Na hora de comprar o imóvel próprio e realizar esse sonho de consumo, muita gente fica na dúvida sobre as opções que existem e sobre qual é a melhor delas. Por isso, vamos estudar aqui a melhor forma de pagar o imóvel, para você. Afinal, essa é uma decisão individual.
Inclusive, a gente trouxe o tema de forma simples. Por isso, não vamos no ater a falar de forma técnica ou jurídica. O que queremos é facilitar o seu conhecimento e isso inclui palavras mais acessíveis, que você já conhece, como consórcio, financiamento de imóveis, taxa de juros, etc.
Inclusive, vamos considerar aqui os principais modelos que existem e que mais são usados no país. A começar pelo financiamento habitacional da Caixa Econômica Federal. Bora lá? Porque ainda tem outras variáveis, que podem ser mais interessantes para você, não deixe de ler.
1 – O financiamento da Caixa
Hoje em dia, a Caixa permite 3 modalidades diferentes para quem quer financiar o imóvel próprio. Todos são financiamentos: o com o Sistema de Amortização SAC, o crédito imobiliário com IPCA e o crédito com taxa de juros fixa.
O SAC tem o valor da prestação com uma taxa pré-definida que diminui com o passar do tempo. Nos juros fixos, o valor da parcela se mantém do início ao fim. Nos outros contratos, do IPCA, o valor sofre a variação do IPCA.
A regra é que a parcela desses contratos não podem ser mais do que 30% da renda da família.
2 – O financiamento bancário
A próxima opção tem a ver com o financiamento de bancos, que são muitos, desde o Itaú até o Santander e o Bradesco, por exemplo. Logo, você terá que pesquisar em todas as instituições para conhecer as opções que elas dispõem.
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O mais interessante é ver não apenas o valor da parcela, como também as taxas de juros e o CET, que é o Custo Efetivo Total, que considera todos os custos do cliente.
Aqui podemos citar ainda que o cliente tem a chance de usar o FGTS (isso vale para qualquer financiamento em bancos). Assim, o recurso poderá ser abatido do valor do imóvel, por exemplo ou, mais tarde, para abater as parcelas.
3 – O financiamento com a construtora
Mais um dos tipos de financiamentos que temos é aquele feito direto com a construtora. Nesse caso, porém, o problema é justamente quanto à segurança do contrato. De modo geral, eles são mais baratos do que nos bancos, mas perdem nesse quesito.
Outro diferencial é que, quase sempre, são feitos para imóveis ainda na planta. Nesse caso, há ainda facilidades de pagamento e vantagens em conseguir itens como acabamento e decoração.
4 – O consórcio de imóveis
Outra opção que pode ser a sua melhor forma de pagar o imóvel é o consórcio de imóveis, que tem como grande vantagem o fato de não ter taxa de juros. Porém, há taxas administrativas. Logo, é um grupo de pessoas que fazem pagamentos mensais.
Assim, a cada mês um integrante do grupo é contemplado com a carta de crédito. Até o fim do consórcio, todos devem ser contemplados. Lembrando que dá para dar lances para conseguir a carta de crédito mais rapidamente.
5 – A compra à vista
O último caso, que não é à toa que deixamos por último, é sobre a compra à vista. De fato, não pense duas vezes em achar que essa é a melhor forma de pagar o imóvel. Quase sempre, é. No entanto, o problema é que é a forma mais complicada também.
Nessa situação, o comprador consegue ter vantagem em descontos substanciais, como é o caso das taxas de juros, as vezes em impostos e até mesmo com documentos, que podem ser abatidos pelas construtoras ou vendedores. É uma forma menos custosa.
Qual é a melhor forma para você?
Sendo assim, fica a pergunta sobre qual é a melhor forma de comprar e pagar um imóvel próprio para você. Obviamente, você deve ir retirando as opções que são inviáveis. Depois, analisar as que sobraram. E para isso, fazer simulações online é algo recomendado.
Por exemplo, se você acha que não dá para comprar a vista, pense em parcelar. Então, vem o consórcio, porém, as vezes você pode ter que esperar anos. Logo, se tem pressa, o financiamento do banco é a alternativa. E nesse caso há várias opções.
Resumidamente, não tem resposta ideal: você tem que estudar todas para saber qual se enquadra melhor na sua atualidade. Cada uma delas tem vantagens e pontos negativos.
E se há algo que a gente recomenda é que você leia essa matéria aqui, onde a gente faz uma comparação entre comprar imóveis e investir no Tesouro. O resultado pode surpreender você de uma forma única. Com certeza, é um texto que choca: Financiar imóvel ou investir no Tesouro? Temos a resposta.
Bônus – sair do aluguel ganhando pouco
No último artigo que fizemos, antes desse aqui, a gente já havia falado sobre esse tema de comprar imóveis, que é o sonho de muitos brasileiros. E a gente respondeu a uma dúvida muito comum: dá para sair do aluguel ganhando pouco?
O que você acha disso? Se acredita que sim, está completamente certo. Ainda que o caminho não seja tão simples, saiba que com conhecimento e planejamento você pode realizar o sonho de ter a casa própria mesmo sem um salário alto.
Ficou curioso para saber como? Então, leia essa matéria: Como sair do aluguel ganhando pouco e comprar a casa própria? Descobrimos. E leve em conta que não já pegadinhas, nem respostas fáceis ou algo do tipo. A gente focou em te ajudar a se organizar financeiramente.
