Seguro Desemprego – 5 coisa que você tem que saber!

Você sabe que o seguro desemprego existe, só que não sabe muito bem como ele funciona, é isso mesmo? Então, leia o texto agora mesmo!

O que trouxemos aqui são 5 fatos que você precisa saber sobre esse benefício social e trabalhistas que é de direito de muitos brasileiros, que, muitas vezes, não fazem ideia de como usá-lo da forma certa!

1 – O que é o Seguro Desemprego

O 1º fato que você precisa saber o seguro desemprego é o que ele é.

Então, vamos lá: é um auxílio concedido aos trabalhadores que foram demitidos sem justa causa.

Um detalhe importante é que no momento que você estiver recebendo esse benefício você não pode ter outra remuneração comprovada, ok?

Por exemplo: aquelas pessoas que são microempreendedores individuais, sabe?

Elas não podem receber o seguro desemprego em conjunto.

É isso mesmo: o MEI não pode conciliar o seguro desemprego mesmo que esteja trabalhando com carteira assinada ao mesmo tempo.

Quanto ao valor do seguro desemprego, tem outra informação importante: o valor a ser pago é calculado sobre a média dos 3 salários dos meses anteriores à dispensa.

Então, não tem a ver com o salário mais alto ou mais baixo, tá bom?

É a média dos 3 últimos salários que vale na conta do seguro desemprego.

2 – O valor máximo do Seguro Desemprego

Já falamos sobre o valor do seguro desemprego, mas não falamos tudo ainda.

O 2º ponto importantíssimo é sobre o valor máximo a ser pago por parcela do seguro desemprego.

Ele é de E$ 1,6 mil. Ao menos foi esse valor em 2018.

“Mas, o valor a ser pago não é a média dos 3 últimos salários que recebiam anteriormente a dispensa”?

Então, se você recebeu uma média de R$ 3 mil nos últimos 3 meses saiba que não receberá todo esse valor de seguro desemprego, tá bom?

Você só vai poder receber o teto máximo.

A quantia a ser paga ao trabalhador é definida de acordo com 3 faixas salariais.

O cálculo do seguro desemprego é o seguinte:

O piso deste benefício é de 954 reais, que é o salário mínimo!

3 – Os prazos do seguro desemprego

3º fato importantíssimo e aqui é preciso ter muita atenção!

O assunto é para os prazos que você trabalhou antes de solicitar o seguro desemprego!

Não vá achando que você vai trabalhar 3 meses de carteira assinada e depois que foi mandado embora vai receber este benefício na sua 1ª solicitação do seguro desemprego, tá bom?

Você tem que ter trabalhado pelo menos 12 meses de carteira assinada nos últimos 18 meses anteriores à sua data da dispensa.

Essa é a regra.

Caso seja sua 2ª solicitação você tem que ter trabalhado pelo menos 9 meses dos 12 meses anteriores à sua data de dispensa.

Agora, caso seja sua 3ª solicitação, o dever é ter trabalhado pelo menos 6 meses com carteira assinada.

4 – O prazo do pedido do benefício

Muita atenção para o prazo que você vai requerer o seu benefício para você não ficar a ver navios, tá bom?

Para você não perder o benefício você deve requerer o seu auxílio do 7º dia até o 120º dia após a sua demissão. Isso vale para os trabalhadores formais.

Já os empregados domésticos devem solicitar do 7º dia ao 90º dia.

Para reconhecer todos os prazos e saber mais informações sobre o seguro desemprego, o interessado pode buscar ajuda na Caixa Econômica Federal, que é o banco responsável pelo pagamento do benefício.

Além disso, considere que o ministério do trabalho e outros órgãos trabalhistas também oferecem informações sobre o seguro desemprego.

Agora, após ter direito e receber o seguro desemprego, como o desempregado deve fazer para usar o dinheiro da forma certa?

5 – Como usar o seguro desemprego

A questão sobre como usar o seguro desemprego é a seguinte: use para conter os gastos pessoais e domésticos da família que são mais urgentes e necessários.

Isso porque o valor segue a média das rendas e pode ser que falte dinheiro para custear toda a comodidade no qual a família esteja acostumada.

A ideia do seguro é ser um suporte para os desempregados para que não entrem em dívidas.

Dessa forma, o mais recomendável é fazer as contas antes mesmo de começar a pagar as contas.

Considere os débitos que não podem ser deixados para trás e leve em conta também que alguns bens podem ser vendidos e o desemprego deve buscar formas de ganhar dinheiro extra nesse período até que encontre um novo trabalho.

Outra coisa é que por se tratar de um benefício trabalhista, o consumidor e trabalhador deve solicitar o beneficio o quanto antes, já que pode haver demora no pagamento ou complicações na hora de conseguir informações.

E recentemente criamos um conteúdo mostrando algumas dicas sobre o comportamento mais acessível para os desempregados. Confira agora, como uma espécie de bônus.

Bônus: Guia Rápido para Desempregados

Se você foi demitido, portanto, precisa levar em conta os seguintes pontos, confira!

Para quem Está Endividado…

Use o Dinheiro da indenização para quitar as dívidas com juros mais altos, como o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito.

Para quem Não tem Dívidas…

Com base nos meses anteriores, liste todas as despesas pessoas e familiares e faça uma fotografia detalhada dos gastos planejando a nova fase – a dica é usar planilhas ou envelopes.

Sobre Despesas…

Avalie o cancelamento de serviços e produtos. Substitua despesas que não afetem a qualidade de vida. Refaça a lista de despesas e o orçamento terá que ser mais enxuto para a nova realidade financeira.

Sobre a Indenização e o Seguro-Desemprego…

Se você não tem reserva de emergência, comece com uma. Invista dinheiro em aplicações financeiras pós-fixadas que possam ser resgatadas a qualquer momento – liquidez diária. O ideal é ter o equivalente entre 6 e 12 meses de renda mensal atual.

Se você já tem uma Reserva de Emergência…

Mas não acumulou o suficiente para um ano de gastos, engorde o seu colchão financeiro. Enquanto isso encontre novas fontes de renda.

Sobre Usar os Recursos Poupados…

O resgate tem que ser que mensal com a quantia necessária para as despejas já planejadas. Evite fazer saques diários para não extrapolar o orçamento financeiro. Sempre faça compras à vistas e evite os parcelamentos.

Sobre o Mercado de Trabalho…

O objetivo deve ser buscar, o mais rápido possível, a recolocação no mercado de trabalho. “Lembre-se que as oportunidades geralmente aparecem para quem está atrás dela. Esqueça o desânimo, levante a cabeça e olhe para o futuro”, diz Domingos.

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