A fórmula dos juros compostos com aporte mensal funciona? Depende de 3 coisas

Quando a gente fala em juros compostos, a gente pode usar a renda fixa como melhor exemplo. Inclusive, dá para pensar nos juros compostos com aporte mensal como forma de enriquecer ao longo do tempo.

No entanto, não dá apenas para aplicar R$ 1 mil e deixar lá para o “resto da vida”. Isso até poderia dar certo, mas nem tanto. Se você busca mesmo o processo de enriquecimento, saiba que é melhor estudar esses 3 pontos que listamos abaixo.

Eles formam uma espécie de tripé para o sucesso. E como a nossa ideia não é obrigar você a ler o conteúdo, saiba que eles são: aportes, rendimentos e tempo. Ou seja, pensando nisso tudo, com certeza, você vai ficar rico um dia. E isso não vai demorar.

Entenda melhor isso na explicação abaixo. Você vai ver que pode enriquecer sem precisar fazer muito esforço e trabalhando de forma contínua e regular.

Mas, então, depende do quê?

Como mencionamos no título da matéria, saiba que para funcionar de verdade, a fórmula dos juros compostos com aporte mensal precisa obedecer algumas coisas. Mas, de quais coisas estamos falando? São situações que podem fazer todo sentido para você.

E para quem quiser saber como calcular os juros compostos, saiba que fizemos uma matéria mais cedo. Leia.

Por exemplo, se você fizer um único aporte, se for pequeno, saiba que não vai ver muita diferença. Porém, se você fizer vários aportes mensais, mesmo que pequenos, com certeza, vai ver a diferença. Inclusive, vai se impressionar com a força dos juros compostos.

Mas, essa é só uma das coisas que vamos mencionar aqui. Continue lendo e entenda as três.

1 – A regularidade dos aportes

Para fazer sentido, a primeira coisa é sobre a regularidade dos aportes que são feitos. Isso é exatamente o que falamos algumas linhas acima. E para explicar a gente não precisa ir muito longe, não. Vamos falar disso brevemente.

Imagine que você tenha investido R$ 300 a uma taxa de 1% mensal. Ótimo. Mês que vem você terá R$ 301. Então, você terá 1% sobre R$ 301. E assim por diante. No entanto, se todos os meses você aportar R$ 300, a conversa muda.

Isso porque você teria R$ 301 no fim do primeiro mês. Mas, com o aporte novo, de R$ 300, no outro mês os juros de 1% seriam sobre R$ 601. Isso faz toda a diferença. Até mesmo porque no fim de 1 ano você teria somado R$ 3,6 mil de aportes.

Então, você terá um rendimento, no próximo mês, de R$ 36. Parece pouco, não é? Mas, vá somando isso ao longo dos meses. Aliás, isso porque estamos falando de rendimento de 1% ao mês, mas ele poderia ser maior também. Inclusive, esse é o assunto do próximo tópico.

2 – O rendimento do investimento

Agora vamos para a próxima coisa que é importante para que os juros compostos funcionem mesmo. ok? Além dos aportes, saiba que quanto melhor for o seu rendimento mensal ou anual, então, melhor será para o acúmulo de patrimônio também.

Novamente, a gente não precisa ir muito longe para saber disso. Vamos usar aquele mesmo exemplo simples que falamos acima. Se a gente tem um aporte inicial de R$ 300 e a taxa é de 1%, logo, a gente vai ter R$ 301 no próximo mês.

No entanto, se a taxa fosse de 3% então a gente teria R$ R$ 309 no próximo mês. Viu só como muda muita coisa? Agora, imagine se a gente pensar em valores maiores.

Por exemplo, aqueles R$ 3,6 mil, sabe? Isso daria R$ 108 a mais no próximo mês e não R$ 36 (como no caso de 1% de rendimento). Então, talvez não seja o ponto mais importante, mas pensar em escolher o melhor rendimento também ajuda muito nos juros compostos.

3 – O tempo de aplicação

Por fim, mas não menos importante, temos o tempo de aplicação. Na verdade, ele agrega valor com tudo o que falamos até aqui: regularidade dos aportes e rendimento do investimento. Afinal, esse tempo tem tudo a ver com os juros compostos.

Aqui, a gente nem precisa considerar muita coisa porque você já deve ter entendido. Oras, quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado mais o seu patrimônio vai aumentar, concorda? Isso vale para a renda fixa e não variável, ok?

Só que vale um ponto interessante. Considere que a grande maioria dos ativos da renda fixa possui imposto ou cobranças de taxas. Por exemplo, temos o imposto de renda e o IOF (imposto sobre operações financeiras) como os principais.

O que isso quer dizer é que quanto mais tempo aplicado, então, menos impostos você pagará também. E esses impostos amenizam o seu rendimento. Por isso, pagar menos é ganhar mais, nesse caso. O que é mais uma vantagem para pensar no longo prazo.

Um exemplo do avesso!

juros compostos com aporte mensal

Para concluir tudo o que falamos dos juros compostos com aporte mensal, vamos pensar o contrário. E se você tivesse uma dúvida, o que isso significa? Que você pagaria a mais. Por isso, hoje é muito melhor investir do que pegar emprestado.

Pense em R$ 10 mil financiados em 5 meses. Na prática, você poderia pagar R$ 2 mil por mês para quitar o débito. Porém, temos que incluir os juros nisso tudo. Por isso, pense em 5% em cada parcela. Ou seja, R$ 100 a mais em cada parcela.

Assim, no fim de 5 meses você acabou pagando R$ 500 a mais do empréstimo. Ou seja, você perdeu dinheiro. Se você em um investimento, você teria ganho R$ 500. Consegue notar essa diferença tênue entre investir e pagar dívidas? Faz todo sentido, não é mesmo?

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