Educação financeira para os filhos – como falar do assunto sem ser chato!

Uma dúvida comum na vida dos pais atentos à realidade financeira do mundo é como introduzir o assunto da educação financeira, que é demais importante, na vida dos filhos sem que tornar o assunto chato ou desinteressante.

Então, é sobre isso que vamos falar hoje!

– Como introduzir a educação financeira na vida das crianças de forma que elas sintam o prazer de poupar dinheiro para consumir melhor?

Aqui valem vários conceitos, por exemplo, com a ideia de presentear crianças com cofrinhos para estimulá-los a guardar moedas. Mas, claro que não é só isso, né. Dá para pensar em juntar dinheiro para começar a criar a própria independência financeira também.

As pessoas não estão mais usando moedas, então, será que a ideia do cofrinho está velha demais?

Se você prestar atenção no dia a dia até o dinheiro de plástico que era tratado como inovação algum tempo atrás praticamente não se usa mais. As pessoas estão sacando o cartão da carteira cada vez menos.

Isso porque o dia a dia de pagamentos nesse mundo acompanha toda a revolução financeira digital, no qual estamos lidando com um mundo de pagamentos sem contato, sem cartão, sem inserir senhas… Tudo feito em alguns cliques.

Então, você pega seu transporte por app e chama o meio transporte pelo celular ou você faz compra pelo site e assim vai. Tudo é realizado no digital.

É importante entender isso para saber que realmente o dinheiro está caindo em desuso: os cofrinhos já não faz muito sentido para os adultos, o que dirá para as crianças, que não vão entender o porquê de ser estimuladas a usar dinheiro sendo que os adultos não usam.

Portanto, vamos pensar diferente, pensar em alternativas!

O exemplo do esforço!

Uma forma de educar as crianças para poupar dinheiro com prazer é dar o exemplo dos esforços que são feitos para que você possa realizar algum tipo de desejo, algum tipo de sonho, algum tipo de concretização de projetos.

Por exemplo, se o filho tem interesse de comprar um game (video game ou qualquer jogo eletrônico), assim como comprar um brinquedo ou outra coisa que ele quer e não está nos planos dos pais, aí está uma boa ideia:

– Combinar o esforço.

Porque no geral, o que os pais fazem? Acham que o ideal é esperar uma data mais para frente, quem sabe o natal, aniversário das crianças, coisas do tipo! E ainda que isso não esteja errado, do ponto de vista educacional, tem outra alternativa.

Seria interessante você combinar com seu filho algum tipo de esforço!

Como assim? Dá para considerar algum tipo de sacrifício para que esse sonho se torne realidade porque assim ele vai crescer entendendo o que é a meritocracia.

Por exemplo: economizar um lanche da cantina da escola e optar por levar de casa ou deixar de comprar figurinhas. E assim por diante.

O importante é ele entender que um esforço de um lado pode resultar na aquisição de um bem de outro lado.

Estamos criando crianças que talvez façam faculdades, talvez não.  Talvez valorizem uma carreira de longo prazo? Muito provavelmente, não. Essa geração dos milênios, que são pessoas jovens vendo o mundo se transformar rapidamente…

E eles não são motivados por uma formação de longo prazo. Porque eles veem que muitas coisas que eles aprenderam um tempo atrás já caem em desuso – como os cofrinhos que citamos.

A vida em constante movimento

A vida desses jovens é uma vida de intensa transformação.

Da mesma forma, o planejamento financeiro desses jovens é um planejamento que certamente vai priorizar o aprendizado, experiências e situações de transformação da vida que de tempos em tempos, com a evolução do conhecimento, também se alterem.

Isso tem a ver com as novidades, os novos trabalhos, as novas funções!

O importante é fazer com que eles se sintam preparados para parar o que estão fazendo.

E neste ciclo de formação se desenvolvam em termos de conhecimento e networking que a partir de uma nova carreira.

Então, essa vida dos mais jovens tende a ser uma vida com mais experiências, tanto que pesquisas indicam que hoje o gasto número um das famílias é como moradia, educação e experiências.

Na prática, esse jovem vai precisar ser estimulado a entender que ele vai fazer sacrifícios financeiros de um sabático educacional para aprender uma atividade nova para então colocar em prática o resultado.

E, com essa visão, dá para entender que o sacrifício que pode ser a colheita de um resultado do esforço financeiro que pode ser a prática um trabalho que foi aprendido. Mas, essa experiência terá um prazo, uma qualidade.

Depois da experiência virar uma nova experiência quem sabe um novo sabático por mais um período de aprendizado, quem sabe é mais um período de trabalho para mais um pouco de poupança, para mais algum tipo de recompensa.

Este jovem tem que ser estimulado a parar, pensar e organizar os seus planos se sacrificar que os planos aconteçam e se preparar para celebrar esses planos.

Os pequenos projetos

Como resultado do que falamos aqui, dá para entender que a melhor forma de educar os filhos para a vida financeira é estar atento e demonstrar o esforço que a família faz para realizar os pequenos projetos.

Comprar um bem, sim! Para fazer um passeio para a praia ou na montanha, sim! Mas tudo tem o seu próprio custo. E não importa o que seja, é importante destacar que as crianças que estão celebrando algo ou estão comprando algo é porque se esforçaram lá atrás.

Isso porque vocês tomaram lá trás um plano e se sacrificaram com ele.

Essa educação mais teatral, ou seja, que você se preocupa em organizar o exemplo e passar esse exemplo para criança é a melhor forma de educar no mundo de hoje.

Porque esse mundo de hoje exige que nós preparemos nossos filhos para intensa transformação.

Afinal, é o resultado da revolução tecnológica  é muito interessante que as pessoas ficam ansiosas com esse processo mas quem está preparado para se organizar, sacrificar e colher vai passar por essa vida com experiências muito interessantes.

Não há posts para exibir