Renda fixa do Santander vale a pena?

Os produtos de renda fixa são vários. No Santander, há duas opções clássicas: o CDB (Certificado de Depósito Bancário) e as LCIs (Letra de Crédito Imobiliária). Agora, a pergunta é: será que a renda fixa do Santander vale a pena?

É isso que vamos responder neste artigo, mas não sem antes explicar um pouco melhor como tudo isso funciona, inclusive, com informações do próprio banco.

Ah, por sinal, aqui estamos falando apenas da renda fixa, considerando que o banco ainda disponibiliza outras opções de aplicações financeiras, como os fundos de investimentos, a caderneta da poupança, as ações e os COEs (Certificados de Operações Estruturadas).

Renda Fixa do Santander – o que o banco diz?

O 1º ponto que o banco aborda é a segurança da renda fixa.

Para isso, usa o FGC (Fundo Garantidor de Crédito) que dá uma garantia de até 250 mil reais para cada investidor que opta por essas aplicações no Santander.

“A garantia é concedida por CPF/CNPJ e em caso de conta em conjunto o valor é dividido entre os correntistas. A relação de créditos elegíveis com cobertura está em resoluções do Conselho Monetário Nacional”.

E, a partir disso, o banco cita 3 opções de investimentos em renda fixa:

  1. ContaMax CDB DI
  2. CDB
  3. LCI

Vamos conhecer cada uma dessas opções!

ContaMax CDB DI

É um serviço de aplicação e resgate automático do saldo que fica parado na conta corrente dos correntistas e “sem nenhum custo para você”.

A rentabilidade é diária e o banco garante que faz uma aplicação em CDB indexado ao CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Ao que tudo indica, parece que essa renda fixa do Santander é uma boa opção, né. Mas, vamos continuar lendo para descobrir isso.

O banco também diz que quando forem realizados saques, pagamentos, transferências ou cheques compensados, as aplicações são resgatadas automaticamente e os rendimentos creditados na conta – líquidos de IR e IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Benefícios da ContaMax CDB DI do Santander

O serviço é gratuito e todo saldo parado na conta corrente é aplicado e tem rendimentos diários, sendo que o resgate é automático.

Condições da ContaMax CDB DI do Santander

As aplicações feitas em CDB tem rentabilidade de 5% do CDI e é calculada sobre os recursos aplicados. Sendo que estão sujeitos ao Imposto de Renda na Fonte.

“Quanto mais tempo o dinheiro ficar aplicado, menos imposto você paga” e “se o resgate for anterior há 30 dias, haverá a incidência do IOF”.

Como contratar a ContaMax CDB DI do Santander

Os interessados precisam ser correntistas e podem contratar o plano diferentemente na sua conta corrente através de aplicativos para celular ou pelo internet banking.

Também é possível fazer contato com os gerentes através do canal do banco.

CDB do Santander

Existem vários tipos de CDB no Santander, sendo o Pré, DI e o Progressivo.

O CDB Pré do Santander tem prazos e rentabilidades definidos no momento da contratação.

Já o CDB DI do Santander tem rendimento conforme o percentual do CDI.

E o CDB Progressivo do Santander tem taxas progressivas, também sob o CDI.

Dessa forma, veja como fica a tabela, divulgada pela banco:

Produto Grau de Risco Aplicação Mínima Rentabilidade / Liquidez
CDB Pré Médio R$ 1.000,00 No Vencimento
CDB DI Baixo R$ 500,00 Diária
CDB PROGRESSIVO 10M Baixo R$ 10.000,00 Diária
CDB PROGRESSIVO 100M Baixo R$ 100.000,00 Diária

Para investir em alguma dessas opções de CDBs, você deve falar com seu gerente através de um canal de atendimento – clique aqui.

LCI do Santander

A LCI é muito parecida com o CDB, só que é isento do IR.

“Ela é indicada para quem busca segurança e possui disponibilidade de investir pelo período de carência, sem realizar resgates antes do vencimento”.

Assim, se você não quer se preocupar com o imposto de renda, então, essa renda fixa do Santander parece ser uma boa opção. Mas, cuidado.

O banco disponibiliza dois produtos, conforme tabela:

Produto Grau de Risco Aplicação Mínima Rentabilidade Liquidez
LCI 181 dias Baixo R$ 30.000,00 Diaria No Vencimento
LCI 361 dias Baixo R$ 30.000,00 Diaria No Vencimento

E para investir é preciso falar com o gerente de uma das unidades bancárias.

Visto os produtos do Santander, vamos à pergunta mais importante…

Renda fixa do Santander

Renda fixa do Santander vale a pena?

Para considerar se a rentabilidade oferecida pelo banco Santander é bom, temos que comparar a porcentagem com outros grandes bancos.

O que podemos afirmar, de forma geral, é que os melhores juros são pagos aqueles que têm mais dinheiro para investir, em grandes quantias.

Dessa forma, quase sempre, entre uma LCI e um CDB, a Letra de Crédito será vantajosa e não apenas porque é isenta de IR, mas também porque tem um investimento mais alto e, portanto, com mais rentabilidade.

O lado bom disso tudo é que nesse ponto o Santander parece ser mais didático e mostra, em seu site, aos investidores que é preciso definir um perfil antes de escolher uma aplicação.

Dessa forma, ele define o seguinte:

Perfil conservador – preserva o capital investidor com baixa tolerância a riscos,

Perfil moderado – tem disposição para correr algum risco e busca retorno diferenciado,

Perfil arrojado – tolera riscos mais elevados e aceita as oscilações e perdas do mercado.

Agora, se você não sabe qual é o seu perfil, melhor ver o vídeo abaixo e descobrir:

https://www.youtube.com/watch?v=eIuD7qxmu94&t=2s

Como escolher os investimentos do Santander?

Ainda com base na renda fixa do Santander, o banco avalia que [se você já sabe o seu perfil] você pode optar por carteiras de investimentos diferentes, sendo que:

O perfil conservador pode aplicar 80% do seu capital na renda fixa,

O perfil moderado pode mesclar, deixando apenas 52% na renda fixa,

O perfil arrojado pode manter apenas 15% do capital na renda fixa.

E sobre montar uma carteira de investimentos, temos algumas recomendações.

O que é uma carteira de investimentos?

Montar uma carteira de investimentos é uma estratégia muito comum na vida dos grandes investidores e que tem que fazer parte da sua vida também. São dois os motivos principais: reduzir riscos e elevar o potencial de ganhos.

O que se sabe é que se você consegue montar uma carteira de investimentos diversificada você fica, praticamente, imune ao cenário econômico.

Bom, vamos colocar os pingos nos is.

O que é uma carteira de investimentos? Ela nada mais é do que um conjunto de aplicações financeiras de um mesmo investidor – que pode ser pessoa física ou jurídica.

No linguajar financeiro, ela também é chamada de cesta de investimentos ou portfólio de investimentos.

Agora que você já sabe o que é uma carteira de investimentos, resta saber para que ela serve.

Ela reúne todos os ativos financeiros de uma pessoa – que podem ser da renda fixa ou da renda variável, assim como dólar, imóveis, ouro. Tudo o que uma pessoa tem investido.

Lembrando que o foco é lucrar mais, mas também proteger o seu patrimônio.

Como montar uma carteira de investimentos?

Tudo vai depender do seu diagnóstico financeiro.

Aliás, aqui já estamos considerando que você sabe a importância de se investir dinheiro, está bem?

Não vamos nos ater a falar sobre as técnicas para economizar dinheiro, juntar dinheiro ou investir dinheiro e sim, como fazer isso!

Após fazer uma análise profunda da sua vida financeira (se pergunte onde estão seus investimentos financeiros e como eles estão se comportando frente ao mercado), você deve criar uma estratégia financeira para fazer seu dinheiro render mais – e sem riscos!

O que se sabe é que sua carteira deve refletir, diretamente, a sua situação atual.

Na prática, se você tem uma carteira de investimentos que está focada na liquidez dos ativos, isso mostra que você está preocupado com o presente, em formar uma reserva de emergência.

Se o longo prazo é o seu ideal, então, sua situação é pensar no futuro.

É mais ou menos isso – o fato é que a diversificação de investimentos que você faz deve estar relacionada diretamente com a sua situação atual.

E o que mais é preciso considerar nesse diagnóstico financeiro? São várias coisas, algumas delas são:

  • Quanto dinheiro você ganha mensalmente, na média?
  • Quanto você gasta com as contas fixas?
  • E quanto gasta com as variáveis?
  • Você pode investir quanto todos os meses, sem falhar?
  • Você pode fazer aportes de quais valores anualmente?
  • Qual sua real necessidade de precisar do dinheiro amanhã?

E essas são só algumas questões a serem levantadas.

Por que, o que é importante notar aqui? Que você não tem que ter o melhor exemplo de carteira de investimento diversificada do mundo porque pode ser que ela não sirva para você.

Essa é uma questão totalmente pessoal e intransferível.

Uma boa carteira de investimento diversificada para Warren Buffett vai ser diferente da do Bill Gates, que é diferente da do Neymar, que é diferente da sua, da minha, das outras pessoas.

Cada pessoa tem objetivos diferentes e isso precisa ser considerado na hora de pensar na diversificação de investimentos.

A diversificação de investimentos vale a qualquer custo?

É mais ou menos assim: “o risco de uma carteira é menor do que a soma dos riscos individuais de cada ativo”, entende isso?

A frase acima é de Harry Markowitz, que estudou o mercado financeiro em 1960 e foi considerado o pai moderno da teoria dos portfólios.

Mais tarde, criaram a expressão: “nunca colocar todos os ovos na mesma cesta”.

E tudo isso contribui para o que chamamos hoje de carteira de investimentos diversificada.

Na prática, isso quer dizer que se você tem 10 mil reais ou qualquer outro valor, não deve aplicar tudo no mesmo ativo financeiro porque ele pode variar.

O ideal é dividir em 2 ou 3 opções diferentes, de rendas diferentes (fixa e variável) e de mercados diferentes também.

Vamos à outro exemplo hipotético: você destinou 10 mil à bolsa de valores…

Então, o que é melhor fazer:

  • Investir tudo na Petrobras? Claro que não.
  • Investir tudo no Itaú? Também não.
  • E se investir tudo na Droga Raia? Também não.

O ideal sempre vai ser a diversificação de investimentos.

Você pode aplicar seus recursos nas 3 empresas, por exemplo. Levando em conta que uma é estatal, outra é de bancos e a outra é uma small cap que tem apresentado bons números. Isso é diversificar investimentos.

Daí, se por acaso, alguma delas tiver resultado negativo, é possível que as outras tenha números positivos e compense essa perda. Entende o que estamos falando? Proteger o seu patrimônio, essa é a melhor expressão!

Isso explica porque a recomendação é aplicar em ativos que tenham pouca correlação entre si – é o que chamamos de diferentes mercados.

O que é importante considerar em uma carteira de investimento diversificada?

Você tem que perceber que ainda há muito para aprender sobre como montar uma diversificação de investimentos pensando no seu perfil.

Isto porque o mercado é volátil e você está vendo a Selic cair e a bolsa de valores subir – mas isso pode mudar.

O mais indicado é nunca deixar de estudar o mercado financeiro.

Conheça a si mesmo, partindo do diagnóstico financeiro, mas vá além e conheça também as formas de ganhar dinheiro na bolsa de valores – será que é possível investir dinheiro nela sem correr riscos de perda?

Provavelmente, sim!

Nessa busca por informações, você vai aprender que até mesmo a caderneta da poupança pode ser perigosa se você não souber o que está fazendo.

Montar uma carteira de investimento diversificada é importante para proteger o patrimônio, mas lembre-se que essa também é uma ótima forma de ganhar dinheiro – e tudo vai depender do seu esforço de sempre querer aprender mais.

Com informações do Santander

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