Saiba sobre as 6 tendências dos investimentos no pós-pandemia, conforme o Credit Suisse

A pandemia ainda não acabou, é fato. No entanto, após tantas medidas de isolamento social, muita gente tem acredito que os tempos “normais” deverão voltar em breve. Por isso, fomos atrás de algumas informações que citam as tendências dos investimentos no pós-pandemia.

Será que a bolsa vai se reerguer de vez, após quedas tão acentuadas? E a renda fixa, será que ela continuará sendo uma opção muito segura e pouco rentável? Na verdade, quais mercados devem ser mais atrativos para os investidores? Vamos analisar um pouco de tudo.

Curiosamente, considere que entre o dia 24 de janeiro e o início de março, a bolsa brasileira (B3) caiu quase 30%. Enquanto isso, a cotação do dólar subiu 14%. Depois disso, a bolsa até que se recuperou um pouco e esses dias chegou a bater os 100 mil pontos novamente.

As superpotências dos investimentos

O banco suíço mais conhecido do mundo, o Credit Suisse, todos os anos faz um balanço que cita os temas mais importantes dentro da categoria de investimentos. A seleção é feita a partir de empresas que estão listadas em bolsas no mundo todo.

Com base nesse relatório, a gente separou alguns dos pontos que o banco considerou.

1 – As questões locais

O Credit Suisse diz que há um grande descontentamento popular que permeiam as questões locais em todo o mundo. Mas, principalmente quanto à “desigualdade”. Assim, a dica é a de que as empresas preocupadas com isso devem oferecer soluções para redução de itens básicos, como na área de saúde e habitação.

Ele também fala que é preciso pensar em serviços como as oportunidades de requalificação e aprimoramento dos trabalhadores. E fecha o assunto falando da segurança e proteção de todos os cidadãos.

2 – A infraestrutura

O próximo ponto interessante do banco suíço que tem a ver com as tendências dos investimentos no pós-pandemia é sobre a área da infraestrutura. Ele avalia que esse setor está em fase de crescimento, junto com o urbanismo acelerado.

Por isso, as concessionárias de serviços públicos e as operadoras de infraestrutura de transporte serão empresas com destaque. E ainda continua falando disso ao citar os provedores de soluções de tecnologia e equipamentos para a implementação do 5G.

3 – A tecnologia

E já que falamos do 5G, vamos comentar sobre a tecnologia, que também foi abordada no estudo. O banco fala em “tecnologia a serviço das pessoas”. No período de pandemia e após essa crise, o setor se tornará ainda mais atrativo.

Sendo assim, empresas de equipamentos de telecomunicações (focadas no 5G, em softwares, em serviços e provedores) deverão apostar cada vez mais na inovação para os negócios mais tradicionais, como é o caso da saúde e da agricultura.

4 – O envelhecimento da população

Esse assunto é uma das tendências dos investimentos no pós-pandemia e que tem sido falado há muito tempo, na verdade, não é mesmo? O fato é que pensando nisso, as empresas biofarmacêuticas ou de tecnologia médica ganharão espaço.

De tabela, dá para considerar ainda os prestadores de serviços focados em idosos ou em planos de saúde. E também as empresas do setor de consumo concentradas nas necessidades básicas.

5 – Os valores

No documento que foi disponibilizado pelo banco, esse item tem o título de “valores para a geração do milênio”. E o banco fala sobre dar mais atenção aos jovens, chamados de geração Z ou de millennials. Nesse caso, ele mesmo cita a questão da sustentabilidade e economia circular.

Então, fala-se muito em empresas focadas em questões sustentáveis, sociais e de governança. Além dos sites de mídias, do e-commerce, dos serviços de internet como um todo.

6 – As mudanças climáticas

E também para puxar o gancho para a questão ambiental, considere que o Credit Suisse comenta sobre as emissões de gases de efeito estufa.

Assim, deve-se ficar atento às empresas que contribuem para uma geração mais sustentável com menor emissão dos gases poluentes. Logo, o banco cita as “empresas de energias renováveis”, as “fabricantes de automóveis com veículos elétricos”, etc.

Então, é hora de comprar ações de empresas desses setores?

É importante saber que o Credit Suisse faz esse relatório anualmente e nesse ano ele foi focado no período em que o mundo vivenciou. Porém, é impossível encontrar respostas certas ou tendências exatas para o futuro. Ainda mais em uma época tão incomum.

tendências dos investimentos no pós-pandemia

Assim, saiba que a melhor alternativa sempre será aquela que é pensada no perfil e nas características individuais de cada pessoa. O que a gente sabe é que as opções variam muito, indo desde papéis na bolsa até os CDBs dos bancos.

O que se sabe é que, em qualquer tempo, a bolsa de valores e os fundos são mais voláteis. Enquanto que a renda fixa se mantém como investimento mais seguro. Assim, a melhor carteira deve receber a influência de vários fatores do investidor.

Deixando um pouco de lado o banco suíço, saiba que o que os analistas mais têm recomendado vem com a palavra “cautela”. Assim, o primeiro passo é sempre formar uma reserva financeira equivalente a 6 meses do gasto mensal médio da família.

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Se possível, considere uma reserva de 12 meses para se manter muito mais seguro. Então, sendo assim, a pergunta que fica agora é: você tem feito essa parte inicial ou quer ir logo para ganhar ações e dinheiro? Lembre-se que toda escada tem um primeiro degrau.

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