Quanto custa contratar profissional em uma empresa? Conheça 4 gastos!

Acertar a contratação de profissionais é um dos grandes desafios enfrentados pelos departamentos de Recursos Humanos das empresas. Agora, se você é pequeno empreendedor também vai entender muito bem isso.

Ter os talentos certos com as habilidades necessárias e comportamentos coerentes com a sua cultura organizacional faz toda a diferença no crescimento sustentável dos negócios. Só que a parte ruim disso é a contratação, que costuma ser cara e burocrática.

As falhas na hora de escolher funcionários traz uma série de prejuízos como, por exemplo, problema de engajamento, dificuldade pra alinhar a equipe, queda na produtividade e aumento de problemas com a empresa.

Então, a partir de agora a gente vai saber como exatamente contratar um funcionário e quanto custa esse processo – afinal, quais as conseqüências quando essa pessoa não é ideal para o cargo ou quando o valor fica alto demais?

Os custos da contratação de funcionários

Conhecer os custos de um processo seletivo e fazer a seleção de talentos para preenchimento de uma vaga é um trabalho que leva tempo e dinheiro para a empresa – e quanto maior a complexidade, maior o gasto.

O tempo gasto na contratação de profissionais também é um dos itens que faz os responsáveis pelo RH ficaremm focados nessa tarefa enquanto poderiam atuar em outras frentes estratégicas vitais para o desenvolvimento da empresa.

Então, pra conseguir ter o valor exato do quanto é gasto nesse processo é preciso calcular a hora trabalhada dos profissionais de RH envolvidos na seleção. Depois a gente tem que estimar o tempo que foi gasto nas outras tarefas.

1 – O gasto com a divulgação da vaga

Por exemplo, uma dessas tarefas é quanto a divulgação da vaga em sites ou nas redes sociais. Você anunciar vaga em sites especializados (como o Catho ou então outros sites de emprego) tem um custo para a empresa.

E também tem a divulgação das redes sociais que, se você quiser impulsionar essa divulgação, você tem que pagar.

Isso é importante se você quiser ter um grande número de propostas entregues e fora o tempo que o funcionário perde para poder fazer essa tarefa e anúncio de divulgação de vagas online.

2 – O gasto com a hora trabalhada do funcionário

O funcionário não trabalha de graça e a divulgação também não é de graça isso porque tem os custos em consulta, organização e análise de currículos.

Outro custo é o agendamento de entrevistas com cada candidato, depois a aplicação de entrevistas e testes em cada candidato – que fazem parte de um processo seletivo bem feito e que é importantíssimo para uma contratação adequada.

Depois disso, ainda tem a correção dos testes e isso é bem trabalhoso e custoso porque tem a elaboração de relatórios e, por fim, a análise dos resultados.

Ah, o recrutamento interno também tem custos altos, pois envolve a avaliação dos candidatos, reuniões entre os gestores de RH para poder decidir qual o profissional ideal para assumir o novo cargo.

3 – O gasto com a carteira de trabalho

A contratação de um funcionário também representa gastos consideráveis para a empresa quando é feita dentro do regime da CLT – Consolidação das Leis do Trabalho.

Os valores não sai por menos de 50% do salário do funcionário, tá bom?

Um exemplo: uma pessoa foi contratada para receber R$ 1 mil. Então, nesse primeiro mês, ela vai custar pelo menos R$ 1,5 mil contando com toda a  organização. Mas, na verdade esse valor chega até a R$ 2 mil dependendo do seu estado, por exemplo.

Isso prova que entender quais são os cursos básico embutidos em uma contratação é importante.

4 – O gasto com os benefícios do trabalhador

Isso porque você tem que pagar o 13º salário, as férias, FGTS, vale transporte, INSS e o aviso prévio.

Vale lembrar que são os benefícios básicos,isto é, obrigatórios. Mas, algumas empresas ainda tem os custos com outras despesas, como convênio médico, vale alimentação ou refeição, pagamento de horas extras, adicional noturno e por aí vai.

A contratação por meio de contrato de prestação de serviços

Então, o que todos esses gastos podem nos indicar? Que hoje em dias, as empresas podem optar por uma contratação de profissionais como pessoa jurídica, na qual a obrigatoriedade imposta é dispensada.

Porém, esse regime requer uma série de cuidados que devem ser observados quando funcionários precisam cumprir horário determinado dentro da empresa.

Essa rotação caracteriza o vínculo empregatício, isso significa que o funcionário pode exigir seus direitos na justiça. Portanto, analise bem essa possibilidade antes de fazer a contratação de pessoas jurídicas.

Mesmo porque isso também pode não ser interessante para as finanças nem para a imagem da empresa e da corporação, além de todos os gastos com impostos que deverão ser pagos.

A contratação vai além dessas questões burocráticas, o funcionário tem um período de adaptação do trabalho e nessa fase a produtividade ainda não é ideal e são necessários treinamentos para que ele entenda os pormenores da função da política interna.

E, por último, vale entender as consequências de uma contratação de profissionais erroneamente.

Cuidado com as contratações erradas

As conseqüências de uma escolha errada equivocada começa já no pagamento dos direitos do funcionário, já que quando é demitido é preciso acertar todas as contas com esse profissional.

Quanto maior o tempo de permanência, maior o custo para a empresa, daí a importância de fazer uma avaliação cuidadosa durante o período de experiência.

A segunda questão a ser considerada é o retrabalho vai ser necessário realizar o processo seletivo novamente.

Caso você contrata mal e muitas empresas fazem um banco de dados durante esse processo com as informações das pessoas que se candidataram e atende aos requisitos da vaga, mas ainda assim a necessidade de retomar o contato e submeter os profissionais há um período de adaptação e treinamento.

Outro aspecto importante é o índice de rotatividade na empresa, quando as demissões voluntárias ou não acontecem com freqüência, representa um impacto não só financeiro, mas, também a imagem organizacional.

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