Você também é daqueles que quando vê o nome de um fundo não entende praticamente nada? Então, é hora de mudar o jogo. Afinal, essas siglas dos fundos de investimentos sempre querem dizer alguma coisa. Afinal, não estão lá por acaso, né.
Vamos supor que você leia algo como “Augme 180 FIC FIM” ou “Ibiuna Long Short Advisory FIC FIM” ou “JP Morgan Global Income Allocation FIC FIM CP IE”. Ficou confuso né? Calma porque é bem fácil entender.
Primeiro de tudo: observe que o primeiro nome tem a ver com o fundo mesmo. Ou seja, é como o nome do fundo e pode ter relação direta com o emissor ou não. Mas, o grande segredo está em entender as siglas que vêm depois dele, como CP, FIC e FIM.
É justamente isso que vamos fazer abaixo. Acompanhe cada uma delas e entenda de uma vez por todas o que esses nomes de fundos significam.
FIRF
FIRF é a sigla para Fundo de Investimento em Renda Fixa. Logo, o nome é bastante sugestivo. Assim, temos um fundo de investimento que aplica em ativos da renda fixa, que podem ser os títulos públicos, os títulos privados, os CDBs, as debêntures, etc.
De modo geral, por ser da renda fixa, geralmente, são fundos menos arriscados. Logo, mais indicados para quem tem perfil de investidor conservador ou moderado.
FIM
FIM é a sigla para Fundo de Investimento Multimercado. Também é algo simples de entender. Afinal, eles aplicam em variados ativos, sendo que a ideia principal é ter “múltiplos” mercados. Então, aqui há uma maior variação de ativos, que podem ser de várias rendas.
Por exemplo, dá para pensar na renda fixa e na renda variável. Mas, também em investimentos no exterior, em moedas e assim por diante. Nesse caso, não há regra e o jeito certo de saber se é um bom fundo para você é lendo a lâmina/regulamento dele.
FIA
Mais uma vez, temos uma das siglas dos fundos de investimentos que é bem simples de entender. FIA é Fundo de Investimento em Ações. Portanto, diferente do FIRF aqui temos um fundo voltado para o mercado da renda variável. Ou seja, são fundos mais arriscados.
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Por isso mesmo, acabam sendo mais indicados para quem tem perfil de investidor moderado ou arrojado. Mas, considere que um FIA não tem que investir exclusivamente em ações, ok? Ao passo que tem que ter ao menos 67% em renda variável. Mas, outra parte, não.
FIC
O FIC tem sido mais conhecido nos últimos dias, meses, anos. Isso porque são Fundos de Investimentos em Cotas. Mas, o que seria isso? É um tipo de fundo que aplica o seu recurso em cotas de outros fundos. E isso é bom? A vantagem está em diversificar a carteira.
Assim, ele precisa ter 95% do capital aplicado em cotas de outros fundos da mesma classe. Por exemplo, se tivermos um FIC de renda fixa, saiba que 95% tem que estar na renda fixa e somente 5% restante pode ir para outra classe de ativos.
REF
A sigla REF é comum de ser usada em qualquer área. No mercado financeiro também. Assim, REF pode ser algo como Fundo de Investimento Referenciado. E o que isso quer dizer? Que é um tipo de fundo que segue algum índice ou indicador.
Ou seja, ele tem uma referência para acontecer. Pode ser um fundo que se guie no Ibovespa ou no CDI, por exemplo. Para saber sobre isso, o ideal é ler o regulamento dele.
IE
IE é outra das siglas dos fundos de investimentos. E que também tem significado simples. Assim, nada mais é do que Investimento no Exterior. Portanto, são fundos que aplicam em ativos ou índices do exterior, do mercado internacional.
Esses fundos costumam ser mais indicados para quem quer diversificar a carteira e até mesmo se proteger. O motivo é que tanto IE como moedas acabam sendo formas de balancear a carteira. Logo, se os ativos nacionais caem pode ser que os internacionais sobem.
CP
A próxima sigla que vamos estudar aqui é a CP. Nesse caso, porém, não se trata de uma abreviação para o fundo e sim para o prazo. Logo, CP é Curto Prazo. Na prática, isso quer dizer que o fundo tem ativos pensados em no máximo 365 dias.
Mas, de um modo geral, os CPs são pensados em um prazo de 60 dias e não mais do que isso. Também é comum que tenha o objetivo de ter um rendimento acima ou igual a Selic ou ao CDI. Por isso, são mais indicados para quem busca aplicação de curto prazo.
LP
Se você entende o CP vai ficar fácil saber sobre o LP, que é justamente o contrário. LP vem de Longo Prazo. Assim, a ideia é pensar em ativos que vão vencer acima dos 365 dias. Portanto, são de médio para longo prazo. A vantagem está em ter uma tributação menor.
AM
Já AM não tem a ver com o nome do fundo e nem o prazo. Na verdade, AM pode ser de Asset Management, que é uma gestora de recursos. O mesmo valeria para XP, que é aquele grupo que você conhece. Então, o nome do fundo também pode ter a sigla da gestora responsável.
TREND
A última sigla que vamos citar aqui é TREND. Mas, ela é nova e só é usada, por enquanto, pela XP. Assim, não quer dizer algo referenciado ao fundo. Mas, faz parte do nome mesmo. A XP usa o TREND para indicar fundos que seguem tendências. Portanto, nada de especial nisso.
