Que as corretoras podem ser melhores e mais viáveis do que investir nos grandes bancos, todo mundo sabe. No entanto, existem sim algumas informações que todo investidor deveria saber. Mas, nem mesmo as melhores corretoras de investimentos do país contam.
Obviamente, não é que elas omitem a informação. Porém, também não fazem questão de falar sobre. Assim, a nossa ideia aqui é trazer à tona essas notícias. Afinal, vai dizer que você nunca se perguntou: “como é que uma corretora ganha dinheiro”?
Ou então você nunca quis saber sobre a diferença entre um consultor, um agente de investimentos, um gestor de fundo? E, por último, também vamos falar sobre quando um investidor tem prejuízo. Nesse caso, será que a corretora também perder?
Bora lá ver todas essas informações que pode ajudar você a tomar decisões mais inteligentes daqui para frente, ainda que uma corretora seja uma boa ideia para investir dinheiro.
As 3 verdades que você tem que saber
Abaixo, nós temos algumas informações que são verdadeiras. Porém, que nem sempre ficam claras para o investidor. Especialmente, o iniciante. Sendo assim, é bacana saber disso. Por outro lado, não queremos que você não tenha conta na corretora. Mas, saber as informações é legal, de todo modo.
Aliás, a ideia nem mesmo é citar quais são as melhores corretoras de investimentos. Afinal, nós já temos uma matéria que fala sobre “as 5 corretoras mais bem avaliadas do Brasil” e você poderá ler quando tiver disponibilidade.
1 – A verdade sobre o lucro
É claro que nem sempre o banco vai ser a melhor opção para você investir dinheiro. No entanto, nem mesmo as melhores corretoras de investimentos deixam claro qual é a forma de lucro que elas possuem.
De um modo geral, parece não haver dúvidas de que o lucro delas vem das taxas que o investidor paga. Por isso, a gente tira as tarifas que são da bolsa ou da câmera de ações, além do imposto de renda. Essas variáveis são chamadas de emolumentos ou outras taxas.
Depois, as outras taxas vão direto para as corretoras. Sendo assim, atualmente, nós temos 2 principais cobranças que as corretoras fazem. Vamos explicar, de forma bastante simples e rápida, cada uma delas.
A taxa de corretagem é cobrada na renda variável por operação de compra ou venda de ativos. A taxa de custódia é como se fosse uma cobrança de manutenção dos investidores e vale para a renda fixa e variável.
2 – A verdade sobre o prejuízo
No caso do prejuízo, nós estamos falando sobre o prejuízo do investidor mesmo. Considere que ele pode perder dinheiro ao investir, especialmente na bolsa de valores. Porém, nem sempre quando ele perde, a corretora perde também, o que muita gente acha.
Afinal, independentemente de o investidor ganhar ou perder, se fizer operações ele pagará taxas. Portanto, a corretora ganha, de todo modo. É claro que muitas vezes ela pode ganhar a mais. Por exemplo, quando cobra a taxa de performance.
Não falamos acima, mas vamos falar agora. A taxa de performance pode ser cobrada em fundos, por exemplo. Ela diz que quando um rendimento supera o benchmark (índice), a corretora e os gestores ganham uma espécie de bônus, pago nessa taxa.
Aliás, aqui fica aquele alerta maroto: nem sempre as indicações da corretora são para todos os perfis. Lembrando que quando mais operações o investidor fizer, possivelmente, mais lucro a corretora terá também. Ok?
3 – A verdade sobre a responsabilidade
Essa próxima é uma das verdades que nenhuma das melhores corretoras de investimentos contam porque não faria sentido para certos momentos. Mas, é super importante que todo investidor saiba disso até mesmo antes de começar a investir dinheiro.
Vamos lá: independente da atuação da corretora, o responsável pelos investimentos é sempre o investidor. Logo, como mencionamos acima, mesmo que as corretoras façam indicações e tenham carteiras recomendadas, saiba que o investidor se responsabiliza pela própria carteira.
O que quer dizer, no fim das contas, uma coisa muito importante: quanto mais a pessoa conhece dos ativos, dos tipos de investimentos, dos valores aportados e tudo mais, então, maiores as chances de sucesso dela – independente da corretora.
Por outro lado, também devemos deixar claro aqui a importância de avaliar os riscos de cada aplicação. Se há uma boa dica sobre isso é que eles devem estar sempre alinhados com os seus objetivos, relacionando aportes, percentuais, taxas.
Bônus – outra verdade: corretora não é gestora
A gente não citou esse tópico como numeração porque ele entra muito mais como curiosidade, mesmo sendo outra verdade que pouca gente conhece. Bom, o que queremos dizer é que uma corretora de investimentos não é uma gestora de investimentos.
E isso vai na mesma linha do que falamos acima: você é responsável pelos seus investimentos. Para que você entenda isso na prática, abaixo vamos trazer algumas definições usadas no mercado financeiro. É rápido. Leia.
O agente autônomo de investimentos é um profissional responsável pela captação de clientes e faz o trabalho entre o cliente e a corretora. O analista de valores mobiliários é quem vai avaliar um ativo, com relatórios e é credenciado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).
O consultor é aquele que recomenda aplicações, mas sempre apontando riscos. É como um analista, porém, focado em um único investidor. Já o gestor da carteira é aquele profissional responsável por tomar ações pelo cliente, mas respeitando normas da CVM.
