Custo Brasil… O custo de vida que te atrapalha e você não percebe!

O que você sabe sobre o Custo Brasil? Antes que diga que isso não tem nada a ver com você, considere que ele gera o efeito em cascata e afeta a qualidade de vida de todos os brasileiros.

Se você é brasileiro ou vive no Brasil, então, ele afeta você também!

Se você já viajou para fora do Brasil, inclusive para países chamados de desenvolvidos ou que fazem parte do que se costumava chamar de Primeiro Mundo, deve ter notado a maneira eficiente com que o serviços públicos funcionam.

O que é diferente daqui.

Então, agora, já começamos a falar no Custo Brasil e você vai ver como isso é importante de ser “visto”, “analisado”, “questionado”. Bora entender o Custo Brasil, gente!

A comparação com outros países

Se, por exemplo: um trem está marcado para sair da estação às 17:19, ele irá sair da estação nessa hora. Isso é o que se espera justamente porque tem um horário determinado para acontecer.

Logo, como consequência, ele chegará ao destino no horário previsto.

Isso gera uma série de benefícios que muitas vezes nem os usuários percebem receber. Essa é uma das diferenças de alguns países para o Brasil.

Há histórias na internet, como um jovem que diz que em uma viagem em Frankfurt, na Alemanha. Veja o que ele diz sobre a experiência de estar em um desses países onde as “coisas funcionam”:

– Naquela ocasião, aproveitei os 13 minutos que eu tinha de espaço entre a minha chegada na estação e a chegada do trem para comprar a versão germânica do nosso café e pão de queijo, suco gaseificado de maçã e um pretzel.

– Fazendo jus a pontualidade alemã, as 17:19 o trem partiu para o seu destino.

– A previsibilidade da partida dos trens leva o vendedor de pretzel a vender mais do que os quiosques de pão de queijo brasileiros. Já que essa pontualidade evitar aglomerações nas plataformas e diminui ansiedade das pessoas.

– Mais vendas significa mais dinheiro em circulação; os clientes que compram os pretzels ganham mais tempo com a família, tem hábitos mais saudáveis e uma vida mais previsível.

Será que essa comparação está correta?

A verdade é que no fim das contas, em lugares onde os serviços públicos funciona,  que temos é uma sociedade inteira que se beneficia tendo menos estresse, menos ansiedade e menos problemas de saúde também.

Mas, enquanto alemães gastam seus excedentes com quietudes e revistas para aguardar o trem, nós brasileiros usamos esse dinheiro para pagar os tratamentos de saúde, que são decorrentes do mau funcionamento das nossas cidades.

É simples ver isso. Aqui temos o SUS – Sistema Único de Saúde. Só que uma boa parte da população não acha que o SUS é bom e aí preferente pagar o convênio médico, que também não é bom, mas é um pouco melhor, né.

O resultado é que uma pessoa de 30 anos chega a gastar mais de R$ 300 mensais com o convênio. E esse dinheiro faz muita diferença no orçamento financeiro, como você deve saber.

O resultado é que ter um sistema único de saúde que funcione bem poderia fazer toda a diferença.

E se no Brasil fosse assim?

Se para aos compromissos aqui no Brasil, a gente pudesse contar com horários precisos de saída do transporte, certamente a gente produziria mais, ganharia mais e consumiria mais.

Isso evitaria desmarcar reuniões, por exemplo, devido ao tempo que se gasta em deslocamentos. Mas, esse é só um exemplo. Porque com um transporte público de qualidade, a gente ajudaria até mesmo o meio ambiente, consumindo menos gasolina, certo?

Importante ver é que o brasileiro enfrenta esses desencadeadores estresse e pobreza diariamente.

É o Custo Brasil!

Claro que estamos falando de um custo indireto que vai muito além da óbvio carga tributária e, por isso mesmo, poucas pessoas notam. Mas, ele existe, como ficou claro.

É o que a gente chama de custo da burocracia, da cara infraestrutura e do custo por serviços que seriam perfeitamente dispensáveis em outros países.

Na prática, o que temos ou criamos é uma rotina de sair de casa mais cedo, voltar mais tarde, descansar menos e produzir menos – se comparado com o que poderia ser produzido.

E, ao mesmo tempo, acabamos por ficarmos mais ansioso, adoecer mais e pouco consumir também.

A educação pode ser o começo!

Além de todos esses problemas, essa falta de planejamento decorrente de falhas na educação acaba se espalhando para todos os demais setores.

A educação falha cria gestores incapacidades. A educação falha cria um contingente de profissionais totalmente dispensáveis. A educação falha faz com que tenhamos problemas em todas as outras áreas da vida e do país.

Pense como cargos como ascensorista, despachante e motoboy… Eles se tornaram inexistentes em países com elevados seguros, burocracias adequadamente dimensionadas e trânsito fluido.

O fato é que a educação limitada (como temos por aqui) sai caro, prejudica nossa capacidade de planejar e tornar o Brasil menos competitivo em comparação com o mundo.

Porque sempre que formos comparados com outros países, e nem precisa ser do 1º mundo, vamos ficar para trás… a falta de investimento na educação nos leva a isso.

Entenda e observe que precisamos de menos chefes e mais engenheiros e administradores competentes. Precisamos aprender a planejar a vida, a estrutura, a economia, o dinheiro.

O que falta ao Brasil não é dinheiro é a capacidade de saber como empregá-lo com mais qualidade.

Agora que você conhece um pouco do que é o Custo Brasil, o que acha? O Brasil ainda tem jeito? Não se trata mesmo de uma questão de educação? Deixe sua opinião!

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