Quantos brasileiros tem dinheiro parado na poupança?

Uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), perguntou aos brasileiros de diversos estados do país, quais são os produtos, serviços financeiros e investimentos que eles confiam ou possuem e o resultado não poderia ter sido pior.

Hoje 69,5% das pessoas entrevistadas que guardam dinheiro, investem na poupança. Em outras palavras, nove em cada dez brasileiros ainda acreditam nessa forma de investimento, a modalidade mais popular do país.

As duas maiores motivações dos brasileiros investirem em poupança é a segurança e o desejo de evitar a possibilidade de perda financeira. Mais da metade das pessoas que investem na poupança, usam o dinheiro futuramente para fazer o pagamento de algumas dívidas.

Considerando a pesquisa feita pelo SPC, a média de depósitos feitos é de R$418,00 em pelo menos cinco vezes ao ano. A parte que falta, não investe porque não sobra nada no final do mês e, entre eles, o principal motivo é não ter esperança que com pouco dinheiro, seja possível conseguir juntar ao longo dos anos, uma quantia significativa.

A outra parte afirma não ter nenhuma disciplina para poupar dinheiro e se intitulam como “consumidores compulsivos”. Para poupar é necessário foco e corte de excessivos gastos cotidianos. Muitos consumidores brasileiros não tem dinheiro na poupança por conta principalmente, do descontrole financeiro.

Para aqueles que poupam e tem total controle de suas despesas e investimentos, o maior vilão, principalmente para quem tem a poupança como investimento principal é a inflação. O Brasil vive uma constante briga entre a inflação e a poupança. Se a inflação for maior que a poupança, você pode perder dinheiro.

A grande parte dos brasileiros escolhem a poupança porque tem uma ideia de “segurança” que ela traz, mas como vimos anteriormente, não é bem assim que funciona. Por isso temos que ter atenção redobrada quanto aos nossos investimentos.

O brasileiro se encontra hoje em uma real “sinuca de bico”, pois aqueles que pouparam tem o risco de perderam suas economias, e aqueles que não pouparam correm o risco de ficarem endividados.

De acordo com a Economista Marcela Kawauti, é necessário que essas pessoas identifiquem a causa das dificuldades e reavaliem seu padrão de vida e o ritmo das despesas mensais o quanto antes. “Se a reserva financeira está sendo utilizada para pagar despesas do cotidiano, sem que nenhum imprevisto tenha ocorrido, este é um sinal de que há um descompasso na relação entre as receitas e gastos. Portanto, se deixar de repensar seu orçamento, o consumidor que poupou recursos, corre o risco de ver suas reservas diminuírem ainda mais. O que não poupou, corre o risco do endividamento.”

Agora nos deparamos com a seguinte questão… Por quanto tempo conseguiremos nos manter e manter nossos padrões atuais de vida?

Isso vai depender de quanto você poupou durante esse tempo e como você vai lidar com todos esses imprevistos econômicos.

De fato, hoje a Poupança não está sendo o melhor investimento por causa da inflação elevada. O jeito é buscar novas forma de investimentos nos quais você tenha um real retorno e consiga duplicar seu dinheiro e não apenas deixá-lo estagnado. Duplicar sua renda pode ser uma boa forma para se manter estável durante o mau momento econômico do país.

Mesmo que você não ache seguro outras formas de investimentos, procure poupar mesmo em meses com o orçamento limitado, pois no futuro pode ser a diferença entre manter ou não, o seu padrão de vida.

Fique sabendo que 10% do que você ganha é necessário para um bom investimento, porém, 10% do que você ganha hoje está sendo gasto com abusos e excessos.

E fica o alerta de que o que você poupa ou investe, não deve ser apenas para manter seu padrão de vida e custear seus gastos.

É de extrema importância que você também possa realizar seus sonhos e seus maiores objetivos de vida como, por exemplo, a aposentadoria. Com suas reservas e investimentos é possível você ter uma aposentadoria digna e aproveitar cada segundo de todos os anos árduos de trabalhos que você enfrentou.

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