BlackRock explica a diferença entre ETFs e fundos de ações

A BlackRock é a gestora de alguns ETFs conhecidos na bolsa de valores, com é o caso do BOVA11 e do BRAX11. Recentemente, a empresa divulgou um conteúdo falando da diferença entre ETFs e fundos de ações. O tema é bastante interessante.

Inclusive, costuma ser dúvida para muita gente. Oras, isso faz sentido. Afinal, um ETF pode espelhar um índice como o Ibovespa enquanto que também temos fundos que se baseiam no Ibovespa. Então, fica a pergunta: qual é a melhor opção? A BlockRock tem algumas dicas.

Para começo conversa, a gestora diz que os ETFs (Exchange Traded Funds) combinam características de fundos de investimentos com as ações da bolsa. Logo, possuem algumas ideias parecidas com as dos fundos. Porém, há diferenças. E menciona essas diferenças.

A estratégia

A BlackRock diz que todos os fundos compram e vendem investimentos para atingir os objetivos. Logo, possuem gestores responsáveis por essas escolhas e trocas de ativos.

Assim, dá para comprar um fundo de investimento em ações passivo, que se baseia em índices, como sendo próximo de um ETF. “Eles procuram corresponder ao desempenho do índice antes das comissões e das despesas”.

Por outro lado, um fundo de investimento em ações que é ativo tem um foco diferente. “Eles procuram superar o desempenho dos índices do mercado. Por isso, tem a experiência do gestor como ponto importante por trás”.

Assim, enquanto ETFs e fundos passivos usam o índice como forma padrão, os fundos ativos consideram as possibilidades de escolher investimentos para vencer tais índices.

Os custos

Para entender a diferença entre ETFs e fundos de ações, a BlackRock também comenta sobre os custos. Assim, diz que todos os fundos sempre possuem 2 tipos de comissões a serem estudadas: as de transação e as despesas do fundo.

Por outro lado, os ETFs também podem incluir as taxas de corretagem, que são pagas pelos investidores. Sendo assim, não há uma melhor resposta para saber qual é a melhor opção em se tratando dos custos.

“Como os custos variam entre os fundos, os investidores devem dedicar tempo para entender todas as cobranças associadas no investimento”.

Ainda sobre os tributos, Felipe Borges, que é da Planejar, concorda. Ele diz que “a tributação de ambos é igual. Tanto ETF como FIA está sujeito a imposto de renda (15% sobre o ganho de capital). A diferença está apenas na forma de cobrar isso”.

A transparência

Sobre a transparência, o que a empresa diz é que o acesso a informação é importante e imprescindível em ambos os produtos. Assim, acaba deixando claro como isso funciona em cada uma das opções:

  • ETFs – a divulgação acontece diariamente
  • Fundos – geralmente, há a divulgação a cada 3 meses

E conclui a ideia ao dizer que “para saber exatamente o que você tem como investimento, é preciso avaliar as informações divulgadas para tomar as melhores decisões”.

As curiosidades

Aliás, antes de finalizar, a BlackRock ainda deixa duas curiosidades em aberto. A primeira é para falar da exposição. A outra é sobre o índice de referência.

– “O valor em dólares de fundos ou de porcentagem de uma carteira investida em um tipo de segurança, setor de mercado ou indústria. Logo, quanto maior a exposição, maior é o risco”.

– “Um padrão contra o qual o desempenho é medido. Um dos muitos índices, como S&P 500 e o Russel 2.000, são usados para aferir o desempenho dos fundos”.

Para saber mais sobre a BlackRock e a diferença entre ETF e Fundo de Ações, você também pode ler o material educativo que foi está na plataforma da empresa.

Qual é a melhor escolha?

Na verdade, a BlackRock não deixa isso claro. Por isso, a gente foi atrás da opinião do Felipe, que citamos acima. Na opinião do especialista, considere que “as estratégias de cada um dos produtos são complementares”.

Logo, ele diz que a escolha vai depender do volume financeiro que você tem para investir no mercado da renda variável. E para isso, ele cita exemplos.

I – Para quem está começando com R$ 100 mensais, ele diz que os ETFs atrelados ao Ibovespa podem ser bons “para acumular capital sem se preocupar com o valor mínimo para novas aplicações”. Assim, depois, dá para diversificar a carteira com ETFs diferentes.

II – Já para quem tem R$ 30 mil para investir em ações a história é outra. Na visão de Felipe, é uma boa ideia montar uma carteira com ETFs e também com fundos de ações. Assim, dá até para pensar em fundos de ações internacionais ou de empresas de menor capitalização.

Assim, conclui o pensamento dizendo que “não adianta você ter 5 fundos de ações se os gestores investem nos mesmos ativos. Para o iniciante, isso pode ser mais difícil de entender. Por isso, um ETF pode ser um bom começo”.

Do mesmo modo que indicamos a página da BlackRock acima, considere que você também pode entrar em contato com o Felipe. O e-mail dele é o [email protected].

Sobre fundos de ações e ETFs

E antes de terminar a matéria, saiba que a gente tem outras matérias falando de forma mais detalhada sobre os ETFs e os fundos de ações. Inclusive, as leituras individuais ajudam a entender a diferença entre ETFs e fundos de ações.

Algumas delas são: “Investir no BOVA11 vale a pena? Conheça mais sobre esse ETF“, “O ETF na prática – veja se esse é o jeito mais simples de comprar ações“, “Conheça 5 dicas para escolher os melhores fundos de ações para o próximo ano” e “XP permite investimento em fundos de ações por R$ 100 – veja 5 deles“.

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