5 tópicos importantíssimos para separar uma lista de gastos mensais

Se você tem dificuldade em criar uma lista de gastos mensais, este artigo é para você. E, durante a nossa produção, usamos uma “fórmula” muito comum e muito citada entre vários consultores financeiros.

Essa é uma fórmula que parece ser difícil de usar, mas é bastante prática e pode te dar um norte importante para ter uma vida equilibrada, com hábitos saudáveis.

Segue:

  • 55% em gastos fixos
  • 10% na aposentadoria
  • 10% para emergências
  • 10% para educação
  • 15% para diversão

Partindo desse pressuposto, quanto investir para se aposentar? 10% do seu salário.

Bem, só que ainda que nosso público seja focado (pessoas entre 20 e 30 anos), ainda não cogitamos pensar no salário dessas pessoas.

Então, você terá que fazer as próprias contas, a partir da sua renda e considerar esta lista de gastos mensais.

Está bem?

Será que ganhando 1 mil reais por mês dá para usar essa fórmula? É isso que vamos descobrir!

Só que antes vamos falar brevemente dos tópicos citados, né. Afinal, o que são gastos fixos, reserva de emergência, o que se encaixa em educação e lazer?

Os gastos mensais [5 tópicos]

No começo deste artigo falamos que fomos ousados.

E isso é realmente verdade, sabe por quê? Porque ousamos em tocar em um ponto que é muito criticado pelas pessoas: as porcentagens do que fazer com a sua renda.

As pessoas vão dizer: “Uma faculdade no Brasil, custa, chutando por baixo, uns 1 mil reais por mês – fora os gastos com livros, cursos e matrículas”.

E: “Logo, essa fórmula não daria para pagar uma universidade”.

Ok. Sem problemas.

Todo mundo tem direito a opinar. Mesmo porque nosso intuito é trazer uma reflexão sobre o tema, levando em conta que a dúvida geral é “quanto investir para se aposentar”.

E é para tentar compreender esses questionamentos que publicamos esse material.

Bom, antes de nos criticar ou de nos jogar um monte de pedras, vamos entender o que são esses gastos e como eles devem ser separados, através da lista de gastos mensais, ok?

Aí sim, ao final disso, vamos comentar sobre ser possível ou não usar a tal fórmula.

1 – Gastos Fixos

Os gastos fixos são aqueles que, como o nome diz, são fixos, né.

Mas, se você comprar um tênis de 800 reais no cartão de crédito, em 10 pagamentos mensais, não tem que considerar isto como um gasto fixo – porque uma hora ele vai terminar.

Como definir um gasto fixo, então?

Considerando que ele tem que ser “perpétuo”.

Ainda que a expressão “perpétua” seja forte, a ideia é justamente essa: gasto fixo é aquele gasto que é importante para a sua sobrevivência e que vai durar, no mínimo, muitos anos.

Uma conta de energia e água é algo que se encaixa muito bem nisso, não é?

Daí, podemos pensar também em outras contas mensais e corriqueiras, como a conta do celular, do telefone, da internet, da assinatura da TV, da lista do supermercado, do convênio médico.

Essa é a 1ª lista de gastos mensais que pensamos.

Ah, e na fórmula, não foi criada um tópico “saúde”, portanto, dá para crer que ele estará em gastos fixos, está bem?

E ainda que não seja uma opinião tão comum entre os analistas, aqui podemos incluir os financiamentos – tanto de veículos quanto de imóveis.

Então, chegamos a conclusão de que os gastos fixos nunca vão mudar, é isso?

Na verdade, não! Ele muda sim, mas são gastos que você sabe que sempre vão existir, entende?

Os gastos fixos estão muito altos?

Então, já podemos tirar algumas conclusões daqui.

Uma delas é que os gastos fixos podem se alterar, mas não muito. No máximo, vão sofrer reajustes anuais e com impostos.

E, dessa forma, na média, você vai saber quanto tem de gasto fixo.

Aí, voltamos rapidamente à fórmula, que diz que 55% de todo salário tem que ser para gastos fixos.

Mas, vamos supor que você tenha renda de 2 mil reais e esteja gastando bem mais do que os 55% com esses custos tão importantes na sua vida.

E agora, o que fazer?

Não há solução melhor do que: economizar dinheiro com os gastos fixos, especialmente os domésticos.

Leia Também10 dicas rápidas para economizar com gastos domésticos.

Você pode fazer várias coisas: diminuir o consumo de energia e água, conseguir um plano mais em conta para a sua TV, telefone e internet.

Mesmo porque muitas pessoas consideram a saúde importantíssima, logo, nem sempre é possível diminuir esse gasto.

O mais importante é você entender que se você tem um gasto fixo maior do que 55%, é muito provável que você esteja vivendo acima do seu padrão de vida – que é algo que você tem que respeitar.

Sempre dá para economizar com isso e temos uma dica de ouro: geralmente, o que mais consome a renda dos brasileiros nos gastos fixos são os financiamentos de longo prazo: como de casas.

Portanto, fique atento à isso e use, na prática, a lista de gastos mensais!

Diminuir ou cortar gastos e reduzir o padrão  de vida é o segredo para ter sucesso com os gastos fixos, tá bom?

Isso tudo vai ser importante para o próximo ponto, levando em conta que estamos considerando quanto investir para se aposentar, ok?

2 – Aposentadoria

Bem, vamos lá: a aposentadoria.

Quanto investir para se aposentar? Chegamos à uma média de 10% da sua renda.

Mas, por que separar esse dinheiro para esse fim é tão importante?

Hoje, o Brasil e o mundo têm vivido uma realidade um tanto quanto diferente do que aconteceu até então: as pessoas estão mais livres do trabalho árduo da CLT (de responsabilidade das Leis Trabalhistas).

Isso quer dizer que ter uma carteira de trabalho é ruim?

Não é isso!

O fato é que mesmo quem tem esse direito, o da previdência social, acaba se prejudicando quando chega à velhice, à aposentadoria.

Se você é um trabalhador de mais de 40 anos e que ficou a maior parte da sua vida trabalhando e pagando impostos, deve estar P da vida porque o governo que aprovar a Reforma da Previdência, né.

Nós não estamos defendendo um lado ou outro, mas você tem que notar que dificilmente vai receber de aposentadoria tudo que “merecia”.

E para piorar, mais uma informação: na velhice é que as contas ficam caras.

O convênio médio sobe assustadoramente, além disso, há gastos com remédios, com transportes mais confortáveis, com alimentação mais restrita também.

Se sobe o gasto e diminui a renda, óbvio que a aposentadoria que vem apenas do governo é fracassada e vai te deixar na pior.

É por isso que insistimos em, se você quer saber quanto investir para se aposentar, poupar 10%, no mínimo, do seu salário.

Assim, a aposentadoria tem que estar incluída na sua lista de gastos mensais.

Onde investir no longo prazo

Bom, se você entendeu que tem que criar a própria aposentadoria e não ficar a mercê do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), então, tem que começar a pensar no investimento a longo prazo.

Se você tem mais de 40 anos, tem que pensar em algo que não seja tão longo assim, tá?

Então, outra suposição: se você ganha 1,5 mil reais líquidos todos os meses, deve investir, ao menos, 150 reais pensando apenas na aposentadoria.

E, supondo que você ainda não tenha nada para fazer um aporte inicial, e que vai começar com os 150 reais, você tem muitas opções.

A saída é estudar os tipos de aplicações que existem no mercado financeiro. Se pensarmos em longo prazo e segurança.

Temos os fundos de investimentos com taxas de administração baixa, por exemplo.

Além das debêntures (que são um pouco menos seguras, mas vantajosas) e o tesouro direto, que é a nova poupança e muito indicada no longo prazo também.

Temos um e-book inteiramente gratuito para você conhecer todos os tipos de renda fixa, que são indicadas para o longo prazo e para a aposentadoria. Clique aqui para ler.

lista de gastos mensais

3 – Reserva de Emergências

Além de saber quanto investir para se aposentar, você tem que considerar também quanto ter para os futuros e imprevisíveis imprevistos – que vão acontecer na sua vida.

Sim, eles vão acontecer porque sempre acontecem.

  • É o carro que quebra de repente e ficar super caro o conserto.
  • É uma doença que aparece e exige muito recurso para medicações.
  • É a crise econômica-politica do país que resulta em uma avalanche de desemprego.

No fim, são muitos os motivos para você pensar sim, e com entusiasmo, em montar a sua reserva de emergência, tá bom?

Os imprevistos, mais cedo ou mais tarde, vão acontecer, acredite nisso.

E aí, as pessoas perguntam: mas, de quanto deve ser essa reserva?

E a resposta é muito pessoal e variável.

Para você entender, vamos considerar um trabalhador que está há muito tempo em uma empresa e tem todos os benefícios da CLT – neste caso, ter uma reserva de 6 meses é uma boa opção.

Assim, se a renda da família é de 3 mil reais por mês, a reserva montada pode ser de 18 ou 20 mil reais na média, por exemplo.

Agora, se você é um autônomo e sofre com períodos de altas e baixas, o ideal é ter uma reserva que some algo equivalente à 1 ano de trabalho.

Então, você pega os 3 mil de renda e multiplica por 12 – o que vai dar 36 mil reais de fundo emergencial.

Bastante simples entender a importância de pensar na reserva e entender esse valor proposto pela fórmula (10%), né?

Onde investir pensando na reserva de emergência?

Ter uma reserva de emergência é diferente de ter uma aplicação financeira para a aposentadoria. Sabe por quê? Porque um é para o longo prazo e o outro é para…

Qualquer momento, afinal é para imprevistos.

Então, o investimento tem que ser pensado no curto prazo.

Mas, não é só isso não.

Tem outro ponto diferencial: tem que ter liquidez diária.

Isso quer dizer você tem que ter a liberdade de sacar os seus recursos quando precisar – mesmo porque você nunca vai conseguir planejar um acidente de carro ou uma doença, né.

Então, busque conhecer opções da renda fixa que tenha liquidez, como alguns CDBs de bancos pequenos e médios (que tem taxas de rendimentos melhores do que os bancos grandes).

Muitas pessoas, para fins emergenciais, optam pela caderneta da poupança para investir dinheiro no curto prazo.

Só que quem conhece do mercado financeiro, sabe que isso não é lá tão aconselhável do ponto de vista rentável.

Isso porque a poupança está rendendo pouco e seu dinheiro vai demorar mais a se multiplicar.

Por isso, a dica é conhecer os CDBs dos bancos pequenos, tá?

Reserva de emergência, assim sendo, deve ser tratada como ponto importante da lista de gastos mensais. Feito?

4 – Educação

O que dizer da educação, meus jovens?

Você já sabe quanto investir para se aposentar, para ter uma reserva de emergência e saiba que na mesma proporção é preciso ter um investimento para a educação também.

Nem todo mundo considera isso importante, né.

Só que no mercado financeiro, o estudo é imprescindível, assim como em outras áreas.

O fato é que a educação brasileira tem mostrado resultados ruins e as pessoas começaram a buscar alternativas particulares, ainda que isso custe dinheiro alto.

E, por isso, muita gente diz que investir apenas 10% da renda nisso é praticamente impossível.

Aliás, uma faculdade custa mais de 1 mil reais, né.

Mas, nós não queremos desconsiderar a educação, então, sugerimos que você pense de forma diferente: que tal buscar formas de aprender sem que gaste muito por isso.

Hoje há opções EAD, que são bem mais baratas. E há cursos online que são ótimos também.

A grande dificuldade é encontrar aqueles que realmente valem a pena, né – mas, ainda que seja difícil é preciso incluir o gasto na lista de gastos mensais.

Bem, mas o importante é entender que, independente da forma que você o faça, estudar é imprescindível para quem quer se dar bem na vida – e não apenas na financeira, mas na pessoal e profissional também.

E antes de terminar esse tópico, ainda podemos falar das várias formas de aprender. Por exemplo, você não tem que ficar preso à um professor ou sistema. Não precisa disso.

A educação não é apenas escolar, está bem? Conversar com algum mentor é uma forma de aprender, assim como dedicar mais tempo com os avós, com consultores, com coaches.

Ler livros, revistas, jornais, ver TV (alguns programas específicos), assistir séries, ver filmes, debater assuntos, refletir sobre temas… Tudo que te faça aprender é uma forma de se educar.

Ter educação sem gastar muito

Aqui na Trovo Academy temos 2 formas bastante úteis de aprender sem gastar muito.

Um é um e-book, que já foi citado, sobre a renda fixa.

Outro é sobre um curso online e também gratuito, só que mais focado em investimentos arrojados, como na bolsa de valores.

Basta clicar nos links acima e conhecer esses nossos dois produtos que tem custo zero!

5 – Diversão

Por fim, mas não menos importante, tem a diversão.

  • Será que a diversão é mesmo importante?
  • Será que temos que considera-las?
  • O que vocês acham?

Acreditem: o lazer é muito importante para a vida de qualquer pessoal.

Tem gente que não abre a mão de uma viagem de fim de ano, mas não é só isso.

Os médicos da saúde física e mental não cansam de afirmar que esses momentos são importantes para quebrar a rotina intensa de trabalho dos brasileiros e propiciar situações mais relaxantes.

E o que é lazer? E por que tem que estar na lista de gastos mensais?

Bem, lazer é tudo aquilo que não se inclui nas opções acima, né.

Mas, além disso, é também opções que trazem prazer e o convívio social.

Sair com os amigos para tomar um suco, comer petiscos e bater papo é lazer, né.

Ir ao cinema, ao parque de diversões, circo, teatro, shows, eventos culturais, músicas.

Lazer também pode ser o sorvete do final de semana, mesmo que a lista de compras do supermercado esteja incluída nos gastos fixos, tá?

Os gastos fixos são aqueles essenciais para a sobrevivência, né. E o sorvete não. Então, você pode incluir ele aqui mesmo.

O mais importante é você entender que não importa qual é o seu lazer, mas você tem que considerar ele, de alguma forma.

Diversão tem mais gasto que educação?

Uma dúvida que você pode estar tendo é: mas o lazer é mais importante (porque consome mais) do que a educação?

Na verdade, não é nada disso.

É que na fórmula, o lazer tem a ver com a diversão e mais um monte de outras coisas.

Por exemplo, é aqui você deve incluir a compra de roupas, uma festa de aniversário e assim por diante.

Inclusive, é aqui que você deve incluir a sua viagem de férias, tá? Ou outros gastos que você terá nas férias, como a reforma da casa, por exemplo.

A grande questão é você entender que a flexibilidade da diversão é maior, só que isso não quer dizer que você tenha que consumir todo 15% apenas nos bares, está bem?

lista de gastos mensais

Bônus – Como fazer uma planilha de gastos mensais [Passo a Passo]

Agora, nesta parte do artigo, não vamos nos importar em dizer o quanto você gasta e sim em como fazer uma planilha, está bem?

Além disso, vamos considerar que você esteja usando alguma planilha como o Excel ou o Google Documentos – isso é importante: escolher a sua ferramenta.

Categorias

O 1º ponto é categorizar os gastos que estarão na planilha.

Lembre-se que eles serão mensais.

Então, assim, comece pelos fixos, que são aqueles que não mudam mês a mês.

Entre os fixos, podemos destacar os aluguéis, as mensalidades da faculdade, o valor do condomínio, entre outros.

Depois, você pode listar os gastos variáveis, mas que são essenciais: como a água, luz, gás, telefone, internet.

E ainda dá para criar outras opções, como os gastos que tem relação com o seu estilo de vida: lazer, cuidados pessoais, higiene.

Criar as categorias é importante porque vai te ajudar a analisar exatamente para onde está indo o seu dinheiro.

E será a partir disso que você vai conseguir rever seus conceitos financeiros, cortando despesas.

Portanto, criar categorias é um ponto importante para fazer uma planilha de gastos mensais.

Dívidas ou reserva de emergência

Aqui é um ponto importante que deve ser pensado durante a montagem de uma planilha financeira.

É ideal que você tenha considerado os investimentos financeiros ou a quitação das dívidas.

Porque, se você for analisar, eles não se encaixam em nenhum dos gastos acima, né.

Então, direcione uma quantia mensal para isso – algo como 10 ou 20% da sua renda toda.

A reserva tem que ser pensada como uma conta, um gasto. Porque se você deixar para investir apenas quando sobrar, saiba que nunca vai sobrar, está bem?

Datas

Esse também é um passo bastante simples.

Se a sua é uma planilha de gastos mensais, então, o ideal é criar os dias para anotações.

E, usar cada aba para ser um mês – isso seria um bom começo.

Despesas

Depois disso, liste as suas despesas, que já estão categorizadas, né.

A ideia é que cada coluna seja de um tipo e cada linha um gasto, ok?

E use as fórmulas disponíveis para inserir a soma das despesas.

Você pode somar os gastos do carro, depois os domésticos e, por fim, fazer uma soma toda.

Se você estiver usando o excel, deixe-o trabalhar por você, está bem? Use as fórmulas.

Também dá para criar fórmulas para comparar os gastos e criar gráficos, está bem?

Modelos

Apoie-se em modelos prontos para criar a sua própria planilha, caso sinta a necessidade.

O próprio excel tem opções já prontas que podem ser usadas como base.

O ideal é você conseguir se concentrar em um modelo que seja ideal para você.

Usar cores, gráficos e fontes pode te ajudar com isso.

Hoje em dia também dá para usar aplicativos de celular, que facilita a marcação dos gastos.

No Google Drive também há opções.

E o que fazer depois de fazer uma planilha de gastos mensais? Para saber essa resposta, leia nosso outro artigo, publicado recentemente, na íntegra -> clique aqui!

Da redação

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