Economizar Dinheiro com as Roupas Infantis – 5 Dicas Fáceis

Se você entrou nessa notícia é porque tem filhos pequenos ou sobrinhos, afilhados, irmãos. E, com essa crise financeira que parece infinita, qualquer forma de economizar dinheiro é favorável para o orçamento financeiro familiar. Aliás, as roupas infantis têm valores altos e que não se medem pelo seu tamanho em centímetros, não é verdade?

Para falar de roupas de crianças ou de orçamento financeiro, vamos precisar nos atentar à algumas explicações importantes. Mas rápidas. Quanto às roupas, sabemos que a indústria de tecidos se especializou nesse mercado, com design, imagens e modelos que são um charme só – e deixa qualquer pai, mãe e tio babando.

Aí, quando o assunto é orçamento financeiro, também precisamos ser racionais: as crianças crescem muito rapidamente e, muitas vezes, nem dá para usar todas as roupas que elas ganharam. Portanto, não é nada racional e inteligente gastar toda grana do orçamento em compras para montar o que é considerado um guarda-roupa perfeito.

Vamos levar em conta a emoção de presentar uma criança com roupas e a racionalidade de não gastar todo o dinheiro com elas. Confira agora essas 7 Dicas Fáceis para Economizar Dinheiro com as Roupas Infantis.

1 – Use Roupas Usadas

Provavelmente você já imaginava que esse seria o primeiro tópico, não é? Aliás, além de brechós físicos existem os famosos bazares de bairros e as plataformas online onde peças baratas são oferecidas pela internet – use e abuse (com consciência) do Facebook e WhatsApp.

Logo, é notável que existem várias alternativas que valem a pena na hora de comprar roupas e acessórios usados, semiusados, seminovos, quase novos ou, porque não, novos.

Você pode aproveitar essa tecnologia também para vender os seus produtos e roupas que não são úteis mais para os seus filhos.

2 – Incentive a Doação em Família

Cheque na família toda – com sobrinhos, primos e irmãos mais velhos – a possibilidade te conseguir peças em boas condições que já não são mais úteis para eles. Isso é totalmente sustentável para a criança, para o mundo, para o seu bolso – um olhar totalmente solidário.

3 – Aproveite as Liquidações

Aqui temos uma linha bastante tênue, já que o consumo desenfreado é totalmente incorreto. Mas, vale observar se existem lojas que estão liquidando seus produtos, onde os preços podem estar bem abaixo do valor de mercado.

Tente, por favor, se controlar emocionalmente e se contenha em comprar apenas o que é realmente importante e útil. Faça uma lista de compras antes de ir à essas lojas.

4 – Considere a certeza da Perda

Você já sabe que a criança vai crescer muito rapidamente e que as roupas serão pouco usadas. De que adianta investir muito dinheiro em uma peça que será usada por pouco tempo?

Pensando nisso, é possível ainda optar por roupas maiores que vão servir por mais tempo. No entanto, é preciso prezar pelas peças certas, que são mais versáteis e têm tons neutros, podendo ser usada em qualquer estação do ano, ocasião e com combinações variadas.

Reprodução: Google

5 – Peças para “bater”

São aquelas ditas “para ficar em casa”, levando em conta que a criança vai sujar, brincando na terra, em casa, com o cachorro, na grama, na piscina. Elas, com o tempo, podem até rasgar.

Afinal, seu filho não poderá perder um momento de diversão simplesmente para “conservar” a roupa por mais tempo. Vamos falar mais sobre isso no final do artigo.

Leve em consideração, por outro lado, conhecer o gosto dos pequenos antes de comprar as roupas. Compre sempre algo similar, parecido porque isso fará com que ela use com mais gosto. Além de tudo, a criança ficará mais confortável.

Para Especialista, crianças precisam brincar mais e comprar menos

Ana Claudia Arruda Leite é pedagoga e coordenadora de Educação do instituto Alana. Ela deu uma entrevista ao UOL falando sobre o consumo, a infância e a escola.

Na opinião dela, boa parte da solução desse problema está nas mãos dos adultos, sendo que a melhor estratégia está em ouvir os pequenos e oferecer a eles ambientes e materiais para se divertir, sem ter que comprar o meio de diversão.

A parte do poder público também é importante e precisa ser posta em prática o quanto antes através da Resolução 163 do Conanda (Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente), que foi aprovada no primeiro semestre e proíbe qualquer publicidade dirigida diretamente às crianças.

O Instituto Alana, por sua vez, tem a missão de honrar a criança, apostando em projetos com foco na busca pela garantia de condições para a vivência plena da infância.

Veja partes da entrevista.

– O consumo é intrínseco à vida. Necessitamos consumir para nos manter vivos. O problema está na forma como consumimos, que gera graves impactos ambientais, sociais e éticos e no fato do consumismo ser uma das ideologias mais marcantes da sociedade contemporânea.

– Desde muito cedo, as brincadeiras, os afetos, as relações sociais e os objetos do dia a dia estão influenciados pelo consumo e principalmente pela publicidade.

– Diversos problemas atuais derivam do consumismo, como o aumento da obesidade infantil, da violência, da erotização precoce e da diminuição das brincadeiras criativas.

– Hoje, apesar de as crianças serem muito valorizadas nas leis, nos discursos e no mercado, a infância está em risca ao estimularmos valores e práticas que vão na contramão das necessidades reais da criança, como brincar, ser respeitada, protegida e cuidada.

– Precisamos perceber que há muita expectativa e cobrança em relação à criança e, como decorrência, preenchemos todo o tempo da criança com aulas diversas (balé, inglês, narração) e conseguimos o opostos: estresse infantil, apatia, irritação e cansaço.

– O adulto precisa ser educador, assim como pais, avós, que tem que observar muito, sair do fazer, sempre proativo para a observação ativa, para conseguir perceber quando é necessário intervir, falar, propor.

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– A escola tem potencial de ser um local de encontro intergeracional, de experiência e aprendizado. Sabemos que um dos aspectos fundamentais na aprendizagem é a diversidade.

– Acho que hoje precisamos rever a concepção de ser humano e da sociedade, pela qual a escola se pauta. Na sociedade contemporânea, cada vez mais valorizamos um ser humano autônomo, criativo, inovador, capaz de trabalhar em equipe e de resolver problemas de forma interdisciplinar.

E os Adultos, como podem Controlar os Gastos com as Roupas?

Essa não é uma questão apenas de economizar dinheiro, mas também de ter autoconhecimento. Gostar é achar a roupa agradável, apreciar. Logo, a sensação é de prazer. Mas nem sempre isso é bom.

Os nossos “bons” gostos pode nos ajudar a reduzir gastos e nos ajudar a nos conhecer melhor.

Na maior parte das vezes não ouvimos nossos pedidos internos, o que nos cria uma máscara. A forma mais fácil de sair dessa armadilha é nos conhecermos e fazendo aquilo que realmente queremos e gostamos, sem precisar seguir as tendências mercadológicas.

Os nossos gostos sempre têm formas e basta que sabemos filtrar com coerência.

Com informações da UOL

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