5 cuidados para investir dinheiro em imóveis no exterior – O #3 é o mais importante

Há muito tempo investir dinheiro em imóveis é uma forma de garantir o recebimento de renda e, obviamente, conseguir viver de juros. O hábito se tornou maior e os investidores começaram a aplicar em investimentos imobiliários no exterior.

Hoje, esse é um meio de aplicação preferido de muitos brasileiros – levando em conta que representa uma transação comercial de baixo risco e praticamente previsível.

Este tipo de investimento financeiro é considerado estável, como a renda fixa, e tem uma renda mensal que deriva da alocação do bem.

“Muitas pessoas ficam reticentes em comprar um imóvel no exterior. Mas, é um sistema de compra e venda muito seguro. Muitas vezes, percebemos que o brasileiro quer excluir os intermediários da negociação, mas isso pode ser importante para entender o mercado de lá”.

A afirmação é de Edna Batini, da Vitoria Realty.

Se você está curioso para saber como chegar a independência financeira por meio dos rendimentos dessas aplicações, saiba como muitos brasileiros tem feito ao investir dinheiro em imóveis no exterior!

Investir em imóveis no exterior – histórico

Comprar um imóvel no exterior sempre foi um investimento feito por pessoas ricas, de alta renda. No entanto, sabe-se que muitas outras pessoas fazem investimentos nacionais com valores que poderia ser aplicados lá fora.

A compra de apartamentos nos Estados Unidos, por exemplo, era visto como uma forma de diversificar investimentos, aumentando a renda e tendo prosperidade.

Nos últimos anos, a busca por este tipo de investimento se acentuou devido a crise econômica que se instalou no Brasil – passando a desestabilizar os investimentos nacionais do mercado imobiliário e também do setor financeiro, como as rendas fixas.

Aigo Pyles é da Genesis Advogados e diz que “vale a pena situações de desvalorização do real, como vemos agora, essa aplicação externa representa uma fonte mais estável e rentável”.

Investir em imóveis no exterior – mercado

Quando o assunto é investir dinheiro em imóveis internacionais, todo cuidado é pouco.

Pyles diz que esse é como toda outra aplicação – precisa de análises e percepção de riscos, levando em conta a possibilidade de valorização.

Se o comprador está atento, ganhará dinheiro.

“Quem comprou apartamentos na Flórida na crise de 2008 por 20 mil dólares, hoje tem um bem valendo mais de 250 mil dólares. Fora o ganho gerado ao longo dos anos em alugueis, que foi na média de 1,5 mil dólares por mês”, garante Pyles.

Ele também fala sobre a oportunidade de ter 1% de renda em relação ao investimento, como os imóveis que são indicados para alguns clientes.

A recomendação do especialista é ficar atento ao mercado – não se deve focar apenas em Nova York e Miami, que são rotas já conhecidas. “O que se deve pensar é nas formas de ganho, que é a valorização do imóvel e a renda do aluguel”.

Em termos de valores dos apartamentos, temos alguns números revelados no meio deste ano, confira.

Apartamentos de 25 a 40 m²

Na França, em Paris, os valores chegam a 400 mil euros. Esses são escolhidos pelos estudantes brasileiros.

Apartamentos de 120 m²

Também em Paris, o valor estimado é de 1 milhão de euros. Eles são procurados por investidores.

Apartamentos de 100 m²

Em Miami, estima-se que eles valem 500 mil dólares. Eles são os mais procurados pelos brasileiros.

Apartamentos de 300 m³

Também em Miami, encontramos valores que ultrapassam os 2 milhões de dólares. Esses são voltados para quem quer investir dinheiro e ganhar com a venda.

Investir em imóveis no exterior – motivos

São vários os motivos que levam as pessoas a investir no exterior, levantamos os principais.

A segurança! Como o Brasil passa por intensas mudanças políticas, os planos econômicos acabam sofrendo com a inflação e a Selic – assim, investir em imóveis no exterior, para muitos, parece ser um porto seguro.

Lá nos Estados Unidos, para se ter uma ideia, a modalidade desfruta de uma reputação de solidez e segurança.

Fora isso, casas e apartamentos são bens físicos, que tem forte valor psicológico.

Estabilidade dos preços. Esse é outro ponto importante porque é diferente das ações – onde se corre grandes riscos. É raro que o mercado imobiliário americano tenha oscilações muito grandes dos preços.

Além da valorização do bem, também há de se pensar na renda que vem do aluguel – essa é uma fonte de renda que torna possível viver de juros.

Depois de ter um motivo em vista, também é preciso considerar outras questões importantes: quanto gastar, para que comprar, como comprar, qual o processo e como pagar?

Por exemplo, no ano passado, com 260 mil dólares era possível comprar uma casa em condômino fechado na Flórida, com 3 quartos e piscina. Porém, há os custos adicionais – que é de aproximadamente de 3%.

Se a sua ideia é morar, pense também que você pode ganhar algum dinheiro durante as altas temporadas, fazendo a locação e tendo uma renda de praticamente 10% do valor da propriedade.

Na hora de comprar, pense em fazer isso como pessoa jurídica – falaremos disso adiante.

Para fazer o pagamento, também é possível financiar, mas nem sempre isso é vantajoso. Também falaremos disso no final do artigo, acompanhe!

Reprodução: Google

Investir em imóveis no exterior – os compradores

Em Paris, na França, os brasileiros ocupam o 3º lugar entre os estrangeiros que mais compram apartamentos em bairros nobres. Mas, quem são esses compradores? Confira o raio-x!

Investidores

São aquelas pessoas que enxergam no mercado imobiliário uma oportunidade de ganho para os próximos anos. Costumam adquirir o imóvel para alugar ou vender posteriormente.

Compradores Maduros

Eles viajam inicialmente como turistas e depois acabam optando por um segundo imóvel fora do país, para assegurar seus recursos financeiros.

Compradores Iniciantes

São aqueles que tendem a comprar imóveis em outros países por impulso. Normalmente, eles não têm muito foco para os negócios e enfrentam dificuldades na compra.

Pais de Família

Compram imóveis pensando nos filhos pequenos, a fim de que eles tenham onde ficar se decidirem fazer um intercâmbio, por exemplo.

Para todos os tipos de compradores, as corretoras são importantes. Elas podem avaliar a disponibilidade e as condições dos imóveis oferecendo as melhores opções para o cliente.

Além disso, acompanham os potenciais compradores e ponderam a valorização do bem, incluindo as despesas.

Até o meio deste ano, os destinos mais buscados eram:

  • Miami (EUA),
  • Orlando (Miami),
  • Nova Iorque (EUA),
  • Montevidéu (URU),
  • Lisboa (POR),
  • Barcelona (ESP),
  • Paris (FRA) e
  • Roma (ITA).

5 Cuidados na hora de investir dinheiro no exterior

Ainda que seja uma boa opção, a falta de conhecimento pode trazer problemas financeiros internos e externos – tudo começa pela burocracia. Confira os principais cuidados!

1 – As Leis Brasileiras

A compra de um imóvel no exterior necessita da Declaração de Capitais Brasileiros no Exterior do Banco Central do Brasil. Nela estão as principais normais de declaração de bens, conforme Decreto 1060, de 1969.

Também é preciso observar a Medida Provisória 2224, de 2001, que estabelece multa de até 250 mil reais ao não fornecimento de informações ou prestação de informações falsas.

A Resolução do Conselho Monetário Nacional 3854, de 2010, fala sobre a necessidade de declarar os imóveis para valores iguais ou superiores a 100 mil dólares.

Também dá para citar a Circular 3574, de 2012, que comenta sobre os prazos em que as Declarações de Capitais Brasileiros no Exterior (CBE) devem ser prestadas por meio eletrônico através do site do Bacen.

Como temos a saída da moeda do país para a compra do imóvel, é preciso se atentar a Lei 7492, de 1986, sob pena de crime.

2 – As Leis Estrangeiras

Na Flórida, por exemplo, há o Imposto de Transmissão do Imóvel para casos de morte do proprietário e esse valor pode chegar a 47% do valor de mercado do imóvel. Nesse caso, o investidor perderia praticamente metade da aplicação.

Para driblar esse imposto, é possível levar em conta comprar um imóvel como uma pessoa jurídica, em um paraíso fiscal (que tem custo mais baixo).

Entenda que comprar um imóvel por meio de uma pessoa jurídica não é crime – mas, se a compra tiver o único intuito de sonegar impostos aí sim pode caracterizar atos ilegais, conforme as condições, inclusive, como lavagem de dinheiro.

3 – A Variação do Câmbio

Esse talvez seja um dos principais cuidados que o comprador deve ter – o atual cenário do dólar frente ao real (ou vice-versa) tem levado as pessoas a deixarem de levar em conta os riscos do financiamento em moeda estrangeira.

Porém, o drama pode ser visto também com o que aconteceu em 1999, quando o aumento da cotação do dólar causou prejuízos enormes para os consumidores brasileiros dos carros importados, que faziam leasing bancário atrelado ao dólar.

Assim, para quem vai financiar um imóvel no exterior, corre o risco de sofrer com a variação cambial. Observe o exemplo:

Um comprador paga 100 mil dólares de entrada e financia outros 200 mil dólares em prestações mensais de 1 mil dólar. Se o dólar está cotado em 2 reais, o preço da prestação é de 2 mil reais e o saldo, 400 mil reais. No entanto, se o dólar sobe para 4 reais, o valor da prestação e do imóvel também dobra.

4 – Ganho de Capital

Outro ponto que merece atenção é a declaração do imposto de renda – ela tem de ser feita pela conversão do valor pago em dólares em reais, no câmbio da data de transação e não se pode mais alterar esse valor.

Quando o imóvel for vendido, o brasileiro deve pagar o imposto de renda sobre o ganho de capital nos Estados Unidos, normalmente, em uma taxa de 15%.

Além disso, caso o brasileiro resolva trazer os recursos para o Brasil, terá de pagar mais 27,5%.

5 – Custos de Manutenção

Após saber as leis, é importante pensar que ao comprar um imóvel haverá encargos.

Na Flórida, por exemplo, o pagamento de condomínio do imóvel é de responsabilidade do proprietário, assim como o IPTU. Fora isso, as imobiliárias cobram até 10% do valor do aluguel para administrar o processo.

Para manter um imóvel no exterior, além da manutenção, há o IPTU, que é de 2% do valor do imóvel e há uma média de 10 dólares por m² de condomínio e gastos fixos, como luz, telefone, internet, outros.

E aí, compensa comprar um imóvel e quando compensa ou compensa alugar?

Para que você possa ter essa resposta, você vai precisar entender algumas coisas, comparar algumas coisas.

Já vou pedir aqui, para o nosso editor colocar na tela para vocês, algumas vantagens e desvantagens de ter a casa própria financiada e morar de aluguel. Veja no vídeo abaixo:

https://youtu.be/TFmMYd7FvJw

Entendeu? Se você conhece o mercado financeiro, se conhece as aplicações disponíveis, sem sabe sobre taxas, rentabilidades e prazos… Você, literalmente, já sabe que investir em imóveis não é um bom investimento, definitivamente.

Ah, você ainda não tem 1 milhão de reais para investir, não é? Então, não deixe de ler essa notícia e pare de marcar bobeira: Os 7 Passos para Alcançar 1 Milhão de Reais!

Resumo: Hoje nós vamos conversar sobre o caminho ideal para você chegar ao seu primeiro milhão de reais no mercado financeiro!

Para isso, vamos começar contando um pouco da história de Robinson Trovo, uma das pouquíssimas pessoas do mundo que conseguiu faturar a cifra de 1 milhão de reais antes de completar 30 anos de idade. Leia na íntegra!

Aí, sempre vai ter aquele velhinho chato (com todo respeito) que vai dizer: “Ah, mas o imóvel valoriza”.

Sim, vamos pensar nisso. Mas, vamos pensar em números menores para facilitar o raciocínio, ok? Pensa que você comprou um terreno de 70 mil reais há cinco anos e que agora, o terreno valha 120 mil reais. P

arece um grande negócio, não é? Seu lucro quase que dobrou, você ganhou 50 mil reais. Mas, não é bem assim que funciona…

Sabe por quê? Essa foi a mesma valorização do CDI dos últimos 5 anos, ou seja, a grande diferença, na verdade, é que no CDI você teria o dinheiro de verdade e, com o imóvel, você só terá se conseguir vender por esse valor.

Aí, meu amigo, vai precisar levar em conta o bairro, a situação financeira das pessoas, a sua necessidade de resgatar o dinheiro, e etc.

Está achando isso uma bobagem? Então, pega essa: o Instituto Assaf afirmou que nos últimos 15 anos os imóveis tiveram um rendimento real de apenas 23,54%. O que isso significa?

Que as Rendas Fixas, esses tais investimentos que sempre sugerimos, renderam mais de 307% no MESMO PERÍODO! E aí? Vai encarar?

Como Investir em Renda Fixa: O Guia Definitivo!

Aliás, se você ainda não “manja” muito das Rendas Fixas, tem que ler o nosso Guia Definitivo, que ensina como Investir em Renda Fixa.

Veja como foi feita a divisão dos capítulos: CAPÍTULO 1: INVESTIMENTOS, CAPÍTULO 2: RENDA FIXA, CAPÍTULO 3: TIPOS DE RENDA FIXA, CAPÍTULO 4: VANTAGENS DAS RENDAS FIXAS e CAPÍTULO 5: COMO APLICAR NA RENDA FIXA. Gostou? Baixe gratuitamente! 

Reprodução: Google

O quê, ainda não entendeu? Tá, vamos lá: se você tivesse um imóvel de 300 mil reais em 2001 e ainda fosse dono dele, hoje teria quase 1 milhão de reais! Aêêêê! Tá milionário ein, cara.

MAS, SE VOCÊ TIVESSE INVESTIDO 300 MIL REAIS EM 2001, HOJE TERIA MAIS DE 3 MILHÕES DE REAIS, conforme informações do especialista em mercados financeiros, César Urbini, que cedeu artigo ao Jornal A Cidade de Votuporanga.

Ah, aliás, se você gostou da palavrinha mágica “1 milhão de reais”, vai ter que ler essa matéria que tem tudo a ver com você, com o seu futuro e com o seu patrimônio:

Preocupado com o INSS? Conheça 3 opções de investimentos que oferecem renda de mais de R$ 1 milhão na aposentadoria!

Ah, só pra você ficar ainda mais desesperado: a gente falou em um aluguel de 7 mil reais, mas sem descontar algumas taxas.

Vai vendo, vamos supor o seguinte: 700 de taxa de administração da imobiliária, mais uns 1,5 de Imposto de Renda, mais 700 reais de vacância… e aí, o aluguel líquido seria de pouco menos de 4 mil reais. Pouquinho pra quem tem 1 milhão de reais, né? Pensa aí, fera!

Com informações da Terra e Infomoney

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