Qual a melhor renda fixa de 2018? O que ninguém sabia até agora…

A época é a seguinte: queda da taxa básica de juros da economia (Selic), período de eleição presidencial no Brasil e uma provável reforma da previdência. Isso leva os investidores a procurar a melhor renda fixa de 2018…

Então, este artigo é para responder essa questão.

Bom, vamos começar sendo simpáticos e simples!

O rendimento líquido tem que superar o IPCA e ficar acima da caderneta da poupança.

Mas, com uma taxa Selic em 7%, os rendimentos dos títulos da renda fixa (CDB, LCI, LCA, fundos, tesouro direto) tendem a ficar mais baixos.

O que fazer? Procurar aqueles mais rentáveis… Inclusive, a melhor renda fixa de 2018.

Para a leitura do artigo, segue um sumário:

  1. Os tipos de renda fixa disponíveis
  2. A melhor renda fixa de 2018
  3. A explicação dos títulos escolhidos
  4. Por que investir em renda fixa
  5. Bônus – a bolsa de valores em 2018

Considere também que o Boletim Focus mostrou que a expectativa do mercado é a de que a Selic caia ainda um pouco mais: 0,25 pontos percentuais, encerrando o ano de 2018 em 6,75 ao ano.

1 – Os tipos de renda fixa disponíveis

Vamos considerar basicamente todos os mais importantes tipos de renda fixa no mercado.

Só que na outra parte do artigo, vamos citar apenas aqueles que realmente serão rentáveis neste ano. Afinal, estamos falando na melhor renda fixa de 2018.

Caderneta da Poupança

“A poupança não está ruim e em certos períodos até conseguiu ganhos acima da inflação. Há 12 meses estava bem pior”, garante o professor Alexandre Cabral, da FIA (Fundação Instituto da Administração da USP).

Mas, com um rendimento que fica em 70% da Selic + a Taxa Referencial, não se pode esperar muito desse ativo financeiro.

Geralmente, as pessoas que optam pela caderneta é porque não tem aptidão ou interesse para conhecer outros tipos de investimentos financeiros.

Logo, a poupança ainda que seja um bom “quebra galho” não é a melhor renda fixa de 2018.

Fundos de Investimentos

Os fundos de investimentos também são acessíveis à todos os investidores porque tem uma diversificação grande de ativos.

No entanto, eles têm a cobrança dos impostos e das taxas, o que pode diminuir a rentabilidade.

“O pequeno investidor tende a fugir dos fundos DI com taxas de administração alta – o que é totalmente correto. Mas, nesses casos, o investimento inicial pode ser um pouco mais alto”, diz Cabral.

A dica é que corretoras e bancos médios podem ter fundos interessantes mesmo para os pequenos investidores, levando em conta que a taxa de administração deve ser menor do que 0,5% ao ano.

Agora, será que essa é a melhor renda fixa de 2018?

Leia Mais – O melhor investimento financeiro para 2018: renda fixa ou multimercados?

Certificado de Depósito Bancário (CDB)

Os CDBs, ao que tudo indica, devem ter os melhores ganhos do ano – ao menos, acima da poupança e do tesouro Selic.

Antes, entenda que os CDBs são os investimentos da renda fixa mais simples do mercado financeiro.

Eles, nada mais são, do que empréstimos financeiros feitos por investidores aos bancos. Logo, os bancos usam tais recursos para financiar seus próprios projetos (investimentos).

Leia Mais – Qual é o melhor banco para investir em renda fixa!

A dica, nesse caso, é que para serem melhores a remuneração precise ficar acima de 100% do CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Os bancos médios e as corretoras de valores costumam oferecer opções melhores do que os grandes bancos em CDBs.

Os CDBs, no entanto, podem não ser tão bons no curto prazo.

Letras de Crédito (LCI e LCA)

São investimentos financeiros parecidos com os CDBs.

Porém, com algumas diferenças: eles são isentos do imposto de renda e devem ser usados para fins específicos, como imobiliários e do agronegócio.

A ideia é a mesma do CDB – ou seja, muito indicado para o médio e longo prazo.

Sendo isento de imposto de renda, seria essa então a melhor renda fixa de 2018?

A resposta vai aparecer ao longo do texto, acompanhe!

Tesouro Direto

São títulos públicos do governo federal.

O governo usa esses recursos para quitar suas dívidas e remunera o investidor pelo empréstimo.

Esses títulos costumam ter liquidez ainda mais longo do que as outras opções de renda fixa.

Por outro lado, é um investimento financeiro totalmente seguro.

Há dois tipos de opções:

  • os pré-fixados (remuneração estabelecida),
  • pós-fixados (atrelados no IPCA ou na Selic).

Para comprar os títulos do tesouro, o investidor precisa ter conta em uma corretora de valores.

Existem outras opções de renda fixa, mas não citaremos aqui. Se você quiser conhecer o leque integral dessa opção de investimento, leia nosso guia definitivo e gratuito!

2 – A melhor renda fixa de 2018

Não queremos te frustrar, mas temos que dizer que existem várias respostas para dizer qual é a melhor renda fixa de 2018.

Calma, não fique bravo, você vai entender brevemente e vai ficar muito satisfeito.

Oportunidades para os pequenos bancos

Com a queda da rentabilidade da renda fixa, os pequenos bancos ganharam oportunidade.

Isso porque eles remuneram melhor sim.

E, além de tudo, também contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Nesse caso, podemos falar dos CDBs.

“Infelizmente, não é costume dos grandes bancos pagar DI de 100%. Para um bom aproveitamento, é melhor comprar títulos de instituições de menor porte”, diz André Bona, especialista no assunto.

Ele ainda diz que esses títulos são garantidos para valores de até 250 mil reais para cada pessoa em cada banco – tornando-os recomendáveis e seguros.

E, de forma geral, a recomendação para esse caso é:

  • Para até 1 ano – CDBs, Fundos de Crédito Privado e Letras de Crédito,
  • Entre 2 e 3 anos – CDBs, Fundos de Crédito Privado e Letras de Câmbio,
  • Acima de 3 anos – Tesouro IPCA+ 2024, Debêntures, CRI e CRA.

Os títulos do tesouro direto para aposentadoria

Os títulos trazem a vantagem de terem aplicações de baixo risco e também baixos valores.

Eles podem ser indexados à inflação (Tesouro IPCA) – ótima opção para a queda de juros.

Nesse caso, ele pode pagar a inflação e mais um bônus de 5% ao ano, se forem sacados na data de vencimento.

Martin Iglesias é do Itaú Investimentos e diz que os títulos indexados a inflação podem garantir ganhos com a queda dos juros.

Há de se considerar o Tesouro IPCA+ 2035 e o Tesouro IPCA+ 2024, além do Selic com vencimento em 2023.

“Quanto maior é o prazo de vencimento, maior a volatilidade do papel e as possiblidades de ganhos”, pontua o especialista.

As Letras de Crédito para o prazo longo

A LCI e a LCA são alternativas para quem quer ir além da poupança – pensando no longo prazo.

Em casos raros, podem ter liquidez diária, mas em todos tem a garantia do FGC.

A rentabilidade é boa no longo prazo e por isso é a melhore renda fixa de 2018.

“De maneira geral, essas opções são as mais rentáveis da renda fixa. Porém, é preciso considerar a taxa Selic atualizada”, diz Pedro Coelho, da Gradual Corretora.

Os Fundos (mas, cuidado com as taxas)

Os fundos DI são pós-fixados e variam conforme a Selic também.

“Com a queda da Selic, é essencial avaliar a taxa de administração. Se for 0,5% é um bom começo. Mas, caso contrário pode ser não rentável”, diz Bona.

como escolher a melhor renda fixa de 2018

3 – A explicação dos títulos escolhidos

Para você entender a escolha da melhor renda fixa de 2018, vamos justificar cada um dos ativos rapidamente.

CDBs dos bancos pequenos

Diferente dos bancos grandes, esses títulos oferecem melhores rentabilidades e liquidez diária em muitos casos.

O ideal é aplicar no curto prazo, mas com liquidez diária.

Fundos de Crédito Privado

Esses fundos (ainda que não tenham sido citados) podem ter mais de 20% da carteira alocada em títulos de dívidas.

Eles costumam ter bons rendimentos e baixo risco.

Letras de Crédito

Esses dois tipos de letras de crédito são isentos do imposto de renda e podem garantir retornos superiores aos da caderneta de poupança, por exemplo.

Letras de Câmbio

São como CDBs emitidos pelas financeiras, que emitem títulos como forma de capitalização em troca de remuneração do investidor.

A vantagem é que a rentabilidade é mais atrativa do que as outras opções. E também tem garantia do FGC (Fundo Garantidor do Crédito).

Tesouro IPCA+ 2024

Este título paga 5% ao ano mais a inflação e acredite: isso é ótimo.

O ativo também é mais curto e ideal para quem quer se proteger da inflação – por isso, a melhor renda fixa de 2018, entre outras.

Debêntures de Infraestrutura

Esses são títulos de dívidas de médio ou longo prazo de empresas que não são financeiras e podem estar ligadas a vários setores, mas que foquem em infraestrutura (saneamento básico, energia, etc).

Elas têm proteção contra a inflação e também são isentas de imposto de renda.

“A recomendação vai depender das novas emissões. Mesmo assim, elas apresentam quase sempre oportunidades interessantes”, diz Roberto Indech, da Rico Corretora.

Certificados de Recebíveis (CRI e CRA)

Essa opção foi listada como melhor renda fixa de 2018 porque podem estar atreladas ao IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) ou ao IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado).

A grande vantagem é a isenção do imposto de renda.

Só que essa opção tem a garantia do FGC.

4 – Por que investir em renda fixa

Essa parte do texto vai ser muito interessante para você que quer começar a investir na renda fixa – vamos trazer as informações de uma forma nada convencional.

Bom, a ideia não é falar para você “compre este ativo” ou “compre aquele outro”. Não!

Vamos trazer à tona alguns tabus, ou seja, algumas falsas informações que tem sobre esse mercado financeiro.

Considere que o investimento em renda fixa é diferente da renda variável. Confira os tópicos e entenda tudo para começar a investir dinheiro em renda fixa a partir de hoje!

Investir em Renda Fixa é Arriscado

Afirmação Falsa Detectada!

O primeiro mito sobre a renda fixa é dizer que esse é um investimento arriscado. Porque não é!

Claro que todo tipo de investimento financeiro tem seu próprio risco, uns maiores e outros menores e a renda fixa é considerado a parte menor.

Assim, o maior risco nesse caso se daria pelo não pagamento dos títulos. Ou seja, o risco é o banco não pagar o que te prometeu. Ou o governo, no caso dos títulos públicos.

E, vamos combinar, isso é muito difícil de acontecer.

Por quê?

No caso do governo, a garantia é federal, e só aconteceria se o país quebrasse.

No caso dos bancos, há uma garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), para valores até 250 mil reais. Assim, mesmo se o banco quebrasse você teria esse dinheiro reavido.

Portanto, todos analistas consideram a renda fixa como um investimento isenta de riscos de perdas!

Investir em Renda Fixa precisa de Muito Dinheiro

As pessoas que ainda não tem muito conhecimento do mercado financeiro costumam acreditar que precisa de uma grande quantia financeira de dinheiro para começar a aplicar. Outro Fato Mentiroso!

Para se ter uma ideia, no Tesouro Direto, basta 30 reais e você já se torna um investidor financeiro dos títulos públicos.

Claro que tudo é uma questão de perspectivas – se você aplicar mais dinheiro, seu retorno será maior, ainda que não seja necessário.

Dentro da Renda Fixa, existem fundos de investimentos que tem valores iniciais de 1 mil reais e alguns ótimos CDBs com aplicação de 5 mil reais. Tudo é uma questão de pesquisar, encontrar e investir naquele produto que tem a ver com você.

Investir em Renda Fixa é Só para Especialistas

Já falamos um pouco disso, mas vale relembrar – você não precisa ser formado em economia para começar a investir dinheiro na renda fixa.

Só que é preciso ter o mínimo de conhecimento, que você pode adquirir através de cursos online e gratuitoe-booksvídeos do Youtube e lendo notícias, como você está fazendo agora.

Os títulos da renda fixa funcionam de forma semelhante à poupança, a qual você já está acostumado – você deposita o dinheiro e acompanha os rendimentos.

No entanto, existem outras modalidades, como o mercado de ações, que, aí sim, o conhecimento precisa ser um pouco maior e mais especifico.

Investir em Renda Fixa Apenas nos Grandes Bancos

renda fixa é um investimento feito conforme um empréstimo.

E isso, como todo mundo, não precisa ser feito nos grandes bancos – a garantia deles é a mesma dos médios e pequenos bancos.

Todos os bancos tem a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito), que é para valores de até 250 mil reais.

Logo, um CDB de grande banco tem a mesma garantia de um CDB de pequeno banco. Os riscos são os mesmos, independente do banco.

Investir em Renda Fixa te fará Enriquecer Rapidamente

Esse pode ser um mito ou não, depende de como você vai analisar.

A renda fixa é um investimento seguro, portanto, a rentabilidade é menor e, pensando assim, o enriquecimento rápido é mais difícil.

Ao mesmo tempo, tudo vai depender do quanto o investidor tem para aplicar.

O fato é que a renda fixa não te deixará rico da noite para o dia, mesmo porque todos os investimentos financeiros tem a premissa de trabalhar nos juros compostos, ou seja, conforme o tempo passa.

como escolher a melhor renda fixa de 2018

5 – Bônus – a bolsa de valores em 2018

Daí, você notou que vai precisar ter bastante atenção para encontrar a melhor renda fixa de 2018. E até aí está tudo bem porque você sabe pesquisar os ativos financeiros do mercado.

Mas, ficou com a pulga atrás da orelha para saber sobre a bolsa de valores?

Saiba que as empresas também devem ganhar com a melhora da economia.

Para Raymundo Neto, da Corretora Magliano, os pequenos investidores vão precisar ter cuidado para não se assustar com a volatilidade do mercado.

Ele listou algumas das boas empresas que devem ter bons números em 2018.

Lojas Americanas, Renner, Petrobras, Vale, Banco do Brasil, Itaúsa e Ambev são algumas delas.

O que são ações

A bolsa de valores para iniciantes é a mesma do que para os experientes. A compra das ações funciona da mesma forma – sem que haja algum benefício em particular.

A única diferença é que quem já conhece o mercado, sabe quais as nuances o mercado da renda variável apresenta.

Na teoria, as ações são como pequenas fatias de uma empresa que tenha o capital aberto.

A maior parte das empresas brasileiras (onde se inclui Petrobras, Vale, Itaú) tem ações para serem negociadas na B3 (antiga Bovespa – bolsa de valores de São Paulo).

O que muda é o valor, que fica na variação da oferta e da procura por tais títulos.

E é fácil entender isso: se uma companhia tem muita procura por parte dos investidores, as ações sobem – justamente porque aumenta a demanda.

O contrário funciona da mesma forma.

E daí o investidor que comprou pode vendê-las se houve interessados. O valor vai ser o do momento e é isso que vai garantir o lucro ou a perda financeira.

Como investir em ações

Se você é iniciante na bolsa de valores tem que saber que ela é diferente dos bancos – onde é preciso ter apenas uma conta bancária.

Para entrar nesse mercado será preciso ter um intermediário (que são as corretoras de valores ou os bancos).

Através desse cadastro, o novo investidor pode negociar as ações por conta própria (através do home broker – que são plataformas que permitem a compra e venda de ações online) ou pelos fundos de ações oferecidos pelas corretoras.

Os especialistas na bolsa de valores para iniciantes diz que o mais recomendável é optar por esses fundos (ou clubes de investimentos) porque eles são mais fáceis e mais didáticos.

Isso porque é um gestor que fará o trabalho de escolher as melhores opções.

O que é preciso saber é que tanto para o fundo como para o clube há uma cobrança da taxa de administração, que é paga anualmente e pode variar entre 0,5% e 3% do valor total aplicado.

Para não errar na escolha das corretoras de valores, veja o vídeo abaixo.

https://youtu.be/Lgfhcz_SdAs

A vantagem da bolsa de valores

O mercado de ações é mais arriscado do que a renda fixa, por isso, pode ser também o mais rentável. E a vantagem é justamente essa: conseguir ganhar dinheiro rapidamente.

Por outro lado, os investidores também ficam mais sujeitos ao risco e as perdas especialmente se precisarem vender as ações em época de baixas.

Há ainda o risco de liquidez, que é quando não há interessados na compra – aí também há baixas pelos preços e perdas expressivas.

Como ter uma boa carteira de ações

Esse ponto é muito importante na bolsa de valores para iniciantes porque diz respeito a aprender a estudar o mercado por seus vários setores.

O que os economistas recomendam? Variar os setores na sua carteira de investimentos e nunca aplicar em várias empresas do mesmo segmento.

Isso porque se houver crise em determinada área, você não perde todo dinheiro.

E essa é apenas uma das várias estratégias que se pode usar na bolsa de valores.

Os custos de se investir em ações

O principal deles é o custo de corretagem que é feito em cada operação realizada. Um investidor novato tem que se atentar a isso para não sair fazendo várias operações inicialmente – ao menos que seja um trader.

Nas ações também há a incidência do imposto de renda, sendo que uma parte é retida na fonte e outra é sobre os ganhos líquidos – eles são recolhidos mensalmente.

A bolsa de valores é indicada para iniciantes?

As ações são indicadas para todas as pessoas que tem conhecimento sobre a economia. Você pode fazer isso de várias formas:

estudando o mercado, acompanhando os índices, lendo as notícias da área e analisando os relatórios das empresas.

Os analistas costumam dizer que apesar de poder render bons lucros no curto prazo, a bolsa de valores é muito recomendada para o longo período, a partir dos 10 anos.

Isso devido a perspectiva de crescimento da economia.

Portanto, a bolsa de valores para iniciantes também é uma realidade. O que não se pode é esperar que os resultados caiam do céu – bote a mão na massa e estude o mercado.

Com informações da advfn, infomoney, terra, r7, exame e época negócios

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