FGTS poderá ser usado para quitar dívidas com bancos! Saiba quais são as outras 3 mudanças

Nossa equipe de redação apurou os principais fatos que foram comentados durante as últimas semanas com foco no FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). Depois, selecionamos 4 mudanças que estão acontecendo ou que podem acontecer que poderá beneficiar o brasileiro.

Muita calma nessa hora! Algumas dessas mudanças podem parecer benéficas, mas, se mal utilizada poderá gerar vários problemas para a sua saúde financeira. Então, listamos em tópicos e vamos comentar cada um deles. É importante não deixar de ler o artigo até o final, porque, com certeza, a última mudança é a melhor!

1 – FGTS estipula juros de 3,5% ao mês para empréstimos consignados com garantia

Nosso comentário sobre essa mudança não precisa ser muito longo, não é? Pagar juros é caminhar para a pobreza. É claro que quanto menor o juro melhor. Isso na hora de pagar juros, mas se você tiver equilíbrio financeiro vai preferir receber juros, eu aposto! Mas, notícia é notícia, então, vamos falar disso.

Para as pessoas que buscam uma linha de empréstimos consignados com garantia do FGTS, a taxa de juros ao mês sempre é uma preocupação. Agora, o conselho curador do órgão decidiu que a taxa máxima de juros cobrada pelos bancos nesta linha será de 3,5% ao mês e o prazo máximo para o pagamento do empréstimo será de 48 meses.

Ah, em não vá achando que esse valor é baixo. Afinal de contas, os juros ficaram maiores do que os cobrados nas operações para os aposentados do INSS, de 2,34% ao mês e também do que os cobrados de trabalhadores do setor privado (3,15% ao mês, em média, segundo o Banco Central).

Esta nova linha, que diz ter condições mais favoráveis aos trabalhadores, deveria estar em vigor desde 30 de março, quando o governo da ex-presidente afastada Dilma Rousseff mandou a Medida Provisória (MP) ao Congresso. No entanto, ela só vai estar disponível em 2017, isso porque a deliberação do conselho ainda precisa ser publicada no Diário Oficial da União.

Depois disso, a Caixa Econômica Federal terá mais três meses para regulamentar o funcionamento do crédito.

Como funciona esse empréstimo? O trabalhador vai poder usar 10% do saldo do FGTS e a totalidade da multa rescisória (de 40% sobre o total depositado pelo empregador) como garantia para um empréstimo consignado.

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O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse em entrevista ao MSN, que essa nova linha de financiamento vai movimentar a economia brasileira. “É uma garantia para os bancos e uma alternativa para o trabalhador que precisa de recursos”, afirmou.

2 – Justiça autoriza uso do FGTS em caso de doença grave

A juíza da 5ª Vara Federal Cível de Vitória (BA), Mara Cláudia de Garcia Allemand, atendeu ao pleito do Ministério Público Federal no Estado (MPF-ES) em ação civil pública determinando que a Caixa Econômica Federal autorize a movimentação do saldo da conta vinculada ao FGTS no caso de trabalhadores ou quaisquer de seus dependentes que forem acometidos de doenças graves.

A sentença considera doenças graves: tuberculose ativa; hanseníase; alienação mental; neoplasia maligna; cegueira; paralisia irreversível e incapacitante; cardiopatia grave; doença de Parkinson; espondiloartrose anquilosante; nefropatia grave; estado avançado da doença de Paget (osteíte deformante); contaminação por radiação, com base em conclusão da medicina especializada; e hepatopatia grave.

Essas doenças são reconhecidas, também, para a concessão de outros benefícios.

É claro que para as pessoas que tem a doença essa autorização é importante! MAS, MEUS NOBRES COLEGAS, você já viu aqui no blog, uma centena de vezes, que o investimento em renda fixa é uma das melhores opções de poupar dinheiro para possíveis imprevistos, tais como o caso de doenças.

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É muito simples, poupando um pouquinho agora, você vai ter um montão lá na frente. Se você tem direito ao FGTS, deve sim fazer uso dele. Mas, sabemos que nem sempre esse dinheiro é suficiente e até que as tramitações se resolvam, você vai precisar ter uma reserva emergencial.

3 – Aumenta o valor máximo de imóvel para compra com o FGTS

O CMN (Conselho Monetário Nacional) elevou o valor do imóvel que pode ser comprado com recursos do FGTS: o valor irá de R$ 750 mil para até R$ 950 mil para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. Segundo o Banco Central, nas cidades desses estados e em Brasília, os preços dos imóveis, assim como os custos, são maiores.

Para os demais estados, o limite será elevado de R$ 650 mil para R$ 800 mil. Esses limites não eram alterados desde setembro de 2013. O valor da casa própria que poderá ser financiada dentro das regras do SFH (Sistema Financeiro de Habitação) – modalidade de crédito que conta com juros mais baratos – também foi aumentado.

O Banco Central informou que foi mantida a regra segundo a qual, para imóveis financiados dentro das regras do SFH, o limite do financiamento não poderá ser superior a 80% do valor de avaliação do imóvel.

Para financiamentos que prevejam a utilização do Sistema de Amortização Constante (SAC), esse percentual poderá atingir até 90% do valor de avaliação, informou o Banco Central.

Comentário da Trovo Academy: Em último caso, se não der para comprar um imóvel á vista, financie. Mas, atenção, é super importante que você consiga dar um valor de entrada bastante representativo para, assim, você pagar menos juros. Quanto maior o valor de entrada, menos juros. Ok?

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4 – FGTS deve ser liberado para pagar dívidas

Aê! Agora sim ein, pessoal! O Governo Federal estuda a possibilidade de autorizar o saque de uma parcela do FGTS para que trabalhadores possam quitar empréstimos com bancos. A ideia é tentar acelerar a recuperação da economia brasileira.

Mais do que a ideia, essa pode ser a sua chance de sair das dívidas e começar a investir logo! Diariamente, recebemos e-mails de pessoas falando que não investem porque tem muitas dívidas! Já falamos que é possível investir mesmo em dívidas! Mas, agora, se essa medida for aprovada, a sua vida poderá ser facilitada. Aproveite!

Está endividado? Veja esse artigo.

Outra medida sob análise do Palácio do Planalto é a liberação de recursos que os grandes bancos depositam obrigatoriamente no Banco Central, os depósitos compulsórios, para usá-los no refinanciamento de dívidas de pessoas jurídicas e físicas.

No entanto, as duas propostas ainda dependem de um acerto final entre o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Ambos buscam combater o que é visto como um dos principais entraves para a retomada do crescimento: o endividamento de empresas e consumidores.

Com informações do MSN / Folha de S. Paulo / G1

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