Onde investir com a queda dos juros?

Desde o início do Governo de Temer, tem se falado em redução da Taxa Básica de Juros da Economia, a Selic. Independente do fato disso ser bom ruim para o país, o fato é que muda os investimentos. A pergunta é: onde investir com a que da dos juros?

Quem é fã da renda fixa e não gosta de “correr” muitos riscos, já deve ter notado que as rentabilidades diminuíram bastante.

Especificamente para esse público, os analistas recomendam a diversificação das aplicações financeiras.

Mas, há muitas outras dicas.

Leia este artigo agora mesmo, e na íntegra, para entender como o mercado funciona, como a Selic influencia nas aplicações financeiras e o que é melhor se fazer quando acontecem essas variações.

2018: a atualidade dos investimentos

A realidade está nas pesquisas: o brasileiro, aliás, a maior parte dos brasileiros ainda guarda o dinheiro na caderneta da poupança – mesmo sabendo que ela não é rentável quanto outros investimentos financeiros.

Agora, com a nova Selic, que é anunciada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), o valor baixou em 0,25 pontos percentual, chegando a 6,75% ao ano.

Então, onde investir com a queda dos juros?

“Mais do que nunca, o investidor precisa ter uma carteira diversificada. É possível permanecer em títulos de renda fixa, mas, se a pessoa quiser rentabilidade, não há saída: tem que tomar mais riscos”, diz Rodolfo Olivo.

Rodolfo é coordenador da Fundação Instituto de Administração (FIA).

Sandra Blanco é da Órama Investimentos e concorda com esse pensamento – avaliando que é possível investir uma boa parte em renda fixa e outra em fundos multimercados.

“Com as empresas bem posicionadas e com boas provisões de lucros para os próximos anos, é importante ter cerca de 10% em renda variável, por meio dos fundos de ações e multimercado”.

Atenção às taxas

Sandra diz que a pesar de os fundos serem boas opções, é preciso tomar muito cuidado com as taxas de administração.

Para quem está na renda fixa e não quer sair dela, a dica é reavaliar os objetivos para encontrar as melhores opções, tais como os CDBs (Certificados de Depósitos Bancários).

Essa é a 1ª dica para saber onde investir com a queda dos juros. Mas, há outras indicações.

“Em aplicações de curto prazo, o mais importante é observar se ela está rendendo acima da inflação, para avaliar seu ganho real e ter certeza de que não está perdendo dinheiro”, diz Myriam Lund, da FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Já para quem pensa no longo prazo, tipo na aposentadoria, os analistas recomendam as LCIs (Letra de Crédito Imobiliária) ou as LCAs (Letra de Crédito do Agronegócio), que são isentas da incidência do imposto de renda.

“Para médios e longos prazos, é aconselhável buscar ganhos maiores. Por isso, os títulos do Tesouro IPCA são boas opções”, diz Myriam.

A dica também deve-se às taxas de administração dos fundos – se com a Selic em 14% pagar uma taxa de 3% não era problema, hoje, com a Selic bem mais baixa, isso é uma baita de uma questão a ser analisada.

“É um absurdo que os bancos mantenham essas taxas tão altas. Mais do que nunca, as pessoas precisam pesquisar se quiserem se manter na renda fixa”, diz Miguel Ribeiro de Oliveira, da Anefac (Associação Nacional dos Executivos de Finanças).

“Se as taxas forem muito altas, pode ser mais vantajoso retornar à poupança ou ao Tesouro Direto”, ele avalia.

Fundo de Renda Fixa – eterno porto seguro!

O fato a ser analisado é que com a queda da Selic, o fundo de renda fixa vai perder alguma rentabilidade e não vai conseguir manter os altos juros que pagavam (acima de 1% em muitos casos).

https://youtu.be/Gr_6uaxVRGA

Mesmo assim, e com atenção, eles vão continuar sendo eternos porto seguro, dizem os analistas.

E por quê?

Eles justificam falando que a volatilidade do mercado acionário, impulsionada pelo mau momento econômico e pelos escândalos de corrupção que acometem as grandes empresas listadas na bolsa de valores.

Novamente, vale a pena pensar no estudo sobre os fundos – eles podem ser rentáveis, se as taxas forem baixas e os rendimentos medianos.

A queda da Selic nos investimentos

Se você está procurando saber onde investir com a queda dos juros, pode ser que já tenha pensado nos títulos prefixados… Mas, será que eles valem a pena?

Vamos entender isso de forma resumida e objetiva: os prefixados têm rentabilidade determinada no momento da aplicação financeira, sendo que o retorno é garantido ao investidor no ato do vencimento.

O resultado negativo pode acontecer com a venda antecipada e vai depender dos juros do mercado.

O fato é que quanto mais distante o prazo de vencimento de um investimento, maior é a incerteza do mercado também.

Portanto, investir em prefixados vai depender de como o mercado financeiro vai se comportar na prática.

Listamos 4 hipóteses do que pode acontecer e a partir disso você terá as respostas para saber se deve ou não investir nos prefixados.

1 – Se os juros caírem para 6,5% ao ano

Acredite: essa é a expectativa do mercado financeiro para os próximos meses.

Neste caso, o mercado já precificou a queda, então, a rentabilidade deve ficar próxima ao do Tesouro Selic, por exemplo.

2 – A taxa cai para 6%

Isso é mais do que o mercado espera.

Então, o prefixado pode ser vendido antes do vencimento sem significar perda e, ao contrário, resultará em ganhos.

3 – Os juros permanecem em 6,75%

O prefixado teria retorno inferior ao Selic.

Então, o título vai valer um pouco menos na sua data final.

4 – Juros sobem para 7%

Neste caso, em um cenário dito improvável, o prefixado tem retorno inferior ao Tesouro Selic.

Poupança, Renda fixa e variável: como ficam?

Pensando na queda dos juros, vamos considerar o que é aconselhável nesses tipos de investimentos financeiros. Ao que falamos até aqui, por incrível que pareça, a poupança pode ser usada também – descubra o porquê.

Caderneta da Poupança

“Mesmo para quem tem uma carteira sofisticada, é recomendável guardar pelo menos parte do dinheiro nesse tipo de aplicação. É um dinheiro de alta liquidez e que pode ser tirado”.

A frase acima é de Fábio Galla Garcia, que é professor de Finanças Pessoais da Eaesp-FGV (Fundação Getúlio Vargas).

Myriam diz que se for um investimento que rende em torno de 85% do CDI, já vale a pena.

Renda Fixa

“De hoje em diante, somente os títulos pós-fixados fazem sentido, já que a tendência agora é que os juros venham a subir com a recuperação da economia e o aumento do consumo”, diz Mauro Calil, da Ouroinvest.

“O ideal é investir em pós-fixados de longos prazos. Neles, é possível conseguir até 120% do CID, que é um retorno bastante alto”, afirma.

Renda Variável

“Basicamente, o mais importante é se inteirar sobre os diversos tipos de investimentos da renda variável com baixa volatilidade”, avalia Calil.

“O investidor de renda fixa está acostumado à um fundo só. Mas os de renda variável exigem mais diversificação e torna possível mudar as estratégias”, observa.

Fundos Cambiais

“Investir em um fundo cambial significa mexer com o câmbio, que tem volatilidade alta. Portanto, não é recomendável ao investidor médio ou para o longo prazo. O importante é montar as estratégias dos objetivos”, avalia Galla.

Previdência e Empréstimos?

A maior parte dos planos previdenciários de renda fixa terá ganhos que devem ficar inferior a 6,7% neste ano e menor do que 8% em 2019, dizem os especialistas.

“Muita gente está perdendo dinheiro em fundos de previdência. A maioria dos planos de renda fixa irá render abaixo do DI”, diz Geraldo Magela, da PrevStudio.

A diferença é que agora as instituições vão precisar divulgar produtos com custos menores.

“Nas vacas gordas, as pessoas não prestam atenção, mas com a queda da Selic, terão que diversificar”, avalia.

Já em termos de empréstimo pessoal, a taxa de juros menor deve trazer quedas para opções como o cheque especial.

Isso está em pesquisas feitas pela Fundação Procon-SP, que é vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo.

Em itens de empréstimo pessoal, a taxa média dos bancos é de 6,20% ao mês.

O Banco do Brasil, por exemplo, diminuiu os juros de 5,95% para 5,24% ao mês.

Na modalidade do cheque especial, o menor índice é do banco Safra, com 12,60% ao mês.

Bom para as Corretoras de Valores

“Sob o ponto de vista dos juros, o momento é muito bom. A queda da Selic gera desconforto para grande parte da população, acostumada a investir em renda fixa com retorno de 1% ao mês”, avalia Evandro Pereira, da Genial Investimentos.

Na visão de Pereira, as corretoras independentes não sofrem tanto com a recessão e continuam avançando de forma rápida porque quanto mais os clientes ganham, mais elas lucram também.

Por isso, esse pode ser o 1º passo para quem quer saber onde investir com a queda dos juros em 2018 e ganhar dinheiro com investimentos financeiros.

A isso deve se somar o fato de que os bancos deixam seus clientes insatisfeitos com os serviços e as taxas de corretagem mais altas – como as de administração.

“Esse segmento das corretoras não cresce de forma correlacionada ao PIB (Produto Interno Bruto) porque o que acontece é uma redistribuição de ativos que estão nos bancos”, disse Pereira.

Outra corretora é a Easynvest, do mesmo setor.

“Este ano devemos crescer mais. A taxa de juros baixa faz com que o investidor queira diversificar”, disse Marcio Cardoso.

“E o brasileiro ainda está aprendendo a investir. Esse trabalho é lento”, avalia.

“Nós trabalhamos para entregar um investimento melhor ao cliente. Os bancos estão criando instrumentos como os nossos, mas não têm capacidade como os distribuidores para fornecer rentabilidade menor”, garantiu.

Onde investir com a queda dos juros: onde os ricos estão investindo

Se nós estamos falando em queda da Selic e queremos saber onde investir com a queda dos juros, temos que pensar na diversificação de investimentos, sem ter para onde correr.

Então, temos algo mais palpável quanto ao controle do nível que corremos.

De maneira geral, e se baseando em tudo que falamos até aqui, o que se sabe é que a menor taxa de Selic da história fez com que o rendimento de 0,5% + TR da poupança não já satisfaz.

Por outro lado, o segmento dos mais “abastados”, que já conta com 900 bilhões de reais em patrimônios investidos, teve aumento significativo desde 2013.

Um fato muito importante é que essas pessoas quase não investem na poupança e, além disso, já teve 30% de redução no período mencionado.

Para eles, essa é uma aplicação desprezível e ainda se mantém diminuindo tempo a tempo.

De outro lado, os Fundos de Investimentos e a Renda Variável também têm números expressivos, mas dessa forma de forma positiva – sendo um aumento de 63% nos fundos.

Os números mostram o seguinte:

  • Aumento de 63% nos fundos para mais de 446 bilhões de reais,
  • Aumento de 75% na renda variável para mais de 145 bilhões de reais.

Esse é um movimento que mostra o otimismo dos milionários frente aos seus investimentos.

Os tipos de investimentos dos ricos

Os fundos de investimentos são prioridades e considerados os que mais agradam os milionários. Portanto, essa é uma dica para você que está estudando onde investir com a queda dos juros.

Só em 2018 os resultados são superiores aos 300% do CDI, tá bom?

Mas, quais os tipos de fundos que eles escolhem? É aí que está o segredo – e vamos te contar!

Conforme um estudo da Anbima que foi publicado no Infomoney, as opções mais escolhidas, conforme ordem crescente, são:

  • Fundos Multimercados,
  • Fundos de Renda Fixa,
  • Fundos Estruturados,
  • Fundos de Ações,
  • Outros Fundos.

A partir disso dá para observar que os fundos multimercados chegam a formar 60% de toda a carteira de investimento.

E, entre os nomes, podemos citar alguns como: Verde Asset, SPX Capital e Adam Capital.

E, para terminar esse ponto da pesquisa, podemos citar um fato importante: os fundos de ações cresceram (de 5% para 9%) e os de renda fixa caíram (de 26% para 25%).

Onde investir com a queda dos juros, conforme os ricos?

Se você quer criar hábitos como os das pessoas mais ricas, então, é preciso notar que a renda fixa está ficando para trás.

Nós não queremos que você tire tudo que tem da renda fixa e vá para as ações. Não é isso. Mas, você tem que entender que o atual momento não é favorável para isso.

Também é importante entender que mesmo um investidor conservador pode ter ativo como parte de uma carteira diversificada de maneira mais ampla.

Depois, há outro ponto: se você souber escolher bons fundos de gestores competentes, esse pode ser o ganho excelente que falta para o seu patrimônio se valorizar mais no longo prazo.

Como entender os fundos de investimentos?

Algumas pessoas buscam opções de fundos de investimento para aumentar o patrimônio e rentabilidade as suas economias. Só que nessa busca param em muitas dúvidas.

Separamos os três principais tipos de fundos para você entender cada um deles: renda fixa, multimercados e ações. Confira!

Os Fundos de Investimentos em Renda Fixa

Ele é indicado para os investidores que são mais conservadores e não gostam de correr riscos.

Normalmente, são recomendados para quem ainda está acostumado apenas com a poupança.

Esse tipo de fundo aplica o dinheiro dos cotistas em ativos de renda fixa com taxas pré ou pós-fixadas.

Nas prefixadas, o investidor saber quanto vai receber ao final do vencimento do prazo do investimento.

Já na outra opção, o cálculo é feito mediante a um índice variável, que pode ser a inflação do país ou a taxa Selic.

Nos dois casos, o investimento é de baixo risco porque não há possibilidades de perda dos recursos aplicados.

O único risco é ganhar menos do que poderia em outras aplicações financeiras.

Os Fundos de Investimentos em Ações

Os fundos de ações são voltados para a aplicação na Bolsa de Valores.

Aqui há vários pontos a serem analisados.

De um lado, o risco é maior devido a oscilação do mercado e por outro, a rentabilidade também pode ser mais alta do que a da renda fixa.

De forma geral, os fundos têm como referência os índices de ações como o Ibovespa ou o IBRX-100.

Esse risco no qual falamos está ligado aos valores das ações que compõe a carteira de investimento do fundo.

Logo, se as ações perdem valor, o investidor perder parte do patrimônio também. Quando elas valorizam, o patrimônio cresce.

Com essas características, os fundos de ações são recomendados para quem não precisa do dinheiro no curto prazo.

Se a bolsa de valores cair, o investidor não tem que resgatar suas ações na baixa, mas pode esperar um novo ciclo de alta e recuperar o dinheiro.

Quem conhece esse mercado da renda variável, recomenda que os investimentos em ações sejam sempre suados como forma de preservar as reservas no médio e longo prazo.

Os Fundos de Investimentos Multimercados

Agora ficou fácil explicar essa opção de fundo de investimento.

São opções mais seguras e mais agressivas ao mesmo tempo.

Isso porque o multimercado investe em títulos da renda fixa, mas também em títulos de ações, além do câmbio e outras opções.

A recomendação desse fundo é para formar reserva de prazo mais longo e que aceitam maior volatilidade.

Onde investir com a queda dos juros

Como começar a investir em fundo sem ter dinheiro?

Você sabe que os fundos de renda fixa funcionam muito bem se você tiver estratégias.

Agora, pode ser que uma das suas dificuldades esteja em guardar dinheiro, especialmente em tempos de crise financeira.

Para falar sobre isso, encontramos algumas informações do professor de Economia do Instituto Federal de Sergipe (IFS), Nilton Melo. Separamos os principais comentários, confira!

Como poupar dinheiro ganhando pouco?

“É um hábito. A gente sabe que nenhum hábito é feito do dia para a noite, é preciso disciplina, isso acontece com tudo na vida. Inicialmente, você pode tirar um valor pequeno de sua renda mensal e criar o hábito mensal de tirar esse valor”.

Como poupar sem comprometer a renda?

“Para a pessoa ter esse hábito de fazer depósitos, ela precisa primeiro se conscientizar e se adequar ao seu estilo de vida com o ganho mensal”.

Como planejar uma poupança de médio prazo?

“Para conseguir poupar, a pessoa precisa fazer um orçamento doméstico e, ao fazer ela vai identificar possíveis despesas supérfluas que podem ser retiradas sem sacrificar o estilo de vida. É importante que isso seja feito com toda a família”.

O que é preciso saber sobre a diversificação dos investimentos?

Você começou a investir dinheiro e já notou que a melhor maneira de lucrar com isso é aplicando em vários ativos diferentes – como da renda fixa e variável.

O que você não sabe ainda é qual a real importância de ter uma carteira de investimento diversificada, não é?

Este texto é para falar exatamente sobre isso – será que a diversificação de investimentos é tão imprescindível assim para quem quer ganhar dinheiro no mercado financeiro?

O que é uma carteira de investimentos?

Montar uma carteira de investimentos é uma estratégia muito comum na vida dos grandes investidores e que tem que fazer parte da sua vida também. São dois os motivos principais: reduzir riscos e elevar o potencial de ganhos.

O que se sabe é que se você consegue montar uma carteira de investimentos diversificada você fica, praticamente, imune ao cenário econômico.

Bom, vamos colocar os pingos nos is.

O que é uma carteira de investimentos? Ela nada mais é do que um conjunto de aplicações financeiras de um mesmo investidor – que pode ser pessoa física ou jurídica.

No linguajar financeiro, ela também é chamada de cesta de investimentos ou portfólio de investimentos.

Agora que você já sabe o que é uma carteira de investimentos, resta saber para que ela serve.

Ela reúne todos os ativos financeiros de uma pessoa – que podem ser da renda fixa ou da renda variável, assim como dólar, imóveis, ouro. Tudo o que uma pessoa tem investido.

Lembrando que o foco é lucrar mais, mas também proteger o seu patrimônio.

Como montar uma carteira de investimentos?

Tudo vai depender do seu diagnóstico financeiro.

Aliás, aqui já estamos considerando que você sabe a importância de se investir dinheiro, está bem? Não vamos nos ater a falar sobre as técnicas para economizar dinheiro, juntar dinheiro ou investir dinheiro e sim, como fazer isso!

Após fazer uma análise profunda da sua vida financeira (se pergunte onde estão seus investimentos financeiros e como eles estão se comportando frente ao mercado), você deve criar uma estratégia financeira para fazer seu dinheiro render mais – e sem riscos!

O que se sabe é que sua carteira deve refletir, diretamente, a sua situação atual.

Na prática, se você tem uma carteira de investimentos que está focada na liquidez dos ativos, isso mostra que você está preocupado com o presente, em formar uma reserva de emergência.

Se o longo prazo é o seu ideal, então, sua situação é pensar no futuro.

É mais ou menos isso – o fato é que a diversificação de investimentos que você faz deve estar relacionada diretamente com a sua situação atual.

E o que mais é preciso considerar nesse diagnóstico financeiro? São várias coisas, algumas delas são:

  • Quanto dinheiro você ganha mensalmente, na média?
  • Quanto você gasta com as contas fixas?
  • E quanto gasta com as variáveis?
  • Você pode investir quanto todos os meses, sem falhar?
  • Você pode fazer aportes de quais valores anualmente?
  • Qual sua real necessidade de precisar do dinheiro amanhã?

E essas são só algumas questões a serem levantadas.

Por que, o que é importante notar aqui? Que você não tem que ter o melhor exemplo de carteira de investimento diversificada do mundo porque pode ser que ela não sirva para você.

Essa é uma questão totalmente pessoal e intransferível.

Uma boa carteira de investimento diversificada para Warren Buffett vai ser diferente da do Bill Gates, que é diferente da do Neymar, que é diferente da sua, da minha, das outras pessoas.

Cada pessoa tem objetivos diferentes e isso precisa ser considerado na hora de pensar na diversificação de investimentos.

A diversificação de investimentos vale a qualquer custo?

É mais ou menos assim: “o risco de uma carteira é menor do que a soma dos riscos individuais de cada ativo”, entende isso?

A frase acima é de Harry Markowitz, que estudou o mercado financeiro em 1960 e foi considerado o pai moderno da teoria dos portfólios.

Mais tarde, criaram a expressão: “nunca colocar todos os ovos na mesma cesta”.

E tudo isso contribui para o que chamamos hoje de carteira de investimentos diversificada.

Na prática, isso quer dizer que se você tem 10 mil reais ou qualquer outro valor, não deve aplicar tudo no mesmo ativo financeiro porque ele pode variar.

O ideal é dividir em 2 ou 3 opções diferentes, de rendas diferentes (fixa e variável) e de mercados diferentes também.

Vamos à outro exemplo hipotético: você destinou 10 mil à bolsa de valores…

Então, o que é melhor fazer:

  • Investir tudo na Petrobras? Claro que não.
  • Investir tudo no Itaú? Também não.
  • E se investir tudo na Droga Raia? Também não.

O ideal sempre vai ser a diversificação de investimentos.

Você pode aplicar seus recursos nas 3 empresas, por exemplo. Levando em conta que uma é estatal, outra é de bancos e a outra é uma small cap que tem apresentado bons números. Isso é diversificar investimentos.

Daí, se por acaso, alguma delas tiver resultado negativo, é possível que as outras tenha números positivos e compense essa perda. Entende o que estamos falando? Proteger o seu patrimônio, essa é a melhor expressão!

Isso explica porque a recomendação é aplicar em ativos que tenham pouca correlação entre si – é o que chamamos de diferentes mercados.

Como montar uma carteira de investimentos diversificada

Esse último tópico talvez seja também o maior e o mais importante – é que você vai aprender quais passos seguir para montar uma carteira que realmente faça sentido para você.

Para facilitar a compreensão da leitura, separamos um passo a passo, confira!

A diversificação de investimentos por classes de investimentos

Existem várias classes de investimentos e cada uma tem suas próprias regras! A lógica do rendimento vai variar conforme as características desses ativos.

Ações são mais voláteis enquanto fundos de investimentos em renda fixa são mais estáveis. E por aí vai…

Alguns têm tempo de aplicação mais longo (pensados no longo prazo) e outros valem a pena para o curto prazo, com liquidez.

Existem nomes no qual nem estamos acostumados a ouvir, como investimentos em ouro, em dólar, no câmbio, títulos de dívidas (debêntures), imóveis, moedas, uma infinidade.

Essa é a forma mais conhecida de montar uma carteira de investimentos diversificada.

A diversificação de investimentos por regiões geográficas

É um pouco menos conhecida, mas ela existe: as aplicações financeiras podem variar conforme a localidade do mundo.

E você já deve saber disso porque investir nos Estados Unidos não é o mesmo que investir no Brasil, né. A classificação de risco de investimento muda e são totalmente distintas.

Ainda que as economias se correlacionem (e que a americana envolva todo o mundo por ser considerada a mais importante), uma queda na B3 (antiga Bovespa) não representa uma queda na bolsa de Nova Iorque, por exemplo.

Leia também – 10 motivos para investir na bolsa de valores norte-americana

Os ativos financeiros costumam se voltar para certas atividades de uma economia regional, sendo que é possível montar uma carteira de investimentos diversificada pensando na geografia do mundo ou do país.

Aliás, investir em uma empresa de tecnologia de São Paulo pode ser diferente de investir em um sistema agrícola de Campinas, por exemplo.

Até com questão ao mercado imobiliário, a região é importante de ser analisada.

Quer saber como comprar imóveis nos Estados Unidos – aprenda!

A diversificação de investimentos em moedas

Também é possível pensar na diversificação de investimentos a partir das moedas, como os dólares americanos, os reais, as libras esterlinas, euros… Ainda que as moedas sejam físicas elas são formas de investir dinheiro.

Alguns títulos têm rendimentos ligados a elas, portanto, é uma forma de investimento.

Se você tem alguma previsão economia de cada mercado, pode reconhecer as tendências cambiais de cada moeda e as possíveis expectativas de alta delas.

A diversificação de investimentos a partir do tempo de aplicação

Essa é uma das formas mais consideráveis que se tem de montar uma carteira de investimentos diversificada.

Os diferentes tipos de aplicações também têm diferentes tempos de maturação. Umas são boas no longo prazo e outras no médio. Há títulos que tem tempo mínimo para resgate e outras não. E por aí vai.

Na hora de diversificar uma cesta é preciso considerar os ativos conforme seus prazos de vencimento e rendimento a fim de manter os bons resultados financeiros.

A diversificação de investimentos a partir de gestores

Os fundos contam com o apoio de gestores, por exemplo.

Mas, você também pode recorrer as carteiras recomendadas por corretoras de valores.

Nesses casos, os profissionais são altamente profissionais para indicar as melhores opções do mercado financeiro, garantindo resultados efetivos que sejam substanciais para o acumulo de patrimônio.

Com informações de O Globo, IstoÉ, DCI

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