Reservas de Previdências Privadas tem Ritmo Baixo, então, saiba como Escolher o Melhor Fundo de Investimento

Há tempos vocês já vêm acompanhando aqui no Blog várias notícias sobre as futuras mudanças que devem ocorrer na Previdência Pública, que é feito através do icônico INSS (Instituto Nacional Seguro Social). Pelo que tudo indica, o trabalhador precisará chegar aos 65 anos para conseguir uma aposentadoria e, mesmo assim, será bem difícil conseguir o resgate de 100% sobre o benefício.

Pare, Pense e Leia! Antes de prosseguir, é recomendável fazer a leitura desses 3 textos listados abaixo para que o leitor esteja informado sobre as Mudanças na Aposentadoria, que ainda está em projeto, conforme orientações do Atual Presidente da República Michel Temer!

Mas, a ideia desse artigo não é desmerecer nenhum trabalhador, ao contrário, é apenas informar. E, francamente, as notícias não são boas! Para se beneficiar dessa ocasião, muitas propagandas foram expostas por agente da previdência privada. Porém, como já visto aqui no Blog, essa previdência não é tão vantajosa quanto aparenta ser.

5 questões importantes sobre a Previdência Privada: Ter ou não Ter, eis a questão!

Sem contar que, segundo dados da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), o crescimento de adesões ao “investimento” tem mostrado um baixo ritmo e atualmente as reservas financeiras desses planos são de 763 bilhões de reais, valores que podem se esgotar no futuro.

A Abrapp garante que a previdência complementar (ou privada, que é a mesma coisa) não mostra riscos e quem for adepto vai receber até o último dia. No entanto, os dados mostram que nos últimos 5 anos, o número de participantes ativos dos planos cresceu de 2,1 milhões para 2,5 milhões, ou seja, apenas repôs daqueles que recebem os benefícios. Só que em termos de ativos, houve uma queda de 7,4% frente à inflação do período, que foi de 47,7%.

A expectativa da Abrapp é conseguir um potencial de 15 milhões de pessoas, o que vale à 16% da população economicamente ativa.

Medida para Plano Automático: Nesse jogo (sujo), o Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) apresentou uma medida para atrair os participantes. Assim, os trabalhadores, logo que são contratados por alguma companhia que oferece o plano, é inscrito, AUTOMATICAMENTE, no plano. Ou seja, ele só pode sair depois, se quiser, participando de uma série de burocracias.

Outro dado da Abrapp mostra que até novembro de 2016, 221 planos de previdências apresentaram déficit nas receitas, o que resultou em 80,6 bilhões de reais. Detalhe: apenas 10 dos maiores planos foram responsáveis por mais de 86% desse déficit.

Conheça um pouco sobre os Fundos de Investimentos

De tanto ler que a poupança não presta, muitos poupadores criam coragem e incentivo para mudar os hábitos. Quando isso ocorre, o primeiro passo, em grande parte, é dado rumo aos Fundos de Investimentos. Isso é ruim? Não, não é ruim. Ainda mais se comparado à poupança, como citada. No entanto, é preciso ter atenção à alguns pontos e entender, de fato, o que são os Fundos de Investimentos.

Ele nada mais é do que um condomínio de apartamentos, na qual, cada proprietário é dono de uma cota (de um apartamento). O seu objetivo é o mesmo do que os seus amigos condôminos: fazer as coisas fluírem através da divisão de despesas. A “pequena” diferença é que nos Fundos de Investimentos, você, ALÉM DE DIVIDIR OS GASTOS, vai dividir também OS LUCROS.

Reprodução: Pixabay

Ao invés de ser um morador, então, você é um cotista. E, quando você se torna um investidor de fundos, você está aprovando que alguma empresa faça o seu dinheiro render de acordo com as próprias estratégias. Existem fundos que investem em títulos públicos, em títulos públicos e privados ou apenas em outros fundos quaisquer. Também existem alguns fundos que aplicam em ações, dólar, ouro ou uma mistura de tudo isso.

Para o banco, a ideia dos fundos é bastante vantajosa, afinal, ele cobra um percentual do seu patrimônio todos os anos através da Taxa Administrativa. Conclusão: não tenha dúvidas que os fundos de investimentos são extremamente vantajosos para os bancos e para outras instituições financeiras que gerenciam tais recursos.

A reflexão que fica é a seguinte: se você está aplicando em um fundo que investe em títulos públicos, por que, você não aplica diretamente nesses títulos públicos, sem precisar, concomitantemente, pagar as taxas administrativas aos bancos?

Você pode ficar à vontade para pensar nessa resposta, mas temos convicção que você chegará ao termo “falta de segurança de fazer isso sozinho” ou “Déficit em entender como o mercado financeiro funciona”.

Bom, antes de continuar com o texto, vamos sugerir algo muito valioso à vocês: Como Investir em Renda Fixa – O Guia Definitivo e Workshop 100% Online e Gratuito: Risco Zero nos Investimentos. São 2 produções criadas e organizadas pela equipe da Trovo Academy que vai fazer você se sentir menos deficitário das informações do Mercado Financeiro. O Guia da Renda Fixa é completo e tem todos os tipos de investimentos, incluindo os fundos. Já o Curso é direcionado para quem acha que investir na Bolsa de Valores é perder dinheiro.

Para saber mais: O passo-a-passo para investir na Renda Fixa dos Fundos DI e as 3 Melhores Vantagens! Os Fundos DI têm sido usados em diversas ocasiões, mas principalmente em casos onde o trabalhador é demitido do emprego. Isso porque se cria um “colchão de segurança” que varia entre 6 meses e 1 ano de gastos, sendo ele uma aplicação de baixo risco, que pode ser resgatada à qualquer momento. Leia o artigo todo!

Tipos de Fundos de Investimentos

Além dos bancos e das instituições financeiras, as corretoras (Dica de Leitura: Como Escolher a Melhor Corretora de Investimentos) também oferecer alguns fundos de investimentos, que tem variadas taxas e rentabilidades. Sobre as taxas, vamos falar mais adiante, para já o assunto é quanto aos Tipos de Fundos. Confira:

  1. Fundos Referenciados: São os mais famosos e tem 80% dos investimentos alocados em títulos do Tesouro Direto ou em Renda Fixa Privada, por isso, são considerados de baixo risco. O objetivo é ter rentabilidade próxima à um índice referencial, como o CDI no caso dos Fundos DI.
  2. Fundos de Curto Prazo: É indicado para quem precisa de aplicações com rentabilidade acima da poupança e é aconselhável para quem vai aplicar em um curto prazo. Nessa opção, a maior parte dos investimentos está em Renda Fixa de Baixo Risco, como CDBs e Títulos Públicos.
  3. Fundos de Renda Fixa: É para quem não quer ter o trabalho de investir em Renda Fixa por conta própria. Como os referenciados, tem 80% dos ativos em Renda Fixa só que não seguem nenhum referencial de mercado.
  4. Fundos Multimercado: É meio a meio, ou seja, uma parte vai para ações e outra para renda fixa, ou câmbio, ou derivados. Esse “Mix” vai depender de várias alternativas e é imprescindível que se tenha um bom gestor de investimentos, que deverá escolher as melhores alternativas do mercado.
  5. Fundos de Ações: Indicado para quem tem uma estratégia completa de investimentos já que aplica a maior parte em ativos de ações, com valores instáveis.

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Taxas de administração, de performance e de ingresso, além de outras despesas

1 – Taxa de Administração

Como já foi falado é a maneira que as instituições financeiras usam para ganhar dinheiro através do seu investimento. Lembra-se da nossa comparação com os condomínios, então, podemos dizer que os bancos são dos síndicos, que é o administrador de tudo.

Voltando ao assunto, taxa é muito variável e vai depender tanto das regras dos bancos quanto à fundo escolhido, sendo que, na maioria das vezes, é representada por um percentual anual.

Normalmente, os fundos com maiores taxas de administração são aqueles que possuem maior patrimônio líquido, ou seja, onde os clientes tem mais dinheiro aplicado. Vamos tentar exemplificar isso com alguns fundos do Banco do Brasil. Veja:

O “BB RF CP Automático” teve, há algum tempo, uma rentabilidade de 0,748%, sendo que o Patrimônio Líquido foi de 9,3 bilhões. Sabem por quê? Porque a taxa de administração foi de INCRÍVEIS 3,7% ao ano. Para você entender que essa taxa é realmente muito alta, vamos ver outra opção: o “BB RF CP Corp 10 MM”, que teve Patrimônio Líquido de 3,7 bilhões e taxa de APENAS 0,2% ao ano, assim, conseguiu uma rentabilidade de mais de 1%.

Notou a diferença? A taxa de administração, tantas vezes ignoradas pelos investidores, é fator INTEIRAMENTE determinante na hora de escolher um fundo de investimento.

Reprodução: Pixabay

O pessoal do Clube dos Poupadores calculou essa porcentagem da taxa de administração do 1º exemplo que citamos acima, aquele que cobra taxa de 3,7% ao ano. Então, sendo um patrimônio de mais de 9 bilhões, podemos concluir que o Banco do Brasil ficou com 364 milhões de reais apenas para “administrar o seu investimento”. É mole ou você quer mais?

2 – Taxa de Perfomance

Essa taxa não é cobrada em todos os fundos, mas, em alguns sim. E funciona assim: o fundo fica com parte da sua rentabilidade caso ele consiga atingir uma boa performance. Por exemplo, quando ele consegue superar o CDI, ele fica com 20% do que exceder e o cotista fica com apenas 80%.

3 – Taxa de Ingresso e Saída

Essa é menos comum, mas ainda existe. São taxas que a legislação permite que os bancos cobrem quando ocorre o ingresso ou a saída em fundos de investimentos. Os valores podem variar de acordo com a instituição financeira.

4 – Outras Despesas

Essas também não são comuns, mas quando ocorrem podem reduzir a rentabilidade do investimento. Entre elas, estão: gastos com impressão e relatórios, envio de correspondência e comunicados, honorários de auditores independentes, custo de corretagem e despesas com cartório.

Acompanhe mais algumas notícias importantes sobre o mercado do dinheiro e que falam, especificamente, sobre os fundos de investimentos!

Especialista recomenda fundos imobiliários para fevereiro

A opinião é de Phillip Soares, da Ativa Investimentos, que comenta que o momento é propicio para investir em lajes corporativas. “A partir de novembro de 2016, começamos a procurar ativos que tenham mais vacância para quando a economia real aumentar a gente possa aproveitar essa melhora que vem na perspectiva macroeconômica”, disse.

Investir em imóveis é ou não um bom investimento? Veja a resposta definitiva!

Você tem 1 milhão de reais e quer comprar um imóvel para fazer dinheiro. Sua ideia é aluga-lo por 7 mil reais mensais (Levando em conta um aluguel de 0,7% do valor do imóvel, o que é raro hoje em dia, já que o mais comum é usar 0,4%, mas… Vamos ser otimistas).

Pronto, você acha que está lucrando 7 mil reais por mês, certo? Agora, vamos pensar na COMPARAÇÃO com a poupança, que teve rendimento de 0,68% nos últimos meses… Então, no mês, você teria uma renda de 6,8 mil reais, ou seja, um valor muito próximo do seu aluguel, concorda?

7 DICAS PARA FICAR RICO RAPIDAMENTE

Agora, VAMOS FALAR DE BONS NEGÓCIOS, imagine esse montante (1 milhão de reais) investidos em uma aplicação que se baseia no CDI, então, sua renda mensal seria de 10 mil reais! Uoooooo! Aí sim, e isso sem ter que ter dor de cabeça com inquilinos ein! Agora, se for um produto que renda um pouco mais que o CDI, seu lucro pode chegar à 15 mil reais por mês, OU SEJA, o dobro do aluguel da casa!

Leia esse artigo completo clicando no link! 

Fundos teve captação líquida de 39,9 bilhões de reais em janeiro

A informação é da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), que mostrou que o melhor desempenho foi dos fundos de Renda Fixa. Já os Multimercados tiveram entrada de 6,74 bilhões de reais no período. E

Fundo Adam Macro vai fechar para novos investidores

A notícia foi verificada pelo Infomoney, depois que a empresa [Adam Capital] enviou um fato relevante afirmando que encerrará novas captações quando o patrimônio sob gestão atingir 9 bilhões de reais. Conforme a notícia, o fundo já atinou mais de 7 bilhões, dos quais 1 foi captado em apenas 6 dias.

Criado em maio de 2016, o fundo rendeu 16,39% ou 177% do CDI até dezembro do ano passado.

O que se sabe é que, normalmente, um fundo costuma fechar para novas captações, como é o caso quando a equipe de gestão decide e estipula um valor máximo de patrimônio, com a finalidade de que as operações sejam refeitas de maneira mais adequada.

Histórico: outros fundos, como o Verde Asset e Dynamo Cougar já estão fechados para captação há muitos anos.

https://youtu.be/6pDmihu9Wac

Caixa Econômica Federal vai selecionar projetos que usam o Fundo de Investimentos do FGTS

A publicação foi feita na segunda-feira (30 de janeiro) e fala sobre uma chamada pública para a seleção dos projetos de infraestrutura. O FI-FGTS é um modelo adotado no fim do ano passado, depois que o fundo registrou prejuízo recorde em 2015 e estar sob alvo da Operação Lava Jato.

O Fundo de Investimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FI-FGTS, criado por autorização da Lei nº. 11.491, de 20 de junho de 2007, é constituído nos termos disciplinados pela Instrução CVM nº. 462, de 26 de novembro de 2007, e por resoluções do Conselho Curador do FGTS, sob a forma de condomínio aberto, com prazo de duração indeterminado, regido por um Regulamento e pelas disposições legais e regulamentares que lhe forem aplicáveis. Saiba Mais sobre ele!

Conforme a Caixa Econômica Federal, a 1ª chamada pública vai ofertar até 7 bilhões de reais para até 15 projetos de saneamento, aeroportos, hidrovias, ferrovias, portos, rodovias e energia, por exemplo. Os interessados vão ter um prazo de 45 dias para enviar as propostas.

Ainda conforme o banco, os projetos vão ser avaliados de acordo com alguns critérios como Peso, Participação do Fundo no Volume Total, Modalidade, Geração de Empregos, Região e outros itens.

Project Finance: O foco do processo é atuar em ativos de dívida na modalidade “Project Finance”, que é um financiamento de projetos e não mais de empresas. Nesse caso, a garantia é o fluxo de caixa da companhia, ou seja, os recebíveis do projeto.

Histórico: Os números passados não são bons. Em 2015, por exemplo, o FI-FGTS fechou com a menor rentabilidade da história, negativa de 3%, com perda de 900 milhões de reais no patrimônio. Os números de 2016 não foram divulgados até o momento.

Fundo de Pensão do Canadá vai elevar investimentos no Brasil

O Canadá Pension Plan (CPP) está ampliando o número de profissionais atuantes no Brasil para aumentar os investimentos em empresas brasileiras, conforme a Reuters. “Estamos desenvolvendo uma equipe para investimento em empresas”, disse o chefe para América Latina da CPP Investment Board (CPPIB), Rodolfo Spielmann, em São Paulo.

Reprodução: Pixabay

Os investimentos totais são de 300 bilhões de dólares canadenses, ou seja, 230 bilhões de dólares. Cerca de 3% desse montante aplicado em ativos da América Latina. Com esses números, a instituição pretende dobrar os investimentos nominais na região. “Não é necessariamente uma meta, mas podemos chegar lá”.

Fundo de Pensão Japonês quer investir em infraestrutura

A entidade pode, teoricamente, investir em projetos, confirmou o presidente do fundo de pensão do governo (GPIF), Norihiro Takahashi. Ao todo são 7 trilhões de ienes para fazer os investimentos considerados alternativos.

“Supomos que nossos investimentos alternativos serão feitos em países desenvolvidos da Europa e nos EUA. É teoricamente possível investir em infraestrutura nos EUA se nossos gestores de recursos assim decidirem, em linha com nossas diretrizes”, disse Takahashi.

Fundos de Pensão Brasileiros

“Os fundos de pensão brasileiros estão longe das melhores práticas de investimento quando comparados aos principais fundos do exterior”, comenta António Bernardo, presidente da Roland Berger no Brasil.

Para ele, a gestão nacional é focada no curto prazo, enquanto que, lá fora, é pensada em retornos sustentáveis para 50 anos. Essa é a diferença. Além de que as aplicações são feitas em papéis de setores mais variados e em empresas de diversos países. Já na Brasil é possível investir apenas 10% dos recursos em ativos no exterior.

Com base nos dados dos fundos brasileiros, uma pesquisa da Roland Berger contatou que 71% da carteira corresponde a aplicações em Renda Fixa e, majoritariamente, em títulos do governo. “É como colocar todos os ovos na mesma cesta”, afirma Miguel Costa, da Roland Berger.

Reprodução: Pixabay

Na visão Abrapp, os fundos brasileiros agem com prudência ao gerir os recursos de terceiros. “A tranquilidade do retorno dos investimentos em títulos públicos faz com não se queira arriscar demais. Isso faz parte da prudência ao gerir ativos de terceiros. E esses outros investimentos, como fundos imobiliários, ações e outros, não estavam performando bem nos últimos anos”, confirma Luís Ricardo Martins, presidente da Associação.

Gostaram do nosso texto? Acharam um bom assunto esse dos Fundos de Investimentos? Acham que ainda têm muita coisa para aprender sobre isso? Selecionamos algumas notícias sobre eles que foram publicadas recentemente, e vamos deixar aqui, como informação extra, acompanhe!

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Com informações da IstoÉ e Globo

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