Você usa a poupança para movimentar gastos diários?

Sacar o dinheiro da sua poupança para pagar gastos do seu dia a dia, é uma boa? Na verdade, você sabe que a caderneta da poupança não foi criada com essa ideia, não é mesmo?

Mas, vamos nos aprofundar no assunto para ver as alternativas e descobrir qual é a melhor forma de usar a poupança e como pagar as contas do dia a dia!

Uma pesquisa recente da FGV apresenta um dado alarmante. Agora, os brasileiros começaram a sacar dinheiro de suas poupanças para pagar contas do dia a dia. E se você faz parte desse grupo, o melhor é ler o conteúdo agora mesmo!

Olha só que perigo que estamos passando neste momento em nosso país, mas não exatamente a partir de agora, isso já vem acontecendo há algum tempo.

Agora e você, como é que está lidando com essa situação?

O uso da poupança!

Onde o seu dissídio, o seu aumento do pro labore ou salário vai parar? Nós tivemos correção do nosso recurso financeiro, nossos ganhos com relação aos nossos gastos aumentaram?

Se você não tem essas informações, saiba que algo vai dar ruim porque você deveria saber sobre tudo isso: salário, aumento, pro labore, correção, etc!

Certamente, o seu orçamento está desequilibrado se você não tem essas respostas.

O aumento do consumo em todos os setores foram muito maiores daqueles que a gente recebe como reposição salarial nos últimos tempos. Lógico que agora essa conta não fecha.

Mas, muita gente nem parou para pensar nisso.

E como estão complementando essa defasagem? Muitas vezes pelo cheque especial, usando o seu limite e também o cartão de crédito!

É fato que cada vez mais as pessoas estão usando o limite do cartão, que as vezes a gente nem pode cumprir com o pagamento da fatura total.

Mas, e a poupança, o que tem a ver com tudo isso?

O dinheiro que está lá, talvez, seja para um sonho, um desejo, um objetivo. E aí aquele dinheiro está sendo pago despesas do dia a dia, que é um erro.

Porque lá é onde o dinheiro deveria estar protegido e nesse caso você pode estar acabando com a sua reserva e com o seu sonho, principalmente.

Reserva estratégica!

Agora, temos também aquele caso que esta poupança é uma reserva estratégica.

Lembra que as pessoas falam assim: “tem que ter uma reserva de emergência”.

Então, pode ser que esta reserva estratégica está sendo usada agora, na crise, mas que você tenha o ideal de repor ela depois.

Mas, se isso virar uma rotina – onde esse recurso que era para uma reserva momentânea de alguma coisa que pudesse ter seja positiva seja negativa – certamente temos um problema já instaurado na sua vida financeira.

A pesquisa traz em seu conteúdo que grande parte desses que estão utilizando o dinheiro da poupança para os gastos do dia a dia são aqueles que perderam os seus empregos.

Ora, seu eu perdi o meu emprego, eu não posso ficar dilapidando e acabando com a minha reserva, é hora de operação de guerra.

Operação de guerra!

É buscar exatamente uma redução no seu padrão de vida, no seu custo de vida.

Sem emprego, entenda que vai ter que cortar gastos, custos e serviços. É assim que se faz, amigo.

Porque se isso não existir no momento que você perdeu o seu emprego, certamente, você vai acabar zerando essa reserva e aí a inadimplência passa a ser o seu principal problema.

Ou seja, uma pessoa que antes era investidor (mesmo que da poupança), passa a ser portadora de um nome sujo, passa para uma chamada de inadimplente.

Para que esse problema seja resolvido de fato é preciso que você esteja educado financeiramente.

Mas, o que é estar educado financeiramente?

É você ter o equilíbrio entre o seu fazer e o ter, ou seja,  você precisa saber que esta reserva não poderia muitas vezes ser utilizada para gastos do dia a dia.

É preciso que você tenha praticamente os seus sonhos bem definidos, de curto, médio e longo prazo.

Você precisa separar os dinheiro dos sonhos com o dinheiro da reserva estratégica.

E lembre-se as prestações que você já contraiu também são objetos de atenção, por isso, a reserva estratégica .

Imagine se você zerar esta reserva caso você precisa pagar uma prestação.

Como é que você faz?

E se o mês que vem acontecer de novo?

É lógico que você está com um problema sério da sua vida financeira no que se refere ao que você ganha e o que você gasta.

Hora de fazer esse exercício fazer um diagnóstico financeiro imediatamente, procurar saber onde você pode reduzir gastos. Segundo: estabelecer e proteger os seus sonhos e criando ainda mais reservas estratégicas.

Depois, fazer um orçamento que prioriza esses sonhos que garantem a sua prestação e tem ainda essa reserva para que você possa passar por esses momentos difíceis. O último é poupar e guardar parte do que você ganha.

Mas, e sem emprego?

Entenda que a reserva pode ser usada para fins emergenciais, como a compra de alimentos. Mas, deve ser evitada para gastos corriqueiros, como comer fora, por exemplo. É uma questão de guerra mesmo, de enfrentar o problema, ok?

Além disso, busque uma recolocação no mercado imediatamente ou tenha ideias criativas para fazer uma renda extra.

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