreendedores

Recentemente, a gente citou 7 obras literárias que são verdadeiros clássicos no mundo todo e que podem fazer muito sentido para você caminhar pelo trilho certo e adquirindo uma experiência mesmo sem nunca ter empreendido antes.

Na lista, nós temos títulos como: como fazer amigos e influenciar pessoas, como falar em público, marketing 3.0, a estratégia do oceano azul e mais. Confira.

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