Tudo sobre Economizar Dinheiro em uma Conta Bancária

Cada banco tem suas características institucionais – uns são bons em diminuir os juros dos financiamentos e outros são ótimos para fornecer todo tipo de cartão de crédito. Há aqueles que têm bons investimentos financeiros e o popular, que tem uma agência em cada esquina. Já aquele mais tecnológico, tem o melhor app da atualidade. São muitas informações, que nos levam à vários questionamentos:

  • O que fazer com tanta informação?
  • Qual banco escolher?
  • Existe um banco melhor do que outro?
  • Quantas contas eu deveria ter?
  • Em quantos bancos diferentes?

O assunto pode parecer simples, mas não é. A escolha de um banco “financeiro” para ter uma conta corrente é muito importante e o número de contas que você vai ter também. Há quem diga que com mais contas, mais chances de aproveitar os benefícios característicos de cada um, mas será verdade?

O que é preciso saber antes de abrir a Primeira Conta Bancária?

O primeiro tópico deste artigo é para falar sobre a “necessidade” de abrir uma conta em uma instituição financeira – banco.

Seja pela necessidade de poupar dinheiro ou pela exigência das empresas trabalhistas, os jovens logo precisam abrir suas contas correntes, que é necessária para movimentar as transações financeiras.

Para os mais velhos, isso parece fácil, mas existem alguns cuidados que são fundamentais. Para isso, separamos tópicos bastante curtos, mas que podem ser usados como guias para fazer uma abertura de conta da forma certa e sem erro.

Leve em conta ainda que na maior parte dos casos, abrir uma conta exige apenas:

  • Documento de Identidade,
  • Comprovante de Renda e
  • Comprovante de Residência.

Escolha o Banco e o Tipo de Conta

A maior parte dos bancos tem contas especiais para jovens, por exemplo, sendo que exigem apenas uma renda comprovada, usada para dar limite de crédito ao consumidor. Obviamente que isso nem sempre deve ser visto como vantagem.

A vantagem desse tipo de conta é ter taxas diferenciadas, conforme a escolha.

Conta Corrente e Poupança

Também levando em conta os jovens consumidores e clientes, o mais indicado é abrir contas-correntes simples e poupança.

Em ambos os casos, é importante determinar o saldo inicial, já que alguns bancos exigem tal movimentação.

Leia, atentamente, o contrato

Ler o contrato é fundamental, ainda que seja chato. Não salte as letras miúdas e nem assine algum papel sem conferir cláusula por cláusula.

A falta de cautela nesse momento pode alterar os custos no futuro.

Amigos, Amigos

Negócios a parte. Portanto, não deixe que a opinião do seu amigo te leve para qualquer caminho. Leve-a em consideração, mas não sem antes pesquisar sobre o banco, a conta, o mercado.

Entenda que cada pessoa tem um perfil próprio para lidar com as finanças e o que é bom para ele pode não ter o mesmo resultado para você. Perca tempo procurando o banco ideal para não perder dinheiro no futuro.

Agências Localizadas

Agências Localizadas e locais são importantes, mas não são tudo. É claro que é bom ter várias agências perto de você, mas leve em consideração que ter um serviço de Internet Banking atualizado pode ser mais importante nos dias de hoje.

Leve em conta qual a melhor forma de gerenciar sua conta.

Algumas transações bancárias têm gastos específicos e fazer as transações pela internet pode te fazer economizar dinheiro. O ideal é entender como usar os diferenciais.

Dinheiro na Conta

Aprenda a lidar com o dinheiro na conta. Se a conta está no azul, ótimo. Porém, isso não quer dizer que o dinheiro poderá ser usado para qualquer fim, afinal, você ainda tem aqueles boletos para vencer no final do mês, lembra?

Além disso, como vamos falar abaixo, ficar no cheque especial é um dos piores comportamentos que um cliente de banco poderia ter, levando em conta os altos juros.

Bancos mais Reclamados

Também é importante levar em conta os bancos mais reclamados porque, obviamente, as reclamações não vieram a toa. Para se ter uma ideia, no começo do ano, o CMN (Conselho Monetário Nacional) fez um ranking listando as reclamações mais procedentes por milhão de clientes.

O Bradesco ficou em primeiro lugar, com um índice de 58,59, seguido de Caixa Econômica Federal (50,24) e Santander (45,20).

Quando ter mais de uma Conta vale a Pena?

Conforme Juliana Inhasz, que é professora de Economia da Fundação Escola de Comércio Álvares Penteado (FECAP), a vantagem de se ter várias contas está voltada apenas para quem faz muitas transações para diversos bancos diferentes ao longo do mês – “pois assim evita-se o mar de tarifas de TED ou DOC”.

“De forma geral, deve-se comparar o custo de manter a conta extra com os gastos que a pessoa teria se tivesse que pagar individualmente pelas transferências. Se o custo de manutenção for inferior ao das transações, a cliente poderá considerar a ter as contas adicionais”.

Mas, ao que tudo indica, ter várias contas pode significar ter vários gastos. Portanto, como a especialista diz, é muito mais fácil considerar ser correntista em um banco onde você não paga tantas tarifas – “como acontece em casos de contas-salários”.

No caso de abrir a conta apenas para usufruir de benefícios como financiamentos e empréstimos a juros mais baixos, ela diz que é preciso analisar com muito cuidado sobre essa redução de taxa, que pode estar incluído em outros itens, como a taxa de administração.

“Por exemplo, caso a redução de juros ao abrir uma conta se reverta num desconto médio de 50 reais na parcela do financiamento e o custo de manutenção da conta for inferior a este desconto, será válido abrir a conta”, diz.

https://youtu.be/_EZWSY1adDs

Quando ter mais de uma conta não vale a pena?

Ter mais de uma conta pode provocar uma verdadeira bagunça na vida financeira.

“Não é vantajoso nos casos onde as pessoas possuem pagamentos centralizados em um único banco e, nesse caso, não precisam fazer transferências com frequência a outros bancos. Também não é indicado quando as tarifas são elevadas”, ela afirma.

Outro ponto a se considerar é sobre conseguir administrar todas as contas com o mesmo rigor e a mesma atenção.

“Quando a decisão é centralizar as finanças em apenas uma conta bancária, vale a pena encerrar a menos movimentada e com menor benefício frente ao custo. Compare o número de transações que gerariam custos extras em cada conta com as suas taxas de administração e escolher a melhor”, finaliza.

Portabilidade entre Bancos

A portabilidade bancária dá a oportunidade ao cliente de fazer transferências de saldos ou dívidas entre as instituições financeiras e levando em conta os benefícios.

O processo funciona quando o cliente transfere seus recursos de uma instituição para outra sem que exista custo de cobranças extras. As duas situações que atendem à portabilidade são:

  • Transferência de Saldo de Conta-Salário para Conta Corrente e
  • Transferência de Saldo devedor para Outra Instituição Bancária.

Isso costuma acontecer devido ao vínculo empregatício do cliente, que, muitas vezes, se vê obrigado a ser titular de conta-salário para receber a renda mensal em determinado banco.

Nesse caso, ele pode optar pela portabilidade, que transfere, automaticamente, o dinheiro para outra conta, onde ele é correntista.

No outro caso, quando o cliente tem saldo negativo (empréstimos, financiamentos), ele também tem o direito de recorrer ao processo. O valor e ao prazo da nova operação contratada não pode ser superior ao valor do saldo devedor.

Nesse processo, não há desvantagem para o consumidor, porém, em certos casos também não há vantagens, sendo totalmente necessário fazer as contas e negociar com os bancos.

Além dos dois pontos já citados, atualmente tem se tornado possível também fazer portabilidade de financiamento imobiliário com FGTS – Fundo de Garantia de Tempo de Serviço. A vantagem, nesse caso, seria conseguir uma taxa de juros menor.

A dica, para todos os casos, é analisar a disponibilidade junto aos bancos, estudar os detalhes e ter a certeza de que tudo vai ser aceito antes de dar andamento à transferência.

Contas Digitais: Por Que os Grandes Bancos não as Oferecem Mais?

Quem pensava em economizar dinheiro com as tarifas bancárias, tinha as contas digitais como melhores opções – afinal, bastaria fazer tudo pelo computador e celular e o melhor: sem custos.

Mas, agora, a modalidade desapareceu do mercado, como em um passe de mágica… Por quê?

Essas contas digitais começaram a ser estabelecidas pelo Banco Central em 2010 e passariam a permitir a movimentação apenas pela internet, celular ou caixas eletrônicos.

Assim, as transferências e consultas de extrato são gratuitas e você recebia o cartão de débito para usar.

Se você quisesse ter um gerente, a cobrança era feita à parte.

Mas, como sabemos, os grandes bancos acabaram com a “mordomia” dessas contas. Itaú, Bradesco e Banco do Brasil já não permitem mais que clientes façam a migração para essa conta digital.

Assim, se você gostaria de ter uma conta assim, mas ainda não sabe como fazer, saiba que existem alguns bancos que a disponibiliza. Descubra como ter uma conta sem tarifas!

Banco Neon

O banco já é digital por si só, assim com a conta digital o cliente não pago nada na abertura, nem para emitir cartões ou transferir dinheiro entre contas da mesma instituição.

A anuidade também é gratuita, assim como o primeiro saque de cada mês e a primeira transferência para outros bancos.

Banco Sofisa Direto

O banco tem uma conta gratuita, mas sem o cartão de débito. Sendo que o foco são os investimentos financeiros de até 1 milhão de reais.

Banco Intermedium

Não cobra os clientes que realizam saques ou querem checar seus extratos, assim como para fazer DOCs e TEDs. Tem um cartão de débito sem anuidade.

Banco do Brasil

Tem a chamada Conta Fácil Gratuita que não cobra alguns serviços, como emissão do cartão de débito, depósitos e transferências do mesmo banco, além da primeira consulta e primeiro saque no mês.

Mas quais os serviços que os bancos podem Cobrar de Verdade?

Os deveres e obrigações financeiras de todo correntista é realmente grande. Manter a conta em dia, meu amigo, custa muito dinheiro.

O Procon de São Paulo fez uma análise levando em conta o cenário econômico e a utilização dos serviços de correntista para facilitar as operações financeiras do dia a dia. Assim, podemos observar quais são as obrigações e os limites impostos por cada instituição.

Confira a listagem.

Conforme a resolução 3.919/2010 do Conselho Monetário Nacional (CMN) e com a Carta Circular 3.594/13 do Banco Central, existem 4 pacotes padronizados de serviços que os bancos têm a obrigatoriedade de fornecer aos seus clientes. Alguns deles cobrados com tarifas diferentes. Separamos todos!

Serviços Essenciais

São aqueles considerados básicos para os bancos e que todo consumidor precisa, como o fornecimento de cartão de débito, 10 folhas de cheque, limite de 4 saques e 2 transferências mensais e consultas via internet.

Teoricamente, os bancos não poderiam cobrar pelos serviços essenciais.

Serviços Prioritários

São aqueles habituais, como o cadastro para início de vínculo, abertura de conta de depósitos, manutenção de conta corrente, transferências de recursos, operações de crédito e de arrendamento mercantil, cartão de débito básico, cartão pré-pago e operação de câmbio para compra ou venda de moeda estrangeira e viagens internacionais.

Normalmente os bancos não cobram pelo cadastro do cliente como forma de vincular o cliente ao banco, mas, todos os outros serviços são cobrados posteriormente, conforme a Resolução.

Serviços Especiais

Estes são vinculados às leis ou normas específicas, como o Sistema Financeiro de Habitação (SFH), Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), PIS/PASEP, entre outros.

É direito garantido de o consumidor ter os serviços ligados às operações, que não deveriam ser cobrados.

Serviços Diferenciados

Exigem atendimentos personalizados e um pedido antecipado do cliente para a realização das operações, como serviços de câmbio e aluguel de cofres.

Esses serviços são cobrados pela instituição, porém, é sempre obrigatório informar os preços ao cliente antes de aceitar a solicitação do procedimento.

Nota: Tarifas do Cartão de Crédito

Os bancos podem sim cobrar tarifas referentes à prestação de serviços de crédito que sejam diferentes em 5 situações, mas que são considerados serviços prioritários:

  • Anuidade,
  • Emissão da segunda via,
  • Uso do cartão no saque em espécie,
  • Uso para pagamento de contas e
  • Avaliação emergencial do limite do crédito.

As instituições também tem a liberdade de cobrar outros serviços desse cartão, que são considerados diferenciados pela resolução, são eles: fornecimento do cartão de crédito personalizado e a contratação de serviços de envio de mensagens automáticas sobre a movimentação na conta do pagamento.

https://youtu.be/sxkT3LCGPS0

E quais as Tarifas que os Bancos não Podem Cobrar?

É um grande mal que todo portador de conta corrente sofre: cobranças de tarifas indevidas. Elas costumam ser motivos de dor de cabeça e causa uma estranheza entre a relação do cliente com o banco e vice-versa.

Conforme regulação de 2010, o Banco Central determinou que os bancos podem oferecer alguns tipos de serviços, listados no tópico anterior. Assim, todo cliente teria direito ao cartão de débito, saques, extratos, cheques, depósitos, transferências, internet banking.

Sendo assim, além dos serviços essenciais, existem algumas tarifas que o banco não pode cobrar. Quer saber quais são? Confira!

Liquidação Antecipada

Se o cliente quer antecipar a quitação da dívida, como um financiamento ou um empréstimo, ele pode fazer isso sem pagar nenhuma taxa a mais. Mesmo que os bancos alterem a entrada de recursos, o consumidor tem direito garantido pelo Código de Defesa do Consumidor.

Emissão de Carnês e Boletos (TEC)

A cobrança da taxa é proibida pelo Banco Central e o banco deve cobrar o custo da emissão da empresa que emite o boleto e não do cliente.

Abertura de Crédito (TAC)

Se o cliente já tem relacionamento com o banco, a taxa não pode ser cobrada, sendo que é feita apenas na abertura da conta corrente da instituição. Essa taxa precisa de atenção para não ser cobrada em financiamentos, de forma acobertada.

Atualização de Cadastro

Novamente, a tarifa é cobrada durante a abertura da conta corrente ou da poupança ou ainda na contração de crédito e arrendamento mercantil.

Mas, isso só pode ser cobrado para pesquisas de proteção ao crédito e a taxa nunca é cumulativa.

Pacote com Valor Superior ao Saldo

Já falamos desse. É aquele débito referente à cobrança de tarifa não pode ter valor superior ao saldo disponível, sendo que o valor inclui o limite do crédito acertado com o banco.

Manutenção em Conta Salário

Não deve ser feita cobranças para o uso da conta salário para transferência automática de recursos para outros bancos – através da portabilidade.

O cliente tem direito também ao cartão magnético sem custo, dois extratos mensais e a realização de 5 saques e 2 consultas de extratos.

Segunda Via do Cartão

A cobrança só é permitida em caso da perda, roubo, furto e dano. Se o erro for do banco, não deve ser cobrada a segunda via.

Considerações Importantes sobre os Serviços dos Bancos

O valor de cada pacote não pode ser superior à soma de cada tarifa cobrada separadamente. Assim, se o banco cobra 10 reais para a manutenção da conta corrente, de forma geral, o valor dos serviços prioritários não poderá ser maior do que isso.

O cliente, por sua vez, poderá escolher um serviço especifico para o seu perfil, seja completo ou não e, assim, pagará o valor total por ele.

Cada um desses serviços oferecidos está disposto no site do Banco Central.

O consumidor também tem que saber que é obrigação do banco informar todo tipo de comunicação importante, como alterações na cobrança das tarifas dos serviços, com no mínimo 30 dias de antecedência.

No caso dos serviços prioritários, os reajustes são proibidos em intervalos de tempo inferiores à 180 dias.

Fora isso, cada banco ou instituição financeira tem a obrigação de informar o valor individual de cada serviço, sendo que o total de eventos admitidos por cada serviço e preço estabelecido para o pacote já devem ser feitos no primeiro contato.

Qual o Melhor Banco para Investir Dinheiro Sem Riscos?

Você já deve ter ouvido falar sobre os investimentos financeiros em renda fixa, tais como CDB, LCI e LCA, além dos Fundos de Investimentos. E isso é comum porque são esses produtos bancários são os mais oferecidos pelos gerentes de bancos porque são os que geram mais lucros (para os bancos, claro).

Também é muito provável que tenha ouvido falar sobre aquela aplicação financeira que está rendendo bem: A LCI (Letra de Crédito Imobiliário) do Banco Itaú ou o CDB (Certificado de Depósito Bancário) do Banco Bradesco.

Com certeza já ouviu falar algo sobre investir dinheiro no Banco Intermedium e no novato Banco Original. Não é verdade?

Porém, as suas dúvidas ainda são muitas sobre esse tema. E duas delas, provavelmente, são as seguintes:

  • Será que vale a pena investir dinheiro em bancos?
  • Se sim, qual é o melhor banco para investir dinheiro?

É disso que vamos falar neste artigo, portanto, leia e tire todas as suas dúvidas sobre aplicações financeiras feitas em instituições financeiras, como os bancos e descubra também algumas alternativas, como as corretoras de investimentos.

“O mercado hoje é bastante democrático e permite alternativas viáveis mesmo para pequenos investidores”, diz Juliana Inhasz, sócia-fundadora da consultoria Stokos Economic Research.

Também vamos falar um pouco sobre deixar o dinheiro guardado na poupança e sobre outras formas mais viáveis de rentabilizar o seu dinheiro no curto e no longo prazo.

Apesar de atingir um público alvo geral, para todos aqueles que querem aprender mais sobre o dinheiro e os investimentos financeiros, este artigo é ainda mais destinado àquelas pessoas que querem ganhar mais dinheiro, mas ainda não tem a segurança de aplicar o dinheiro fora dessas grandes instituições financeiras que são os bancos.

Leia Agora!

Reprodução: Google

Nunca deixe a Conta Bancária no Vermelho

A recomendação número 1 dos especialistas financeiros é nunca deixar a conta bancária ficar no vermelho porque isso propícia o uso do cheque especial, que funciona exatamente como um empréstimo AUTOMÁTICO que o banco faz para o cliente.

A grande questão é que os juros desse empréstimo são bastante altos, o que leva o consumidor ao endividamento, sendo essa uma das principais modalidades de crédito e que mais levam as pessoas a terem dores de cabeças constantes.

Quando essa taxa é cobrada na sua conta, isso quer dizer que ela já está negativa, assim, o salário não será suficiente para voltar ao saldo positivo. O que cria é uma grande bola de neve de prejuízos.

Mas, essa cobrança de juros é apenas um dos vários motivos que leva o cliente a perder dinheiro quando a conta está no vermelho. Conforme informações do professor IBE-FGV, da Fundação Getúlio Vargas, Múcio Zacharias, selecionamos outros motivos. Confira.

“Se a poupança tem rendimento de 8% na aplicação, imagine o indivíduo ser cobrado em quase 300% por uma dívida”?, argumenta Zacharias.

Cheque Especial e Cartão de Crédito

São as duas piores formas de pagar juros, conforme o especialista.

“Isso acontece, principalmente, pela facilidade que as duas modalidades oferecem”, diz.

Conforme informações do Banco Central, em uma das altas, os juros do cartão de crédito chegaram ao patamar de 410% ao ano.

Créditos mais Baratos

Para quem gasta com juros do cartão de crédito e do cheque especial, saiba que existem opções mais baratas, exatamente como os empréstimos com taxas menores.

Para Zacharias, esta pode ser uma solução imediata para quem já foi longe demais no cheque especial e perdeu muito dinheiro por ficar no vermelho.

“O novo empréstimo poderá quitar o débito, trocando os juros por parcelas mais suaves”.

Nome Negativado

O nome sujo, como é dito no popular, pode dificultar a possibilidade de o consumidor conseguir crédito no mercado financeiro. Se você precisar de financiamentos, por exemplo, a situação vai ficar muito complicada.

Dificuldade para Investir Dinheiro

“Não é por estar com nome sujo, mas também por não ter uma quantia que possa ser destinada para o investimento. O foco é quitar o que está devendo”, diz Zacharias.

Assim, o primeiro que você quita as dívidas e depois começa a caminhar, verdadeiramente, para a riqueza, a partir dos títulos de renda fixa.

Finanças em Dia

Para não deixar a conta bancária no vermelho, o que se deve fazer é manter o planejamento financeiro em dia, com a anotação de entradas e saídas de dinheiro.

Logo, você pode manter o saldo sempre positivo para compras menores. Ou usar estratégias especificas para o seu perfil.

“Logo você aprende a comprar tudo à vista, até mesmo usando o cartão de débito. Tendo em vista que a conta não ficará negativa, é claro”, diz o professor.

Confira algumas recomendações de Zacharias:

– Faça um Planejamento Estratégico, com o objetivo de sair do vermelho. Nele deve estar o saldo negativo que precisa ser abatido, contendo os juros.

– Não faça mais dívidas. Se você já tiver passado do limite com o cheque especial, não o substitua pelo cartão de crédito.

– Aposte em feirões organizados pela Justiça ou Órgãos de proteção ao crédito para facilitar a comunicação entre a endividada e a instituição financeira.

– Não precisa ficar desesperado, existem grandes feirões para quitar a dívida. Estes encontros podem ser agendados por meio das centrais criadas pelo banco, próprias para as negociações.

– Já que a poupança não rende muito, o ideal é buscar alternativas. O especialista recomenda o Tesouro Direto, sempre após quitar as dívidas.

Conta Conjunta: O que é?

É uma conta corrente comum, porém permite aos dois titulares movimentarem a mesma conta, pagando apenas um pacote de serviço e as taxas. Logo, optar por essa conta é uma decisão que implica em confiança entre os dois clientes, que terão acesso ao dinheiro concomitante.

Atualmente, é considerado um hábito bem comum entre os casais, que optam por esse tipo de conta para dividirem as despesas e ter controle sobre os gastos de uma maneira geral.

Confira alguns pontos desse tipo de conta.

Conta Conjunta Solidária

Esse tipo de conta permite ter várias pessoas como titulares, que conseguem realizar movimentações de crédito e débito isoladamente, com cartões e cheques independentes, mas sempre vinculados a uma mesma conta.

Essa conta exige a aprovação do outro correntista para qualquer movimentação da conta, seja a de crédito ou de débito. Portanto, a vantagem está no fato de que nenhum dos correntistas da conta pode retirar dinheiro sem comunicar o outro, evitando danos.

É muito aconselhável em casos de sociedade em negócios, converse com o gerente do banco e juntos vão conseguir decidir qual é a melhor opção. Para abrir a conta conjunta é preciso apresentar os seguintes documentos de todos os correntistas para conta conjunta:

  • CPF,
  • Documento de Identidade com foto (CNH, RG),
  • Comprovante de Residência,
  • Holerite com Renda Mensal,
  • Declaração de Imposto de Renda ou Contra-Cheque.

A Melhor Opção

As pessoas que querem abrir conta conjunta precisam entrar em comum acordo para que ela não se torne um problema, levando em conta o histórico bancário, que ficará disponível para ambos.

Para muitos, isso pode ser o fim da independência financeira, mas com planejamento financeiro pode facilitar para ter uma visão geral da situação financeira.

O ideal, antes de pensar nessa opção de conta, é ter um orçamento financeiro mensal bem detalhado, feito junto, em parceria e, a partir daí, decidir… Qual é a melhor opção.

Todo casal que opta por essa conta tem que saber que, independente do regime de bens que casaram, em caso de separação o dinheiro que estiver na conta em conjunto será dividido em partes iguais.

Com informações do UOL e Hintigo

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